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01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&atividad… 1/12 NÃO PODE FALTAR NOVA SOCIEDADE Tayra Carolina Nascimento Aleixo Imprimir PRATICAR PARA APRENDER O potencial de comunicação da internet é democrático. Professores, consultores, empreendedores, mentores e uma in�nidade de pro�ssionais podem fazer uso de per�s em redes sociais para �ns comerciais, ideológicos ou com outras intenções que lhes couberem. A título de ilustração, uma mentora de carreira pode fazer com que seus clientes conheçam suas ideias, linhas de argumentação, técnicas e outras informações importantes no momento de escolher uma mentora com maior �t. Logo, utilizar as redes sociais com vistas aos resultados ou razões comuns com outras pessoas aumenta o engajamento, a in�uência desse indivíduo, bem como torna possível posicionar os per�s como pontos de encontro de pessoas que se identi�cam. QUEM SÃO OS NANOINFLUENCIADORES? São pessoas que criam conteúdo para um público menor e bastante especí�co com base em uma comunicação mais emocional e vulnerável. Fonte: Shutterstock. Deseja ouvir este material? Áudio disponível no material digital. 0 Ve r an ot aç õe s 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&atividad… 2/12 Nas palavras de Je� Jarvis (2010, p. 53), “podemos nos comunicar e nos reunir em um instante. Também temos uma nova ética e novas atitudes que surgem com essa nova organização”. Ele ainda acrescenta que tal organização (elegante) pode mudar “a sociedade de maneiras que ainda não podemos ver, com transparência, generosidade, colaboração, e�ciência. Estamos usando o tecido conectivo da internet para ultrapassar barreiras”. Com outras palavras, comunidades surgem, na internet ou fora dela, frente a interesses em comum. As marcas podem fazer parte de comunidades, mas não se apresentam como requisito para sua concepção ou manutenção – na verdade, a sua participação depende do �t com o propósito ali fomentado. Hoje assistimos a campanhas de grandes marcas serem articuladas em per�s de pessoas com poucos seguidores, mas muita in�uência em sua comunidade. Ou seja, grupos são formados em per�s de redes sociais com conteúdo relevante para determinado público. In�uência e visibilidade, portanto, começaram a se descolar uma da outra, abrindo espaço para in�uenciadores digitais menores, mas com grande qualidade de conteúdo e alto engajamento e conhecimento do público que os segue. Para praticarmos os conhecimentos a serem aprendidos nesta seção, vamos conhecer a seguinte situação-problema: Carolina é consultora de recursos humanos e tem buscado ampliar a sua presença digital, a �m de melhorar a oferta de produtos digitais que possam trazer renda passiva para o seu orçamento mensal. Seu plano é aumentar a frequência de postagens e, para atingir essa �nalidade, a plataforma escolhida foi o Instagram, visto que sua persona de compra está, na maior parte do tempo, nessa rede social em especí�co. Após duas semanas postando stories e notícias no feed, percebeu pouca interação e grande confusão quanto às temáticas abordadas. Assim, partiu para a busca de uma mentoria que pudesse guiar sua transição de per�l: de pessoal para pro�ssional. Você foi a pessoa contratada por Carolina para apoiar essa mudança. Quando entra no per�l, as primeiras coisas que nota, são: 1. O nome do per�l possui letras, números e um total de onze caracteres. 2. A foto do avatar é bastante amadora, com recortes e baixa qualidade de imagem. 3. Falta identidade visual especí�ca: paleta de cores, tipogra�a, diagramação, signos próprios para comunicar a mensagem que a Carol quer passar. 