GINÁSTICA LABORAL E ERGONOMIA

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GINÁSTICA LABORAL E ERGONOMIA 
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Apresentação da Disciplina 
 
UNIDADE I: ERGONOMIA: FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES 
 
CORRÊA, V. M.; BOLETTI, R. R. Ergonomia: fundamentos e aplicações. Porto Alegre: Bookman, 2015. 
cap. 1, p. 1-21. ISBN 978-85-8260-315-4. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582603154/cfi/12!/4/4@0.00:0.00. Acesso 
em: 14 jun. 2019. 
 
Neste tópico, propõe-se o conteúdo do documento recomendado pelo professor. É essencial, 
iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias do documento proposto 
para estudo. 
 
A Ergonomia surge da união das palavras gregas “ergon” (trabalho) e “nomos” (leis, preceitos), 
sendo originária da ciência do trabalho, uma disciplina orientada para uma abordagem sistemática 
de todos os aspectos da atividade humana. Abordando os aspectos das atividades humanas, 
também conhecida como Fatores Humanos. Sua meta e,́ essencialmente, analisar a adequação do 
trabalho ao ser humano, o que envolve principalmente observar o ambiente em que esse trabalho é 
executado. Neste capítulo, veremos quais são os fundamentos da disciplina que promove e sustenta 
as possibilidades de melhor adequação de um ambiente/produto ao seu usuário. 
Desse modo, entende-se que os objetivos primordiais desta ciência é o conforto, o contentamento 
dos indivíduos e a garantia de que a prática laboral e o uso dos equipamentos, não provoquem 
danos nas pessoas. Para tanto, aborda o contexto organizacional, psicossocial e político de todo 
funcionamento do local/empresa. 
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https://youtu.be/x1PBM53DCuQ
A ergonomia se preocupa em garantir que o projeto (do produto, equipamento, sistemas, etc.) 
complementando as forças e habilidades do homem, minimizando os efeitos de suas limitações, em 
vez de forçá-lo a se adaptar. Portanto, surge como contraponto ao método Taylorista, que propõe a 
definição do método de trabalho mais eficiente, ao qual o homem deve se adaptar. 
Ainda vimos que a origem oficial da ergonomia foi em 1949, pelo engenheiro inglês Kenneth Frank 
Hywel Murrell que fundou a primeira sociedade de ergonomia do mundo, a Ergonomic Research 
Society, mas, não devemos esquecer que os preceitos atualmente utilizados começaram ainda com 
os primórdios da humanidade. Tal fato deve-se pelo formato dos utensílios daquela época, como as 
ferramentas utilizadas para caça e defesa pessoal, acredita-se que elas tenham sido ajustadas pelas 
adaptações. 
Destaca-se, portanto, que a ergonomia é uma disciplina fundamentalmente transdisciplinar, isto é, 
ela oferece uma nova oportunidade de entendermos porque sua prática profissional, em nível 
amplo, é bem-sucedida e, ainda porque os ergonomistas, ou seja, os profissionais que a fazem, têm 
dificuldades em defini-la. 
Pensando nessa perspectiva, a Ergonomia se classifica de diferentes modos, tais como: Ergonomias 
de produto e de produção; Ergonomias de correção; de enquadramento; de remanejamento; de 
modernização; Ergonomias de concepção e de intervenção. É importante dizermos, que essas 
classificações se relacionam a ação ergonômica, ou seja, antes e durante o projeto da concepção ou 
ainda para corrigir problema decorrente de produtos/ambientes existentes. 
Por fim, de acordo com a Associação Internacional, a Ergonomia atualmente dividi-se em três 
grandes ramos de atuacã̧o: fiśica, cognitiva e organizacional, com aplicacõ̧es que visam proporcionar 
ao homem melhores condicõ̧es de trabalho, assegurando sua saúde, satisfacã̧o, seguranca̧ e 
eficiência no desempenho das atividades. 
Documento Completo: UNIDADE I 
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Guia de Estudo: UNIDADE I 
1. A partir do explicitado no capítulo “Introdução a Ergonomia”, o autor pontua quais são as 
possibilidades de melhor adequação de um ambiente/produto ao seu usuário. Explique-as. 
2. De acordo com o autor, são exemplificadas algumas características sobre a Ergonomia. Como seria 
então um local de trabalho sem o auxílio da Ergonomia? 
3. Retorne ao capítulo e responda: Como a Ergonomia auxiliaria na adequação dos espaços de 
trabalho? Quais as principais dificuldades apontadas pelo autor na implantação da Ergonomia em 
um local de trabalho? 
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UNIDADE II: ERGONOMIA: FUNDAMENTOS E APLICAÇÕES 
 
