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Mônica de Jesus Santos
Acidente vascular cerebral (AVC): 
Revisão Bibliográfica
São Paulo
2020
Mônica de Jesus Santos
Acidente vascular cerebral:
Revisão Bibliográfica
Trabalho de conclusão de concurso para obtenção do título de pós-graduação em Enfermagem apresentado a AVA IPMIG. 
 
Orientadora:.
 
São Paulo
2020 
Mônica de Jesus Santos
Acidente vascular cerebral (AVC):
Revisão bibliográfica
 
 
Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de pós-graduação em enfermagem apresentado AVA IPMIG.
 
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
_____________________/____/_____
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Sumario
1. Introdução........................................................................................................2
2. Definição de AVC.............................................................................................3
3. Sintomas..........................................................................................................4
4. Causas e fatores de Risco ..............................................................................
5. Exames necessários........................................................................................7
6. Tratamento.......................................................................................................9
7. Fatores emocionais........................................................................................10
8. Resultados e discussões................................................................................12
9. Referências....................................................................................................20
Resumo 
O Acidente Vascular Cerebral é um dos principais motivos de internação no Sistema Único de Saúde. O exame de tomografia computadoriza tem sido indicado como o principal método diagnóstico de imagem para a definição do tratamento do Acidente Vascular Cerebral. O objetivo desse artigo é avaliar a utilização de exames de tomografia computadorizada em internações por Acidente Vascular Cerebral com base nas informações do Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde. O universo de estudo incluiu as internações de pacientes adultos ocorridas no Brasil e financiadas pelo Sistema Único de Saúde entre abril de 2006 e dezembro de 2007. A análise dos dados foi descritiva para o conjunto de casos de Acidente Vascular Cerebral e para cada subgrupo separadamente. Das 328.087 internações por Acidente Vascular Cerebral, observou-se que em 73,5% o exame não foi realizado. Nas internações que realizaram tomografia computadorizada, 22,3% tiveram acesso a um exame e somente 4,2% a dois exames. Além de subutilizado, o exame de tomografia computadorizada, quando realizado, não trouxe melhora na codificação adequada do subgrupo da doença. 
Palavras-chave: Acidente vascular cerebral. Qualidade do cuidado. Tomografia computadorizada. Sistema de Informação Hospitalar.
Abstract 
Stroke is a leading reason for hospitalization in the Brazilian Health System. Computerized tomography has been indicated as the main diagnostic method to define stroke treatment. The aim of this paper was to evaluate the utilization of computerized tomography in hospitalizations due to stroke. The source of data was the Brazilian hospital information system. The study population comprised adult stroke inpatients in Brazil in the Brazilian Health System, between April 2006 and December 2007. Data analysis was descriptive for stroke and for each separate subgroup. Of the 328,087 stroke inpatients, 73.5% had not done a computerized tomography scan. Among hospitalizations that underwent a computed tomography scan, 22.3% had access to one test, and only 4.2% had two tests. Besides underuse, the computed tomography scans performed did not improve the encoding of the disease subgroup. 
Keywords: Stroke. Quality of care. Computerized Tomography. Hospital information System. Administrative database.
Introdução 
O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte no Brasil, boa parte da população, que naturalmente é leiga e não tem o costume de se cuidar de forma regular e executar um diagnostico familiar preventivo do histórico de doenças, para saber se foi algo genético ou uma influência de alimentação e abuso de estresse durante uma rotina básica de trabalho. 
O AVC causa uma incapacidade psicomotora exigindo cada vez mais uma rápida intervenção dos serviços de saúde e uma rápida análise de resposta por parte dos profissionais da área da enfermagem.
Sintomas do AVC são perda súbita de força e formigamento no rosto, braço ou perna de um lado do corpo; dificuldade de falar; perda de visão repentina em um os nos dois olhos; dor de cabeça forte e sem causa aparente e vertigem ou dificuldade de caminhar.
Definição de AVC
A expressão acidente vascular cerebral (AVC) refere-se a um conjunto de sintomas de deficiência neurológica, resultantes de lesões cerebrais provocadas por alteração da irrigação sanguínea.
De acordo com Phipps (2003) “O Acidente vascular cerebral pode ser definido como um défice neurológico, de início súbito, que se prolonga por 24 horas “.
Sorensen e Luckman (1998) definem AVC como uma perturbação que há perda súbita de consciência, ou uma diminuição significativa da função motora ou sensorial, em consequência da ruptura ou oclusão de uma artéria cerebral.
