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Tumores de Pele

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Cirurgia Thomás R. Campos 
Plástica Medicina – UFOB 
 
TUMORES DE PELE NÃO-MELANOMA 
Os tumores de pele não-melanoma são os tumores mais prevalentes, tanto em homens quanto em 
mulheres, e incluem o Carcinoma Basocelular (CBC) e o Carcinoma Espinocelular (CEC). Dentre esses, o 
CBC é 4 a 5 vezes mais comum que o CEC. 
A incidência desses tumores está aumentado devido a maior longevidade, ação de raios solares (exposição 
a raios UV é o principal fator de risco, tanto de tumores melanoma como não-melanoma), cama artificial de 
bronze e o aumento do diagnóstico precoce mesmo. 
Esses tumores raramente dão metástase (se metastizar, provavelmente vai ser o CEC), e têm bom 
prognóstico. 
30% a 50% dos pacientes terão um novo tumor não-melanoma em até 05 anos. 
 
Xeroderma pigmentoso: é uma doença autossômica dominante, de 
penetrância variável, caracterizada por uma falha no reparo do DNA, 
aí o paciente não consegue reparar o dano do DNA causado pela 
exposição ao sol. Essas pessoas têm lesões recorrentes, com 
constante cicatrização. Aí faz uma úlcera de Marjolin (úlcera de 
repetição, é uma lesão pré-neoplásica para CEC). 
 
Síndrome de Gorlin/Síndrome de nevos basalóides: é uma doença autossômica 
dominante, na qual o paciente tem predisposição a desenvolver múltiplos CBCs. São 
vários sintomas: depressões palmares, múltiplos CBCs, pólipos intestinais, calcificações 
cerebrais... existem critérios maiores e menores, mas não é o objetivo dessa aula. 
 
 
 
Zona “H” da face: região de maior prevalência desses tumores, e onde as lesões são mais agressivas. Isso 
vale para tumores não-mela 
 
 
Cirurgia Thomás R. Campos 
Plástica Medicina – UFOB 
 
Tabela de Fitzpatrick: classifica os pacientes de acordo com a tonalidade da pele e o grau de bronzeamento. 
 
A branquela ruiva nunca vai conseguir se bronzear, e tem maior risco de desenvolver CBC. 
 
CARCINOMA BASOCELULAR – CBC 
É o tumor de pele mais comum. Tem característica de não ser agressivo, ou seja, não invade tecidos 
profundos, de modo que a metástase é muito rara. É caracteristicamente de aspecto peroláceo. 
O padrão de disseminação é radial, pois a derme reticular funciona como uma barreira protetora. Desse 
modo, o CBC se dissemina pelos tecidos de menor resistência (periósteo, pericôndrio, fáscia, placa tarsal). 
Clinicamente pode ser dos tipos: 
▪ Circunscritos: 
– Nodular 
– Adenoide basal 
– Fibroepitelioma de Pinkus 
– Basoescamoso/metatípico 
– Ceratótico 
 
 
▪ Difusos: 
– Carcinoma superficial 
– Morfeia ou esclerodermiforme (esse é o do mal) 
– Infiltrativo 
– Micronodular 
 
Cirurgia Thomás R. Campos 
Plástica Medicina – UFOB 
 
 
O subtipo nodular é o mais comum. 
O subtipo esclerodermiforme/morfeiforme é o pior, porque ele é mais infiltrativo. 
 
Risco de recorrência de tumores não-melanoma baseado na localização: 
Risco Localização 
Baixo Tronco (extremidades) 
Moderado Bochechas, testa, pescoço, couro cabeludo 
Alto Face central, pálpebras, sobrancelhas, 
área periorbitária, lábios, queixo, 
mandíbula, áreas pré-auriculares e 
postauriculares, genitália, mãos, pés 
 
 
CARCINOMA ESPINOCELULAR – CEC 
O CEC é uma lesão bem mais agressiva que o CBC, que invade um pouco mais. Os CEC possuem lesões 
precursoras. Geralmente ocorrem em mucosas, ao contrário do CEC. 
Subtipos de CEC: 
▪ In situ 
▪ Invasivos (invasivo, queratoacantoma, acontolítico) 
 