CORRÊA, V. M.; BOLETTI, R. R. Ergonomia: fundamentos e aplicações. Porto Alegre: Bookman, 2015. 
cap. 6, p. 109-121. ISBN 978-85-8260-315-4. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582603154/cfi/120!/4/4@0.00:0.00. Acesso 
em: 14 jun. 2019. 
 
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iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias do documento proposto 
para estudo. 
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf6kYN0TcWyLW1axpup2xvTtH41oD0n8b5CvDPlyM88E200lA/viewform
http://virtual.uninta.edu.br/mod/data/field.php?d=872
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Após conhecer todos os conceitos básicos de ergonomia, podemos abordar em detalhes o processo 
de intervenção chamado de Análise Ergonômica do Trabalho (AET). Este capítulo faz um apanhado 
geral sobre esse método de análise, das atividades, de demanda e de tarefa, bem como a elaboração 
do diagnóstico e suas recomendações, por fim, o projeto de postos de trabalho. 
Pela organização do trabalho, entende-se ser a maneira como ocorre a distribuição do tempo, 
levando-seem conta que as pessoas estão inseridas no ambiente. E ́por essa coordenação que são 
estipuladas as pessoas que farão determinada tarefa, como será feito, quando, quanto e em que 
condições físicas, organizacionais e gerenciais será efetuado o serviço. 
Então, define-se como análise ergonômica do trabalho (AET) as formas de intervenção realizadas 
nessa esfera e que trata de aspectos fisiológicos, psicológicos e/ou físicos, que balizam as atividades 
desempenhadas pelo trabalhador no ambiente produtivo. Sua função e ́formar uma ligação entre as 
dificuldades na organização do trabalho e as consequências geradas ao homem, isto é, evitando ou 
sanando problemas que comprometem a saud́e dos trabalhadores. 
Destaca-se que a AET se configura como um conjugado de anaĺises situadas, de maneira global e 
sistemat́ica, sobre os determinantes das atividades das pessoas em uma organizacã̧o, sendo 
resultante da demanda que gera as acõ̧es ergonômicas e busca definir a origem do problema, sendo 
a base para a elaboracã̧o de um diagnóstico. 
Dessa maneira, entender sobre AET, se faz necessário para o entendimento da importância da 
intervencã̧o ergonômica na promocã̧o do melhor funcionamento dos meios estruturais, f iśicos e 
ambientais no ambiente de trabalho. Para tanto, observa-se três tipos de anaĺises, tais como: da 
atividade, da demanda e da tarefa. Por meio delas, é possiv́el elaborar programas de 
aperfeico̧amento na percepcã̧o e no estabelecimento da organizacã̧o, bem como adoção de acõ̧es 
prat́icas nos momentos de treinamento. 
Pensando ainda na AET, temos as recomendacõ̧es ergonômicas, por meio do projeto de ambientes 
de trabalho, baseados apenas em parte nas medidas antropomet́ricas, pois os modos de 
comportamento dos trabalhadores e as exigências especif́icas também precisam ser levados em 
consideração. Este, deve ocorrer em três etapas, são elas: projeto do macroespaco̧, microespaço e 
detalhado. 
Por fim, é preciso deixar claro que o posto de trabalho deve determinar a conduta/postura correta 
para o desempenho da atividade exercida, para que com isso, consiga promover saúde para os 
trabalhadores, e como consequência para empresa, o maior rendimento. 
Documento Completo: UNIDADE II 
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Guia de Estudo: UNIDADE II 
1. De acordo com o autor, como realizar uma análise ergonômica do trabalho, pontue como deve ser 
esse processo. 
2. Após a leitura do material, apresente as características necessárias para análise dos postos de 
trabalho, de acordo com a atividade, demanda e tarefa. 
3. De acordo com as ideias do autor, apresente como deve ser realizado um projeto de Posto de 
Trabalho. 
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6 - Partilhando ideias 
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UNIDADE III: INTRODUÇÃO A GINÁSTICA LABORAL 
 