O AVC é uma manifestação, muitas vezes súbita, de influência vascular do cérebro de origem arterial: espasmo, isquemia, hemorragia, trombose. (manuila, lewalle e nicoulin, 2003).
A organização Mundial de saúde (OMS), refere – se ao AVC como o desenvolvimento rápido de sinais clínicos de distúrbios focais (ou globais) da função cerebral, com sintomas perduram por um período superior a 24 horas ou conduzem à morte, sem outra causa aparente que a de origem vascular. (nunes e Pereira 2005).
3.Sintomas
O principal: todo AVC começa DE REPENTE, de forma súbita e sem avisar. Não existe AVC que começa com sintomas lentamente aparecendo em horas ou dias, ou semanas… todo ele começa de um minuto para o outro. Ou então a pessoa pode acordar com o sintoma, tendo ido dormir normal e tendo acordado com os problemas. Os sintomas mais frequentes são:
3.1.Desvio da boca (a boca fica “torta”) para um lado do rosto. Geralmente a pessoa ou o seu familiar percebe esta alteração no rosto do indivíduo, e a própria vítima do AVC percebe a fala diferente, mais enrolada, ou até mesmo saída de saliva pelo lado mais fraco. Quando alguém pede para a vítima mostrar os dentes ou sorrir, a paralisia do rosto fica mais evidente.
3.2.Paralisia de um lado do corpo, ou do rosto. Pode se desenvolver subitamente, atingindo em maior ou menor grau o braço, ou perna, ou o lado todo do rosto e corpo. A pessoa percebe fraqueza, moleza nos membros afetados, com ou sem alteração da sensibilidade junto da fraqueza.
3.3.Dificuldade para andar. A pessoa vítima do AVC percebe tontura súbita, desequilíbrio, sensação de vertigem, e dificuldade para ficar de pé e manter o andar corretamente.
3.4.Alteração da fala e da compreensão da linguagem. A vítima pode perceber dificuldade para emitir ou completar frases, para nomear objetos, para saírem as palavras corretamente, e até mesmo para entender o que está sendo conversado.
3.5.Alteração da visão. Este sintoma pode se manifestar com a visão simplesmente embaçada, com ardência, falhas do campo da visão (hemianopsias) ou visão dupla e estrabismo na movimentação dos olhos.
3.6.Dor de cabeça. Quando o AVC provoca dores na cabeça, geralmente são dores diferentes das dores habituais que o indivíduo já sentiu, e sefor o caso de AVC hemorrágico, a dor costuma ser súbita e muito forte, algumas vezes levando até mesmo a mal-estar e desmaio na hora da dor.
3.7.Sintomas de AVC (qualquer um dos acima) que aparecem, ficam por alguns minutos e depois revertem espontaneamente. Isso é bem característico de uma ameaça de AVC, o chamado AIT (Ataque Isquêmico Transitório). O AIT é igualmente uma emergência neurológica, visto que os pacientes apresentam algum problema de oclusão arterial ou risco aumentado para terem um AVC definitivo nos dias seguintes…
4.Causas e Fatores de Risco
Para os diferentes tipos de AVC há diferentes causas e tratamentos: para o AVC isquêmico, que corresponde à maioria (cerca de 80-85%) dos AVCs, a causa está na obstrução da circulação sanguínea para uma área do cérebro. As causas mais frequentes do AVC isquêmico são:
Embolia cardíaca. Este tipo é frequentemente visto em pessoas com histórico de doenças cardíacas como infarto ou miocardiopatia dilatada (coração dilatado). Também é o mecanismo relacionado a quem tem arritmias cardíacas, como a Fibrilação Atrial.
Placas ateroscleróticas obstruindo as artérias do cérebro. Este tipo de causa de AVCi ocorre em quem tem placas de gordura obstruindo parcial ou totalmente as artérias dentro do cérebro ou as artérias que levam sangue do coração para o cérebro (no específico caso, as artérias carótidas e vertebrais).
Dissecções arteriais com embolia para o cérebro. Este tipo de causa de AVC é muito mais frequente em pessoas jovens que apresentam AVC isquêmico. Leia mais sobre dissecções aqui.
Ataque Isquêmico Transitório – AIT. Chamamos esse a interrupção é temporária, transitória, isso é o mecanismo do AIT.
