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AULA1_SEMIOLOGIA

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Prof. Érika Gomes Alves 
 
Especialista em gerontologia e saúde do idoso 
Especialista em Traumato ortopedia com ênfase em terapia manual 
Mestre em saúde, sociedade e endemias da Amazônia 
 
Manaus – AM 
2017 
SEMIOLOGIA 
 É a parte da semiologia 
que pesquisa a origem 
e a interpretação dos 
sinais. 
 
 
 
 
 ANAMNESE 
 É a parte da semiologia 
que compreende as 
técnicas de pesquisa 
dos sinais e sintomas 
 
 
 
 EXAME FÍSICO 
SEMIOGÊNESE SEMIOTÉCNICA 
AVALIAÇÃO 
 Consiste em Fornecer informações ou 
dados que possa diagnosticar a doença e 
identificar as incapacidades 
 
 
 
 (alteração funcional) 
Objetivos da avaliação 
Alta 
Evolução do paciente 
Traçar um plano de tratamento 
Estabelecer os objetivos 
Identificar o grau de função e disfunção 
 
 É importante que o fisioterapeuta 
compreenda o grau de debilidade imposto 
pela doença, 
 Seu potencial de recuperação, 
 Complicações 
 Precauções e Contraindicações. 
Importância 
Etapas do processo de avaliação 
Anamnese 
Exame Físico 
Avaliação 
PROCESSO DE AVALIAÇÃO 
7 
 
 
 
1º componente do tratamento do paciente 
 
 Fisioterapeuta adquire informações de diversas fontes 
 
• triagem abrangente e testes específicos 
• Identificação dos comprometimentos 
• Análise da possibilidade ou não de tratamento 
fisioterapêutico. 
 
 
 
 
 
PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO 
8 
Avaliação 
do 
Paciente 
Diagnóstico 
cinesiologico 
funcional 
Prognóstico Intervenção 
Resultados 
Elementos no 
Tratamento do 
Paciente 
9 
 As doenças podem ser semelhantes mas os pacientes 
nunca são iguais 
PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO CLÍNICA 
10 
 
CIPRIANO, 2012. 
REGISTRO DOS DADOS 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CI 
 
CIPRIANO, 2012. 
ETAPAS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO 
12 
 
 
 
 
 
Exame 
Avaliação funcional 
• História, revisão dos sistemas, medidas e testes específicos. 
Análise dos dados 
coletados 
• Interpretação dos achados para determinar o diagnóstico, o prognóstico e o 
plano de tratamento. 
Diagnóstico 
fisioterapêutico 
• Identificação de disfunções que direcionarão a intervenção, sinais e sintomas, 
comprometimentos, limites funcionais, incapacidades 
Plano de tratamento 
Prognóstico 
• Projeção do nível ideal e cronograma de alta, 
• descrição do tratamento do paciente, objetivos previstos e resultados 
esperados, frequência e duração das intervenções, frequência do plano de alta. 
ANAMNESE 
13 
 
 
 Mecanismo pelo qual se obtém uma visão geral da 
informação atual e anteriores; 
 
 Fontes de informação: entrevistas com paciente/familiar 
 documentos médicos 
 relato de outros membros da 
equipe ou de quem o encaminhou 
 
 
ELEMENTOS DA ANAMNESE 
14 
 
 
Identificação 
• Inicio do relacionamento com o paciente: 
• Nome, idade, sexo, endereço, etc. 
• Dados socioeconômicos 
Queixa 
Principal 
• Motivo que levou o paciente a procurar 
atendimento. 
• Segundo informações do paciente. 
História da 
doença Atual 
• Registro de todos os dados que se relaciona a 
doença atual. 
• Inicio, evolução, tratamentos.... 
ELEMENTOS DA ANAMNESE 
15 
 
 
História da 
doença pregressa 
• Informações sobre toda (se possível) a 
história clinica do paciente 
• Demais patologias 
História Familiar 
• Doenças de familiares. 
• Questionamentos sobre a relação de 
hereditariedade das doenças. 
História Social 
• Informações sobre a ocupação profissional. 
• Hábitos de vida; etilismo, tabagismo, lazer, 
atividade física. 
TIPOS DE PERGUNTAS 
16 
 
 Perguntas abertas: devem ser feitar de forma que o paciente se sinta 
livre para expressar se sem restrições. 
 O que o sr. está sentido? 
 
