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ANATOMIA E FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA

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ANATOMIA E FISIOLOGIA 
RESPIRATÓRIA
 Placóides olfativos invaginam-se em covas olfativas
na 4ª semana
 Botões laringotraqueais estão presentes na 5ª
semana
 Mucosa dos brônquios e alvéolos estão presentes na
8ª semana
 Até a semana 28, um bebê nascido prematuramente
pode respirar por conta própria
 Durante a vida fetal, os pulmões são preenchidos
com líquido e há desvio de sangue dos pulmões
 A troca de gases se dá pela placenta
Aspectos do desenvolvimento
Desenvolvimento do sistema respiratório
Tensão superficial alveolar
 Tensão superficial– atração de moléculas de líquido
umas às outras numa interface liquido-gás
 A cobertura líquida da superficie alveolar age
sempre reduzindo o alvéolo ao seu menor tamanho
possível
 O surfactante, complexo detergente reduz a tensão
superficial e auxilia a evitar o colapso alveolar
 Ao nascer, centros respiratórios são ativados,
alvéolos inflam e pulmões começam a funcionar
 Taxa respiratória é maior em recém-nascidos e
diminui até a idade adulta
 Pulmões continuam a amadurecer e mais alvéolos
formam-se até a idade adulta jovem
 Eficiência respiratória diminui na velhice
Aspectos do desenvolvimento
Sistema Respiratório
 Consiste em zonas de
condução e respiratórias
 Zona Respiratória
 Local de troca gasosa
 Bronquíolos, ductos 
alveolares e alvéolos
Sistema Respiratório
 Zona de Condução
 Fornece condutos rígidos para que o ar alcance os
sítios de troca gasosa
 Todas as outras estruturas respiratórias (nariz,
cavidade nasal, faringe, laringe, traquéia)
 Musculos respiratórios– diafragma e outros
músculos que promovem a ventilação
Sistema Respiratório (SR)
Funções Primárias do SR
 Fornecer oxigênio ao corpo e retirar dele o dióxido
de carbono
 Respiração – 4 processos distintos
 Ventilação Pulmonar– Movimento cíclico do ar
para dentro e para fora dos pulmões
 Respiração Externa– troca gasosa entre os pulmões
e o sangue
Funções Primárias do SR
 Transporte – transporte oxigênio e dióxido de
carbono entre os pulmões e os tecidos
 Respiração Interna– troca e metabolismo de gases
entre os vasos e os tecidos
Função do Nariz
 Única porção externa e visível do SR. Tem como
funções:
 Fornecer uma VIA para a respiração
 Umidificar o ar inspirado
 Filtrar o ar inspirado e limpá-lo de partículas
estranhas
 Câmara de ressonância para a fala
 Alojamento dos receptores olfativos
Estrutura do Nariz
 Dividido em duas regiões
 Nariz externo, incluindo a raiz, o dorso do nariz, o
ápice e a base
 A cavidade nasal interna
Estrutura do Nariz
Cavidade Nasal
 Situada posteriormente no interior do nariz externo
 Dividida por um septo nasal
 Comunica-se posteriormente com a naso-faringe por
meio das coanas
 O teto é formado pelos ossos etmóide e esfenóide
 O soalho é formado pelos palatos duro e mole
Cavidade Nasal
 Vestíbulo – cavidade nasal superior às narinas
 Vibrissas – pêlos que filtram partículas estranhas
presentes no ar inspirado
 Mucosa olfatória
 Delineia a cavidade nasal superior
 Contém receptores olfativos
Cavidade Nasal
 Mucosa respiratória
 Equilibra a cavidade nasal
 Glândulas secretam muco rico em lisozima e
defensinas que ajudam a destruir bactérias
Cavidade Nasal
Cavidade Nasal
 O ar inspirado:
 É umidificado pela alta quantidade de água na
cavidade nasal
 Aquecido pelos ricos plexos capilares
 Células ciliadas da mucosa removem o muco
contaminado
Cavidade Nasal
 Conchas nasais superior, medial e inferior:
 Surgem medialmente das paredes laterais da
cavidade nasal
 Aumentam a área mucosa
 Incrementam a turbulência do ar e auxiliam em sua
filtragem
 A mucosa sensitiva dispara o espirro quando
estimulada por partículas irritantes
Funções da musoca nasal e conchas
 Durante a inspiração:
 Filtra, aquece e umidifica o ar
 Durante a expiração:
 Recuperam o calor e umidificação
 Minimizam suas perdas
Seios Paranasais
 São ossos que rodeiam a cavidade nasal
 Dão leveza ao crânio e auxiliam a aquecer e
umidificar o ar
Faringe
 Tubo muscular esquelético em formato de funil.
