Buscar

METABOLISMO - RUMINANTES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Metabolismo de Carboidratos
Fermentadoras de carboidratos estruturais (celulose);➢
Fermentadoras de carboidratos não estruturais (amido);➢
Proteolíticas;➢
Metanógenas;➢
Lácticas;➢
Pectinolíticas;➢
Lipolíticas;➢
Ureolíticas;➢
Realizado em grande parte por bactérias, que podem ser:
As bactérias devem aderir-se à substância do alimento para liberarem enzimas, 
logo após a ingestão;
Maior parte da energia advém dos carboidratos; principais fontes:
Formada por longas cadeias lineares de glicose - unidas por ligações β1-4 -;➢
Há bastantes ligações de hidrogênio entre as glicoses = fibrosa, resistente, 
insolúvel em água (as hidroxilas estão unidas entre si, sem interação com 
água);
➢
Digerida por fungos e bactérias do rúmen (ruminantes) ou por bactérias do 
intestino grosso (monogástrico - cavalo, coelho);
➢
Celulase = degrada celulose - não produzida pela maioria dos monogástricos;➢
Presente na parede celular das plantas - pode estar associada à lignina -
reduz a digestibilidade (não é hidrolisada por enzimas);
➢
Fermentação lenta no rúmen.➢
-Celulose;
Heteropolissacarídeo: glicose, xilose, manose, arabinose, galactose;➢
Podem estar associados à lignina (fenilpropano);➢
Ligados, os monossacarídeos originam arabinoxilanas, xiloglicanas, 
glicomananas;
➢
Fermentação lenta no rúmen = fibras ficam retidas;➢
Quebra e fermentação das fibras aumenta energia disponível = melhor 
quebra, mais glicose disponível.
➢
-Hemicelulose;
Formada por Ácidos Galacturônicos (β1-4) e Ramnoses (β1-2);➢
Forma substância gelatinosa e hidrófila: dá elasticidade à parede celular;➢
-Pectina;
-Amido (grãos) e dissacarídeos;
Fermentação Microbiana no Rúmen
-Ruminação: forma saliva - com bicarbonato de sódio + sais de fosfato - mantêm o
pH neutro - facilita ação de enzimas ruminais;
-Após chegar ao rúmen, hemicelulose, celulose e amido são hidrolisados e liberam
monossacarídeos;
Metano no sangue = eliminado com ar expirado pelos pulmões;➢
-Glicose é liberada e oxidada no rúmen (anaeróbico) até piruvato > ácidos graxos
voláteis (butirato, acetato, propionato) + formiato + CO2 + H > conversão em
metano, por bactérias metanogênicas. > uma parte absorvida, outra eliminada;
Maior parte dos AGV (80-90%): absorvida no epitélio ruminal; menor parte: 
abomaso, omaso;
Menor parte dos carboidratos: absorvida no epitélio intestinal - liberam glicose 
METABOLISMO - RUMINANTES
terça-feira, 24 de novembro de 2020 08:44
Página 1 de BIOQUÍMICA
Menor parte dos carboidratos: absorvida no epitélio intestinal - liberam glicose 
livre - absorvida e entregue ao sangue;
Mínima absorção de glicose pelo intestino: maior parte foi convertida em AVG, no 
rúmen = não há grande aumento de glicose sanguínea.
Muitos tecidos precisam de glicose para funcionar;➢
Via gliconeogênica: após alimentação, ruminantes fazem gliconeogênese - porque 
há pouca absorção de glicose dos alimentos;
Pastagem = forma mais acetato - mais gordura no leite;
Rações (amido) = forma mais propionato;
-Para butirato chegar ao sangue, precisa ser convertido em β–hidroxibutirato;
Após absorvidos, caem na circulação portal > acetato, β–hidroxibutirato, 
propionato, chegam ao fígado.
➢
80-90% de AGV absorvidos no epitélio ruminal.
No fígado, propionato entra na via gliconeogênica: ativa-se em propionil-CoA > 
forma succinil-CoA > Ciclo de Krebs > aumento de oxalacetato > sintetiza glicose;
Nas glândulas mamárias, utilizados para síntese de lactato e oxidados até 
glicerol;
➢
Acetato, β–hidroxibutirato convertidos em Acetil-CoA (precursor de ácidos 
graxos) > formação de triglicerídeos;
➢
-Acetato, β–hidroxibutirato e glicose - liberados na circulação sanguínea geral >
tecidos extra-hepáticos.
Lactato: formado pelo excesso de amido - torna o ambiente ruminal ácido -
enzimas ruminais não funcionam adequadamente;
No tecido muscular: 
-Glicose pode armazenar-se como glicogênio, ser oxidada para gerar energia para
contração muscular;
-Acetato, β–hidroxibutirato são convertidos em Acetil-CoA para gerar energia para
contração muscular;
No tecido adiposo:
-Acetato, β–hidroxibutirato são convertidos em Acetil-CoA > geram ácidos
graxos > + glicerol > ácidos graxos armazenados;
Diferença - síntese de ácidos graxos:
Monogástricos: ocorre majoritariamente no fígado;
Poligástricos: ocorre majoritariamente no tecido adiposo (90%);
Página 2 de BIOQUÍMICA
Concentração de lipídios não pode ultrapassar 6-7%: excesso 
pode interferir na fermentação ruminal > formam filme de 
gordura sobre fibras > bactérias ruminais não conseguiriam se 
aderir.
