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IMUNIDADE INATA

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Imunidade Inata 
 
Extracelular 
Local da 
infecção 
 
Espaço 
intersticial, 
sangue, linfa 
 
Superfície epitelial 
Organismo  Vírus, 
bactérias, 
fungos, 
protozoários, 
vermes 
Neisseria gonorrhoeae  
Mycoplasma spp. 
Streptococcus 
pneumoniae 
Vibrio cholerae 
Escherichia coli 
Helicobacter pylori 
Candida albicans 
Vermes 
Imunidade 
protetora 
Complemento 
Fagócitos 
Anticorpos 
Peptídeos 
antimicrobianos 
Anticorpos 
(especialmente IgA) 
Intracelular 
Citoplasmática 
 
Vesicular 
 
Vírus  
Chlamydia spp. 
Rickettsia spp. 
Listeria monocytogenes 
Protozoários 
 
Mycobacterium spp. 
Salmonella typhimurium 
Yersinia pestis 
Listeria spp. 
Legionella pneumophila 
Cryptococcus neoformans 
Leishmania spp. 
Tripanosoma spp. 
Histoplasma 
Células NK 
Células T citotóxicas 
Células NK dependentes de 
ativação pelos macrófagos, 
e células T 
 
É a imunidade ​inespecífica ​que Inclui as barreiras 
físicas e químicas pele, túnicas mucosas (externas), 
substâncias antimicrobianas, cél. nk, fagócitos, 
inflamação e febre; depende de receptores 
codificados na linhagem germinativa p/ reconhecer 
características comuns dos patógenos  
 
Primeira linha de defesa  
● Endotoxinas​: os componentes intrínsecos do 
micróbio ativam fagócitos a liberarem citocinas 
que produzem sintomas locais e sistêmicos 
● Exotoxinas​: liberadas por microorganismos e 
atuam na superfície das células hospedeiras  
Mecanismo direto de lesão no tecido pelo patógeno 
Mecanismo 
patogênico 
 
Produção de 
exotoxinas 
 
Endotoxinas 
 
Efeito 
citopático 
direto 
 
Mecanismo indireto de lesão no tecido pelo patógeno 
Mecanismo 
patogênico  
Complexos 
imunes 
 
Anticorpos 
contra o 
hospedeiro 
 
Imunidade 
mediada 
por células 
 
Superfície das mucosas 
Via de entrada  Modo de transmissão 
Vias aéreas  Gotículas inaladas 
Esporos 
Trato gastrointestinal  Água ou alimento 
contaminado 
Trato reprodutivo  Contato físico 
Epitélio externo 
Via de entrada  Modo de transmissão 
Superfície externa  Contato físico 
Ferimentos ou 
arranhões 
Arranhões na pele 
Ferimentos por perfuração 
Manipulação de animais 
infectados 
Picadas de insetos  Picada de mosquitos 
Picadas de carrapato 
 
