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O que é AVC

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O que é AVC?
O Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como "Derrame Cerebral", é uma doença crônica não transmissível e é uma das principais causas de morte, incapacidade adquirida e internações em todo o mundo. Acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se ropem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. É uma doença que acomete mais os homens do que as mulheres.
IMPORTANTE:  O AVC é uma doença que é totalmente dependente do tempo. Isso quer dizer que quanto mais rápido for o tratamento, maiores serão as chances de recuperação completa. Desta forma, torna-se primordial a identificação dos sinais e sintomas e o atendimento médico imediato.
Reconheça um AVC
Existem alguns sinais que o corpo dá que ajudam a reconhecer um Acidente Vascular Cerebral. Fique atento ao SAMU e peça ajuda imediata.
· S ORRISO: peça para a pessoa sorrir. Se o sorriso sair torto ou se a boca entortar, pode ser AVC.
· A BRAÇO: peça para a pessoa levantar os braços. Se a pessoa tiver alguma dificuldade para levantar um deles ou se após levantar os dois um deles cair bruscamente, pode ser AVC.
· M ENSAGEM: peça para a pessoa repetir uma frase ou uma mensagem qualquer. Se a pessoa não conseguir compreender ou não conseguir repetir a frase ou mensagem, pode ser AVC.
· U RGÊNCIA: havendo qualquer um desses sinais, chame imediatamente o SAMU 192.
O AVC tem cura?
Quando a pessoa é atendida rapidamente após um AVC, suas chances de sobreviver, ter menos sequelas ou até mesmo não ter sequelas, são maiores.
Caso o paciente tenha sobrevivido e ficado com sequelas, o tempo de recuperação varia caso a caso e depende de vários fatores, como extensão do AVC, tipo de AVC, idade do paciente, presença de outras doenças ou problemas de saúde, fisioterapia, fonaudiologia, cuidados de enfermagem e apoio psicológico e familiar. 
Normalmente, nesses casos, a recuperação leva de seis meses a um ano, mas o mais comum é o paciente que sofreu um AVC e tenha sobrevivido tenha sequelas, muitas deles irreversíveis. Entre as sequelas mais frequentes do AVC estão dificuldade na fala e paralisação de parte do corpo.
Complicações possíveis do AVC
Existem muitas complicações possíveis nos casos de AVC. As principais são:
· Déficit motor: quando a área afetada pelo AVC é  responsável pelos movimentos do corpo. 
· Déficit sensitivo: diversas áreas do cérebro estão relacionadas à sensibilidade. Quando há lesão de uma delas, a pessoa deixa de sentir um lado do corpo. 
· Afasia: quando o AVC ocorre na área do cérebro correspondente à linguagem, é comum o paciente sofrer com a afasia. Ela pode ser dividida basicamente em dois grandes grupos: afasia de expressão (quando o paciente entende o que você fala, mas é incapaz de se expressar pela linguagem falada) e de compreensão (quando ele consegue se expressar de todas as formas, mas não entende o que lhe é dito).
· Apraxia: o paciente de AVC com apraxia perde a capacidade de se expressar por gestos e mímicas e de realizar tarefas motoras em sequências. Nesses casos o paciente precisa reaprender a fazer esses processos.
· Negligência: essa sequela diz respeito a pessoa que negligencia uma parte ou um lado se seu corpo, como se aquele segmento não pertencesse ao corpo. 
· Agnosia visual: entende-se por agnosia visual a incapacidade da pessoa de reconhecer objetos e pessoas por meio da visão, apesar de essa não ter sido comprometida. Dependendo do grau da lesão, a pessoa pode inclusive não reconhecer mais rostos.
· Déficit de memória: quando a região temporal do cérebro é afetada e a pessoa perde a capacidade de lembrar eventos recentes, recordando apenas episódios passados.
· Lesões no tronco cerebral: onde estão localizados centros responsáveis por atividades vitais, como a respiração. Lesões nesta região podem deixar sequelas graves e até mesmo levar à morte.
· Alterações comportamentais: quando a pessoa passa por quadros de agitação e apatia, passando por sintomas como perda de iniciativa ou explosões de raiva sem causa aparente.
