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Substantivos: características e classificação

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É a palavra responsável em nomear as coisas reais e irreais. 
Características gerais 
Quanto à formação:
SIMPLES: possui apenas um radical, isto é, 
apenas um elemento formador da palavra. 
COMPOSTO: possui mais de um radical, 
comumente formado pela junção de duas ou 
mais palavras para formar-se uma só.
Quanto à abrangência:
COMUM: designa algo. Por ex.: caneta. PRÓPRIO: especifica alguma coisa, ou seja, dá 
nome específico a alguma coisa. Por exemplo: 
Faber-Castell, BIC. 
Quanto ao significado: 
CONCRETO: é a palavra que não precisa de 
outra para existir. Por ex.: ar. 
 
 
 
ABSTRATO: sentimentos e palavras derivadas 
de verbos (ou seja, que trazem uma ação). Por 
ex.: amor, raiva, ódio, saudade/ bebedeira, 
leitura.
Obs.: Uma mesma palavra pode ser um substantivo concreto ou abstrato dependendo do contexto. Analise 
o exemplo: 
A aliança entre os países é muito importante no cenário mundial. (Aliança = substantivo abstrato) 
Joana ganhou uma aliança de ouro no aniversário. (Aliança = substantivo concreto.
Quanto à origem:
PRIMITIVO: é o original (o primeiro). Por ex: 
dente. 
 
DERIVADO: é aquele que deriva do primitivo, isto 
é, ele provém do substantivo primitivo. Por ex: 
dentadura, dentista, dentina. 
COLETIVO: é aquele que designa coisas iguais, costuma ser uma palavra em sua forma singular, embora 
designe um conjunto de múltiplos seres ou de coisas.. Ilhas= arquipélago. Chaves = molho. 
 
 
 
Características específicas 
GÊNERO 
Masculino: Geralmente, são precedidos de artigos 
masculinos (“o(s) e “um(ns)”). Ex.: Copo, menino, 
cavalo, pente, etc. 
Feminino: Geralmente, são precedidos de artigos 
femininos (“a(s)” e “uma(s)”). Ex.: Xícara, menina, 
égua, escova, etc. 
 
Biformes: duas formas de apresentar (masculino 
e feminino). Exemplos: menino, menina. 
 
 
 
Uniformes: que pode ser comum de dois gêneros 
→ (nele eu tenho uma palavra que não se altera, 
definida por outra palavra externa, que 
geralmente é um artigo). Por ex: o estudante, a 
estudante. O cliente, a cliente. Que também pode 
ser sobrecomum → a mesma palavra serve 
para os dois gêneros. Por ex: a criança. 
 
Epicenos: é um tipo de substantivo uniforme que possui somente uma palavra para os dois gêneros 
(masculino e feminino). Eles estão relacionados com os animais sendo diferenciados pelas palavras “macho” 
ou “fêmea”.. Por ex: o tatu fêmea, a capivara macho. 
 
NÚMERO 
Singular: Casa, pessoa, animal, carro, etc. Plural: Casas, pessoas, animais, carros, etc. 
 
GRAU 
Aumentativo: carro grande (forma 
analítica)/carrão (forma sintética); casa grande 
(forma analítica)/casarão (forma sintética). 
 
