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Módulo 2

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Módulo 2: Premissas da Sustentabilidade
Inicialmente, SACHS (1993) classificou em cinco as dimensões da sustentabilidade: social, econômica, ecológica, espacial e cultural (que serão tratadas detalhadamente no Módulo 2.1).
Através do desdobramento dessas dimensões, o mesmo autor, em artigo recente, apresentou oito pilares da sustentabilidade (SACHS 2000, p. 54).
Segundo ele, “Quer seja denominado ecodesenvolvimento ou desenvolvimento sustentável, a abordagem fundamentada nos objetivos sociais, ambientais e econômicos não se alterou desde o encontro de Estocolmo, na Suécia em 1972 e é válida a recomendação da utilização dos oito critérios distintos de sustentabilidade”, que são:
1. Sustentabilidade Social
2. Sustentabilidade Cultural
3. Sustentabilidade Ecológica
4. Sustentabilidade Ambiental
5. Sustentabilidade Territorial
6. Sustentabilidade Econômica
7. Sustentabilidade da Política Nacional:
8. Sustentabilidade da Política Internacional”
Há outras definições que envolvem sustentabilidade, a primeira refere-se ao desenvolvimento sustentável apresentada pela “Relatório Brundtland - nosso futuro comum” publicado em 1987, que diz que desenvolvimento sustentável é “suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas”, ou seja,  defendia a necessidade de se harmonizar o crescimento econômico e global com o equilíbrio natural, buscando mecanismos de produção mais limpos, racionalizando o consumo e priorizando ao máximo a erradicação da pobreza global.
Já segundo PELICIONI (1998), o conceito de desenvolvimento sustentável vem sendo discutido e aplicado a partir de diferentes enfoques, servindo inclusive, para manter as desigualdades sociais e econômicas vigentes no mundo.
De acordo com vários autores, entre eles, PELICIONI (1998), REIGOTA (2001) e JACOBI (2005), há inúmeras representações sociais sobre sustentabilidade, nos meios políticos e econômicos (como vimos acima), porém entre esses mesmos autores há consenso na necessidade de realizar uma ação imediata sobre os problemas ambientais que afetam e levam a riscos concretos para a saúde da população, seja pela poluição do ar que produz problemas respiratórios, ou pela qualidade da água, cada vez mais comprometida em suas propriedades essenciais, pela terra contaminada com adubos e inseticidas químicos, pelos gases do efeito estufa e pelo aquecimento global que também geram consequências nefastas: a desertificação, o aumento do nível dos oceanos, as inundações, os tornados e furacões, as secas entre tantos outros danos causados pelo descontrole das ações antrópicas.
Em qualquer caso, há a necessidade de reconstruir valores para que haja mudança de atitudes nas relações socioculturais de produção e consumo, nesse mesmo sentido, a educação ambiental mostra-se como importante instrumento capaz de promover tais transições.
As potencialidades fundamentais da educação ambiental referem-se, dentre as diversas articulações culturais, a desconstruir e reconstruir em bases mais justas as representações sociais a respeito do ambiente e do desenvolvimento econômico.
É por meio da educação ambiental que os indivíduos e a coletividade poderão dispor de instrumentos que lhes possibilitem a compreender a complexidade ambiental, que resulta de diversos fatores que vão além dos biofísicos. A cultura, a economia e a política, entre outros, devem ser considerados nesse contexto.
Os problemas ambientais tem se apresentado decorrentes de múltiplos fatores causais. O pensamento complexo de Edgar MORIN (2002) é no mesmo sentido: as ciências fracionadas não possuem capacidade para indicar soluções. A integração das especificidades pode conduzir a uma melhor compreensão cientifica.
Atualmente, o olhar sistêmico se faz necessário contra a fragmentação que envolve o saber e o fazer científico. MORIN (1995) propõe então uma  solução: a reconstrução do pensamento racional alicerçado em novas bases, de modo sistêmico e abrangente.
O mesmo autor, refletindo sobre a sociedade ao exaltar as especificidades do conhecimento, afirma que nela se segmenta tanto que se perde o referencial maior integrado ao conjunto, ao todo. “Nos ensinam a isolar os objetos (de seu meio ambiente), a separar as disciplinas (em vez de reconhecer suas correlações), a dissociar os problemas, em vez de reunir e integrar, obrigam-nos a reduzir o complexo ao simples, isto é, a separar o que está ligado; a decompor, e não a recompor; e a eliminar tudo que causa desordens ou contradições em nosso entendimento (MORIN, 1995).
Em CAPRA (1996) encontram-se os questionamentos dos diversos pensadores articuladores precursores do pensamento sistêmico. VARELA (1974); BERTALANFLY (1950), entre outros autores, estabelecem conexões entre os mais diversos campos do conhecimento.
Premissas da Sustentabilidade II
Conforme exposto no módulo 2, SACHS (1993) classificou em cinco as dimensões da sustentabilidade: social, econômica, ecológica, espacial e cultural, sendo que a partir do desdobramento dessas dimensões, o mesmo autor, apresenta oito pilares da sustentabilidade (SACHS 2000, p. 54).
Nesse sentido, segundo ele, “Quer seja denominado ecodesenvolvimento ou desenvolvimento sustentável, a abordagem fundamentada nos objetivos sociais, ambientais e econômicos não se alterou desde o encontro de Estocolmo, na Suécia em 1972 e é válida a recomendação da utilização dos oito critérios distintos de sustentabilidade”, que são:
1. Sustentabilidade Social: que se entende como a distribuição de renda justa e igualdade no acesso aos recursos e serviços sociais reduzindo a pobreza e as desigualdades sociais e promovendo a justiça e a equidade;
2. Sustentabilidade Cultural: que prevê o equilíbrio entre o respeito à tradição e à inovação desenvolvendo a capacidade para elaboração de um projeto nacional integrado e endógeno. Esse pilar deve ser sustentável na conservação de um sistema de valores, de práticas e de símbolos de identidade;
3. Sustentabilidade Ecológica: que consiste na preservação do potencial do capital natural, por meio da produção de recursos renováveis e da limitação do uso dos recursos não renováveis;
4. Sustentabilidade Ambiental: que deve respeitar e realçar a capacidade de autodepuração dos ecossistemas naturais e preservar a biodiversidade;
5. Sustentabilidade Territorial: procura a melhoria do ambiente urbano com o emprego de estratégias de desenvolvimento ambientalmente seguras para áreas ecologicamente frágeis. Elaboração de projetos que respeitem as características urbanas e rurais locais e, também, busquem a superação das disparidades regionais;
6. Sustentabilidade Econômica: desenvolvimento econômico intersetorial equilibrado, segurança alimentar, capacidade de modernização contínua dos instrumentos de produção e razoável nível de autonomia na pesquisa científica e tecnológica;
7. Sustentabilidade da Política Nacional: democracia definida em termos de respeito universal dos direitos humanos, desenvolvimento da capacidade do estado para implementar um projeto nacional, em parceria com todos os empreendedores, com razoável nível de coesão social;
8. Sustentabilidade da Política Internacional: eficácia do sistema de Prevenção de Guerras da Organização das Nações Unidas, na garantia da paz e na promoção da cooperação internacional; controle efetivo do sistema internacional financeiro e de negócios, e do princípio de precaução, na gestão do meio ambiente e dos recursos naturais; um pacote Norte-Sul de co-desenvolvimento, baseado no princípio da igualdade. Prevenção das mudanças globais negativas e proteção da diversidade biológica e cultural. Inclui também um efetivo sistema internacional de cooperação científica e tecnológica, e a eliminação parcial do caráter de commodity da ciência e da tecnologia, considerando-a como propriedade da herança comum da humanidade”. (SACHS 2000, p. 54)
Exercício 1: 
Inicialmente, SACHS (1993) classificou em cinco as dimensões da sustentabilidade: social, econômica, ecológica, espacial e cultural. Através do desdobramento dessas dimensões,o mesmo autor, em artigo recente, apresentou oito pilares da sustentabilidade (SACHS 2000, p. 54). Segundo ele, “Quer seja denominado ecodesenvolvimento ou desenvolvimento sustentável, a abordagem fundamentada nos objetivos sociais, ambientais e econômicos não se alterou desde o encontro de Estocolmo, na Suécia em 1972 e é válida a recomendação da utilização dos oito critérios distintos de sustentabilidade”, que são:
A) 
1. Sustentabilidade
2. Sustentabilidade Cultural
3. Sustentabilidade Ecológica
4. Sustentabilidade Ambiental
5. Sustentabilidade Territorial
6. Sustentabilidade Econômica
7. Sustentabilidade da Política Nacional:
8. Sustentabilidade da Política Internacional
B) 
1. Sustentabilidade Social
2. Sustentabilidade Cultural
3. Sustentabilidade Ecológica
4. Sustentabilidade Ambiental
5. Sustentabilidade Territorial
6. Sustentabilidade Econômica
7. Sustentabilidade da Política Nacional:
8. Sustentabilidade 
C) 
1. Sustentabilidade Social
2. Sustentabilidade Cultural
3. Sustentabilidade Ecológica
4. Sustentabilidade Ambiental
5. Sustentabilidade 
6. Sustentabilidade Econômica
7. Sustentabilidade da Política Nacional:
8. Sustentabilidade da Política Internacional
D) 
1. Sustentabilidade Social
2. Sustentabilidade Cultural Renascentista
3. Sustentabilidade Ecológica
4. Sustentabilidade Ambiental
5. Sustentabilidade Territorial
6. Sustentabilidade Econômica
7. Sustentabilidade da Política Nacional:
8. Sustentabilidade da Política Internacional
E) 
1. Sustentabilidade Social
2. Sustentabilidade Cultural
3. Sustentabilidade Ecológica
4. Sustentabilidade Ambiental
5. Sustentabilidade Territorial
6. Sustentabilidade Econômica
7. Sustentabilidade da Política Nacional:
8. Sustentabilidade da Política Internacional
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Exercício 2: 
A ética ambiental trata das relações do ser humano com a natureza, a fim de garantir sua sustentabilidade. Por sua vez, também se ocupa com as consequências nefastas dessa relação, como a poluição industrial e agrícola, o esgotamento de recursos naturais, agressões que provocam o desequilíbrio do ecossistema [...] e colocam em risco o destino do planeta. Também entra na discussão sobre ecologia e má distribuição de renda, que obriga grande parcela da população mundial a viver em estado de fome e de miséria.
(ARANHA, M. L. de A., MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2013)
Sobre a ética ambiental, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Diz respeito exclusivamente às relações entre seres humanos.
( ) Discute problemas relacionados aos ecossistemas naturais e à ação humana.
( ) Participa de questões alusivas à poluição industrial e às consequências que ocasiona na natureza e no ser humano.
( ) Está envolvida com temas da educação ambiental.
Assinale a sequência correta.
 