hidrolisados no rúmen > ácidos graxos + glicerol;➢
Triglicerídios: presentes em cereais, sementes, grãos, gordura 
de origem animal;
hidrolisados no rúmen > ácidos graxos + glicerol + 
galactose;
➢
Glicolipídios: encontrados em gramíneas, leguminosas; 
compostos de galactose;
hidrolisados no rúmen > fosfato + ácidos graxos + glicerol➢
Fosfolipídios: grande quantidade nas bactérias do rúmen;
Glicerol: fermentado, forma ácidos graxos voláteis;
Ácidos graxos livres: 
No intestino delgado, são hidrolisados e formam ácidos 
graxos saturados;*
➢
-Utilizados na síntese de fosfolipídios - por bactérias -;
Aderem-se ao alimento ou bactérias;➢
*unem-se ao glicerol > reesterificação > formam
triglicerídios >empacotados no quilomícron > vasos
linfáticos > ductos torácicos > corrente sanguínea > tecido
adiposo, glândula mamária, tecidos musculares
esquelético/cardíaco.
➢
-Hidrogenação de ácidos graxos insaturados - rompem duplas
ligações - formam ácidos graxos livres saturados* (ácidos
palmítico e esteárico);
Ácidos graxos formarão gordura do leite (glândula 
mamária) ou armazenados;
➢
Tecidos musculares esquelético/cardíaco: geração de 
energia - contração muscular;
➢
Tecido adiposo: reesterificação com glicerol > 
triglicerídeos > armazenamento.
➢
-Apo-C-II degrada triglicerídeos: glicerol é levado ao fígado
para via gliconeogênica;
Triglicerídeos > ácidos graxos livres + glicerol no sangue;➢
Quando necessário, suprem-se pela mobilização de gordura do 
tecido adiposo:
AG: transpotados por albumina até tecido hepático (oxidação 
para gerar ATP, conversão em corpos cetônicos, 
empacotamento) e outros - geram ATP.
Metabolismo de Lipídeos
terça-feira, 24 de novembro de 2020 09:51
Página 1 de BIOQUÍMICA
Proteínas - fornecem aminoácidos, essenciais para manter funções vitais: reprodução, 
crescimento, lactação.
Fontes de compostos nitrogenados: Origem proteica;
Microrganismos sintetizam aminoácidos no rúmen, com nitrogênio não proteico;➢
Origem não proteica: nitratos, ácidos nucleicos, aminas, amidas, aminoácidos;
Forragens verdes: 50% ou + de nitrogênio não proteico;
Grãos, oleaginosas: nitrogênio proteico;
Ureia: saliva; entra no rúmen por difusão;
Degradação de proteínas alimentares: degradadas, liberam aminoácidos > sofrem 
desaminação > liberam amônia e alfa-cetoácido (convertido em AVG);
-Parte da amônia: bactérias ruminais convertem-na em proteínas bacterianas;
-Maior parte: absorvida pelo epitélio ruminal > circulação portal > fígado.
No fígado, amônia entra no Ciclo da Ureia - retornará ao trato gastrointestinal por saliva ou 
via trans epitelial;
Pouco nitrogênio na dieta: bastante ureia, que deveria ser excretada na urina, volta ao 
rúmen - aproveitamento da ureia.
Proteínas degradadas por enzimas da secreção gástrica - pepsina e lisozimas (auxiliam 
pepsina a degradar proteínas microbianas do rúmen);
➢
Digestão pós-ruminal: inicia no abomaso:
No intestino: enzimas pancreáticas quebram proteínas e liberam aminoácidos livres e 
oligopeptídeos (hidrolisados por aminopeptidases e dipeptidases - liberam aminoácidos 
livres);
15%-40% das proteínas não sofrem degradação no rúmen, chegam inalteradas no intestino; 
restante é de origem bacteriana;
Aminoácidos oriundos de proteínas degradadas > circulação porta > fígado > tecidos 
extra-hepáticos.
➢
75% das proteínas do intestino são degradadas, parte eliminada nas fezes - inalterada -.
1kg Leite = 0,08g ureia.➢
Glândula Mamária: podem serconvertidos em outros aminoácidos (transaminação) ou 
formar proteínas do leite (caseína) ou do soro (alfalactoalbumina, betalactoglobulina);
Tecido Muscular: síntese de proteínas musculares ou oxidação para gerar energia;
Rins: eliminam parte da ureia;
Energia fermentável insuficiente: nem toda amônia do rúmen é convertida em proteína 
microbiana; amônia em excesso atravessa parede ruminal e chega ao fígado > converte 
amônia em ureia;
No sangue: ureia pode retornar ao rúmen pela saliva ou parede ruminal, para ser convertida 
em amônia e ser fonte de nitrogênio ou pode ser excretada na urina pelos rins.
Metabolismo de Compostos Nitrogenados
terça-feira, 24 de novembro de 2020 10:19
Página 1 de BIOQUÍMICA
	METABOLISMO - RUMINANTES
	Metabolismo de Lipídeos
	Metabolismo de Compostos Nitrogenados

Continue navegando