Diminutivo: menina pequena (forma 
analítica)/menininha (forma sintética); gato 
pequeno (forma analítica)/gatinho (forma 
sintética). 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios 
1) O diminutivo é uma maneira ao mesmo tempo afetuosa e precavida de usar a linguagem. Afetuosa porque 
geralmente o usamos para designar o que é agradável, aquelas coisas tão afáveis que se deixam diminuir sem perder 
o sentido. E precavida porque também o usamos para desarmar certas palavras que, por sua forma original, são 
ameaçadoras demais. 
Luís Fernando Veríssimo, Diminutivos. 
A alternativa inteiramente de acordo com a definição do autor sobre diminutivos é: 
a) O iorgurtinho que vale por um bifinho. 
b) Ser brotinho é sorrir dos homens e rir interminavelmente das mulheres. 
c) Gosto muito de te ver, Leãozinho. 
d) Essa menininha é terrível! 
e) Vamos bater um papinho. 
2) A questão aborda um fragmento de um artigo de Mônica Fantin sobre o uso dos tablets no ensino, postado na 
seção de blogues do jornal Gazeta do Povo em 16.05.2013: Ou seja, pensar na potencialidade que o tablet oferece 
na escola - acessar e produzir imagens, vídeos, textos na diversidade de formas e conteúdos digitais - implica em 
repensar a didática e as possibilidades de experiências e práticas educativas, midiáticas e culturais na escola ao lado 
de questões econômicas e sociais mais amplas. E isso necessariamente envolve a reflexão crítica sobre os saberes 
e fazeres que estamos produzindo e compartilhando na cultura digital. (Tablets nas escolas. 
www.gazetadopovo.com.br. Adaptado.) 
No último período do texto, os termos “saberes” e “fazeres” são: 
a) adjetivos 
b) pronomes 
c) substantivos 
d) advérbios 
e) verbos 
3) A CIÊNCIA DO PALAVRÃO 
Por que diabos m... é palavrão? Aliás, por que a palavra diabos, indizível décadas atrás, deixou de ser um? Outra: 
você já deve ter tropeçado numa pedra e, para revidar, xingou-a de algo como fllha da..., mesmo sabendo que a dita 
nem mãe tem. 
 
 
 
 
 
 
Pois é: há mais mistérios no universo dos palavrões do que o senso comum imagina. Mas a ciência ajuda a desvendá-
los. Pesquisas recentes mostram que as palavras sujas nascem em um mundo à parte dentro do cérebro. Enquanto 
a linguagem comum e o pensamento consciente ficam a cargo da parte mais sofisticada da massa cinzenta, o 
neocórtex, os palavrões moram nos porões da cabeça. Mais exatamente no sistema Iímbico. Nossa parte animal 
fica lá. 
E sai de vez em quando, na forma de palavrões. A medicina ajuda a entender isso. Veja o caso da síndrome de 
Tourette. Essa doença acomete pessoas que sofreram danos no gânglio basal, a parte do cérebro cuja função é 
manter o sistema Iímbico comportado. E os palavrões saem como se fossem tiques nervosos na forma de palavras. 
Mas você não precisa ter lesão nenhuma para se descontrolar de vez em quando, claro. Justamente por não 
pensar, quando essa parte animal do cérebro fala, ela consegue traduzir certas emoções com uma intensidade 
inigualável. 
Os palavrões, por esse ponto de vista, são poesia no sentido mais profundo da palavra. Duvida? Então pense em 
uma palavra forte. Paixão, por exemplo. Ela tem substância, sim, mas está longe de transmitir toda a carga emocional 
da paixão propriamente dita. Mas com um grande e gordo p.q.p. a história é outra. Ele vai direto ao ponto, transmite 
a emoção do sistema Iímbico de quem fala diretamente para o de quem ouve. Por isso mesmo, alguns pesquisadores 
consideram o palavrão até mais sofisticado que a linguagem comum. 
(www.super.abril.com.br/revista/. Adaptado.) 
No texto, o substantivo “palavrão”, ainda que se mostre flexionado em grau, não reporta a ideia de tamanho. Tal 
emprego também se verifica em: 
a) Durante a pesquisa, foi colocada uma “gotícula” do ácido para se definir a reação. 
b) Na casa dos sete anões, Branca de Neve encontrou sete minúsculas “caminhas”. 
c) Para cortar gastos, resolveu confeccionar “livrinhos” que cabem nos bolsos. 
d) Não estava satisfeita com aquele “empreguinho” sem graça e sem perspectivas. 
e) Teve um “carrinho” de dois lugares, depois um carro de cinco e, hoje, um de sete. 
4) (Unifesp) Observe a tirinha abaixo, na qual há referências à Canção do Exílio, de Gonçalves Dias. 
 