· Depressão: a doença funciona exatamente como a depressão comum, porém se inicia após o AVC. Os sintomas são iguais aos da depressão comum - tristeza, apatia, sono inadequado, transtornos alimentares, entre outros - e pede um tratamento especializado com um psicólogo e com um neurologista ou psiquiatra.
· Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT): quando a pessoa tem pesadelos persistentes e evita lembrar.
→ Acesse nossa página temática especializada em Saúde Mental
O que são doenças crônicas não transmissíveis?
Doenças crônicas não transmissíveis são aquelas doenças adquiridas, normalmente por hábitos e formas de se levar a vida (má alimentação, sedentarismo, consumo de álcool, drogas, tabaco etc) e que possuem tratamentos a médio e longo prazo, podendo persistir, muitas vezes, por toda a vida. Não são transmitidas de pessoa para pessoa e são responsáveis, também, por desencadear outros problemas de saúde na pessoa. As doenças crônicas podem ser silenciosas ou sintomáticas, mas todas comprometem, de alguma forma, a qualidade de vida da pessoa, em diferentes graus, conforme cada situação. Em casos mais graves e se não tratadas corretamente, podem levar à morte.
As principais doenças crônicas não transmissíveis são:
· Doenças metabólicas - diabetes e obesidade.
· AVC - Acidente Vascular Cerebral.
· Câncer.
· Doenças cardiovasculares.
· Doenças respiratórias crônicas - bronquite, asma, rinite.
· Hipertensão.
Tipos de AVC
Existem dois tipos de AVC, que ocorrem por motivos diferentes:
· AVC hemorrágico.
· AVC isquêmico.
AVC hemorrágico
O AVC hemorrágico ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. Esta hemorragia pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. É responsável por 15% de todos os casos de AVC, mas pode causar a morte com mais frequência do que o AVC isquêmico.
AVC isquêmico
O AVC isquêmico ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). O AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos. 
Sinais e sintomas do AVC
Os principais sinais de alerta para qualquer tipo de AVC são:
· fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo;
· confusão mental;
· alteração da fala ou compreensão;
· alteração na visão (em um ou ambos os olhos);
· alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar;
· dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.
IMPORTANTE:  Caso qualquer um desses sintomas apareça, é fundamental ligar para o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU - 192), Bombeiros (193) ou levar a pessoa imediatamente a um hospital para avaliação clínica detalhada. Quanto mais rápido for o atendimento, maiores serão as chances de sobrevivência e recuperação total.
O quê causa o AVC?
O AVC hemorrágico tem como causa, principalmente, a pressão alta descontrolada e a ruptura de um aneurisma. No entanto, também pode ser provocado por outros fatores, como:
· Hemofilia ou outros distúrbios coagulação do sangue.
· Ferimentos na cabeça ou no pescoço.
· Tratamento com radiação para câncer no pescoço ou cérebro.
· Arritmias cardíacas.
· Doenças das válvulas cardíacas.
· Defeitos cardíacos congênitos.
· Vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos), que pode ser provocada por infecções a partir de doenças como sífilis, doença de Lyme, vasculite e tuberculose.
· Insuficiência cardíaca.
· Infarto agudo do miocárdio.
Já o AVC isquêmico se divide em quatro subgrupos, com causas distintas:
· AVC isquêmico aterotrombótico: provocado por doença que causa formação de placas nos vasos sanguíneos maiores (aterosclerose), provocando a oclusão do vaso sanguíneo ou formação de êmbolos. 
· AVC isquêmico cardioembólico: ocorre quando o êmbolo causador do derrame parte do coração.
· AVC isquêmico de outra etiologia: é mais comum em pessoasjovens e pode estar relacionado a distúrbios de coagulação no sangue.
· AVC isquêmico criptogênico: ocorre quando a causa do AVC isquêmico não foi identificada, mesmo após investigação detalhada pela equipe médica.
Fatores de risco para o AVC
Existem diversos fatores de risco para de desenvolver um AVC, seja ele hemorrágico ou isquêmico. Os principais são:
· Hipertensão.
· Diabetes tipo 2.
· Colesterol alto.
· Sobrepeso.
· Obesidade.
· Tabagismo.