Se o AVC é hemorrágico, como falamos anteriormente, o problema foi o extravasamento de sangue dentro do cérebro. As causas mais frequentes de AVC hemorrágico são:
Hematoma intracerebral. Neste tipo de AVC hemorrágico, o sangramento acontece dentro do tecido cerebral, levando a condições de maior pressão dentro do cérebro e edema / inchaço das estruturas locais. Estes mecanismos levam à lesão neurológica. A causa mais comum dos hematomas intracranianos é por picos de hipertensão arterial não-controlada (pressão alta que não é controlada); outras causas menos comuns são sangramentos por uso de medicações, por malformações arteriovenosas.
Hemorragia subaracnóidea. Ocorre quando há vazamento de sangue intracerebral devido a ruptura de um aneurisma intracraniano. O sintoma mais frequente é a cefaleia súbita muito intensa, que costuma dar mal-estar e bastante dor, às vezes com desmaios na hora da dor. A dor súbita deste tipo de AVC é exatamente a hora em que ocorre a ruptura do aneurisma.
Entre os fatores de risco mais importantes para uma pessoa ser apontada como de risco para ter um AVC, alguns podem ser controlados e outros não… 
Fatores de risco não modificáveis (não podemos mudar…) 
História familiar de AVC, cardiopatia, infarto; ou o próprio indivíduo ter tido um AVC ou AIT no passado;
Idade: maiores de 55 anos; quanto maior a idade, maior o risco de ter AVC;
Etnia: algumas raças em especial são mais propensas a ter AVC (orientais, hispânicos, afrodescendentes, raça negra); em brancos, maior risco de obstruções das carótidas por placas de gordura;
Sexo: sabe-se que os homens tem risco maior do que mulheres; entretanto, mulheres mais velhas podem ter maiores complicações decorrentes de AVC e procedimentos de stents nas carótidas;
Fatores de risco modificáveis (podemos interceder, mudando hábitos de vida ou prevenindo e tratando as doenças…)
Obesidade;
Sedentarismo;
Uso excessivo de álcool;
Uso de drogas como cocaína ou metanfetaminas;
Hipertensão arterial. Este é o principal fator de risco que modemos intervir e de maior impacto para prevenir AVCs. Cada redução em 5mmHg da PA sistólica (número maior do índice de PA) reduz cerca de 25% o risco de ter um AVC. Ou seja, se você costuma ter PA de 14/90mmHg, e seu médico ajustar os seus remédios da pressão para manter em 135mmHg de PA máxima, teoricamente está reduzindo seu risco de um AVC em 25%!!! É bastante coisa!!!!
Tabagismo (ativo ou passivo);
Colesterol alto (níveis superiores a 200mg/dL de colesterol total);
Diabetes;
Síndrome da apneia do sono;
Arritmia cardíaca, em especial a fibrilação atrial;
Exames Necessários no AVC
As pessoas que tiveram AVC devem ser inicialmente atendidas em uma emergência de hospital. Isso porque lá é onde poderão ter acesso a avaliação médica de urgência e realizar o principal exame de imagem feito em um caso de AVC: a tomografia do crânio.
Na emergência, além do exame clínico na pessoa vítima de AVC, o médico deverá excluir outras causas de déficits neurológico súbitos (como, por exemplo, hipoglicemia, enxaqueca ou epilepsia), diferenciar se foi um AVC do tipo isquêmico ou hemorrágico, e avaliar, em sendo AVC isquêmico, se a pessoa com AVC poderá ou não receber o trombolítico, medicamento que, se administrado até 3-4h do início dos sintomas, é capaz de reduzir os déficits neurológicos em cerca de 40% dos casos. A seguir, os exames principais a serem feitos em todos os casos de AVC:
Exame físico. Feito pelo médico para avaliar os déficits neurológicos (paralisias) presentes, nível de glicemia, níveis de pressão arterial, temperatura, etc…
Exames de sangue. Na entrada do hospital, os principais são os exames de glicemia (açúcar) no sangue e testes de coagulação. Depois, a depender de caso a caso, outros testes são pedidos pelo neuro assistente.
Tomografia do crânio. Este é, sem dúvida, o principal exame na fase mais aguda (primeiras horas) do AVC. Ele é o único que pode diferenciar se estamos diante de um AVC isquêmico ou hemorrágico, e esta diferenciação nas primeiras horas é crucial e muda totalmente a abordagem médica.