 Perguntas focadas: feita de forma específicas , o paciente deve sentir 
se a vontade para falar sobre um tema ou sintoma específico. 
 Qual a parte que dói? 
 
 Perguntas fechadas: servem para complementar o que o paciente 
não falou, de forma específica. 
 A perna dói quando o sr. anda? 
 
 Caso Clinico 
17 
Dona ADB 75 anos, 
moradora do Pêra, 
aposentada, vive só 
em sua residência 
Diz sentir fortes 
dores no joelho 
direito 
O médico a 
informou que estava 
com artrose no 
joelho direito 
A mesma apresenta 
edema, calor, e 
dificuldades para 
andar, além de 
diminuição da massa 
muscular 
PA foi de 150 X 90, 
FR 22, FC 80, Temp. 
36,6C 
Nega etilismo, bem 
com, tabagismo. Relata 
ainda ser 
frequentadora do 
centro de convivência 
próximo de sua 
residência 
Sente essas dores a 
4 anos após cair no 
banheiro e ter 
machucado o joelho, 
não procurou 
tratamento. 
CASO CLÍNICO 
18 
 
 Paciente D.V.S.P, do sexo feminino, idade de 25 anos, casado, natural de 
Coari, Amazonas, da cor parda , procurou o serviço de fisioterapia para possível 
intervenção. A mesma informa ainda que trabalha do costureira 
em uma confecção própria, e é residente do bairro Pêra. 
 
 
 A procura por atendimento se deve as constates dores no pescoço, a 
paciente relata que sente estas dores há 3 meses e que se utilizou de compressa 
térmica e automedicação analgésica para alívio das dores, sem sucesso procurou 
por auxílio médico, por meio do qual foi encaminhado a Fisioterapia, trazendo 
consigo o exame radiológico da cervical. 
 
 Ainda na anamnese a mesma relata ser hipertensa e que seus pais são 
cardiopatas. 
 
 Paciente relata ser usuário de álcool esporadicamente, além de praticar 
exercícios 3 vezes na semana. 
 
 
19 
 
Caso clínico 
 
 
Nome: D.V.S.P Idade: 25 anos 
Estado civil: casado Naturalidade: Amazonas 
Cor: parda Profissão: Costureira 
Local de trabalho: Confeção do norte 
End:. Bairro do Pêra. 
 
QP: dor no pescoço 
HDA: paciente relata que sente dores no pescoço há 2 meses e que se utilizou de 
compressa térmica e automedicação analgésica para alívio das dores, sem sucesso 
procurou por auxílio médico, por meio do qual foi encaminhado a Fisioterapia. 
HPP: paciente hipertensa 
HFAR: pais cardiopatas 
HSOCIAL: paciente relata ser usuário de álcool socialmente, além de praticar 
exercícios 3 vezes na semana 
Exames complementares: Raio-x 
20 
 
 
 
 
 EXAME FÍSICO 
EXAME FÍSICO 
21 
 
 Consiste na aplicação métodos e técnicas de avaliação 
utilizados na maioria dos pacientes e composto de Inspeção e 
Palpação 
 
 
 Inspeção : é o ato de observar o paciente detalhadamente. 
 
 Palpação: é o ato de tocar o paciente. 
 
 
Avaliação do paciente em diferentes decúbitos. 
 
 
 
 
INSPEÇÃO 
22 
 
23 
 
Palpação: é o ato de tocar o paciente, acontece através do tato e da 
pressão, 
 
 Tato: são fornecidas informações sobre as áreas superficiais, 
 Pressão: observa-se as áreas mais profundas, 
 
 Exemplo de informações fornecidas na palpação: 
 
temperatura, volume, sensibilidade e consistência. 
 