MENDES, Ricardo Alves; LEITE, Neiva. Ginástica Laboral: princípios e aplicações práticas. 3. ed. rev. e 
ampl. Barueri, SP: Manole, 2012. cap. 1, p. 1-13. ISBN 978-85-204-4464-1. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520444641/cfi/28!/4/4@0.00:0.00. Acesso 
em: 14 jun. 2019. 
 
Neste tópico, propõe-se o conteúdo do documento recomendado pelo professor. É essencial, 
iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias do documento proposto 
para estudo. 
 
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O capítulo traz a apresentação da ginástica laboral (GL) sendo caracterizada como um programa de 
qualidade de vida no trabalho (QVT), de promoção de saúde e lazer, realizados durante as atividades 
físicas planejadas, visando à prevenção de lesões por esforços repetitivos e/ou distúrbios 
osteomusculares relacionados ao trabalho (LER/DORT), é também conhecida como ginástica 
empresarial, ginaśtica laboral compensatória, ginaśtica do trabalho ou ginaśtica de pausas. 
Dessa forma, o capítulo aborda que a implantação de um Programa de Ginástica Laboral (PGL) deve 
ser precedida de uma avaliação diagnóstica. Ainda aponta que essa modalidade, parece uma 
atividade nova, porém ela surgiu em 1925 – como uma ginástica de pausa para operários. 
Foi somente após a Segunda Guerra Mundial que a Ginástica Laboral se difundiu. Em nosso país ela 
foi introduzida apenas em 1969, pelos executivos nipônicos da Ishikawajima Estaleiros, em uma 
indústria de construcã̧o naval no Rio de Janeiro. Hoje, apesar de passado tantos anos, no Brasil esta 
prática ainda não é tão popular como deveria, mas em outros países, os trabalhadores se exercitam 
em pat́ios das fab́ricas e cantam os hinos de suas empresas, em horaŕios preestabelecidos, além 
disso realizam exercićios rit́mados e orientados. 
O objetivo da Ginástica Laboral deve ser que esta prática, seja planejada e variada, servindo para 
quebrar o ritmo da tarefa que o trabalhador esteja desempenhando, funcionando como ruptura da 
monotonia, criando um espaco̧, no qual os trabalhadores, de forma livre e espontânea, exerçam 
atividades e exercićios fiśicos, para além de um condicionamento mecânico, repetitivo e autônomo. 
Assim, de acordo com o horaŕio de sua execucã̧o e quanto ao seu objetivo, a Ginástica Laboral é 
classificada de diferentes formas, mais especificamente em três momentos, tais como: o 
preparatório (no comeco̧ do expediente), com intuito de melhorar as condições física e mental, 
preparando os trabalhadores para os estímulos externos; o compensatório (no meio do expediente), 
com intuito de prevenir fadigas e; o relaxante (no fim do expediente), para restabelecer o sistema 
muscular, relaxando-o em virtudes dos esforços realizados durante as atividades desempenhadas 
pelo trabalhador. 
Sobre elas, dizemos que a Ginástica Preparatória, como o próprio nome sugere, prepara o 
trabalhador para atividades de velocidade, forca̧ ou resistência; aquece a musculatura e as 
articulacõ̧es utilizadas no trabalho; além de prevenir acidentes. Já a Ginástica Compensatória ou de 
pausas, visa o impedimento dos vićios posturais, fadigas central e perifeŕica, buscando os equilib́rios 
fiśico e mental, compensando posturas estat́icas e unilaterais, aumentando a sociabilizacã̧o e a 
integracã̧o do grupo. A Ginástica Corretiva tem o intuito do restabelecimento do antagonismo 
muscular. Já na Ginástica de Manutencã̧o se preconiza o equilib́rio fisiomorfológico, prevenindo e/ 
ou combatendo doenca̧s crônico-degenerativas. 
Destaca-se que os principais objetivos para com a saúde dos trabalhadores são: melhoria da postura 
e os movimentos executados durante o trabalho, aumento da resistência à fadiga central e 
perifeŕica, promover o bem-estar geral, melhoria da qualidade de vida, combate ao sedentarismo e 
diminuição do estresse ocupacional. Já para as empresas, os principais objetivos são: diminuição dos 
acidentes de trabalho, redução do absenteiśmo e a rotatividade, aumento da produtividade, 
melhoria da qualidade total, prevenção e reabilitação das doenca̧s ocupacionais, tais como: 
tendinites e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORTs). 
Portanto, reafirma-se que Ginástica Laboral e ́uma importante estratégia alternativa para a melhoriade qualidade de vida, desde que atrelada as orientações de ergonomia e rodiźio de funcõ̧es. Assim, 
cabe ao professor responsável por estas atividades realizar um bom planejamento, buscar 
atualizações, além disso, estimular todos os participantes a identificarem a importância das 
atividades e exercícios realizados. 
Documento Completo: UNIDADE III 
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Guia de Estudo: UNIDADE III 
1. De acordo com as ideias dos autores, apresente o conceito de Ginástica Laboral. 
2. Segundo os autores, como deve ser um Programa de Ginástica Laboral (PGL)? 
3. O que deve ser a avaliação diagnóstica? Qual sua importância para Ginástica Laboral? Apresente 
argumentos que foram mencionados pelos autores. 
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10 - Partilhando ideias 
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UNIDADE IV: PLANEJAMENTO DAS AULAS DE GINÁSTICA LABORAL 
 