Tirinha Mauricio de Souza 
 
 
 
 
 
Caso os balõezinhos dessa tirinha não estivessem com todas as falas dos personagens escritas em letras maiúsculas, 
a palavra palmeiras, que aparece em uma frase entre aspas, no segundo quadrinho, deveria ser escrita 
a) com inicial maiúscula, por se tratar de um substantivo próprio, nome do famoso time brasileiro de futebol. 
b) com inicial minúscula, por se tratar de um substantivo comum, nome da planta referida por Gonçalves Dias, na 
“Canção do exílio”. 
c) com inicial maiúscula, por se tratar de um substantivo comum, nome da planta referida por Gonçalves Dias. 
d) com inicial minúscula, por se tratar de um substantivo com valor de adjetivo, a designar um time brasileiro de 
futebol. 
e) com inicial minúscula, por se tratar de um substantivo próprio, nome da planta referida na “Canção do exílio”. 
5) Leia o seguinte trecho de uma entrevista concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa: 
Entrevistador: — O protagonismo do STF dos últimos tempos tem usurpado as funções do Congresso? 
Entrevistado:— Temos uma Constituição muito boa, mas excessivamente detalhista, com um número imenso de 
dispositivos e, por isso, suscetível a fomentar interpretações e toda sorte de litígios. Também temos um sistema de 
jurisdição constitucional, talvez único no mundo, com um rol enorme de agentes e 
instituições dotadas da prerrogativa ou de competência para trazer questões ao Supremo. É um leque considerável 
de interesses, de visões, que acaba causando a intervenção do STF nas mais diversas questões, nas mais diferentes 
áreas, inclusive dando margem a esse tipo de acusação. Nossas decisões não deveriam passar de duzentas, 
trezentas por ano. Hoje, são analisados cinquenta mil, sessenta mil processos. É uma insanidade. 
Veja, 15/06/2011. 
No trecho “dotadas da prerrogativa ou de competência”, a presença de artigo antes do primeiro substantivo e a 
sua ausência antes do segundo fazem que o sentido de cada um desses substantivos seja, 
respectivamente, 
a) figurado e próprio. 
b) abstrato e concreto. 
c) específico e genérico. 
d) técnico e comum. 
e) lato e estrito. 
6) A sensível 
Foi então que ela atravessou uma crise que nada parecia ter a ver com sua vida: uma crise de profunda piedade. A 
cabeça tão limitada, tão bem penteada, mal podia suportar perdoar tanto. Não podia olhar o rosto de um tenor 
enquanto este cantava alegre – virava para o lado o rosto magoado, insuportável, por piedade, não suportando a 
glória do cantor. Na rua de repente comprimia o peito com as mãos enluvadas – assaltada de perdão. Sofria sem 
 
 
 
 
recompensa, sem mesmo a simpatia por si própria. Essa mesma senhora, que sofreu de sensibilidade como de 
doença, escolheu um domingo em que o marido viajava para procurar a bordadeira. Era mais um passeio que uma 
necessidade. Isso ela sempre soubera: passear. Como se ainda 
fosse a menina que passeia na calçada. Sobretudo passeava muito quando “sentia” que o marido a enganava. Assim 
foi procurar a bordadeira, no domingo de manhã. Desceu uma rua cheia de lama, de galinhas e de crianças nuas – 
aonde fora se meter! A bordadeira, na casa cheia de filhos com cara de fome, o marido tuberculoso – a bordadeira 
recusou-se a bordar a toalha porque não gostava de fazer ponto de cruz! 
Saiu afrontada e perplexa. “Sentia-se” tão suja pelo calor da manhã, e um de seus prazeres era pensar que sempre, 
desde pequena, fora muito limpa. Em casa almoçou sozinha, deitou-se no quarto meio escurecido, cheia de 
sentimentos maduros e sem amargura. Oh pelo menos uma vez não “sentia” nada. Senão talvez a perplexidade 
diante da liberdade da bordadeira pobre. Senão talvez um sentimento de espera. A liberdade. 
(Clarice Lispector. Os melhores contos de Clarice Lispector, 1996.) 
O emprego do adjetivo “sensível” como substantivo, no título do texto, revela a intenção de 
a) ironizar a ideia de sentimento, então destituído de subjetividades e ambiguidades na expressão da senhora. 
b) priorizar os aspectos relacionados aos sentimentos, como conteúdo temático do conto e expressão do que vive 
a senhora. 
c) explorar a ideia de liberdade em uma narrativa em que o efeito de objetividade limita a expressão dos sentimentos 
da senhora. 
d) traduzir a expressão comedida da senhora ante a vida e os sentimentos mais intensos, como na relação com a 
bordadeira. 
e) dar relevância aos aspectos subjetivos das relações humanas, pondo em sintonia os pontos de vista da senhora 
e da bordadeira. 
7) ACHADO 
Aqui, talvez, o tesouro enterrado 
há cem anos pelo guarda-mor. 
Se tanto o guardou, foi para os trinetos, 
principalmente este: o menor. 
Cavo com faca de cozinha, cavo 
até, no outro extremo, o Japão 
e não encontro o saco de ouro 
de que tenho a mor precisão 
para galopar no lombo dos longes 
 