A palpação pode ainda ser realizada: com a palma ou dorso da mão, por 
dígito-pressão com a polpa do polegar ou indicador. 
 
 
PALPAÇÃO 
24 
 
 
 
 
 
 
 
Palpação da ATM 
 
 
 
 
 
 
 
 Triagem dos Sistemas Corporais 
 
25 
 
 Objetivo: identificar quaisquer anormalidades ou 
déficits que exijam testes adicionais ou mais específicos. 
 
 queixa do paciente + revisão dos sistemas = decisões 
 clinicas 
 distinguir problemas que podem ou não ser tratados com 
intervenções fisioterapêuticas. 
 
 
Medidas e testes específicos 
 
26 
 
 
 Objetivo: proporcionar informações aprofundadas sobre 
comprometimentos, limitações funcionais e 
incapacidades. 
 
 Os dados gerados nesses testes são o meio pelo qualdelimita se a possível causa de base do comprometimento 
e limitações apresentados. 
 
 
 
 
27 
 
 
 
 Instabilidade do Ombro 
28 
 
 
 
INSTRUMENTOS 
29 
 
 
 LÁPIS DERMOGRÁFICO 
 GONIÔMETRO 
 FITA MÉTRICA 
 MARTELO DE REFLEXOS 
 PINCEL DE CERDAS 
 ESTETOSCÓPIO 
 
30 
 
 Inspeção: é o ato de observar o paciente detalhadamente, 
 deve ser realizado bilateralmente de forma comparativa, a área a ser 
avaliada deve estar despida, 
 o ambiente deve ser adequado e todo o procedimento bem esclarecido ao 
paciente, ou ao responsável pelo mesmo. 
 
O paciente deve ser observado detalhadamente. 
 
 Face: expressões, assimetrias; 
 Ombros: desníveis, assimetria da cintura escapular; Cintura pélvica: assimetria; 
 Pele: aspecto, sinais de inflamação, cicatrizes, dermatites, deformidades; 
 Marcha: tipo de marcha, se usa auxílio para locomoção; 
 Musculatura: - Tônus: hipertonia, hipotonia; 
 Trofismo: hipertrofismo, hipotrofismo 
 Movimentos involuntários; 
 Edema. 
Cont. 
31 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DO ESTADO GERAL 
32 
Avaliação subjetiva com base no 
conjunto de dados exibidos pelo 
paciente e interpretado de acordo 
com a experiência de cada um. 
Estado geral Bom 
Estado geral Regular 
Estado geral Ruim 
Compreender até que ponto a 
doença atingiu o organismo visto 
como um todo 
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DO CONSCIÊNCIA 
33 
Avaliação Do Nível De Consciência E Do 
Estado Mental Implica Dois Aspectos: 
Neurológico E Psiquiátrico 
Resultante De Diversas Áreas Cerebrais 
Coordenadas 
O nível de consciência expressa o grau de 
alerta comportamental do indivíduo, o estado 
de alerta e vigília. 
Significa que o mesmo responde às perguntas 
e/ou comandos de forma clara, objetiva e 
orientada. 
SINAIS VITAIS 
Expressam o funcionamento e 
alteração dos órgãos; 
Incluem a medida fisiológica da: 
temperatura, pulso, pressão 
arterial e da frequência 
respiratória; 
Exame físico completo ou na 
revisão da condição do paciente; 
TEMPERATURA CORPORAL 
 
 É a diferença entre a quantidade de calor produzida pelos 
processos corporais e a quantidade de calor perdida para o 
ambiente externo. Indica atividade metabólica 
 
 
Termorregulação: Hipotálamo > circulação periférica > pele 
 
 temp. interna x temp. externa 
 fatores de interferência: idade, ovulação, atividade física.. 
 