· Uso excessivo de álcool.
· Idade avançada.
· Sedentarismo.
· Uso de drogas ilícitas.
· Histórico familiar.
· Ser do sexo masculino.
· Como diferençar o AVC hemorrágico do AVC isquêmico?
Não há uma maneira clínica segura, eficaz e definitiva para identificar se o AVC é hemorrágico ou isquêmico. A forma mais correta para diferençar qualquer um deles e evitar possíveis danos, é iniciar o tratamento com urgência. Exames de imagem devem ser feitos para promover um diagnóstico mais seguro da doença.
No entanto, sabe-se que cientificamente o AVC hemorrágico costuma apresentar sintomas graves mais rapidamente. Rebaixamento de consciência progressivo, perda da consciência (desmaio), deterioração sútiba de reflexos neurológicos e convulsão podem indicar um AVC hemorrágico.
No âmbito do Sistema Único de Saúde, o Ministério da Saúde tem trabalhado para reforçar a atenção básica, nível de assistência imprescindível para atender pacientes que sofrem com doenças crônicas, como o AVC. Para reduzir o número de internações e óbitos no País por doenças crônicas, o que inclui AVC, o Ministério da Saúde lançou o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), que tem a expansão da Atenção Básica como uma das principais ações de enfrentamento.
Diagnóstico do AVC
O diagnóstico do AVC é feito por meio de exames de imagem, que permitem identificar a área do cérebro afetada e o tipo do derrame cerebral. Tomografia computadorizada de crânio é o método de imagem mais utilizado para a avaliação inicial do AVC isquêmico agudo, demonstrando sinais precoces de isquemia. 
Assim que o paciente chega ao hospital, entre os cuidados clínicos de emergência estão:
· Verificar os sinais vitais, como pressão arterial e temperatura.
·  Checar a glicemia.
· Colocar a pessoa deitada, exceto se houver vômitos.
· Colocar acesso venoso no braço que não estiver paralisado.
· Administrar oxigênio, caso a pessoa precise.
·  Determinar o horário de início dos sintomas por meio de questionário ao paciente ou acompanhante.
Os procedimentos com finalidade diagnóstica em neurologia estão contemplados no Sistema Único de Saúde - SUS.
Acesso e regulação do AVC
O AVC sempre é uma emergência médica e todo o paciente deve ser atendido no hospital, mesmo que os sintomas sejam transitórios. O principal objetivo do atendimento pré-hospitalar é direcionar o paciente para o hospital o mais rápido possível, priorizando os pacientes mais graves.
O atendimento pré-hospitalar compreende os seguintes serviços:
· Centros de Saúde.
· UPA 24h.
· Serviços 24 horas de Urgência (não referenciados para AVC).
· SAMU 192.
IMPORTANTE: O SAMU 192 é o responsável pela triagem dos pacientes com suspeita de AVC, devendo priorizá-los e direcioná-los, após contato, e no menor tempo possível, ao hospital de referência mais adequado e habilitado em Centro de Atendimento de Urgência, sem a necessidade de passar por outro método de triagem ou regulação. Se o atendimento inicial do paciente com AVC for realizado em unidade hospitalar não referenciada ou Unidade de Pronto Atendimento ou Unidade Básica de Saúde, o SAMU 192 será acionado para efetuar o transporte da pessoa para uma unidade de referência.
Como prevenir o AVC?
Muitos fatores de risco contribuem para o aparecimento de um AVC e de outras doenças crônicas, como câncer e diabetes. Alguns desses fatores não podem ser modificados, como a idade, a raça, a constituição genética e o sexo. Outros fatores, entretanto, dependem apenas da pessoa e são os principais para prevenir essas doenças.
· Não fumar.
· Não consumir álcool.
· Não fazer uso de drogas ilícitas.
· Manter alimentação saudável.
· Manter o peso ideal.
· Beber bastante água.
· Praticar atividades físicas regularmente.
· Manter a pressão sob controle.
· Manter a glicose sob controle.
A adequação dos hábitos de vida diária é primordial para a prevenção do AVC.