Conecta-se:
 à cavidade nasal e boca superiormente
 à laringe e esôfago inferiormente
 Extende-se da base do cranio ao nível da sexta
vértebra cervical.
Faringe
 Dividida em três regiões
 Nasofaringe
 Orofaringe
 Laringofaringe
Nasofaringe
 Situa-se posterior à cavidade nasal, inferior ao
esfenóide, e superior ao nível do palato mole
 Corredor de passagem de ar
 Coberta com epitélio pseudoestratificado colunar
 Fecha durante a deglutição evitando a entrada de
comida na cavidade nasal
Orofaringe
 Extende-se inferiormente do nível do palato mole
até a epiglote
 Abre-se na cavidade oral por meio das fauces
 Serve como corredor de passagem de ar e comida
 Epitélio protetor estratificado escamoso
Laringofaringe
 Corredor de passagem de ar e comida
 Posteriormente à epiglote
 Extende-se até a laringe, onde as rotas digestiva e
respiratória divergem
Laringe
 Prende-se ao osso hyoide e se abre dentro da
laringofaringe superiormente
 Contínua com a traqueia posteriormente
 Três Funções:
 Manter via aérea patente
 Mecanismo seletor comida/ar
 Vocalização
Esqueleto da Laringe
 Cartilagens hialinas da laringe
 Cartilagem tireóide – forma de escudo,
proeminência laríngea medial (pomo de adão)
 Cartilagem cricóide – forma de anel de sinete
 Três pares de cartilagens aritenóides, cuineiformes
e corniculadas
 Epiglote – cartilagem elástica que cobre a entrada da
laringe durante a deglutição
Esqueleto da Laringe
Ligamentos vocais
 Prendem as aritenóides à cartilagem tireóide
 Fibras elásticas que formam dobras mucosas
chamadas pregas vocais verdadeiras
 Abertura medial entre elas é a glote
 Vibração – som da saída de ar dos pulmões
Ligamentos vocais
 Pregas vocais falsas
 Dobras mucosas superiores às verdadeiras
 Não participam da produção de som
Produção vocal
 Fala – liberação intermitente de ar expirado ao abrir
e fechar a glote
 Tom – determinado pelo comprimento e tensão das
pregas vocais
 Altura – depende da força com a qual o ar passa
pelas pregas
 Faringe: ressona, amplifica e aumenta a qualidade
do som
 O Som é formatado em lingua pela ação da faringe,
lingua, palato mole e lábios
Movimentos das cordas vocais
Funções da Laringe - esfíncter
 Fechada durante a tosse, espirro e manobra de
vassalva
 Manobra de Vassalva
 O ar é temporareamente mantido no trato
respiratório inferior pelo fechamento da glote
 Aumenta a pressão abdominal – contração da mm.