 
 
Axilar 
Bucal 
Retal 
 
 
 
 
 
Temperatura: 
 
Axilar: 35,5 a 37ºC 
Bucal: 36 a 37,4ºC 
Retal: 36 a 37,5ºC 
 
Hipotermia/ 
hipopirexia 
• valores abaixo do normal 
Hipertemia/ 
hiperpirexia 
• Valores acima do normal mais 
fatores ambientais 
Febre 
• Valores acima do normal sem 
fatores ambientais 
 
PROCEDIMENTO 
Lavar as mãos 
Orientar o paciente quanto ao procedimento 
Reunir material e levar à unidade do paciente 
Paciente deitado ou recostado confortável 
Limpar o termômetro com algodão em álcool 
Descer a coluna de mercúrio totalmente (caso seja esse 
modelo) 
Colocar o termômetro na axila apoiado pelo braço 
Retirar o termômetro após 5 a 7 minutos 
Ler a temperatura na escala 
Limpar com algodão embebido em álcool 
Lavar as mãos 
Anotar no prontuário da(o) paciente 
 
 PULSO 
 
PULSO 
 
 É o limite palpável do fluxo sanguíneo observados em 
varias partes do corpo. 
 É o indicador do sistema circulatório, deve ser continuo e 
com volume apropriado. 
 
 Com a contração do ventrículo esquerdo há uma ejeção 
de um volume de sangue na aorta, e dali, para a árvore arterial, 
sendo que uma onda de pressão desloca-se rapidamente pelo 
sistema arterial, onde pode ser percebida como pulso arterial. 
 
 Por tanto o pulso é a contração e expansão alternada de uma 
artéria 
 
 
 
PULSO 
 
Temporal 
Carotídeo 
Braquial( MSS/PA) 
Radial( Mão) 
Ulnar (Mão) 
Poplíteo (MMII) 
Tibial Posterior (Pé) 
Pedioso (pé) 
PULSO 
 
 
Frequência cardíaca normal: 
 
Lactentes: 120-160 BC/min 
Crianças: 90-140 BC/min 
Pre-escolar: 80-110 BC/min 
Idade Escolar: 75-100 BC/min 
Adolescente: 60-90 BC/min 
Adulto: 60-100 BC/min 
 
 
 
 
 RITMO : Regular x Irregular 
 
 Normalmente há um intervalo regular entre 
 cada pulso 
 Um intervalo interrompido por batimento precoce 
ou tardio, ou falta de batimentos indica arritmia. 
 
AMPLITUDE 
Reflete o volume de sangue ejetado contra a 
parede sanguínea a cada contração 
 
IGUALDADE 
 
Verificar em ambos os lados. 
Pulso 
Regular 
• As pulsações ocorrem com intervalos iguais 
Pulso 
irregular/ 
• Ora são mais longos ora mais curtos, indicam 
arritmias 
Taquicardia 
• Acima de 100 pulsações por minutos 
Bradicardia 
• Menos de 60 pulsações por minutos 
 PROCEDIMENTO 
45 
 Pulso radial 
 a artéria radial encontra-se entre 
a apófise estilóide do rádio e o 
tendão dos flexores, 
 sendo que para palpá-los emprega-
se os dedos indicador e médio, 
 com o polegar fixado no dorso do 
punho do paciente, sendo que o 
examinador usa a mão direita para 
examinar o pulso esquerdo e vice 
versa 
 
PRESSÃO ARTERIAL 
PRESSÃO ARTERIAL 
 
 É a força lateral, sobre as paredes de uma artéria, 
exercida pelo sangue pulsando devido a pressão do 
coração. 
 
 
 
 
 
• Débito cardíaco = FC x VS 
• Pressão arterial = DC x RVP 
• Resistência Vascular periférica – resistência 
do fluxo : tônus e diâmetro dos vasos. 
• Viscosidade 
• Elasticidade 
Fatores que influenciam a Pressão 
 
Idade 
Estresse/ emoções 
Raça 
Medicamentos 
Sexo 
Média da pressão arterial normal: 
 