 
 
fugindo a esta vidinha choca. 
Mas só encontro, e rabeia, e foge 
uma indignada minhoca. 
Carlos Drummond de Andrade. 
Sobre a expressão “vidinha choca” entendida no contexto do poema, é correto afirmar: 
a) o diminutivo exprime carinho, ao contrário do termo que o acompanha. 
b) a ideia aí presente é de tempo: sugere-se que a vida é passageira. 
c) seu sentido se opõe àquilo que, poeticamente, “minhoca” está representando. 
d) o adjetivo deve ser entendido denotativamente, ao contrário do substantivo. 
e) o segundo termo reforça o sentido negativo do primeiro. 
8) Durante uma Copa do Mundo, foi veiculada, em programa esportivo de uma emissora de TV, a notícia de que um 
apostador inglês acertou o resultado de uma partida porque seguiu os prognósticos de seu burro de estimação. Um 
dos comentaristas fez, então, a seguinte observação: “Já vi muito comentarista burro, mas burro comentarista é 
a primeira vez”. 
Percebe-se que a classe gramatical das palavras se altera em função da ordem que elas assumem na expressão. 
Assinale a alternativa em que isso não ocorre: 
a) obra grandiosa 
b) jovem estudante 
c) brasileiro trabalhador 
d) velho chinês 
e) fanático religioso 
GABARITO: 
1) C 
Na palavra “leãozinho” há o viés afetuoso, pois serve como vocativo a alguém; mas, também, há o viés precavido, 
pois há a redução do peso da palavra “leão”, sendo assim, evidencia que é um animal de tamanho reduzido. 
2) C 
Os vocábulos “saberes” e “afazeres” são substantivos, pois estão precedidos de artigos definidos. 
3) D 
O diminutivo da palavra “emprego” não está relacionado ao tamanho físico, mas sim a uma ideia de inferioridade, 
assim como acontece com a ideia de “palavrão”: a ideia de “palavrão” está relacionada ao sentido da palavra e não 
ao tamanho dela. Nas demais opções, o diminutivo tem a ver com grandeza: “carrinho” = carro pequeno, por exemplo. 
 
 
 
 
4) B 
O termo “palmeiras” com inicial minúscula faz referência a uma vegetação, aludindo ao poema de Gonçalves Dias. 
Caso fosse escrito com a inicial maiúscula, “Palmeiras”, entende-se que o termo alude ao reconhecido time de futebol 
de São Paulo. 
5) C 
O uso da preposição “de” fundido com o artigo ‘a’ no trecho “dotadas da prerrogativa” particularizam o substantivo 
que já havia sido apresentado anteriormente, a prerrogativa constitucional de “trazer questões ao Supremo”.; já o 
trecho “de competência”, em que há a omissão do artigo, o valor do substantivo é genérico. 
6) B 
Quando um adjetivo assume, dentro de um determinado contexto, uma outra função gramatical, temos a criação de 
uma derivação imprópria. O título do texto substantiva um adjetivo que traduz o perfil psicológico da personagem. 
7) E 
O sentido do diminutivo “vidinha” é depreciativo, assim como, nesse caso, o do adjetivo choca (“paralisada qual uma 
ave em período de chocar ovos”). 
8) A 
Entre as alternativas apresentadas, apenas em “obra grandiosa” ou “grandiosa obra” não há alteração de sentido 
nem de classe gramatical das palavras caso sua ordem seja alterada porque “obra” é substantivo e “grandiosa”, 
adjetivo.

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