A) 
F, V, F, V
 
B) 
V, F, V, F
 
 
C) 
F, V, V, V
 
D) 
V, F, F, V
E) 
V, V, F, F
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Exercício 3: 
A Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999, dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. O Documento destaca que são objetivos fundamentais da educação ambiental, EXCETO,
 
 
A) 
a garantia da democratização das informações ambientais; o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social.
 
 
B) 
o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania.
 
C) 
o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, científicos e éticos em detrimento dos psicológicos, políticos e econômicos.
 
D) 
o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade.
 
E) 
o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade.
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Exercício 4: 
Na Geografia Econômica vem sendo empregada, com certa freqüência, a expressão “Desenvolvimento Sustentável”. 
Com relação a esse tema, assinale a única alternativa incorreta. O Desenvolvimento Sustentável: 
A) 
é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade de atender às necessidades de gerações futuras. 
B) 
para ser alcançado, necessita de um planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são infinitos, mas a população cresce em progressão geométrica. 
C) 
propõe qualidade em vez de quantidade, pela redução de matérias-primas e de produtos e pela defesa da reutilização e da reciclagem. 
D) 
busca conciliar desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e, também, promover o fim da pobreza. 
E) 
objetiva a satisfação das necessidades básicas da população e a solidariedade para com as gerações futuras.
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Exercício 5: 
As potencialidades fundamentais da educação ambiental referem-se:
A) 
dentre as diversas articulações eleitorais, a desconstruir e reconstruir em bases mais justas as representações sociais a respeito do ambiente e do desenvolvimento econômico.
B) 
dentre as diversas articulações empresariais, a desconstruir e reconstruir em bases mais justas as representações sociais a respeito do ambiente e do desenvolvimento econômico.
C) 
dentre as diversas articulações profissionais, a desconstruir e reconstruir em bases mais justas as representações sociais a respeito do ambiente e do desenvolvimento econômico.
D) 
dentre as diversas articulações culturais, a desconstruir e reconstruir em bases mais justas as representações sociais a respeito do ambiente e do desenvolvimento econômico.
E) 
dentre as diversas articulações parciais, a desconstruir e reconstruir em bases mais justas as representações sociais a respeito do ambiente e do desenvolvimento econômico.
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Exercício 6: 
Inicialmente, SACHS (1993) classificou as dimensões da sustentabilidade: 
A) 
social, econômica, espacial e cultural.
B) 
social, econômica, ecológica, espacial.
C) 
social, econômica, ecológica, espacial e cultural.
D) 
social, econômica e cultural.
E) 
econômica, ecológica, espacial e cultural.
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