Idade Pressão(mmHG) 
1 mês 85/54 
1 ano 95/65 
6 anos 105/65 
10-13 anos 110/65 
14-17 anos 120/75 
Adulto médio 140/90 
Os valores máximos estabelecidos pelo Consenso Brasileiro da Sociedade Brasileira de 
Cardiologia par indivíduos acima de 18 anos é de 140/90 mmHg. A pressão arterial sistólica 
como a diastólica podem estar al teradas isolada ou conjuntamente 
PROCEDIMENTO 
52 
 Método auscultatório : coloca-se o diafragma do estetoscópio suavemente por 
sobre a artéria braquial; insufla-se o manguito suavemente até o nível previamente 
determinado.. 
 
 em seguida desinsufla-se lentamente, à uma velocidade de 2 a 3 mmHg por segundo. 
 
 Verifica-se o nível no qual os ruídos (de Korotkoff) são auscultados, o que 
corresponde à pressão arterial máxima. Continua-se baixando a pressão até o 
abafamento das bulhas e a seguir o desaparecimento completo dos ruídos de 
Korotkoff, o que corresponde à pressão arterial mínima. Em algumas pessoas, o ponto 
de abafamento e o de desaparecimento ficam muito afastados, e em raras situações 
chegam a não desaparecer. A diferença entre a pressão arterial máxima e mínima é 
chamada de pressão de pulso. 
 
Frequência Respiratória 
 
 A respiração é a troca de gases dos 
pulmões com o meio exterior, que tem 
como objetivo a absorção do oxigênio e 
eliminação do gás carbônico. 
 
 crianças 30 a 40 irpm 
 adulto - 14 a 20 irpm 
 
 
Apnéia 
 
• Ausência da respiração 
Eupnéia 
 
• Respiração Nornal 
Dispnéia 
• Dificuldade de respirar 
Bradpnéia 
• Diminuição da frequência respiratória 
Taquipnéia 
• Aumento da Frequência Respiratória 
PROCEDIMENTO 
55 
 Contarmos quantas respirações (inspiração e expiração) 
o paciente executa dentro de um (1) minuto 
 
 Ao observarmos a frequência respiratória devemos 
avaliar também o ritmo respiratório que tem como valor 
fisiológico (normal) a relação entre a inspiração e a 
expiração (Relação I:E) em 1:2, sendo 1 tempo para a 
inspiração e 2 tempos para a expiração. 
 
Não deixar o paciente perceber a avaliação pois isso 
alterar o resultado. 
Avaliação musculoesquelética: 
 Conceitos e práticas 
Prof. Erika Gomes AlvesMANAUS - AM 
AVALIAÇÃO MUSCULAR 
57 
Consiste na avaliação dos distúrbios do sistema 
muscular e esquelético através da aplicação de 
testes específicos e escalas direcionadas a 
diversas disfunções. 
Busca de sinais de disfunções que evidenciem o 
possível diagnóstico. 
Inspeção * Palpação * testes/escalas 
AVALIAÇÃO MUSCULAR 
58 
Inspeção: observação do relevo 
das massas, tônus, integridade da 
pele, coloração, presença de edema. 
Palpação: inicia se com o músculo 
em repouso e segue solicitando a 
contração do mesmo. 
trofismo * tônus * força 
TROFISMO MUSCULAR 
59 
 
Corresponde a massa do próprio músculo. 
 
É a variação da secção transversa do músculo. 
 
É a variação do número de sarcômeros no músculo em paralelo. 
 
 
 
Normal 
• Volume 
muscular sem 
alterações 
 
Hipertrofia 
• volume mm 
aumentado 
 
Hipotrofia 
• Volume 
muscular 
reduzido 
Pseudo 
hipertrofia 
• Substituição 
de tecido 
muscular por 
tecido 
adiposo 
 
TROFISMO MUSCULAR 
60 
 Atrofia 
 
 
 
 
 
 Hipertrofia 
 
Pseudo hipertrofia Hipotrofia 
AVALIAÇÃO DO TÔNUS 
61 
 O tônus muscular é um estado de tensão permanente do 
músculo estriado (semi contração), mesmo quando em repouso. 
 