4. Ao entrar no per�l, não �ca claro qual é a temática abordada, ou seja, não é possível, logo de cara, entender a proposta de valor ofertada por ela. 0 Ve r an ot aç õe s 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&atividad… 3/12 5. O espaço dos destaques não é utilizado, o que poderia trazer ganhos com relação à clareza da proposta de valor, bem como com relação ao portfólio de produtos da marca. Com a sua experiência na internet e repertorio obtido em seus estudos, elenque ações de melhoria bem de�nidas para que Carolina amplie os resultados de sua presença digital. Nesta seção, vamos tratar sobre mais uma tendência de mercado. O que você fará para aproveitá-la? 0 Ve r an ot aç õe s 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&atividad… 4/12 CONCEITO-CHAVE O fenômeno das celebridades é anterior ao advento da internet. No entanto, a possibilidade de se tornar uma celebridade mudou drasticamente depois que as pessoas puderam ampliar sua presença digital e se conectar com pessoas em todo o mundo. A palavra “celebridade”, como ensina Martino (2014, p. 173), aproxima-se de “celebração”, “comemoração”. Em outras palavras, se alguém fazia algo excepcional, tornava-se digno de ser celebrado. Mas, na internet, essa lógica perde força, pois ser conhecido já o faz digno do rótulo de celebridade. Até o �nal do século XX, aparecer em algum canal de comunicação de massa subsidiava essa possibilidade, especialmente por ofertar possibilidades limitadas e com grande penetração na população em geral. Mas, na internet, protagonizar um vídeo que viraliza já pode torná-lo uma celebridade (MARTINO, 2014) – a questão é quanto tempo de fama essa pessoa vai ter após a queda dos acessos daquilo que o levou a atingir grande número de pessoas. Exatamente por isso grandes �guras públicas de hoje (data de confecção deste texto) podem desaparecer até o momento de você, de fato, o ler. A ideia é que você adote uma postura consciente, crítica e autônoma para vencer a �uidez e a velocidade as quais o contexto contemporâneo (midiático, tecnológico, ambíguo, complexo, etc.) nos apresenta. Feito esse parêntese, vamos adiante. Da ideia de microcelebridade derivou um novo termo, que pretende dar conta de um desdobramento mais recente do marketing de in�uências: nanoin�uenciador. Vamos entender adiante como esse tipo de celebridade ganhou espaço. “Marketing de in�uência cai, mas há espaço para um tipo de in�uenciador”, essa manchete do portal da Revista Exame retrata o momento de transição vivido, em meados de 2020, no que se refere à exposição pública na internet. Veja um trecho da matéria: O recorte jornalístico está baseado em um estudo da SocialBakers e mostra que, além da queda de postagens pagas por marcas a in�uenciadores digitais, o cenário de pandemia permitiu que novas �guras públicas ganhassem força na internet, por exemplo: os nanoin�uenciadores. Estes são in�uenciadores digitais de nichos ou Em abril de 2020, o número de in�uenciadores do Instagram que colaboraram com as marcas que usaram #ad, para sinalizar anúncios publicitários, diminuiu 30% em relação a abril de 2019. Ao mesmo tempo, o número de marcas no Instagram que colaboraram com in�uenciadores em abril de 2020 caiu 37% em relação a abril de 2019. A e�ciência do marketing de in�uenciadores também diminui, em 41%, no mesmo período analisado. [...] nos últimos 16 meses, cerca de 40% de todas as parcerias foram realizadas com micro in�uenciadores. (FILIPPE, 2020, [s.p.]) “ 0 Ve r an ot aç õe s 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&atividad…5/12 subnichos, ou seja, são pessoas que criam conteúdo para um público menor e bastante especí�co com base em uma comunicação mais emocional e vulnerável. Em consequência disso, o engajamento e a in�uência da audiência são maiores. Para ter um panorama sobre esse tipo de atuação na internet, note a seguir as camadas de in�uenciadores digitais que hoje compõem o cenário de marketing de in�uência. Figura 2.5 | Tipos de in�uenciadores digitais Fonte: adaptada de YOUPIX (2020). A �gura ilustra as faixas de seguidores, divididas por tipos de in�uenciadores digitais, a saber: Nanoin�uenciadores com 1.000 a 10.000 seguidores. Microin�uenciadores com 10.000 a 50.000 seguidores. In�uenciadores de nível intermediário (mid-tier) com 50.000 a 500.000 seguidores. Macroin�uenciadores com 500.000 a 1 milhão de seguidores. Megain�uenciadores com mais de 1 milhão de seguidores. Uma de�nição extraída do Dossiê Nanoin�uenciadores, da YOUPIX (2020, [s.p.]), traz que “um nanoin�uenciador é de�nido como um in�uenciador do Instagram que tem entre 1k e 10k. O público