abdominal
 Auxilia no esvaziamento do reto
 Auxilia na estabilização do tronco ao levantar
grandes pesos
Traquéia
 Tubo móvel e flexível que se estende da laringe até
o mediastino
 Três camadas
 Mucosa – células caliciformes e epitélio ciliado
 Submucosa – tecido conectivo profundo
 Adventícia – camada mais externa. Anéis de
hialina em formato de C
Traquéia
Zona de Condução: Brônquios
 Carina: final da traquéia e início dos brônquios
fontes direito e esquerdo
 O ar que chega aos brônquios:
 Aquecido e limpo de impurezas
 Saturado com vapor de água
 Subdividem-se em secundários, que entram em cada
lobo do pulmão
 Existem 23 ordens de ramificação nos pulmões
Zona de Condução: a árvore brônquica
 Paredes simulam as da traquéia
 Mudanças estruturais à medida que os condutos se
tornam menores
 A cartilagem auxilia nas mudanças estruturais
 O tipo de epitélio muda
 A quantidade de músculo liso aumenta
Zona de Condução: a árvore brônquica
 Bronquíolos
 Epitélio cúbico
 Camada completa de musculatura lisa circular
 Ausência de suporte cartilaginoso e células
produtoras de muco
Zona Respiratória
 Presença de alvéolos; início nos bronquíolos
terminais e continua nos bronquíolos respiratórios
 Bronquíolos respiratórios levam aos ductos
alveolares e então aossacos alveolares
 Aproximadamente 300 milhões de alvéolos:
 Responsável pela maioria do volume pulmonar
 Fornece uma imensa área de superfície para a troca
gasosa
Zona Respiratória
Zona Respiratória
Membrana Respiratória
 Barreira ar-sangue:
 Parede do alvéolo e dos capilares
 Lâminas basais fundidas
 Paredes alveolares:
 Camada única de células epiteliais tipo 1
 Permite troca gasosa por difusão simples
 Secreta enzima conversora da angiotensina (ECA)
 Células do tipo II secretam surfactante
Alvéolos
 Rodeados por fibras elásticas finas
 Poros de Kohn:
 Conexão de alvéolos adjacentes
 Equalizam a pressão de ar em todo o pulmão
 Hospedam macrófagos que mantem as superficies
alveolares estéreis
Alvéolos
Membrana Respiratória
Anatomia dos Pulmões
 Ocupam toda a cavidade torácica exceto a
mediastinal
 Raiz – inserção dos vasos e brônquios
 Superfícies costais – anterior, lateral e posterior em
contato com as costelas
 Apice – Ponta superior
 Base – superfície inferior que repousa no diafragma
 Hilo – entalhe que contém os vasos pulmonares e
sistêmicos
Pulmões
 Impressão cardíaca – cavidade que acomoda o
coração
 Pulmão esquerdo – dividido em lobos superior e
inferior pela fissura oblíqua
 Pulmão direito– dividido em três lobos pelas fissuras
oblíqua e horizontal
 Existem 10 segmentos broncopulmonares em cada
pulmão
Face costal
Face mediastinal
Suprimento de sangue aos pulmões
 Perfundidos por duas circulações: pulmonar e
brônquica
 Artérias pulmonares – fornecem sangue venoso
sistêmico para ser oxigenado
 Ramificam-se profusamente juntamente com os
brônquios
 Terminam em uma rede de capilares que circula os
alvéolos
 Veias pulmonares– carreiam sangue oxigenado da
zonas respiratórias para o coração
Suprimento de sangue aos pulmões
 Artérias brônquicas– fornecem sangue sistêmico aos
tecidos pulmonares
 Surgem da aorta e entram nos pulmões pelo hilo
 Suprem todo o tecido pulmonar, exceto os alvéolos
 Veias brônquicas se anastomosam com as veias
pulmonares
 Carregam principalmente sangue venoso de volta
para o coração
Pleura
 Membrana serosa fina de dupla face (dobrada)
 Pleura parietal
 Recobre a parede torácica e a face superior do
diafragma
 Continua ao redor do coração e entre os pulmões
Pleura
 Pleura visceral ou pulmonar
 Cobre a superfície externa dos pulmões
 Divide a cavidade torácica em três câmaras
Mediastino - Central
Dois compartimentos laterais, cada um contendo
um pulmão
Respiração
 Ou ventilação pulmonar – duas fases:
 Inspiração – ar flui para dentro dos pulmões
 Expiração – os gases saem dos pulmões
Relações de pressão na cavidade torácica
 É sempre descrita em relação à pressão atmosférica
 Pressão Atmósferica (Patm)
 Exercida pelo ar que cerca o corpo
 Pressão respiratória negativa é menor que a Patm
 Pressão respiratória positiva é maior que Patm
Relações de pressão na cavidade torácica
 Pressão intrapulmonar (Palv) – dentro dos alvéolos
 Pressão pleural(Ppl) – dentro da cavidade pleural
Relações de pressão
 A Ppl e a Palv flutuam de acordo com as fases da
respiração
 A pressão alveolar sempre se iguala com a pressão
atmosférica
 A pressão pleural sempre é menor que a alveolar,
logo é também menor que a atmosférica.