● Epiderme​: camada epitelial externa da pele 
composta por células queratinizadas que fornecem 
uma barreira física que ajuda a remover os 
microrganismos da superfície da pele 
○ Se esta for rompida, os patógenos podem adentrar e 
invadir tecidos adjacentes ou circular no sangue até 
outras partes do corpo  
● Túnicas mucosas​: reveste as cavidades do corpo, 
secretando um muco pouco viscoso que contém 
mucinas (glicoprot.) que lubrificam e umedecem a 
superfície da cavidade, além de reter 
microorganismos e substâncias estranhas 
● Tún. mucosa do nariz​: possui pelos revestidos de 
uco que aprisionam e filtram microorganismos, 
poeira e poluentes do ar inalado 
● Tún. mucosa das vias respiratórias​: possuem cílios 
que acionados impulsionam a poeira inalada e 
microorganismos retidos no muco em direção a 
garganta, produzindo a tosse e os espirros que 
aceleram a expulsão desse muco 
● Deglutição do muco​: envia os patógenos (bactérias 
e toxinas bacterianas) p/ estômago, onde o suco 
gástrico produzido pelas glândulas gástricas o 
destrói, devido a sua composição de ácido 
clorídrico, enzimas e muco, que o conferem uma 
forte acidez c/ pH entre 1,2-3,0 
● Aparelho lacrimal​: produz e drena as lágrimas em 
resposta a substâncias irritantes, ajudando a diluir 
microorganismos e a impedir que ele se fixem na 
superfície do olho 
● Lisozima​: enzima capaz de quebrar paredes 
celulares das bactérias, encontradas na saliva, 
suor, secreções nasais e líquidos teciduais 
● Fosfolipase​: induzida por endotoxinas e citocinas 
via processos autócrinos e/ou parácrinos  
● Saliva​: produzida pelas glândulas salivares, 
lavando os microrganismos das superfícies dos 
dentes e da túnica mucosa da boca 
● Fluxo de urina​: limpeza da uretra, retardando a 
colonização microbiana do sist. urinário 
● Secreções vaginais​: movem os microorganismos 
p/ fora do corpo das mulheres 
● Defecação e vômito​: a musculatura lisa da parte 
baixa do sist. digestório se contrai, em resposta a 
algumas toxinas microbianas, expelindo-as.  
● Glândulas sebáceas​: secretam o sebo, formando 
uma película de proteção sobre a superfície da 
pele; contém ác. graxos insaturados que inibem o 
crescimento de bactérias e fungos patogênicos 
devido ao pH entre 3-5 da pele. 
 
● Trato intestinal:​ possuem peptídeos 
antibacterianos e antifúngicos, as criptidinas ou 
alfa-defensinas, produzidos por cél. de Paneth, 
residentes no intestino delgado 
  
Segunda linha de defesa 
Substâncias antimicrobianas  
● Interferons​: produzidas pelos linfócitos, macrófagos 
e fibroblastos infectados; se difundem p/ células 
vizinhas não infectadas, induzindo a síntese de 
proteínas antivirais que interferem na replicação 
viral; os tipos são IFN alfa, IFN beta e IFN gama 
● Complemento​: constituídas por proteínas 
normalmente inativas no plasma e nas 
membranas, que, quando ativadas, 
‘’complementam’’ ou melhoram as reações 
imunológicas; provoca citólise, promove fagocitose 
e contribui p/ inflamação  
● Proteínas de ligação ao ferro​: inibe o crescimento 
de bactérias, reduzindo a quant. de ferro 
disponíveis; incluem a transferrina, a lactoferrina, a 
ferritin e a hemoglobina 
● Proteínas antimicrobianas​: peptídeos curtos c/ 
atividade antimicrobiana, matando 
microorganismos, atraindo células dendríticas e 
mastócitos; incluem a dermicidina, as defensinas, 
catelicidinas e a trombocidina  
● Proteínas antibacterianas​: secretadas nos fluidos 
que banham a superfície epitelial do pulmão e 
intestino, cobrindo a superfície dos patógenos, 
facilitando a fagocitose pelos macrófagos; são 
receptores capazes de reconhecer características 
comuns na superfície bacteriana  
● Bactérias comensais​: competem c/ 
microorganismos patogênicos por nutrientes e pelo 
sítio de adesão nas cél. epiteliais, produzindo subst. 
antimicrobianas; a sobrevivência destas é 
regulada entre o crescimento bact. e a eliminação 
de mecanismos da imunid. inata; falhas nessa 
regulação podem possibilitar que bactérias 
não-patogênicas se desenvolvam e causem 
doenças. 
Células Nk  
● Constituem 5-10% dos linfócitos;  
● Encontradas no baço, linfonodos e medula óssea 
● Ativadas principalmente pelas IL-15 (importante no 
desenvolvimento e na maturação), a IFN-1 e a IL-12 
(reforçam as funções);  
● Apresentam moléculas de membrana que 
identificam os linfócitos B e t T; possuem a 
capacidade de matar uma variedade de 
patógenos e algumas células tumorais de cél. que 
apresentam membrana plasmática anormais 
● A ligação ​Nk-CÉLULA ALVO​ infectado provoca a 
liberação de grânulos que contém subst. tóxicas 
das NK 
○ Perforina​: proteína que se insere na memb. 
plasmática da cél. alvo e cria canais de 
membrana, permitindo que o líquido extracelular 
venha a fluir p/ célula alvo, e esta ‘’explode’’; 
resultando em citólise 
○ Granzimas​: enzimas que digerem as proteínas e 
induzem as cél. alvo à apoptose; os 
microorganismos liberados podem ser 
destruídos por fagócitos. 
● Quando ativadas, secretam a citocina IFN-gama, 
que ativa macrófagos efetivos na morte de 
microorganismos fagocitados e produzem IL-12, que 
ativa a secreção de IFN-gama das NK 
● Expressam receptores de ativação como a NKG2D 
(reconhece moléc. que pertencem ao MHC classe 1 
expresso em resposta aos estresses celulares) e a 
CD16 (específico p/ anticorpos imunoglobulina G 
(IgG), resultando na citotoxicidade celular 
dependente de anticorpo (ADCC) que mata as 
células cobertas com o anticorpo), e possuem 
subunidades que contém a ativação de 
quimiorreceptores via tirosina, que tornam-se 
fosforilados quando reconhecem seus ligantes, 
promovendo a ativação de proteínas tirosina 
quinase citoplasmática, ativando substratos em 
diferentes vias de transdução, levando a exocitosede grânulos citotóxicos e a produção de IFN-gama. 
  