No âmbito da rede pública de saúde, o Ministério da Saúde investe em ações para a promoção da saúde como o Programa Academia da Saúde, que trabalha práticas corporais e atividade física por meio da implantação de polos. Há também o Guia Alimentar para a População Brasileira, que dá orientações sobre os cuidados e caminhos para alcançar uma alimentação saudável, saborosa e balanceada, evitando o desenvolvimento de doenças crônicas, como o AVC.
Para complementar o Guia, foi lançada a publicação Alimentos Regionais Brasileiros, que divulga a variedade de alimentos no país e orienta as práticas culinárias, estimulando a valorização da cultura alimentar brasileira. Ainda sobre alimentação e nutrição, a pasta lançou o Plano Nacional de Redução de Sódio em Alimentos Processados com a meta de tirar 28.562 toneladas de sódio dos alimentos processados até 2020. Com esta ação, espera-se que haja a redução em 15% os óbitos por AVC e 10% por infarto.
Plataforma Saúde Brasil
Com o objetivo de aproximar a população de informações especializadas sobre promoção à saúde, o Ministério da Saúde ainda lançou a plataforma Saúde Brasil, ferramenta na internet que visa conscientizar a população brasileira de que a promoção da saúde é o melhor remédio para uma vida saudável. Todos os conteúdos e serviços estão baseados em quatro pilares: eu quero parar de fumar; eu quero ter peso saudável; eu quero me alimentar melhor; e eu quero me exercitar. Tratamento e reabilitação do AVC
O tratamento do AVC é feito nos Centros de Atendimento de Urgência, que são os estabelecimentos hospitalares que desempenham o papel de referência para atendimento aos pacientes com AVC. Essas unidades de saúde disponibilizam e realizam o procedimento com o uso de trombolítico, conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) específico.
A reabilitação pode ser feita nos Centros Especializados em Reabilitação (CERS). A melhor forma de tratamento, atendimento e reabilitação, que podem contar inclusive com medicamentos, devem ser prescritos por médico profissional e especialista, conforme cada caso.
O que é AVC?
O AVC, acidente vascular cerebral ou também conhecido como derrame cerebral, ocorre quando há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada. O AVC também é chamado de Acidente Vascular Encefálico (AVE). (11, 12)
TiposDependendo da causa do AVC ele pode ser hemorrágico ou isquêmico. Entenda melhor cada tipo:
Minha Vida
AVC hemorrágico
Dizemos que o AVC é hemorrágico quando há o rompimento de um vaso cerebral, ocorrendo um sangramento (hemorragia) em algum ponto do sistema nervoso. A hemorragia pode acontecer no interior do tecido cerebral (AVC hemorrágico intraparenquimatoso), que é o mais comum e responsável por 15% de todos os casos de AVC. O sangramento também pode ocorrer perto da superfície cerebral, entre o cérebro e a meninge, conhecido como AVC hemorrágico subaracnóideo. O AVC hemorrágico não é tão comum quanto o isquêmico, no entanto, o AVC hemorrágico pode causar a morte mais frequentemente do que acidentes vasculares cerebrais isquêmicos. Saiba tudo sobre um AVC hemorrágico aqui. (3, 4 e 5)
AVC isquêmico
AVC isquêmico ou acidente vascular cerebral isquêmico se dá quando há uma obstrução da artéria, impedindo a passagem de oxigênio para as células cerebrais, que morrem - essa condição é chamada de isquemia. A obstrução da artéria pode acontecer por um trombo, que é um coágulo de sangue que se forma na parede do vaso sanguíneo, ou por um êmbolo, que nada mais é do que um trombo que se desloca pela corrente sanguínea até ficar preso em um vaso sanguíneomenor que sua extensão. Saiba tudo sobre um AVC isquêmico aqui. (3, 4 e 5)
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Causas
Causas do AVC hemorrágico
Quando falamos em um AVC hemorrágico, a hemorragia pode ser causada por fatores como:
· Hipertensão arterial
· Inflamação nos vasos sanguíneos, que podem se desenvolver a partir de doenças como sífilis, doença de Lyme, vasculite e tuberculose
· Distúrbios de coagulação do sangue, como a hemofilia
· Ferimentos na cabeça ou no pescoço que resultam em danos aos vasos sanguíneos na cabeça ou no pescoço
· Tratamento com radiação para câncer no pescoço ou cérebro
· Angiopatia amiloide cerebral (uma doença degenerativa dos vasos sanguíneos)
· Aterosclerose
· Arritmias cardíacas
· Doenças das válvulas cardíacas, como prolapso da válvula mitral ou estenose de uma válvula cardíaca
· Endocardite
· Forame oval patente, que é um defeito cardíaco congênito
· Distúrbios de coagulação do sangue
· Vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos)
· Insuficiência cardíaca
· Infarto agudo do miocárdio.