dos nanoin�uenciadores é pequeno, de nicho e altamente engajado”. Perceba que a lógica social na internet passa a ser de fomentar comunidades menores, mais genuínas e próximas do público. Ao falar diretamente com a persona que, inclusive, geralmente possui uma forte identi�cação com o nanoin�uenciador, há aumentos signi�cativos em engajamento – e o algoritmo da rede social encara o engajamento como variável de relevância. Em outras palavras, se as pessoas entendem que você está falando diretamente com elas, a chance de interagir com o conteúdo aumenta. A interação pode vir, no geral, através de curtidas, comentários, salvamentos e compartilhamentos. 0 Ve r an ot aç õe s https://conteudo.colaboraread.com.br/202101/DISCIPLINAS_EAD/ANALISE_E_TENDENCIA_DE_MERCADO/LIVRO_DIGITAL/assets/img/img2.5.png 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&atividad… 6/12 Essa conversação acaba transformando esses per�s em pontos de encontro de comunidades sociais criadas em volta do nanoin�uenciador. Conforme aponta Martino (2014, p. 44), “a raiz da palavra ‘comunidades’ é a mesma de ‘comum’ e de ‘comunicação’, pensada como ‘aquilo que pode ser compartilhado’”. Ao compartilhar pontos relevantes, você atrai pessoas que se identi�cam com a sua experiência e trajetória. De outro modo, quando as pessoas começam a estruturar seus per�s e a ter consistência em sua comunicação na internet, há potencial para transformarem-se nesse tipo de in�uenciador digital. Tornam comuns assuntos do seu dia a dia, atraindo aqueles que veem valor em seu conteúdo, independentemente do segmento de atuação (saúde, �nanças, viagens, bem-estar, educação, etc.). Nesse ínterim, as empresas que entendem a ética da transparência podem ter contribuições valiosas dos clientes durante o processo de desenvolvimento de seus produtos e serviços. A internet em si permite que empresas digitais façam as duas coisas ao mesmo tempo: aprender e iterar. Nas palavras de Jarvis (2010, p. 98), portanto, a “sua vantagem competitiva não são seus designs secretos, mas o seu forte relacionamento com a comunidade de clientes”. Comunidades virtuais, na concepção de Howard Rheingold – cuja autoria do trabalho A comunidade virtual (1997) inaugura a discussão cientí�ca sobre o fenômeno na internet –, con�guram uma espécie de teia de relações pessoais. Tal ideia corrobora os desdobramentos que vimos acontecer desde a década de 1980 até a atualidade, nos quais diferentes composições aproximam pessoas na internet através de interesses comuns. Importante pontuar, antes de avançar nessa discussão, que o número de seguidores não é tão importante para esse tipo de in�uenciador digital quanto o engajamento. Não adianta ter milhares de seguidores que não se identi�cam com o conteúdo ou com a pessoa em si. EXEMPLIFICANDO A seguir serão mencionadas duas nanoin�uenciadoras para que você possa enxergar esse tipo de in�uenciador na prática: Paula Boarin: focada em mentoria de carreira para mulheres que buscam a transição entre o regime CLT e a atuação empreendedora. Dois dos produtos ofertados são: mentoria e cursos de formação para mentores de carreira. Gabriela Stap�: mentora e professora de autoconhecimento e espiritualidade. Dentre os produtos que oferta em sua rede, há o planner de autoconhecimento e, também, a assinatura mensal para 0 Ve r an ot aç õe s 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&atividad… 7/12 acesso a conteúdo exclusivo e aulas semanais sobre temáticas ligadas a autoconhecimento e espiritualidade propriamente ditos. O que ambas têm em comum: tipogra�a especí�ca; paleta de cores de�nida; conjunto de palavras e termos frequentemente utilizados, os quais ressoam com o público que as segue; objetos e outros signos que as ajudam a comunicar o seu discurso; entre outras coisas mais. Gabriela Stap�, in�uenciadora mid-tier que aborda assuntos relacionados a autoconhecimento e a espiritualidade, mantém uma comunidade de pouco mais de 4 mil assinantes mensais hospedada na plataforma Hotmart. A plataforma dispõe de interface com login e senha de acesso para os assinantes e cuida de toda a jornada �nanceira deles (há diferentes