● Os receptores inibitórios de N são específicos p/ 
molécula de MHC 1, expressas em células nucleadas 
saudáveis; as principais são os recep. de cél. NK tipo 
imunoglobulinas (KIR) e os que consistem em uma 
CD94 e uma subunidade de lectina NKG2, ambas 
contendo imunoreceptores de tirosina baseado em 
motivos inibitórios (ITIM), que se tornam fosforilados 
nos resíd. de tirosina quando se ligam às MHC 1, 
ativando as tirosina fosfatase citoplasm., que 
removem grupos de fosfatase dos resíduos de 
tirosina de moléculas de sinalização, neutralizando 
a função dos ITIM e bloqueando a ativação de NK 
através de recep. de ativação.   
Fagócitos 
● Células especializadas localizados abaixo da 
superfície epitelial, que induzem a fagocitose, a 
ingestão de microrganismos ou restos celulares; os 
principais são os neutrófilos e os macrófagos 
● Macrófagos fixos​: montam guarda em tec. 
específicos; são os histiócitos, as células 
reticuloendoteliais estreladas, os macrófagos 
alveolares, as células microgliais e os macrófagos 
teciduais 
Fases da fagocitose 
  Proteção 
Aderência ao epitélio  Flora normal 
Fatores químicos locais 
Fagócitos  
Infecção local e 
penetração no epitélio 
Indução da cicatrização  
Proteínas e peptídeos 
antimicrobianos, fagócitos 
e destruição dos 
microrganismos invasores 
pelo complemento 
Ativação das células T  
Infecção local dos tecidos  Complemento, citocinas, 
quimiocinas, 
Fagócitos e células NK 
Ativação de macrófagos 
Células dendríticas migram 
p/ os linfonodos para iniciar 
a resp. imune adaptativa 
Coágulos sanguíneos 
limitam a disseminação da 
infecção  
Imunidade adaptativa  Eliminação da infecção por 
anticorpos 
Ativação de células T 
dependentes de 
macrófagos e 
citotoxicidade das células T 
 