Ressonância Nuclear Magnética do crânio. Trata-se de um exame mais sensível e apurado do que a Tomografia, que analisa e dá a extensão e locais exatos de onde ocorreu o AVC. Embora seja melhor do que a tomo, pela logística de sua realização e por não estar disponível em qualquer lugar, não é o exame de escolha para todos os casos.
Ultrassonografia das carótidas. Avalia se há alguma obstrução ou placa aterosclerótica, nestas artérias que passam no pescoço, e que são as responsáveis por levar sangue ao nosso cérebro.
Doppler transcraniano. È muito importante quando há suspeita de estenoses e não se pode fazer nem a angiotomografia, nem a angioressonância. Outra importância é para a pesquisa de shunt, alteração como se fosse um desvio do sangue no coração que está presente em Forame Oval Patente, uma causa comum de AVC isquêmico em jovens.
Angiografia dos vasos cerebrais e do pescoço. Este exame é muito importante para verificar a patência, se estes vasos estão livres, ou se apresentam alguma obstrução ao longo do seu trajeto do coração ao cérebro. Podem ser feitas pelos métodos de angiotomografia, angioressonância ou pelo convencional (mais invasivo), a arteriografia a cerebral digital.
Ecocardiograma. Este é um ultrassom do coração, que avalia se as cavidades cardíacas estão normais ou apresentam alteração.
Holter de 24 horas. Este exame é importante nos pacientes mais idosos, quando há uma suspeita de AVC isquêmico por causa de alguma arritmia cardíaca, principalmente a temida fibrilação atrial.
Tratamento do AVC
A primeira coisa: não fique esperando o sintoma que parece um AVC passar.
Logo que sentir algo parecido, corra ao hospital. Quanto mais rápido for reconhecido, mais rápido pode ser tratado.
Na emergência, ou seja, nos primeiros minutos e horas de um AVC, o certo é correr ao hospital, entrar pela emergência e logo, em pelo menos 20-30 minutos da entrada do hospital, já ter feito a tomografia de crânio.
Este exame é o principal para separar, diferenciar se o AVC foi isquêmico ou hemorrágico. Isso muda frontalmente o tratamento.
Sendo um AVC Isquêmico…
A terapia correta se o paciente chegar até 4-4,5 horas do início dos sintomas é dar o medicamento alteplase, que é um tipo de trombolíticoque dissolve o coágulo e restabelece o fluxo de sangue no cérebro. Se o paciente tiver uma obstrução de uma grande artéria na região anterior da cabeça, como a cerebral média ou carótida interna, além do alteplase, e a depender do tempo, o correto é levar este paciente para a hemodinâmica, para fazer um cateterismo e desobstruir localmente o vaso.
Sendo um AVC Hemorrágico…
A terapia correta nas primeiras horas e dias é dar remédios na veia para baixar a pressão arterial, se a pressão estiver acima de 140/90mmHg.
O alvo de PA atualmente para a fase aguda, primeiras horas e dias de tratamento de um AVC hemorrágico, é manter a pressão menor de 140/90mmHg. Além disso, o paciente deve ser internado em UTI ou NeuroUTI, para melhor monitoramento, pois estes pacientes podem complicar e piorar.
Quando o hematoma, o sangramento, é muito grande, e o paciente está entrando em coma ou tem alto risco para isso, às vezes é indicada cirurgia para retirada do hematoma.
Fatores emocionais
Depois que sofrem o Acidente vascular cerebral cerca de um terço dos acidentados tem alteração de humor, depressão, ansiedade, labilidade emocional (ficam mais sensíveis, “choram à toa”), euforia e apatia, ou alterações de personalidade, como desinibição, agressividade e desrespeito a regras sociais.
Algumas pessoas podem apresentar até delírios e comportamentos estranhos
Existem circuitos no nosso cérebro que regulam esses comportamentos e são fundamentais para a manutenção do nosso equilíbrio emocional, do nosso autocontrole e da nossa motivação para seguir em frente. Quando um AVC ocorre, uma região do cérebro sofre uma lesão. Embora essa região muitas vezes não esteja diretamente relacionada à regulação do comportamento, a lesão interfere no bom funcionamento de todo o circuito do cérebro. Outra explicação para este fenômeno seria a inflamação ocasionada pela lesão do tecido cerebral após um AVC, o que também contribuiria para o mau funcionamento dos circuitos cerebrais.