opções de pagamento que são canalizadas para a conta da educadora, no caso, a Gabriela). Em suas comunicações no Instagram, Paula Boarin, mentora de carreira, também trata de assuntos pessoais por acreditar que as pessoas chegam até seus per�s e ali permanecem por possuírem forte identi�cação com a sua personalidade e trajetória. Perceba, então, quão genuína é a comunicação entre pessoas com forte identi�cação, pois isso gera aproximação e maior entendimento das mensagens devido ao repertório comum e à atenção alocada entre interlocutor e interagentes. A essa altura vale destacar que “evidência” começa a se descolar de “in�uência”, ou seja, ter muitos seguidores guarda a virtualidade da in�uência, mas não a garante. Você pode acumular milhares de seguidores e ter proporções irrisórias de interação e, consequentemente, de in�uência e possibilidade de iterar para melhorar o conteúdo veiculado. ASSIMILE A visibilidade e in�uência são aspectos caros aos políticos que atuam no contexto contemporâneo. Se na Idade Média tais �guras apareciam apenas para seletos grupos de pessoas, hoje precisa se desdobrar e aprender habilidades comunicacionais para aproximar as pessoas através da internet, seja em períodos eleitorais, seja na prestação de contas ao longo do mandato. Aqui vale pontuar a diferença entre os termos “público” e “privado”. O primeiro signi�ca “aberto” ou “acessível ao público”, enquanto o segundo diz respeito àquilo que é escondido, realizado longe das vistas dos outros. Podemos aproximar os mesmos termos às noções de, respectivamente, publicidade e privacidade (THOMPSON, 2012). 0 Ve r an ot aç õe s 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&atividad… 8/12 Voltando à discussão sobre nanoin�uenciadores, tais personas podem escolher o que mostrar de suas vidas privadas, de modo a conectar as pessoas a nível mais pessoal, mas guardando pontos que não ressoam ou não possuem a�nidade com a temática abordada. Em termos de marketing de in�uência, as marcas passaram a entender o potencial dos nanoin�uenciadores, como você pôde ver no trecho jornalístico no início do texto. Logo, alguns deles são contratados e mantidos como porta-vozes de grandes marcas (sendo que a medição do ROI – Retorno sobre o Investimento– acontece desta forma: retorno dividido pelo montante investido, vezes cem). Existem plataformas que conectam marcas com nanoin�uenciadores, disponibilizando mapeamento para análise de �t entre um e outro. Além disso, também possui ferramentas para intermediar a aprovação, o reporte de resultados e os pagamentos envolvidos no processo de campanhas com in�uenciadores digitais. Exemplos: In�uency.me, Air�uencers e Celebryts. Para relacionar a marca a nanoin�uenciadores, a identi�cação também é imprescindível, seja em termos de valores, seja em termos de discurso. A comunicação deve ser consistente e coerente ao mesmo tempo em que pode testar diferentes tipos de público, ajudando a marca a encontrar novas personas de compra através dos nanoin�uenciadores (YOUPIX, 2020). Esse movimento con�rma o estabelecimento do marketing 4.0, conforme propõem Kotler, Kartajaya e Setiawan (2017). As marcas devem encarar o cliente como um ser humano integral, respeitando os seus posicionamentos, crenças, necessidade e desejos. Nesse sentido, os pro�ssionais da área de marketing precisam aplicar técnicas voltadas à escuta empática na internet, identi�cando ansiedades e desejos humanos latentes, os quais a marca possa atender ou, ao menos, abordar em sua comunicação. Essa é uma tendência de mercado que não pode ser ignorada (KOTLER; KARTAJAYA; SETIAWAN, 2017). Para não subjugar os clientes, as marcas devem assumir uma roupagem humanizada, a�nal “os mercados são formados por seres humanos, não por setores demográ�cos” (JARVIS, 2010, p. 96). Além disso, organizações são conjuntos de pessoas (atenção, pessoas!) e processos. Mercados, portanto, são grandes conversas (JARVIS, 2010). Para humanizar uma marca, os seis atributos de um líder horizontal podem ser aplicados no contexto do branding, ou seja, atributos que as marcas podem incorporar em sua comunicação (KOTLER; KARTAJAYA; SETIAWAN, 