Relações de pressão
 Duas forças agem separando os pulmões da parede
torácica, tendendo ao colapso pulmonar:
 A elasticidade dos pulmões faz com que eles
assumam sempre o menor tamanho possível
 Tensão superficial do fluido alveolar puxa o alvéolo
ao colapso
 Força oposta– a elasticidade da parede torácica puxa
o tórax para fora e enlarguece os pulmões
Relações de pressão
Colapso pulmonar – Pip (ponto de = pressão)
 Causado pela equalização da pressão intrapleural
com a pressão na via aérea
 A pressão transpulmonar mantém as vias aéreas
abertas
 Pressão transpulmonar– diferença entre a pressão
alveolar e a pressão pleural (Palv – Ppl)
Ventilação pulmonar
 Processo mecânico que depende das mudanças de
volume na cavidade torácica
 Mudanças de volume levam a mudanças de pressão,
que por sua vez levam ao fluxo de gases para
equalizar a pressão
Inspiração
 Contração do diafragma e dos intercostais externos
(músculos inspiratórios): o gradil costal se eleva
 Os pulmões são alongados e o volume
intrapulmonar aumenta
 A pressão alveolar cai abaixo da Patm(1 mm Hg)
 O ar flui para os pulmões pelo gradiente de pressão
até que a pressão pleural se iguale à pressão
atmosférica
Inspiração
Expiração
 Os músculos inspiratórios relaxam e o gradil costal
desce por conta da gravidade
 O volume na cavidade torácica diminui
 Os pulmões, elásticos, recolhem-se passivamente e o
volume intrapulmonar diminui
 A pressão alveolar aumenta acima da pressão
atmosférica (+1 mm Hg)
 Os gases fluem para fora dos pulmões seguindo
gradiente de pressão até que a pressão alveolar = 0
Expiração
 A fricção é a principal fonte não elástica de
resistência ao fluxo de ar
 A relação entre fluxo (F), pressão (P), e resistência
(R) é:
Fatores físicos que influenciam a ventilação: 
resistência da via aérea (Raw)
P
R
F =
 A quantidade de gás que flui para dentro e para for a
dos alvéolos é diretamente proporcional à P, o
gradiente de pressão entre a atmosfera e os alvéolos
 O fluxo do gás é inversamente proporcinal à
resistencia, com a maior resistência sendo
encontrada nos brônquios de médio calibre
Fatores físicos que influenciam a ventilação: 
resistência da via aérea
Resistência da via aérea
 Quando ela aumenta, os movimentos respiratórios se
tornam mais intensos, puxados
 Bronquíolos seriamente constritos ou obstruídos:
 Podem afetar a ventilação de sobrevida
 Podem acontecer durante uma crise aguda de asma
a qual pode parar a respiração.
 A liberação de epinefrina pelo sistema nervoso
simpático dialta os bronquíolos e reduz a resistência
da via aérea
Complacência Pulmonar
 Facilidade com a qual os pulmoes podem ser
expandidos
 Especificamente é a medida da mudança no volume
do pulmão que ocorre com uma dada mudança na
pressão transpulmonar
 Determinada por dois fatores principais
 Distensibilidade do tecido pulmonar e da caixa
torácica ao redor
 Tensão superficial dos alvéolos
Fatores que diminuem a complacência 
pulmonar
 Tecido cicatricial ou fibrose que reduza a resiliencia
natural dos pulmões
 Bloqueio das passagens repiratórias inferiores por
muco ou líquido
 Produção reduzida de surfactante
 Redução da flexibilidade da caixa torácica ou de sua
expansibilidade
Fatores que diminuem a complacência 
pulmonar
 Deformidades do tórax
 Ossificação das cartilagens costais
 Paralisia dos músculos intercostais
Volumes respiratórios
 Volume corrente (VC) – ar que move-se para dentro
e para for a dos pulmões em cada respiração de
repouso (aproximadamente 500 ml)
 Volume de reserva inspiratório (VRI) – quantidade
que pode ser inspirada a mais, além do volume
corrente (2100–3200 ml)
 Volume de reserva expiratório (VRE) – ar que pode
ser expulsado dos pulmões após uma expiração
corrente (1000–1200 ml)