Causas de um AVC isquêmico
Uma isquemia causadora de um AVC pode ocorrer por fatores como:
· Aterosclerose: condição vascular onde ocorre o acúmulo de lipídeos (como o colesterol e triglicérides), plaquetas e outras substâncias no seu interior dos vasos, levando a um espessamento gradual de suas paredes e gerando sua obstrução
· Formação de trombos: pequenos grumos sanguíneos coagulados, de diversos tamanhos, que quando em circulação, encontram um vaso menor que seu diâmetro causando sua obstrução
· Inflamações: respostas locais que o nosso corpo produz para combater alguma situação indesejável. No AVC, as inflamações mais comuns são as causadas por anti-corpos (doenças auto-imunes) e as infecções que acometem o interior das artérias. (3, 4 e 5)
Fatores de risco
Os fatores de risco mais conhecidos para um AVC, seja qual for o tipo, são:
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· Hipertensão
· Diabetes tipo 2
· Colesterol alto
· Sobrepeso e obesidade
· Tabagismo
· Uso excessivo de álcool
· Idade avançada
· Sedentarismo
· Histórico familiar: o risco é maior se um parente próximo, como pai, mãe ou irmão, teve um AVC
· Sexo masculino.
Além disso, doenças cardiovasculares que influenciam no fluxo sanguíneo podem aumentar o risco de AVCs isquêmicos, como:
· Arritmias cardíacas, como fibrilação atrial
· Doenças das válvulas cardíacas, como prolapso da válvula mitral ou estenose de válvula cardíaca
· Endocardite, que é a infecção das valvas do coração
· Forame oval patente, que é um defeito cardíaco congênito
· Insuficiência cardíaca
· Infarto agudo do miocárdio. (1, 3, 4 e 5)
Sintomas
Sintomas de AVC
Entre os sintomas gerais de um AVC, temos:
· Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo
· Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo
· Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos
· Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem
· Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente
· Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.
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Saiba mais: Veja os primeiros socorros quando se tem um AVC
Como diferenciar um AVC hemorrágico e isquêmico?
Em alguns casos, o AVC hemorrágico pode ter os sintomas agravados rapidamente (como o rebaixamento de consciência progressivo e a deterioração súbita dos reflexos neurológicos). Além disso, se a pessoa apresenta sintomas mais impactantes e graves logo de início, como o desmaio, convulsão e etc., é mais provável também que seja um AVC hemorrágico.
Mas não há uma maneira clínica definitiva para constatação desta separação. A melhor alternativa é a realização rápida de exame de imagem. (1, 2)
Buscando ajuda médica
Na presença de qualquer um dos sintomas de derrame citados, é importante ir a um pronto-socorro imediatamente. Isso porque quanto mais rápido se dá o tratamento, menores são as sequelas decorrentes do AVC. O mais correto é chamar o resgate para fazer a remoção em vez de encaminhar o paciente para o hospital de carro ou ônibus, pois já na ambulância podem ser iniciados alguns procedimentos, como oxigenação. Também é importante dar preferência a hospitais que são conhecidamente preparados para receber um paciente em situações agudas do AVC.
Diagnóstico e Exames
Na consulta médica
Especialistas que podem diagnosticar AVC são:
· Clínico geral
· Médico intensivista
· Neurologista.
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Como o AVC é um diagnóstico de emergência, a consulta normalmente ocorre sem um preparo por parte do paciente e seus acompanhantes.