2017), a saber: Figura 2.6 | Atributos humanos que as marcas devem carregar hoje 0 Ve r an ot aç õe s 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&atividad… 9/12 Fonte: adaptada de Sampson (apud KOTLER; KARTAJAYA; SETIAWAN, 2017). A �sicalidade refere-se à logomarca, à identidade visual e a tudo mais que puder identi�car a marca no quesito físico. A intelectualidade, por sua vez, refere-se à capacidade da marca em inovar e apresentar soluções e�cazes para o cliente. A sociabilidade está relacionada com comunicação verbal e não verbal em diferentes pontos de contato com o cliente, incluindo os per�s em redes sociais na internet. A emocionalidade é voltada para a capacidade de criar conexões mais profundas, a partir da comunicação e da emoção, com o público. A personalidade revela a capacidade da marca de reconhecer seus pontos fortes e fracos e de ser sincera quanto a ambos. Por �m, a moralidade está diretamente vinculada à ética e à integridade da marca, ou seja, à aproximação entre discurso e ação. Para calibrar a comunicação de uma marca, articulando os atributos anteriormente mencionados com aquilo que o cliente, de fato, valoriza, é preciso agregar dados e informações pertinentes sobre os clientes da marca. Por meio do conhecimento acumulado sobre nano e microin�uenciadores quanto a seu público, especialmente devido à proximidade e frequência de contato em seus per�s, as marcas podem ampliar o repertório de informações para uma tomada de decisão mais assertiva. Imagine, então, quão assertivo pode ser estabelecer parcerias com in�uenciadores digitais com tais características para colher insights valiosos para a marca. Outra forma de capturar informações sobre o público é executar o método de escuta ativa em comunidades na internet. A interação humana é a razão de ser das comunidades, ou seja, tais associações on-line são realizadas frente a afetos, conhecimentos, vontades e intenções compartilhados (MARTINO, 2014) e, portanto, as falas, em ambientes como esse, serão mais verdadeiras do que em grupos controlados de pesquisa (como na técnica de focus group, por exemplo). REFLITA 0 Ve r an ot aç õe s https://conteudo.colaboraread.com.br/202101/DISCIPLINAS_EAD/ANALISE_E_TENDENCIA_DE_MERCADO/LIVRO_DIGITAL/assets/img/img2.6.png 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&ativida… 10/12 É importante pontuar que comunidades essencialmente virtuais podem vencer a distância, criando eventos geogra�camente localizados para encontros pontuais. Um exemplo: eventos presenciais do Thiago Nigro, criador do canal O Primo Rico (Youtube). De novo, as comunidades se formam, na internet ou fora dela, da mesma forma. A partir de pontos em comum, pessoas se organizam em prol de projetos e intenções compartilhadas. Esse aspecto nos ajuda a entender como a internet, permitindo às pessoas vencer as barreiras da distância (geogra�a) e da simultaneidade (tempo), fomenta comunidades cada vez mais “nichadas”. Uma das questões éticas que surgem quando se fala sobre comunidades virtuais é o potencial de ação política que o grupo possui. Ao se organizarem em torno de questões comuns, as pessoas de determinada comunidade podem defender um núcleo de ideias especí�co, o que sugere a possibilidade de mobilização de recursos para atendimento dos interesses do grupo (MARTINO, 2014). A �uidez com a qual construímos as conversações na rede precisa estar pautada na transparência e na legitimidade, justamente por conta das formações sociais que surgem e que podem desmoronar em casos de desconstrução das personas centrais de comunidades formadas ao longo do tempo. Com isso, as comunidades podem se reorganizar e permanecer, mesmo tendo o epicentro abalado, o que, no caso de nanoin�uenciadores, acaba sendo menos arriscado devido à estratégia de promover aspectos reais, mas que também pode acarretar a descrença na temática devido à desilusão sofrida. Para concluir: conteúdo hoje é commodity. O que faz a diferença atualmente é o porta-voz, o interlocutor, o mensageiro. Para que �que esclarecido: as pessoas se conectarão, cada vez mais, com outras com as quais possuam a�nidade e identi�cação. A diferença está, portanto, nas pessoas – mas esta é uma constatação anterior a todo o contexto de comunicação mediada, pois o conhecimento sempre esteve nas pessoas. Agora basta continuarmos a explorar as possibilidades dentro dos limites éticos ligados ao bem comum. FAÇA VALER A PENA Questão 1 O cenário de pandemia abriu espaço na agenda das pessoas para interação e presença digital mais consistentes e frequentes. Ao atender a tais requisitos do algoritmo, esses indivíduos viram crescer a importância da fala no ambiente conectado. 