1. Quimiotaxia​: movimento estimulado dos fagócitos 
p/ local de dano pelos microrganismos, os 
leucócitos, células teciduais danificadas ou 
proteínas do complemento ativada, que liberam 
produtos químicos.  
2. Aderência​: fixação do 
fagócito;  
3. Ingestão​: feia pelos 
pseudópodes que 
quando se fundem, 
engolfam o 
microorganismo e 
formam o fagossomo 
4. Digestão​: o 
fagossomo se funde aos lisossomos no citoplasma 
e forma o fagolisossomo; auxiliado pela lisozima e 
outras enzimas digestivas 
● Explosão oxidativa​: formação de oxidantes 
letais pelo fagócito, como o ânion superóxido, o 
ânion hipoclorito e o peroxido de hidrogenio 
5. Apoptose​; os materiais que não puderam ser 
degradados permanecem em corpos residuais 
● Macrófagos e neutrófilos produzem também toxinas, 
como os peptídeos antimicrobianos, o ânion superóxido, 
produzido pela NADPH oxidase (respiração oxidativa 
(causada pelo aumento no consumo de O2 durante a 
produção de metabólitos microbicidas de O2); converte 
moléc. de O2 em íon superóxido O2-, convertida pela 
superóxido dismutase em H2O2), o peróxido de 
hidrogênio (convertido em íons hipoclorito e radicais pela 
enzima peroxidase e o ferro) e o óxido nítrico, produzido 
através do rendimento do óx. nítrico sintetase (iNOS2) 
Inflamação 
● Resposta inespecífica à lesão tecidual na tentativa 
de eliminar microorganismos, toxinas ou materiais 
estranhos em locais de lesão, evitando sua 
propagação e preparando o local p/ reparo 
tecidual; patógenos, abrasões, irritações químicas, 
distúrbios celulares e temperaturas extremas 
condicionam a inflamação.  
Fases da inflamação 
1. Vasodilatação e aumento da permeabilidade dos 
vasos sanguíneos​; produzem calor e a vermelhidão 
(eritema) resultantes da quantidade de sangue 
acumulado na área danificada e do aumento da 
temperatura local; e tumefação (edema), 
possibilitando que o líquido se mova do plasma p/ 
tecidos  
● Dilatação das 
arteríolas​: 
possibilita maior 
fluxo sanguíneo 
nas áreas 
danificadas, 
ajudando a 
eliminar toxinas 
microbianas e 
células mortas;  
● Aumento da 
permeabilidade​: 
as substâncias 
retidas no sangue 
são autorizadas a 
sair dos vasos, 
possibilitando que 
anticorpos e 
fatores de 
coagulação 
entrem na área da 
lesão; a cascata de 
coagulação se 
movimenta e o 
fibrinogênio é 
convertido em 
fibrina, que 
aprisiona 
microorganismos 
invasores 
 
○ Histamina​: liberadas em resposta a uma lesão 
pelos mastócitos, basófilos, neutrófilos e 
macrófagos, causando a vasodilatação e o 
aumento da permeabilidade dos vasos  
○ Cininas​: polipeptídeos formados no sangue a 
partir de precursores inativos que induzem a 
vasodilatação e o aumento da permeabilidade, 
além de servir como agentes quimiotáticos p/ 
fagócitos  
○ Prostaglandinas​: liberadas por cél. danificadas e 
intensificam os efeitos de histaminas e cininas, 
podendo também estimular a migração de 
fagócitos através das paredes dos capilares 
○ Leucotrienos​: produzidos por basófilos e 
mastócitos, causam aumento da 
permeabilidade e atuam na adesão dos 
fagocitos aos patogenos e como agentes 
quimiotaticos  
● Complemento​: estimulam a liberação de 
histamina, atraindo neutrófilos por quimiotaxia e 
promovendo a fagocitose 
2. Migração dos fagócitos do sangue p/ líquido 
intersticial (‘’extravasamento’’);​ adesão dos 
neutrófilos a superfície interna do endotélio dos 
vasos, que começam a se espremer para alcançar 
a área danificada, e tentam destruir os 
microorganismos invasores por fagocitose; os 
monócitos seguem os neutrófilos, englobando o 
tecido danificado, os neutrófilos rompidos e os 
microorganismos invasores 
● Os monócitos podem se diferenciar em macrófagos 
teciduais (induzido pela citocina M-CSF) ou em células 
dendríticas (induzido pela citocina GM-CSF + IL-4) 
 