 Volume residual (VR) – ar que não sai dos pulmões
após ume expiração forçada (1200 ml)
Capacidades respiratórias
 Capacidade inspiratória (CI) – quantidade total de ar
que pode ser inspirado após uma expiração corrente
(VC + VRI)
 Cpacidade residual funcional (CRF) – quantidade de
ar que permanece nos pulmões após uma expiração
corrente (VR + VRE)
 Capacidade Vital (VC) – quantidade total de ar que
pode ser trocado (VC + VRI + VRE)
 Capacidade Pulmonar Total (CPT) – soma de todos
os volumes pulmonares (aproximadamente 6000 ml
no homem)
Espaço Morto
 Espaço morto anatômico– volume de ar das vias
condutoras (150 ml)
 Espaço morto fisiológico ou alveolar– alvéolos que
deixam de agir na troca gasosa devido a colapso ou
obrstrução
Espaço morto total– soma dos espaços mortos
anatômico e alveolar
Ventilação alveolar
 Taxa de ventilação alveolar (VA) – mede o fluxo de
gas fresco para dentro ou para fora dos alvéolos
durante um intervalo de tempo
 Respirações lentas, profundas aumentam a VA e 
respirações rápidas e superficiais a diminuem
TVA = Frequência Respiratória X (VC – espaço morto)
(ml/min) (resp/min) (ml/breath)
Composição do ar
 Ar = 21% O2, 78% N2 e 04% CO2
 Ar alveolar = 14% O2, 78% N2 e 5.2% CO2
 Ar expirado= 16% O2, 78% N2 e 4.5% CO2
 Quando uma mistura de gás está em contato com um
líquido, cada gás irá dissolver no líquido de acordo
com sua pressão parcial
 A quantidade de gás que ira dissolver-se no líquido
também depende da sua solubilidade
 Vários gases no ar tem diferentes solubilidades:
 Dióxido de carbono é o mais solúvel
 Oxigênio é 1/20 tão solúvel quanto o CO2
 O nitrogênio é praticamente insolúvel no plasma
Propriedades dos gases – Lei de Henry
 Fatores influenciam o movimento de oxigênio e
dióxido de carbono ao longo da membrana
respiratória
 Gradiente de pressão parcial e solubilidade do gás
 Equilibrio da ventilação alveolar e da perfusão do
sangue
 Caracteristicas estruturais da membrana respiratória
Respiração Externa: troca gasosa
Gradientes de pressão parcial
 Ventilação – quantidade de gás que alcança os
alvéolos
 Perfusão – fluxo de sangue que alcança os alvéolos
 A ventilação e a perfusão devem ser reguladas pela
troca gasosa eficiente.
 Mudanças na PCO2 nos alvéolos causam mudanças
nos diâmetros dos bronquíolos
 As vias que servem a áreas onde o CO2 é alto
constrigem
 As que servem áreas onde o CO2 é baixo dilatam
Acoplamento ventilação-perfusão
Relação ventilação-perfusão
 Os fatores que promovem o intercambio de gases
entre os capilares sistêmicos e celulas teciduais são
os mesmos que acontecem nos pulmões
 As pressões parciais e gradientes de difusão são
invertidos
 A PO2 tecidual é sempre inferior do que no sangue
arterial sistêmico
 A PO2 do sangue venoso dos tecidos é de 40 mm Hg
e a PCO2 é 45 mm Hg
Respiração interna
 O oxigênio molecular é carreado no sangue:
 Pela hemoglobina (Hb) dentro das hemácias
 Dissolvido no plasma
Transporte de Oxigênio
 Cada molécula de Hb se liga a quatro átomos de
oxigênio em um processo rápido e reversível
 A combinação hemoglobina-oxigênio é chamada
oxihemoglobina (HbO2)
 A hemoglobina que liberou oxigênio é conhecida
como hemoglobina reduzida (HHb)
Transporte de O2 – papel da hemoglobina
HHb + O2
Pulmões
Tecidos
HbO2 + H
+
 Hemoglobina saturada – todos os 4 hemes da
molécula estão ligados ao oxigênio
 Hb parcialmente saturada – de um a três hemes
estão ligados ao oxigênio
 A frequencia com que a Hb se liga e libera oxigênio
é regulada:
 Pela PO2, temperatura, pH do sangue, PCO2, e
concentração de biofosfoglicerato (BPG)
Asseguram a entrega adequada de oxigênio às
células teciduais
Hemoglobina (Hb)
 Apenas 20–25% do oxigênio ligado não é carreado
durante uma circulação sistêmica
 Se o nivel de O2 tecidual cair:
 Mais oxigênio se dissocia da hemoglobina e é
usado então pelas células
 A frequência respiratória ou o débito cardíaco não
precisam aumentar
Curva de saturação da Hb
 Temperatura, H+, PCO2, e BPG
 Modificam a estrutura da hemoglobina e alteram
sua afinidade pelo oxigênio
 Aumento desses fatores:
Diminuição da afinidade da Hb pelo O2
Aumento da descarga de O2 do sangue
 Esses parâmetros estão todos altos nos capilares
sistêmicos onde a descarga de O2 é o objetivo
Outros fatores que influenciam a sat. da Hb
 No metabolismo celular de glicose, o CO2 é
liberado no sangue causando:
 Aumento na PCO2 e na concentração de H
+ no
sangue capilar
 Diminuição do pH (acidose), o que enfraquece a
ligação oxigênio-Hb (Efeito Bohr)
 Celulas metabolizadoras tem como subproduto o
calor e o aumento na temperatura aumenta a sintese
de BPG
 Todos esses fatores asseguram a descarga de
oxigênio nas imediações dos tecidos
Fatores que aumentam a liberação de oxigênio 
pela Hb
O sangue é quase totalmente 
saturado numa pO2 de 
60mmHg
Entre 40 e 20 mmHg, grandes 
quantidades de O2 são 
liberadas como em áreas de 
grande necessidade –
músculo em trabalho 
contrátil
Hemoglobina e Pressão parcial de O2
pulmõesmúsculo tecidos
PCO2 e liberação de O2
Quando a pCO2 aumenta 
com o exercício, o O2 é 
liberado mais facilmente
O CO2 converte-se em 
ácido carbónico e torna-
se íons H + e bicarbonato 
e abaixa o pH.
Acidez e afinidade de oxigênio pela Hb
Como H + aumenta 
(diminuição do pH), 
diminui a afinidade do 
O2 pela Hb
O Efeito Bohr permite ao 
sangue descarregar o 
oxigênio
H + se liga à hemoglobina e 
altera-o
O2 liberados em tecidos 
carentes
Temperatura e liberação de O2
À medida que aumenta a 
temperatura, mais O2 
é liberado
A atividade metabólica e 
o calor aumentam
 O dióxido de carbono é transportado no sangue de
três formas
 Dissolvido no plasma – 7 a 10%
 Quimicamente ligado a hemoglobina-20% é
carregado em hemácias como
carbaminohemoglobina
 Íons bicarbonato no plasma – 70% é transportado
como bicarbonato (HCO3–)
Transporte de dióxido de carbono
 O CO2 difunde-se nas hemácias e combina-se com
água para formar ácido carbônico (H2CO3), que
rapidamente se dissocia em íons hidrogênio e íons
bicarbonato
 Em hemácias, anidrase carbônica catalisa
reversivelmente a conversão de dióxido de carbono
e água em ácido carbônico
Transporte e troca de dióxido de carbono
CO2 + H2O  H2CO3  H
+ + HCO3
–
Dióxido
de 
carbono
Água
Ácido
Carbônico
Hidrogênio Bicarbonato
Transporte e troca de CO2
 Nos tecidos:
 O bicarbonato difunde rapidamente das hemácias
para o plasma
 A mudança do cloreto – para contrabalançar a saída
de íons bicarbonato negativo das hemácias, os íons
cloreto (Cl–) movem-se do plasma para as
hemácias
Transporte e troca de CO2
 Nos pulmões, estes processos são invertidos
 Íons bicarbonato movem-se para as hemácias e
ligam-se com íons de hidrogênio para forma o ácido
carbônico
 O ácido carbônico é então dividido pela anidrase
carbônica para liberar o CO2 e água
 Dióxido de carbono, em seguida, se difunde do
sangue para os alvéolos
Transporte e troca de CO2
Transporte e troca de CO2
 O sistema de reserva de acido carbônico –
bicarbonato resiste a mudanças do pH do sangue
 Se as concentrações de íons hidrogênio no sangue
começam a subir, o excesso de H + é removido pela
combinação com HCO3–
 Se as concentrações de íons de hidrogênio começam
a cair, o ácido carbônico se dissocia, liberando H +
Influência do CO2 no pH do sangue
 Alterações na freqüência respiratória também
podem:
 Alterar o pH do sangue
 Fornecer um sistema de ação rápida para ajustar o
pH quando é perturbado por fatores metabólicos
Influência do CO2 no pH do sangue

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