Dentre as mudanças de comportamento mais comuns após um AVC estão a depressão e a ansiedade. Estas costumam ser transitórias, porém se não forem reconhecidas e tratadas podem atrapalhar o processo de recuperação do paciente e até mesmo cronificar. Estudos têm demonstrado que o desenvolvimento de alterações do humor e do comportamento pós AVC contribuem para uma pior qualidade de vida e atrapalham o sucesso da reabilitação motora e cognitiva. A boa notícia é que essas alterações podem ser tratadas de forma muito semelhante a quadros de humor e de comportamento vistos em outras condições médicas, como por exemplo com antidepressivos ou terapia cognitivo comportamental (TCC).
Após um AVC também podem acontecer alterações de personalidade e estas costumam ser identificadas pela família e pelas pessoas mais próximas. Há regiões no nosso cérebro, presentes na sua porção mais anterior – o lobo pré frontal – que controlam a essência mais sutil e complexa da nossa personalidade. Dentre as funções desta região estão o controle dos impulsos, a percepção de regras sociais, a capacidade de compreender o que o outro está sentindo e a inibição de comportamentos inadequados. Um exemplo de alteração no funcionamento desta rede pré frontal seria uma pessoa que costumava ser tímida e educada em contextos sociais e após sofrer um AVC passa a não saber se portar à mesa e fazer piadas e comentários inapropriados em reuniões de família. Isso ocorre por causa da lesão direta ou indireta dos circuitos da região pré frontal do cérebro. Outras manifestações de lesões a estes circuitos incluem a dificuldade para planejar, tomar decisões e fazer atividades ou tarefas em sequência, também funções das regiões pré frontais.
Nestes casos, as alterações podem ser transitórias, em especial, quando não há lesão direta da região pré frontal. Entretanto, se ocorreu uma lesão significativa desta região, a recuperação pode ser mais difícil ou limitada. Há opções de tratamentos medicamentosos que auxiliam no controle dos impulsos, irritação e agressividade e também reabilitação cognitiva específica. Todavia, o processo de reabilitação das funções pré frontais pode ser lento e frustrante e é importante que tanto o paciente como seus familiares conversem constantemente com a equipe de saúde para que compreendam as características destas alterações e como lidar com elas.
É necessário falarmos sobre a possibilidade dessas mudanças – de humor ou de personalidade – ocorrerem nos casos de AVC e de sua natureza diretamente ligada à resultante perturbação neurológica. Muitas vezes o paciente, a família ou mesmo a equipe de saúde não compreendem o porquê destas mudanças e as atribuem erroneamente a uma reação emocional “traumática” desta difícil situação. Certamente, sofrer um AVC é impactante para a vida do paciente e das pessoas à sua volta, mas o surgimento de quadros de humor e comportamento independem da vontade do indivíduo. Esta confusão pode contribuir para sentimentos de culpa e impotência sobre a situação e impedir o correto reconhecimento e uma intervenção adequada.
Resultados e discussões
Algumas das 28 denominações para AVC, Acesso, Agonia, Aneurisma, AVE, Congestão, Crise, Caminho da morte, Derrame, Deficiência, Esquecimento, Fraqueza, Isquemia, Infarto, mal circulação, Passamento, Problema da velhice, Pré-infarto, Parada, Paralisia, Trombose.