 Estado de tensão elástica (contração ligeira) que apresenta em 
repouso e que lhe permite iniciar a contração imediatamente depois 
de receber o impulso dos centros nervosos. 
 
 Num estado de relaxamento completo (sem tônus), o músculo 
levaria mais tempo a iniciar a contração. 
 
AVALIAÇÃO DO TÔNUS 
62 
 
Tônus normal: sem alterações 
Hipertonia: estado de contração mm aumentado, 
mesmo em repouso 
Hipotonia: redução ou ausência de tônus 
Espasticidade: aumento do tônus muscular 
associado a lesão do SNC. 
 Estado de tensão muscular 
 a) inspeção; 
 b) palpação muscular; 
 c) mobilização passiva. 
 (+ importante) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIDADO! NEM toda hipertonia é uma espasticidade, 
 MAS TODA ESPASTICIDADE É UMA HIPERTONIA! 
 
AVALIAÇÃO DO TÔNUS 
 
Classificação 
 
Hipotonia/ flacidez 
Hipertonia / rigidez 
Espasticidade / velocidade dependente 
 
 
AVALIAÇÃO DO TÔNUS 
Espástico 
 
>Movimento ativo , < repouso 
 
Mobilidade passiva: resistência inicial 
com facilidade posterior (sinal de 
canivete) 
Musc. Ditais / 4 membros 
Flexoress do m.sup e extens. M.inf 
Reflexos profundos exacerbados 
 
Rígida ou plástica 
 
Cede ao movimento ativo 
Maior ao repouso 
Musc. Proximais / agonistas e 
antagonistas , flexores e extensores 
Resiste ao mov. Passivo 
Roda denteada ou cano de chumbo 
Reflexos profundos normais/ 
levemente aumentados 
 
 Hipertonia/ Rigidez. 
 
resistência ao longo de toda a trajetória do movimento (rigidez em “cano de 
chumbo”). 
 
e/ou um movimento que ocorre com pequenos solavancos (rigidez em roda dentada) 
 
Os resultados indicam uma condição envolvendo o sistema extrapiramidal. 
AVALIAÇÃO DO TÔNUS 
 Tríade clássica 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DO TÔNUS 
 Clônus 
 BABINSKI SINAL do canivete 
clônus é uma contração muscular 
reflexa produzida por uma 
extensão brusca do tendão de 
um determinado músculo 
lesões corticospinais 
ESPASTICIDADE 
TÔNUS MUSCULAR 
FORÇA MUSCULAR 
68 
Termo amplo que se refere a habilidade do tecido 
contrátil de produzir tensão e uma força resultante 
com base nas demandas impostas sobre o músculo. 
É a maior força mensurável que pode ser exercida 
por um músculo ou grupo muscular para vencer uma 
resistência durante um esforço máximo único. 
Teste muscular manual 
 dinamômetro manual 
 dinamômetro isocinético 
FORÇA MUSCULAR 
69 
 Dinamômetro manual: 
 
são dispositivos portáteis , que 
medem a força mecânica. 
 
 Dinamômetro isocinético 
 
dispositivo eletromecânico 
estacionário que controla a 
velocidade de um segmento do 
corpo em movimento , fazendo 
resistência a ele. 
 
Escala de Oxford 
70 
 
MOVIMENTO ARTICULAR 
71 
 1º Movimento ativo (ADMA): analisar as limitações do paciente (dor, 
bloqueios ósseos, força muscular) guiando o exame passivo; 
 
 2º Movimento passivo(ADMP): analisar a excursão articular; 
 
 Medição angular; avaliação x evolução do tratamento. 
FATORES RELACIONADOS A ADM 
72 
 Integridade das superfícies articulares e o nível de movimentação 
das articulações. 
 Mobilidade e flexibilidade dos tecidos moles que circundam as 
articulações. 
 Grau de aproximação dos tecidos moles. 
 Quantidade de cicatrizes. 
 Traumas anteriores 
 Idade 
 Sexo. 
 