MENDES, Ricardo Alves; LEITE, Neiva. Ginástica Laboral: princípios e aplicações práticas. 3. ed. rev. e 
ampl. Barueri, SP: Manole, 2012. cap. 11, p. 176-204. ISBN 978-85-204-4464-1. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520444641/cfi/203!/4/2@100:0.00. Acesso 
em: 14 jun. 2019. 
 
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iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias do documento proposto 
para estudo. 
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Este capítulo tem por objetivo mostrar a importância de se fazer um Planejamento das aulas de 
ginástica laboral (GL), considerando as diferentes estratégias, os materiais que podem ser utilizados 
no programa e a importância da variação das séries de exercícios físicos. Todo e qualquer programa 
de ginástica deve ser planejado a partir dos objetivos principais e específicos a longo, médio e curto 
prazo. 
As aulas de GL podem ser ministradas para diferentes grupos de trabalhadores, principalmente para 
aqueles considerados grupos de risco de doenças ocupacionais. Dessa forma, torna-se importante 
planejar aulas variadas para se alcançar os objetivos dos diversos setores das empresas, evitando a 
prescrição somente de alongamentos ou de exercícios sem muita variação, o que geralmente 
acontece nas aulas dos instrutores com menor experiência e nos profissionais não atualizados na 
área de GL. 
A implantacã̧o de um programa de ginaśtica laboral (PGL) deve ser precedida de uma avaliacã̧o 
diagnośtica. A partir da avaliacã̧o inicial, surgem as necessidades do grupo e o(s) principal(is) 
objetivo(s) do programa, tais como: prevenção das lombalgias, cervicalgias e tendinites; combate ao 
estresse ocupacional; a fadiga central e perifeŕica do trabalhador; detectação e prevenção as 
doenca̧s ocupacionais. 
Neste sentido, o Programa de Ginástica Laboral, em seu planejamento deve ser dividido em quatro 
partes: planejamento geral, planejamento mensal, planejamento semanal e plano de aula. 
Falando um pouco sobre cada um destes, no Planejamento Geral, faz-se necessário entender a sua 
duracã̧o, que dependera ́de elementos como: o objetivo principal do programa; a duracã̧o do 
projeto piloto; o nuḿero de funcionaŕios da empresa e o nuḿero de trabalhadores envolvidos com a 
GL; o tempo combinado no momento da contratacã̧o do profissional (ou da equipe). Ainda sobre o 
planejamento geral dizemos que é nele que os objetivos principal e especif́ico, serão definidos, 
sendo o seu período de no mińimo 4 e no max́imo 12 meses, pois acredita-se que este, é o tempo 
necessaŕio para que a atividade possa apresentar resultados positivos para os trabalhadores e um 
retorno para a empresa. No plano semestral, o professor escolherá os temas mensais, apresentando 
