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Unidade II TÓPICOS ESPECIAIS EM FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS E TEÓRICOS DE DIREITOE TEÓRICOS DE DIREITO Prof. Eduardo Iamundo Fundamentos filosóficos Justiça na concepção teológica A justiça e o cristianismo: A justiça dos homens (justiça terrena/transitória); A justiça divina A justiça divina (justiça eterna). Fundamentos filosóficos Justiça na concepção teológica Na justiça dos homens é possível a identificação: Da temporalidade; Dos interesses distantes da justiça Dos interesses distantes da justiça. Fundamentos filosóficos Justiça na concepção teológica A justiça divina possui as seguintes características: Justiça eterna, pois é divina; Além da materialidade da vida; Além da materialidade da vida; Os valores cristãos separam a justiça da injustiça. Fundamentos filosóficos Justiça na concepção teológica Santo Agostinho. Santo Tomás de Aquino. Fundamentos filosóficos Justiça na concepção teológica Santo Agostinho: Justiça: é analisada pelas diferenças entre a justiça dos homens e a justiça divina.dos homens e a justiça divina. Cidade dos homens. Cidade de Deus. Fundamentos filosóficos Justiça na concepção teológica Santo Agostinho: A justiça dos homens está fundamentada nas relações humanas: Estruturas sociais: cidade; família; Estruturas sociais: cidade; família; Estado; dominação. Em outras palavras, estruturas passageiras. Fundamentos filosóficos Justiça na concepção teológica Santo Agostinho: A justiça humana está, então, vinculada ao poder temporal; O Estado é a instituição que deve O Estado é a instituição que deve realizar a lei eterna: concepção teocrática do poder político. Interatividade A concepção teológica de justiça está vinculada às marcas do cristianismo, assim, é possível afirmar que: a) Os valores dos homens estabelecem o parâmetro entre justiça e injustiça. b) Os valores dos homens estabelecem o parâmetro só para a justiça. c) Os valores cristãos estabelecem o parâmetro entre justiça e injustiça. d) Os valores cristãos estabelecemd) Os valores cristãos estabelecem somente a justiça divina. e) Os valores eternos são indiferentes. Resposta A concepção teológica de justiça está vinculada às marcas do cristianismo, assim, é possível afirmar que: a) Os valores dos homens estabelecem o parâmetro entre justiça e injustiça. b) Os valores dos homens estabelecem o parâmetro só para a justiça. c) Os valores cristãos estabelecem o parâmetro entre justiça e injustiça. d) Os valores cristãos estabelecemd) Os valores cristãos estabelecem somente a justiça divina. e) Os valores eternos são indiferentes. Fundamentos filosóficos Justiça na concepção teológica Santo Tomás de Aquino; Justiça está na esfera da ética, portanto, é uma virtude; O direito é objeto da justiça; O direito é objeto da justiça; O direito, em outras palavras, é o instrumento para a justiça. Fundamentos filosóficos Justiça na concepção teológica Santo Tomás de Aquino: Lei eterna; Lei divina; Lei natural; Lei humana. Fundamentos filosóficos Justiça na concepção teológica Santo Tomás de Aquino: Lei eterna É a lei do universo; É É a expressão/representação da razão divina. Fundamentos filosóficos Justiça na concepção teológica Santo Tomás de Aquino: Lei divina Lei divina é a lei revelada; É É a participação dos homens na lei eterna: lei revelada pela Bíblia/Sagradas Escrituras. Fundamentos filosóficos Justiça na concepção teológica Santo Tomás de Aquino: Lei natural O homem conhece pela razão; É É a lei comum aos homens e aos animais. Fundamentos filosóficos Justiça na concepção teológica Santo Tomás de Aquino: Lei dos homens Estabelecida por convenção; É É a materialização da lei natural; O legislador deve expor de forma positiva a lei natural. Interatividade Diante das relações estabelecidas por Santo Tomás de Aquino entre as quatro formas das leis, é possível afirmar que: a) A lei divina está no mesmo patamar que a lei eterna. b) A lei divina é a participação dos homens na lei eterna. c) A lei natural é indiferente aos homens. d) A lei dos homens é uma construção não racionalconstrução não racional. e) A lei natural refere-se tão somente aos animais. Resposta Diante das relações estabelecidas por Santo Tomás de Aquino entre as quatro formas das leis, é possível afirmar que: a) A lei divina está no mesmo patamar que a lei eterna. b) A lei divina é a participação dos homens na lei eterna. c) A lei natural é indiferente aos homens. d) A lei dos homens é uma construção não racionalconstrução não racional. e) A lei natural refere-se tão somente aos animais. Fundamentos filosóficos Justiça na concepção do jusnaturalismo Século XVI Fatos históricos: Capitalismo na fase mercantil; Iluminismo; Influência do raciocínio dedutivo. Fundamentos filosóficos Justiça na concepção do jusnaturalismo Escola clássica do Direito Natural: Hugo Grócio: Princípio da razão; Natureza humana e natureza das coisas. Fundamentos filosóficos Justiça na concepção do jusnaturalismo Hugo Grócio: Rompe com as concepções teológicas e teocráticas; O método dedutivo permite