● Quando os macrófagos e neutrófilos morrem, 
forma-se um bolsão de celulas fagociticas mortas 
e tecidos danificados (​pus​) pelas bactérias 
piogênicas, que continua até o desaparecimento 
da infecção. 
3. Reparo tecidual​: recuperação da arquitetura e da 
função do tecido lesionado;  
● Os macrófagos adquirem funções e receptores para 
vários componentes bacterianos (recep. de manose, e 
glicano, de LPS (lipídios), recep. semelhantes ao Toll (TLRs; 
reconhecem lipopolissacarídeos presentes nas bactérias 
gram-negativas) e de varredura (são componentes da 
parede cel. de bact. gram-positivas) quando se tornam 
cél. em repouso no tecido conjuntivo pelo organismo; a 
ligação bactéria-receptores estimula a fagocitose e a 
captura de patógenos p/ vesículas intracelulares; alguns 
causam a secreção de citocinas pró-inflamatórias 
 
● A interação ​macrófago-patógeno ​ desencadeia a 
liberação de ​citocinas ​, ​quimiocinas ​e outros mediadores 
da inflamação, atraindo neutrófilos e proteínas 
plasmáticas, além de induzir a expressão de moléc. 
coestimuladoras de cél. dendríticas e macrófagos  
 
● Sistema quinina: ​ cascata enzimática de pró-enzimas 
plasmáticas induzida pelo dano aos tecidos, produzindo 
mediadores inflamatórios, como a bradicinina (peptídeo 
vasoativo que causa um aumento na permeabilidade 
vascular, promovendo um influxo de proteínas 
plasmáticas p/ local lesionado, causando dor e podendo 
levar a imobilização da região, limitando a disseminação 
da infecção)  
Febre 
● Temperatura anormalmente elevada do corpo que 
ocorre porque o termostato hipotalâmico é 
reconfigurado em resposta a toxinas bacterianas 
que desencadeiam citocinas; intensifica as 
interferons, inibindo o crescimento e 
microorganismos e auxiliando a reação do corpo 
ao reparo.  
Receptores de reconhecimento de padrões 
Característica do 
receptor 
Inata  Adaptativa 
Especificidade 
herdada no 
genoma 
Sim  Não 
Expresso pelas 
cél. de um 
determinado tipo 
Sim  Não 
Ativa resposta 
imediata 
Sim  Não 
Reconhece vários 
patógenos 
Sim  Não 
Interage com 
várias estruturas 
moleculares de 
um determinado 
tipo 
Sim  Não 
Codificado por 
múltiplos 
segmentos 
gênicos 
Não 
 (receptores 
codificados por 
genes completos 
da linhagem 
germinal) 
Sim  
(reunidos em 
genes de 
receptores de cél. 
e B durante o 
desenvolvimentodos linfócitos) 
Requer rearranjo 
gênico 
Não  Sim 
Distribuição 
clonal (todas as 
cél. do mesmo 
tipo) 
Não  Sim (distribuídos 
em todos os 
linfócitos do 
mesmo tipo) 
Reconhece várias 
estruturas 
moleculares  
Não  Sim 
 