Os CEC de alto risco são: 
– >2cm 
– Lesão reicidivada 
– Localização na zona “H” da face 
– Áreas de radioterapia prévia 
 
Cirurgia Thomás R. Campos 
Plástica Medicina – UFOB 
 
Tratamento dos Tumores de Pele: 
▪ Cirúrgico → tem 95% de chance de cura. 
– Você tira em formato circular, depois faz triângulos de compensação, para seguir as linhas 
de força 
 
▪ Curetagem e eletrocauterização: para lesões iniciais. 
▪ Criocirurgia: para lesões pequenas, superficiais e bem delimitadas. 
▪ Cirurgia de Mohs: cirurgia desenvolvida na década de 30, onde existe um patologista na sala de 
cirurgia e vê em tempo real a margem de segurança, é tipo uma uma biópsia de congelação. A 
desvantagem é que é muito mais demorado para fazer isso. 
▪ Radioterapia: indicada para lesões extensas, em que não é possível fazer a reconstrução depois, ou 
em pacientes sem condições cirúrgicas. 
▪ Interferon: tem boas respostas em lesões superficiais. 
 
Algumas questões para fixar: 
 
 
Cirurgia Thomás R. Campos 
Plástica Medicina – UFOB 
 
MELANOMA 
O melanoma é o tipo mais grave de câncer de pele. O reconhecimento se dá por alteração da cor, tamanho, 
forma e superfície, crescimento rápido, descamação, ulcerações, sangramento, prurido e dor. 
Ao contrário do CBC e CEC, o melanoma tem, além do crescimento radial, o crescimento vertical, o que o 
torna mais invasivo. 
Existem 04 tipos de melanoma: 
1. Melanoma extensivo superficial: é o tipo 
mais comum de melanoma, não é tão 
agressivo, surge na faixa dos 40-50 
anos de idade. 
2. Melanoma nodular: esse é do mal. É o 
segundo mais comum. 
3. Melanoma lentiginoso acral: esse é o 
mais do mal ainda, é o pior de todos. 
Atinge mais pessoas de raça negra e 
localiza-se principalmente na região do 
pé. 
4. Melanoma lentigo maligno: é mais raro 
e é o menos indolente de todos (o 
menos agressivo), atingindo pessoas na 
faixa dos 60 anos. 
 
ABCDE do Melanoma: lesão suspeita para melanoma. 
 
Assimétrica + bordas mal definidas + mais de duas cores + tamanho >6mm + alteração do tamanho/ forma/cor 
 
Cirurgia Thomás R. Campos 
Plástica Medicina – UFOB 
 
Estadiamento: existem duas classificações de acordo com o padrão de acometimento vertical do 
melanoma, a de Clark e a de Breslow. 
 
▪ Clark: é a mais antiga, mas pode ser que cobrem nas provas de residência. 
▪ Breslow: determina por milimetragem o padrão de profundidade da lesão. Aqui tem que decorar! 
 
É importante saber essa classificação, por conta do TRATAMENTO CIRÚRGICO: 
 
Todo paciente vai precisar ser operado duas vezes 
No primeiro procedimento, você remove o melanoma com margens exíguas. Jamais tire com margem de 
segurança logo de cara! 
No segundo procedimento, você vai removeruma margem de ampliação, de acordo com a classificação de 
Breslow que o patologista vai dar. 
 
Algumas questões para fixar: 
 
Cirurgia Thomás R. Campos 
Plástica Medicina – UFOB 
 
 
 
 
 
CARCINOMA DE ANEXOS CUTÂNEOS 
Além dos tumores não-melanoma e melanoma, existem vários outros tumores relacionados aos anexos 
cutâneos. Eles são bastante agressivos e são bem menos comuns que os outros tipos de tumor. 
O aspecto clínico é de formações nodulares pequenas, e o diagnóstico diferencial é feito pelo exame 
histopatológico. 
F 
F Contrário 
V 
F 
V

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