Diagnóstico de AVC
Primeiros socorros
Se você desconfia que uma pessoa está tendo um AVC, A escala pré-hospitalar de AVC deverá ser aplicada para reconhecer os sinais mais frequentes, caso o paciente não esteja com um quadro claro. Dos três itens avaliados, um sinal positivo (com início súbito) é suficiente para suspeitar de um AVC hemorrágico:
· Face: o socorrista pedirá para o paciente dar um sorriso, para verificar se há desvio da boca
· Força: ele pedirá ao paciente para levantar os dois braços e verá se um deles cai por falta de força
· Fala: será solicitado ao paciente dizer uma frase qualquer, como “o céu é azul”, para verificar se não há qualquer alteração.
Diagnóstico e tratamento de emergência
Assim que o paciente chega ao hospital, entre os cuidados clínicos de emergência estão:
· Verificar os sinais vitais, como pressão arterial e temperatura axilar
· Posicionar a cabeceira da cama a 0°, exceto se houver vômitos (nesse caso manter a 30 graus) Acesso venoso periférico em membro superior não paralisado
· Administrar oxigênio por cateter nasal ou máscara, caso o paciente precise
· Checagem de glicemia capilar
· Determinar o horário de início dos sintomas por meio de questionário ao paciente ou acompanhante.
Exames
Alguns exames podem ser feitos, durante a internação, para ajudar no diagnóstico do tipo de AVC (isquêmico ou hemorrágico), bem como o que o ocasionou:
· Tomografia computadorizada
· Ressonância magnética
· Angiografia
· Ultrassonografia
· Ecocardiograma. (3, 4 e 5)
Tratamento de AVc Tratamento emergencial no hospital
Quando o paciente com AVC chega ao hospital e é determinado o tipo de AVC que ele tem, são executados os tratamentos de emergência.
Se o tempo de aparecimento dos sintomas for inferior a quatro horas, sem presença de hemorragia intracraniana, pode-se tentar a desobstrução das artérias através de uma medicação endovenosa, o rt-PA. Este procedimento é conhecido como trombólise endovenosa e poderá ser realizado caso o paciente esteja incluído nos critérios de eleição para o procedimento e não apresente nenhuma contra-indicação. Estes critérios de inclusão e exclusão são determinados por protocolos institucionais que devem obedecer as mais modernas recomendações internacionais da área.
Se no exame de imagem for observada a presença um trombo nas artérias cerebrais, a preferência é a retirada mecânica ou dissolução local do mesmo. Este procedimento é realizado pela equipe de Neurorradiologia, que deve ser acionada imediatamente. Através de avançados procedimentos endovasculares (como o cateterismo), é possível retirar o trombo ou infundir no próprio localmedicações que desfaçam a obstrução (incluindo o rt-PA). Isto possibilita a desobstrução imediata da artéria obstruída. Este procedimento é indicado para pacientes com até 8 horas evento.
Os benefícios das atividades físicas são enormes e, dentre eles, está a melhora na qualidade de vida depois de um acidente vascular cerebral. Um planejamento motor associado a exercícios físicos melhora a plasticidade cerebral, que é a capacidade de reorganização de estruturas danificadas. Em geral, esses danos são causados por lesões entre as quais, o AVC (acidente vascular cerebral).
Pesquisa realizada recentemente pelo Laboratório de Neuroimagem da Faculdadede Ciências Médicas (FCM) analisou os efeitos que os exercícios físicos podem causar no sistema nervoso central. O estudo revelou resultados sobre as alterações estruturais que ocorrem em uma das áreas mais complexas do corpo humano pela prática de atividade física e justificaria a prática de esportes na reabilitação de pacientes portadores de doenças neurodegenerativas Mal de Alzheimer ou Mal de Parkinson.
Para a coordenadora do departamento de fisioterapia do Hiléa, centro de vivência para a maturidade, Ângela Bushatsky, a velhice não é homogênea, e os programas preventivos de atividades físicas devem ser desenvolvidos individualmente de acordo com as necessidades de cada paciente. "Existem pessoas na mesma faixa etária com características e necessidades diferentes: físicas, emocionais e com histórias de vida diferentes. Pessoas na mesma faixa etária apresentam histórias de vida, características físicas e necessidades emocionais totalmente diferentes. Não dá para generalizar. É fundamental a participação de uma equipe multidisciplinar nesse processo", conta Ângela Bushatsky.