0 Ve r an ot aç õe s 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&ativida… 11/12 Como são chamados os in�uenciadores digitais que têm baixo volume de seguidores, mas que, em contrapartida, apresentam alto engajamento e in�uência na rede? Assinale a alternativa correta: a. Nanoin�uenciadores. b. Microin�uenciadores. c. Megain�uenciadores. d. Youtubers e. Instagrammers. Questão 2 Hashtag é uma empresa regional de médio porte que oferta periféricos eletrônicos. Atualmente, a marca tem buscado aumentar sua assertividade comunicacional. Para tanto, começou a desenhar a persona de compra com base no per�l de cliente ideal que persegue. Para testar diferentes hipóteses de persona de compra, a marca optou por utilizar campanhas com nanoin�uenciadores. Agora, por que tais parcerias podem surtir mais resultados para o respectivo contexto da marca? Assinale a alternativacorreta: a. Devido ao baixo custo da campanha em detrimento de campanhas com megain�uenciadores. b. Devido à concorrência. A marca busca se diferenciar de concorrentes, tais como grandes lojas varejistas das grandes cidades. c. Por causa da assertividade comunicacional, cravando um padrão de postagem para todos os nanoin�uenciadores contratados. d. Porque, assim, pode-se atingir emocional e �sicamente os potenciais clientes em todas as redes possíveis. e. Porque informações e conhecimento especí�co do público são maiores em per�s de nanoin�uenciadores. Além disso, há também a questão de regionalidade da marca. Questão 3 A humanização das marcas é um movimento necessário, especialmente quando nos deparamos com conexões cada vez mais genuínas entre pessoas na internet. Sobre o assunto, julgue as asserções a seguir, bem como a relação entre elas: I. Atributos de líderes horizontais são imprescindíveis para marcas que buscam comunicação e contato mais humanizado com os clientes. PORQUE II. A face humana é, como o termo sugere, própria do ser humano. Para que uma marca possa ser humanizada, ela precisa imitar o que um ser humano faria. 0 Ve r an ot aç õe s 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&ativida… 12/12 REFERÊNCIAS FILIPPE, M. Marketing de in�uência cai, mas há espaço para um tipo de in�uenciador. Exame, [S.l.], 1 jul. 2020. Disponível em: https://bit.ly/3gOkn02. Acesso em: 7 nov. 2020. JARVIS, J. O que a Google faria? Como atender às novas exigências do mercado. Barueri: Manole, 2010. KOTLER, P; KARTAJAYA, H; SETIAWAN, I. Marketing 4.0: do tradicional ao digital. Rio de Janeiro: Sextante, 2017. MARTINO, L. M. S. Teoria das Mídias Digitais: linguagens, ambientes, redes. Petrópolis: Vozes, 2014. PROXXIMA. Marketplace com mais de 5 mil in�uenciadores digitais é novo elo na criação de campanhas entre marcas e in�uencers. Meio & Mensagem, [S.l.], 28 fev. 2020. Disponível em: https://bit.ly/37jg7CC. Acesso em: 7 nov. 2020. RHEINGOLD, H. A comunidade virtual. Lisboa: Gradiva, 1997. THOMPSON, J. B. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. YOUPIX. Dossiê nanoin�uenciadores. YOUPIX, [S.l.], 5 fev. 2020. Disponível em: https://bit.ly/3nnqDOY. Acesso em: 7 nov. 2020. p , p q Assinale a alternativa correta: a. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justi�ca a I. b. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não justi�ca a I. c. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa. d. A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira. e. As asserções I e II são proposições falsas. 0 Ve r an ot aç õe s https://bit.ly/3gOkn02 https://bit.ly/37jg7CC https://bit.ly/3nnqDOY
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