Os dados coletados na pesquisa foram organizados e analisados em forma de tabela, descrevendo as seguintes variáveis relacionadas ao AVC no Brasil no ano de 2014: morbidade hospitalar, média de permanência, taxa de mortalidade e valor total de internações. Conforme os dados demostrados na tabela 1, observou-se que o gênero masculino obteve um maior número de internações. Quando observado apenas a faixa etária de 80 anos ou mais, ressaltou-se que o gênero feminino teve uma predominância maior que o gênero masculino
	Tabela 1 Morbidade hospitalar devido ao AVC no Brasil no ano 2014
	Faixa etária
	Masculino
	Feminino
	Menor de 1 ano
	11
	7
	1 a 4 anos
	25
	18
	5 a 9 anos
	31
	28
	10 a 14 anos
	88
	54
	15 a 19 anos
	220
	243
	20 a 24 anos
	286
	337
	25 a 29 anos
	431
	546
	30 a 34 anos
	741
	834
	35 a 39 anos
	1155
	1312
	40 a 44 anos
	1918
	2154
	45 a 49 anos
	3328
	3373
	50 a 54 anos
	5290
	4423
	55 a 59 anos
	7576
	5368
	60 a 64 anos
	9518
	6566
	65 a 69 anos
	10246
	7546
	70 a 74 anos
	9940
	8506
	75 a 79 anos
	9016
	9179
	80 anos ou mais
	1236
	16653
	Total
	72.187
	67.147
Fonte: Ministério da Saúde – DataSus (SIH/SUS)
O Brasil no ano de 2013 registrou 26.436 internações referentes ao ataque isquêmico transitório (AIT) e 130.278 internações referentes ao AVC não especificado em isquêmico ou hemorrágico(BRASIL, 2014). Polese et al. (2008), relatam que o AVC acomete principalmente indivíduos com mais de 50 anos, sendo que os homens são acometidos 19% a mais do que as mulheres. Corroborando com Lima, Costa e Soares (2009) que afirmam que há uma maior prevalência no episódio de doenças cerebrovasculares em indivíduos do gênero masculino. De acordo com Luna (2013), o AVC é uma doença que afeta predominantemente idosos. E no Brasil afeta principalmente mulheres idosas (LIMA et al, 2013). Inúmeros estudos relatam que o aumento da idade é fator de risco para o AVC (BRASIL, 2011). Observamos na tabela 1 que o número de internações devido o AVC, aumentou gradativamente de acordo com a faixa etária, mostrando que pessoas mais idosas têm uma maior probabilidade de desenvolver a doença. Araújo (2008) destaca que uma série de fatores como hipertensão arterial, diabetes mellitus, doenças cardíacas, tabagismo, obesidade, tem contribuído diretamente para o aumento do número de internações pelo AVC.
Deste modo, observa-se a necessidade do controle da morbimortalidade relacionada ao AVC no Brasil, através de programas do governo, representada centralmente pela Estratégia de Saúde da Família (LIMA et al, 2006). Segundo Amante; Rossett e Schneider (2009) o paciente com AVC necessita de cuidados intensivos em algum momento no período da hospitalização,especialmente na emergência, o que incidi diretamente com o tempo de permanência dos pacientes nos hospitais. Dessa forma a média de permanência hospitalar devido o AVC está descrita na tabela 2.
	Tabela 2 Média de permanência hospitalar devido ao AVC no Brasil no ano 2014
	Faixa Etária
	Masculino
	Feminino
	Menor de 1 ano
	5
	8,1
	1 a 4 anos
	6,1
	4,1
	5 a 9 anos
	11,8
	8,1
	10 a 14 anos
	7,7
	8,8
	15 a 19 anos
	7,4
	7,6
	20 a 24 anos
	7
	8,2
	25 a 29 anos
	7,8
	8,2
	30 a 34 anos
	7,9
	7,4
	35 a 39 anos
	7,2
	7,7
	40 a 44 anos
	7,8
	7,4
	45 a 49 anos
	7,6
	7,1
	50 a 54 anos
	7,4
	7,4
	55 a 59 anos
	7,7
	7,7
	60 a 64 anos
	7,9
	7,5
	65 a 69 anos
	7,8
	7,7
	70 a 74 anos
	7,8
	7,8
	75 a 79 anos
	7,9
	8
	80 anos ou mais
	7,7
	8
	Total
	7,7
	7,7
Fonte: Ministério da Saúde – DataSus (SIH/SUS)
Para Matos (2013), no nordeste Brasileiro, uma minoria de pacientes consegue chegar ao pronto socorro nas primeiras 3 horas após o acometimento do AVC.Dificultando o prognóstico favorável do paciente e consequentemente aumentando o tempo de internação. Estudos demostram a existência de uma discrepância temporal entre o início das manifestações clínicas e o estabelecimento do diagnóstico em crianças e jovens, com duração superior a 24 horas (GABIS, YANGALA, LENN, 2002). Rafay (2008), afirma que o AVC é incomum em crianças, fazendo com que ele seja raramente considerado como primeiro diagnóstico quando a criança apresenta os sintomas. A dificuldade de um diagnóstico adequado em crianças e jovens, considerando que os sinais e sintomas têm pouca especificidade e tem apresentações clínicas de outras doenças neurológicas pode atuar de forma negativa no prognóstico do paciente (MEKITARIAN, CARVALHO, 2009). Para Olmo (2010),o aspecto mais controverso no manejo do AVC em crianças e jovens não é o diagnóstico, mas sim o tratamento. Devido à escassez de um tratamento específico para crianças e jovens, em muitas ocasiões o manejo dessa patologia se dá da mesma forma do que é realizada em adultos. McGlennan (2008), no seu estudo com 50 crianças com AVC, observou que após 24 horas do inicio dos sintomas 64% delas não tinha passado por consulta com neurologista e 39% não tinham realizado um estudo neurológico por imagem inicial durante o mesmo período. Outro fator que pode ser considerado importante sobre a menor média de permanência hospitalar de adultos e idosos em comparação com jovens e crianças, pode estar associado à superioridade do índice de mortalidade de adultos e idosos por AVC como mostra a tabela 3.