à reta razão O método dedutivo permite à reta razão alcançar as regras invariáveis da natureza humana; Reta razão: aquilo que é acessível à razão humana. Fundamentos filosóficos Justiça na concepção do jusnaturalismo Hugo Grócio: Da natureza emana a norma jurídica; No entanto, a natureza, por si só, não dá aos homens o entendimentonão dá aos homens o entendimento da norma jurídica; Cabe à razão apreender tal entendimento. Fundamentos filosóficos Justiça na concepção do jusnaturalismo Locke: Lei inata; Lei da natureza. Fundamentos filosóficos Justiça na concepção do jusnaturalismo Locke: A lei inata é uma verdade que está impressa na alma; A lei natural é ignorada mas pode A lei natural é ignorada, mas pode ser conhecida pela razão. Fundamentos filosóficos A justiça na concepção do jusnaturalismo Locke: Posição de defesa dos direitos naturais; Há uma interação entre as leis instituídas e o correspondente estado civile o correspondente estado civil. Fundamentos filosóficos A justiça na concepção do jusnaturalismo Rousseau: Direitos naturais; Direitos civis; A noção do contrato social. Fundamentos filosóficos A justiça na concepção do jusnaturalismo Rousseau: Passagem do estado natural para o estado cívico: As liberdades individuais As liberdades individuais são cedidas ao Estado. Interatividade As afirmações de Hugo Grócio, Locke e Rousseau permitem dizer que: a) O jusnaturalismo sustenta-se somente nas leis eternas. b) O jusnaturalismo sustenta-se na razãob) O jusnaturalismo sustenta se na razão como instrumento para a elaboração do Direito. c) O jusnaturalismo não rompe com as considerações do direito divino. d) O jusnaturalismo tem seus fundamentosd) O jusnaturalismo tem seus fundamentos na concepção de um direito moral. e) O jusnaturalismo desconsidera as leis dos homens. Resposta As afirmações de Hugo Grócio, Locke e Rousseau permitem dizer que: a) O jusnaturalismo sustenta-se somente nas leis eternas. b) O jusnaturalismo sustenta-se na razãob) O jusnaturalismo sustenta se na razão como instrumento para a elaboração do Direito. c) O jusnaturalismo não rompe com as considerações do direito divino. d) O jusnaturalismo tem seus fundamentosd) O jusnaturalismo tem seus fundamentos na concepção de um direito moral. e) O jusnaturalismo desconsidera as leis dos homens. Fundamentos filosóficos Positivismo jurídico Origem conceitual: A filosofia de Comte. Fundamentos filosóficos Positivismo jurídico Comte: A realidade dos fatos como objeto da investigação científica: Observação; Observação; Elaboração da hipótese; Experiência. Fundamentos filosóficosPositivismo jurídico A norma jurídica como objeto do Direito desconsidera: A ética; A política; A sociologia; A economia. Fundamentos filosóficos Positivismo jurídico Hans Kelsen: Obra: Teoria Pura do Direito. Significado: metodologia própria do Direitoprópria do Direito. Fundamentos filosóficos Positivismo jurídico Hans Kelsen: A ciência do Direito tem como objeto o Direito Positivo. Por consequência: a norma jurídica Por consequência: a norma jurídica é o objeto de estudo do Direito. Fundamentos filosóficos Positivismo jurídico Hans Kelsen: O ordenamento jurídico sustenta-se nas relações lógico-formais entre as normas jurídicas;as normas jurídicas; Há uma redução do Direito, pois o que importa é tão somente a norma jurídica. Fundamentos filosóficos Positivismo jurídico Hans Kelsen: A logicidade se impõe como condição, se não excludente de outras, pelo menos como a mais significativa, o que eliminacomo a mais significativa, o que elimina a multidisciplinaridade do Direito. Fundamentos filosóficos Positivismo jurídico Hans Kelsen: O sistema de normas jurídicas possui, necessariamente, um caráter dinâmico: Criar e regular a si mesmo Criar e regular a si mesmo na moldura do ordenamento jurídico. Fundamentos filosóficos Positivismo jurídico Hans Kelsen: Consequência: o ordenamento jurídico é sistêmico e operacional. Fundamentos filosóficos Positivismo jurídico Hans Kelsen: Sistêmico: no sentido de que o ordenamento jurídico é um sistema ordenado de modo lógico-formal;ordenado de modo lógico formal; Operacional: criação e aplicação da norma jurídica. Interatividade O positivismo jurídico de Kelsen permite dizer que: a) O ordenamento jurídico é constituído por diversas normas. b) O ordenamento jurídico incorporab) O ordenamento jurídico incorpora o significado de Direito puro por natureza do seu objeto. c) O ordenamento jurídico é tão somente sistêmico. d) O ordenamento jurídicod) O ordenamento jurídico é sistêmico e operacional. e) O Direito não se firma como ciência. Resposta O positivismo jurídico de Kelsen permite dizer que: a) O ordenamento jurídico é constituído por diversas normas. b) O ordenamento jurídico incorporab) O ordenamento jurídico incorpora o significado de Direito puro por natureza do seu objeto. c) O ordenamento jurídico é tão somente sistêmico. d) O ordenamento jurídicod) O ordenamento jurídico é sistêmico e operacional. e) O Direito não se firma como ciência. ATÉ A PRÓXIMA!
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