73 
 ADMA: 
 
 Quantidade: ritmo, velocidade, padrão 
 Qualidade do movimento 
 Amplitude: visual x medidas objetivas (goniômetro) 
 
Comparação dos valores: referências na literatura 
 membro oposto 
 
 Dor: decorre de contraturas, pinçamentos, estiramentos de tecidos 
contráteis e não contráteis; 
 
* Alterações do movimento podem ser sinais de distúrbios neurológicos, 
sendo necessário testes específicos. 
 
 
 
74 
 ADMP 
 
 Efeito do movimento em relação aos sintomas 
Sensação final do movimento 
Padrão de limitação 
 
 Depende da integridade das estruturas envolvidas. 
 
Dor: é causa por movimento , estiramento ou pinçamento de 
estruturas não contráteis. 
 
*comparando os tipos de movimentos que causam dor 
(Ativo/passivo) pode se delimitar as estruturas envolvidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SENSAÇÃO FINAL/ TERMINAL 
 
75 
 
O final do movimento art .ocorre pelo bloqueio de estruturas que 
limitam tal mov. 
 
As características dessa sensação final podem ser detectadas pelo 
examinador. 
 
Resistência ou barreira anatômica ao movimento passivo 
 = sensação final 
 
 Macia 
 Firme normais x patológicas 
 Dura 
 Vazia 
 
 
SENSAÇÃO FINAL PATOLÓGICA 
76 
Macia 
• Tem um 
aumento gradual 
da resistência a 
medida que os 
mm, e tec. 
Subcutâneos são 
comprimidos 
entre as partes 
do corpo. 
• Ex: edema , 
sinovite 
Firme 
• Aumento mais 
abrupto na 
resistência 
quando 
comparado a 
sensação final 
Macia 
• As estruturas 
cedem de forma 
moderada. Ex: 
tônus muscular 
aumentado, 
estiramento da 
cápsula art. 
 
 
Dura 
• É abrupta, 
• A uma 
interrupção 
imediata dos 
movimentos, 
como quando o 
osso faz contato 
com osso antes 
do esperado 
normal. 
 
• Ex: bloqueios 
ósseos 
• Fratura, corpos 
soltos na art. 
Vazia 
• Sensação vazia 
na articulação 
• Dor intensa 
quando movida 
passivamente 
 
• Fratura, luxação, 
bursite 
 
 
Reflexos Profundos 
0 = reflexo ausente 
1 = reflexo diminuído 
2 = reflexo normal 
3 = reflexo aumentado 
4 = reflexo rápido com clônus ( contrações rítmicas, curtas) 
Reação de um músculo a uma extensão 
passiva pela percussão de um tendão; 
 
Depende da integridade de ambos os 
nervos aferente e eferente e 
 
de sua inibição pelas vias descendentes 
centrais. 
 
 Reflexo aquileu - n. tibial - L5 a S2 
 Reflexo patelar - n. femoral - L2 a L4 
 
Reflexo estilorradial - n. radial - C5 a C6 
 Reflexo bicipital - n. músculocutâneo - C5 a C6 
 Reflexo tricipital - n. radial - C7 a C8 
 
Reflexos Profundos 
Reflexo estilorradial 
Reflexos Profundos 
Reflexos Profundos 
Reflexos profundos 
Reflexos profundos 
 Reflexos superficiais são provocados pela estimulação da pele e não pela estimulação de tendões 
 
 
 Cutâneo-plantar (L5-S1) 
 
 excitação da região plantar) no sentido póstero-anterior, 
 desde o calcanhar até a concavidade, 
 fazendo uma curva no sentido medial. 
 
 A resposta normal: flexão dos artelhos. 
 