	Tabela 3 Taxa de mortalidade hospitalar devido ao AVC no Brasil no ano 2014
	Faixa Etária
	Masculino
	Feminino
	Menor de 1 ano
	9,09
	0
	1 a 4 anos
	4
	16,67
	5 a 9 anos
	3,23
	0
	10 a 14 anos
	3,41
	9,26
	15 a 19 anos
	10,45
	5,35
	20 a 24 anos
	9,44
	7,12
	25 a 29 anos
	10,21
	8,42
	30 a 34 anos
	11,07
	7,55
	35 a 39 anos
	12,9
	9,07
	40 a 44 anos
	12,57
	12,53
	45 a 49 anos
	12,59
	11,21
	50 a 54 anos
	13,21
	11,91
	55 a 59 anos
	12,17
	12,44
	60 a 64 anos
	12,13
	12,99
	65 a 69 anos
	13,75
	13,7
	70 a 74 anos
	14,37
	15,44
	75 a 79 anos
	17,67
	17,63
	80 anos ou mais
	21,68
	23,09
	Total
	15,02
	16,05
Fonte: Ministério da Saúde – DataSus (SIH/SUS)
Segundo dados do Ministério da Saúde o AVC atinge 16 milhões de pessoas no mundo a cada ano. Dessas, seis milhões morrem. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a adoção de medidas urgentes para prevenção e tratamento da doença (BRASIL, 2014). Lotufo (2005) afirma que de todos os países da América Latina, o Brasil é o que apresenta as maiores taxas de mortalidade devido o AVC, sendo entre as mulheres a principal causa de morte. No Brasil o AVC é a principal causa de morte, em consequência da falta de um tratamento uniforme para os pacientes com essa doença, isso se dá devido aos centros especializados estarem localizados em regiões mais desenvolvidas como, a região sul e sudeste do país (PONTES-NETO et al., 2008). A Sociedade Brasileira de Neurologia afirma que no Brasil são registrados aproximadamente 100 mil óbitos por ano devido ao AVC, e a cada 5 minutos morre uma pessoa em decorrência deste acometimento (CESÁRIO, PENSASSO, OLIVEIRA, 2006). Segundo o Ministério da Saúde, são registrados no país aproximadamente 68 mil mortes por AVC anualmente. A doença é aprincipal causa de morte e de incapacidade no país, o que gera um grande impacto econômico para o governo. Desta forma, a tabela 4 destaca o valor total das internações devido o AVC no Brasil em 2014 (BRASIL, 2014).
	Tabela 4 Valor total das internações devido ao AVC no Brasil no ano 2014
	Faixa Etária
	Masculino
	Feminino
	Menor de 1 ano
	8.977,89
	4.155,2
	1 a 4 anos
	48.033,88
	41.378,62
	5 a 9 anos
	64.414,21
	50.971,18
	10 a 14 anos
	139.273,77
	113.166,92
	15 a 19 anos
	375.556,34
	315.024,75
	20 a 24 anos
	408.053,82
	531.413,41
	25 a 29 anos
	663.989,1
	773.611,06
	30 a 34 anos
	1.094.716,78
	942.736,31
	35 a 39 anos
	1.467.956,68
	1.632.541,95
	40 a 44 anos
	2.512.378,7
	2.700.063,67
	45 a 49 anos
	4.352.207,66
	3.909.505,22
	50 a 54 anos
	6.771.727,33
	5.359.064,02
	55 a 59 anos
	9.181.555,38
	6.665.358,54
	60 a 64 anos
	11.823.843,86
	8.199.943,08
	65 a 69 anos
	12.368.081,27
	9.570.199,09
	70 a 74 anos
	11.931.315,34
	10.081.910,46
	75 a 79 anos
	11.021.947,27
	11.313.454,24
	80 anos ou mais
	14.445.432,95
	19.024.303,6
	Total
	88.679.462,23
	81.228.801,32
Fonte: Ministério da Saúde – DataSus (SIH/SUS)
Um paciente com AVC custa em média para o SUS 6 mil, mas esse valor pode variar de acordo com a gravidade de cada caso. Em pacientes que recuperam completamente o déficit neurológico, necessita-se de um tempo curto de internação (3 a 5 dias), a um custo de aproximadamente R$ 640. Já nos casos onde o paciente apresenta sequelas graves, o tempo de internação pode passar de um mês e o custo pode ser em média de R$ 32 mil (ABRAMCZUK, VILLELA, 2009).