● Usado pelos fagócitos para identificar patógenos e 
distingui-los dos antígenos próprios, resultando na 
imediata destruição dos patógenos;  
Funções 
● Estimulam a ingestão de patógenos que 
reconhecem (r. fagociticos) 
● Guiam as células p/ local de infecção (r. 
quimioatraentes)  
● Indução da produção de moléculas efetoras que 
contribuirão na indução de recep. da imune inata e 
de proteínas que influenciam a iniciação e o 
amadurecimento subsequente de resp. imune 
adaptativa  
Moléculas padrões associadas aos patógenos 
(PAMPS)  
● Estruturas repetidas dos microorganismos (não no 
hospedeiro) para indicar que elas estão presentes 
em patógenos e são compartilhadas por micróbios 
do mesmo tipo 
Receptores de reconhecimento padrão (PRRs) 
● Receptores de sinalização que reconhecem os 
PAMPs e ativam a resposta imune inata; TLRs 
(toll-like); transmembrânicos, NLRs (Nod-like), RLRs 
(RIG-1-like); citoplasmáticos 
● Lectina ligadora de manose (MBL)​: receptores 
presente no plasma como proteína livre que inicia a 
via lectina do complemento a partir do 
reconhecimento da orientação de resíduos de 
manose e fucose do patógeno, formando o 
complexo MBL-patógeno, que se liga ao fagócito 
através dos receptores do complemento dos 
fagócitos, tendo como consequência a fagocitose e 
a morte do patógeno, induzindo a produção de 
respostas celulares como as quimiocinas; isso é 
facilitado pela opsonização, que é o revestimento 
do microorganismo com proteínas  
● Proteínas surfactantes A e D​: presentes nos fluidos 
que banham o epitélio do pulmão, se ligando e 
cobrindo a superfície do patógeno, marcando-o p/ 
fagocitose pelo macrófago que deixou o tec. 
subepitelial p/ entrar no alvéolo pulmonar.  
Receptores de fagócitos 
● Receptor de manose de macrófago​: lectina tipo C 
ligada à célula dependente de cálcio, que se liga a 
moléc. de açúcar da superfície de bactérias e vírus, 
como o HIV 
● Receptores de varredura​: reconhece polímeros 
aniônicos e lipoproteinas acetiladas de baixa 
densidade que reconhecem estruturas protegidas 
por ácido siálico nas cél. normais do hospedeiro 
Receptor 
quimioatraente 
● Receptor 
fMet-Le-Phe (fMLP)​: 
iniciam c/ resíduo de 
metionina formilado, 
presente nos 
macrófagos e 
neutrófilos, 
direcionando-os p/ 
local de infecção, 
estimulando a 
fagocitose e a 
expressão de 
moléculas 
coestimuladoras 
pelos macrófagos e 
cél. dendríticas, 
tornando a célula uma apresentadora de antígeno 
p/ linfócitos T, iniciando a resposta adaptativa 
● Recep. de sinalização que distingue diferentes 
patógenos e direcionam uma resposta adequada, 
agindo na defesa contra bactérias e infecções 
fúngicas em insetos adultos, plantas e vertebrados; 
possuem especificidade limitada, 
especializando-se em reconhecer moléc. padrões 
associadas aos micróbios  
● Podem atuar como recept. de superfície celular, ou 
intracelularmente (membrana dos endossomos), 
onde existem patógenos capturados por 
endocitose ou macropinocitose; os diacil e os triacil 
são derivados do ác. lipoteicóico da parede celular 
de bactérias gram-positivas e lipoproteínas da 
superfície de bactérias gram-negativas  
TLRs  Ligante 
TLR-1, TLR-2 heterodímero 
(triacil) 
Peptideoglicano 
Lipoproteínas 
Micobactéria 
GPI (T. cruzi) 
Zimosan (levedura) 
TLR-2; TLR-6 heterodímero 
(diacil) 
‘’ 
TLR-3 (produz citocinas 
antivirais e interferon) 
Dupla fita de RNA de vírus  
TLR-4 dímero (mais MD-2 
(sinaliza a presença de 
lipopolissacarídeos 
bacterianos) e CD14 
(receptor de macrófagos 
para lipopolis.)) 
LPS (bactéria 
Gram-negativa) 
Ácido lipoteicóico 
(bactérias 
Gram-positivas); 
infecções bacterianas 
comuns e do vírus 
sincicial respiratório 
TLR-5  Flagelina 
TLR-7  ssRNA 
TLR-8  Nucleotídeos ricos em G  
TLR-9  DNA  
CpG não-metilado 
 