possibilidades de locais alternativos, além de atividades de acordo com o calendário semestral. 
No planejamento mensal, o objetivo principal e os objetivos especif́icos encontram-se separados em 
semanas. Dessa forma, fica mais faćil planejar a aula, pois ele deve ser flexível e contínuo. Já o plano 
de aula, deve ser de acordo com a realidade local, podendo ser estruturado em três partes: 
contendo o aquecimento (com exercićios de alongamento e de mobilizacã̧o articular para todo o 
corpo). A parte principal (que opta-se por exercićios de fortalecimento localizados, atividades lúdico-
recreativas, exercićios de coordenacã̧o, equilib́rio e/ou dinâmicas de grupo) e por último, a volta à 
calma (com alongamento, massagem e/ou relaxamento). 
Para o planejamento das aulas de GL, se faz necessárias diferentes estrateǵias, que ficarão a critério 
do professor responsável, podendo optar por atividades em pequenos e/ou grandes grupos, 
individuais, em ciŕculos, em duplas, em trios, em colunas, em fileiras, com miḿicas, parados ou em 
deslocamento, utilizando ou não materiais, com ou sem música. 
Desse modo, é importante dizer que todos os materiais/equipamentos que s ão utilizados nas aulas 
de Educacã̧o Fiśica podem ser usados, com criatividade, nas aulas de GL. Assim, os materiais mais 
utilizados são: balões (bexigas) de vaŕias cores, bolinhas de borracha (de iniciação) ou de tênis, 
bastões (pequenos e grandes), extensores (diferentes formas e tamanhos), colchonetes, aparelho de 
som, cds e/ou DVDs e pendrives, bolas coloridas (plaśticas e/ou de borracha), cordas, halteres 
(diferentes pesos), caneleiras, arcos, além de outros materiais que podem ser utilizados do próprio 
ambiente de trabalho e/ou adaptados, de acordo com a realidade local. 
Então, afirma-se que o planejamento das aulas de Ginástica Laboral, deve desenvolver nos 
trabalhadores noções de equilíbrio, coordenação, alongamento, consciência respiratória e 
criatividade. Portanto, a escolha dos materiais dar-se-á de acordo com o planejamento do professor. 
Documento Completo: UNIDADE IV 
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Guia de Estudo: UNIDADE IV 
1. Segundo os autores, qual a importância de se fazer um Planejamento das aulas de Ginástica 
Laboral? 
2. Retorne ao capítulo e explique as características de como deve ser um Programa de Ginástica 
Laboral. E por meio de quais exercícios? 
3. Durante o capítulo foi possível identificar diferentes planejamentos, exemplifique os tipos de 
aulas de acordo com essas diferenças: anual (ou semestral), mensal, semanal ou diário. 
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13 - Bloco de notas 
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