 Caso a resposta seja em extensão do hálux, estamos diante do clássico sinal de Babinski, 
 
 indicador de lesão piramidal. 
Reflexos Superficiais 
 
 – C5 → clavículas 
 – C6 → polegar 
 – C8 → 4 e 5 dedos 
 – T4 → mamilos 
 – T10 → umbigo 
 – T12 → virilha – L4 → lado medial do 1º PDT 
 – S1 → margem lateral do pé 
Dermatómos 
regiões da pele inervada por um único par de 
raízes sensitivas formam um Dermátomo. 
85 
músculos inervados por um único par de raízes 
motoras formam um miótomo 
 Requisitos para avaliação da sensibilidade: paciente desnudo, 
relaxado, deitado, cognitivo preservado e ambiente sem estímulos sonoros. 
 
 Explicar tudo que será feito e em seguida vendar os olhos do paciente. 
 
 Comandos: Quando sentir que estou encostando em você, diga: SIM 
 
 Diante de um SIM, perguntar ONDE e O QUE 
 
 Testar bilateralmente 
Sensibilidade 
Sensibilidade: estesiômetro 
Segurar o cabo do instrumento de modo que o filamento de nylon fique 
perpendicular à superfície da pele, a uma distância de mais ou menos 2cm. 
 
 A pressão na pele deve ser feita até obter a curvatura do filamento e 
mantida durante aproximadamente um segundo e meio, sem 
permitir que o mesmo deslize sobre a pele. 
Monofilamentos de nylon 
 
Cada um deles está relacionado com uma força específica para 
curvá-lo, varia de 0,05g a 300,0g no conjunto de seis 
monofilamentos. 
 
Quanto maior o diâmetro do fio, maior será a força necessária 
para curvá-lo no momento que é aplicado sobre a pele. 
 
tato e pressão, lesão de nervos periféricos 
  teste começa com o 
monofilamento mais fino 
0,05g (verde). 
 
 Na ausência de resposta 
utilize o monofilamento 0,2g 
(azul) e assim 
sucessivamente. 
 
 Aplique o teste nos pontos 
específicos dos nervos e 
registre-o colorindo os 
pontos específicos com a 
cor do monofilamento 
que o paciente sente 
 
Sensibilidade 
89 
 
 Sensibilidade superficial 
 Tátil: algodão seco, gaze ou pincel 
 Dolorosa: alfinete ou palito 
 Térmica: tubo com água quente (<45°C) e fria (>15°C) 
 
 Sensibilidade profunda 
 
 Palestesia: sensação vibratória, com diapasão nas eminências ósseas 
 Artroestesia: propriocepção ou sensibilidade cinético-postural 
 (posição da articulação, coordenação e marcha) 
SENSIBILIDADE 
 
Sensibilidade 
Manobras: 
 Prova índex-nariz 
 Prova índex-índex 
 Prova calcanhar-joelho 
 
COORDENAÇÃO MOTORA 
Diadococinesia 
 
 capacidade que 
uma pessoa tem 
em realizar 
movimentos 
rápidos 
alternadamente. 
 Estático 
 Parado, com os pés juntos e paralelos 
 Leves empurrões, braços esticados 
 Romberg: positivo para > oscilações ou queda 
*ataxia cerebelar 
 
 Dinâmico 
 
 Marcha com olhos abertos e fechados 
 Caminhar encostando o hálux no calcanhar 
a cada passo 
EQUILÍBRIO 
Atividade em Sala 
94 
 
 
http://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/
view/102901 
95 
 
Caso clinico- CIF 
 
 Mulher de 80 anos, caiu da própria altura, durante uma 
atividade no parque, a mesma refere dor aguda no 
quadril do hemicorpo direito, e incapacidade de ficar em 
pé ou deambular sozinha. Após avaliação foi diagnosticada 
com fratura intertrocantérica à direita. Observou-se ao 
raio-x diminuição da massa óssea em região proximal de 
fêmur. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
97 
 
 KISNER C.; COLBY, L. A. Exercícios Terapêuticos: 
Fundamentos e Técnicas. 3ª ed. São Paulo: Editora 
Manole. 2004. Capítulo 1. 
 
 PORTO, C. Exame Clinico . Porto & Porto. 7 ed. 
São Paulo Ed. Guanabara Koogan, 2011. Capítulo 4 
e 10. 
 
98 
 
 
 
 
 Obrigada!!!!

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