Ligação do CD14: TLR-4 na ação eftiva dos 
macrófatos no lipopolissacarídeo bacteriano  
 
● MD-2:TLR-4​: ligação dentro da célula necessário p/ 
direcionamento do ​TLR-4 ​para a superfície e para o 
reconhecimento do ​LPS ​(lipopolissac. componente 
da parede celular de bactérias gram-negativas, 
indutora de reações no hospedeiro infectado 
através da expressão predominante de citocinas, 
como o TNF-alfa, produzida através da ativação 
das TLR-4 e TLR-5), que é ligada ao ​CD14​, mandando 
um sinal p/ núcleo da célula, ativando o fator de 
transcrição NFkB  
 
● Fator de transcrição NFkB​: caminho usado pelos 
TLR para a formação de um peptídeo 
antimicrobiano em resposta a infecções, induzindo 
a resposta imune inata em vertebrados.  
● Choque séptico​: resultante de uma infecção 
bacteriana sistêmica incontrolável (septicemia) 
causado pela expressão predominante do TNF-alfa, 
causando um colapso no sistema circulatório e 
respiratório  
● Sistema de 
secreção tipo 3​: 
habilita a bactéria a 
secretar moléc. 
proteolíticas através 
da membrana das 
cél. de mamíferos p/ 
dentro do citosol dos 
macrófagos, 
tornando a bactéria 
Salmonella typhi 
(causa a febre 
tifóide) capaz de 
inibir o caminho de 
sinalização que leva 
à produção de 
TNF-alfa, tornando a 
resp. imune inata 
menos efetiva.   
Proteínas NOD 
● Atuam como 
sensores intracelular 
de infecções 
bacterianas, 
presentes no 
citoplasma e 
tornam-se capazes 
de ligar-se a 
produtos microbiano 
e ativando o NFkb, 
iniciando a 
inflamação 
● Contém domínios de oligomerização de ligação de 
nucleotídeos (NOD) e proteínas que recrutam 
caspases (.) expressas em cél. epiteliais que 
formam uma barreira (a NOD1 é um ativador de 
resp. imune e a NOD2 atua nas células de Paneth do 
intestino, induzindo a expressão de alfa-defensinas 
(peptídeo antimicrobiano); em macrófagos e 
células dendríticas (nesse caso, atuam em 
conjunto com os TLRs) 
● Reconhecem fragmentos de proteoglicanos da 
parede cel. de bactérias; a NOD1 liga-se ao ácido 
diaminopimélico gama-glutâmico (iE-DAP; produto 
da decomposição dos proteoglicanos das 
bactérias gram-negativas) e a NOD2 liga-se ao 
dipeptideo uramil (bact. gram-positivas e 
negativas) 
Ativação dos Toll e proteínas NOD  
● A ativação do NFkB pelo Toll e pelo NOD leva à 
produção de citocinas, quimiocinas e moléculas 
coestimulatória (indução da resp. imune 
adaptativa); as CD80 e CD86 são produzidas pelos 
macrófagos e cél. dendríticas em resposta a 
sinalização da LPS através do TLR-4, atuando em 
conjunto c/ peptídeos bacterianos antigênicos 
apresentados pelo MHC 2, que ativam cél. T CD4 
virgens, encontradas através da migração das cél. 
dendríticas apresentadoras de antígeno p/ 
linfonodo, por onde passam cél. T virgens 
circulantes, estimuladas por citocinas (como 
TNF-alfa) 
● Substâncias adjuvantes​: induzem atividades 
coestimulatórias; misturas injetadas c/ antígenos 
proteicos para aumentar sua imunogenicidade, 
podendo conter componentes bacterianos que 
podem induzir macrófagos e cél. dendríticas do 
tecido p/ expressar moléc. coestimulatórias e 
citocinas

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