Só em 2011, as internações custaram ao SUS cerca de 200 milhões de reais, além dos custos com tratamento e acompanhamento dos pacientes (BRASIL, 2012). Segundo Bittencourt; Camacho; Leal (2006) a elevação dos custos da assistência hospitalar dos idosos, em relação à dos mais jovens, está relacionada ao aumento do consumo de procedimentos hospitalares e não a realização de procedimentos mais caros. O alto custo financeiro devido às internações hospitalares pelo SUS poderia ser diminuído com medidas de prevenção na atenção básica. Para o Ministério da Saúde, investir na prevenção é tarefa necessária para garantir a qualidade de vida e evitar hospitalizações e gastos desnecessários (BRASIL, 2002). Dias-da-Costa et al. (2008) acreditavam que a efetividade da atenção básica é de interesse para os políticos, planejadores e gestores de saúde. Pacientes submetidos a cuidados de baixa qualidade chegam à atenção básica com doença avançada, necessitando muitas vezes, de serviços de emergência, estando mais propensos a necessidades de cuidados mais caros e com resultados menos favoráveis. Os dados analisados neste trabalho (morbidade hospitalar, média de permanecia, taxa de mortalidade e valor total das internações) estão de certa forma interligados diretamente, onde observamos uma concordância entre os resultados apresentados. A morbidade hospitalar devido ao AVC no ano de 2014 aumentou gradativamente com o decorrer da idade, mostrando-se mais evidente em idosos com uma faixa etária superior aos 80 anos, destacando o gênero feminino que apresentou maiores números de internações nessa mesma faixa etária. Fatores como hipertensão arterial, tabagismo, diabetes mellitus ou até mesmo a idade avançada podem explicar o alto índice de internações. Corroborando com o alto índice de internações em idosos, a mortalidade hospitalar também foi mais frequente nos mesmos com a mesma faixa etária, destacando mais uma vez o gênero feminino, que teve números superiores ao gênero masculino. Em contrapartida, a maior média de permanência hospitalar foi na faixa etária entre 5 a 14 anos, obtendo um menor número deinternações e uma maior média de permanêcia hospitalar. O que pode explicar essa divergência é o difícil diagnóstico do AVC em crianças e jovens, o que incide diretamente com o tempo de hospitalização dos mesmos. Quanto aos custos do governo com o AVC em 2014, observamos que idosos com faixa etária superior aos 80 anos foram os que mais necessitaram de um suporte financeiro para o tratamento da doença, onde fica em evidência que a faixa etária que obteve um maior número de internações foi a que necessitou de um maior gasto financeiro por parte do governo e também a que mais evoluiu a óbito. CONSIDERAÇÕES FINAIS O AVC mostra-se mais evidente a cada ano no mundo e principalmente no Brasil onde se observa altos números de casos da doença, entretanto, vimos à necessidade de investimento nas políticas de prevenção a fim de evitar as causas desse problema. A morbidade hospitalar, bem como o alto índice de mortalidade devido o AVC ficou evidente em idosos com idade superior aos 80 anos, assim como o custo total de internações nessa mesma faixa etária. Quanto à média de permanecia hospitalar, jovens e crianças se destacaram ficando com uma média superior aos dos idosos.
O Brasil vem apresentando avanços consideráveis no atendimento aos pacientes com AVC, todavia, ainda é necessário à melhoria no atendimento, visando que a prevenção ainda é o melhor tratamento e esse deve ser o foco maior das atenções, principalmente quando falamos em serviços públicos. Ao final desta pesquisa, concluímos que os resultados encontrados apresentam importante relevância técnico-científica, pois incentiva a realização de novos estudos sobre a epidemiologia do AVC, uma vez que na literatura encontra-se escassa.
REFERÊNCIAS
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