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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG Centro de Ciências e Tecnologia – CCT Unidade Acadêmica de FÍSICA – UAF Disciplina – FÍSICA EXPERIMENTAL I EXPERIMENTO: Termômetro de gás a volume constante CURSO: ENGENHARIA CIVIL TURMA: 02 ALUNO: ANDERSON ARIEL SOARES DA SILVA PROFESSOR: : JOSSYL AMORIM CAMPINA GRANDE Maio/2021 SUMÁRIO Introdução....................................................................................................3 Objetivos......................................................................................................3 Material utilizado............. .............................................. ............................3 Montagem....................................................................................................4 Procedimento e análises............................................ ........................... ......4 Conclusões................................................................................................. 6 Referências bibliográfias............................................................................7 Anexos..................................... .................................... .............................. 8 • INTRODUÇÃO A Termodinâmica é o estudo que explica as principais propriedades da matéria e a correlação entre estas propriedades e a mecânica dos átomos e moléculas. Temperatura pode ser entendida como a medida do grau de calor ou fio de um corpo, ou seja, é uma medida da energia cinética molecular média de um corpo. O equilíbrio térmico entre corpos materiais só é atingido quando os mesmos se encontram na mesma temperatura. Com essa definição pode ser concluída a Lei Zero da Termodinâmica: Se três sistemas apresentam- se isolados de qualquer outro universo externo, e, dois sistemas consecutivos estiverem em equilíbrio térmico com o terceiro, então os dois sistemas consecutivos estarão em equilíbrio térmico entre si. Os termômetros são dispositivos utilizados para medir a temperatura de um corpo ou de um sistema com o qual o termômetro está em equilíbrio térmico. Este pode utilizar de algumas propriedades físicas que mudam com a temperatura, dentre elas: o volume de um líquido, o comprimento de um sólido, a pressão de um gás mantido a volume constante, o volume de um gás mantido a pressão constante, a resistência elétrica de um condutor, e a cor de um corpo quente. O termômetro a gás a volume constante é constituído de um bulbo de vidro, contendo um de terminado gás, onde está conectado um tubo de vidro em forma de U que contém mercúrio (substancia termométrica). O volume do gás mantém-se constante, visto que o mercúrio fica entre o gás e o vácuo. Dessa forma, a pressão será a propriedade termométrica que dependerá exclusivamente da temperatura. ● OBJETIVO O experimento executado teve como objetivo estudar o comportamento da pressão exercida por um gás (ar) em função da sua temperatura, a volume constante. Através d esse estudo, determinar a temperatura do zero absoluto em graus Célsius. ● MATERIAL UTILIZADO - Fogareiro; - Kitassato; - Becker; - Termômetro; - Monômetro de mercúrio; - Suportes; - Funil; - Mangueiras; - Válvula. ● MONTAGEM Figura I - Montagem ● PROCEDIMENTOS E ANÁLISES 1. A válvula no meio do tubo do lado direito do manômetro deve estar aberta, como aparece na figura II. Certificando-se que o reservatório de mercúrio (funil) encontra -se na parte baixa da haste e, então, zerar o manômetro (os dois meniscos de mercúrio/ar de vem ficar no mesmo nível da escala); 2. Coloque água no becker, e este sobre o fogareiro. Em seguida, mergulhe o kitassato selado, contendo ar, na água do becker. Então, deve-se fechar a válvula (observe a figura II); Figura II – Ilustração do experimento 3. Após ligar o fogareiro para aquecer o kitassato em banho maria, o menisco de mercúrio/ar do ramo direito do manômetro começa a descer lentamente, então deve-se subir o reservatório de mercúrio (funil), obrigando este menisco a voltar para a sua posição original, mantendo o volume de ar confinado com valor constante; 4. Quando o termômetro de kitassato estiver marcando aproximadamente 32°C, deve -se fazer as leituras simultâneas da temperatura Tc e da pressão manométrica ∆h, e anotá-las na tabela I; 5. Quanto a temperatura Tc variar uma quantidade de mais ou menos 5ºC, leia (simultaneamente) os valores da temperatura Tc e da pressão manométrica e anote na tabela I; 6. Em seguida, deve- se calcular a pressão absoluta (P = P0 +∆h), onde P0 é a pressão atmosférica e ∆h a manométrica, preenchendo a tabela II , e traçar um gráfico em escala milimetrada (figura III) da pressão absoluta P(cmHg) em função da temperatura T c (°C), a partir da mesma . Teoricamente, para um gás ideal, temos: PV = nRT Neste caso, como V é constante, então: P = T → P = aT em que a = Entretanto, T é a temperatura absoluta, logo, podemos escrevê-la como: T= c + b Assim, podemos reescrever a equação do estado como: P= a (Tc + b) ou: P =aTc + c em que c = ab Assim, podemos determinar a temperatura absoluta do zero absoluto, conhecendo-se o parâmetro a e b. Pois a equação da pressão em função da temperatura a volume constante descreve uma reta, bastando prolongar a reta até tocar o elxo x, dessa forma obtemos a temperatura do zero absoluto em graus Celsius. Baseado no gráfico, obtemos a temperatura do “zero absoluto” com a pressão zero, logo: P = aTc + c Como P = 0, então: Tc = - → = - 261,2 ºC Convertendo Graus Célsius para Kelvin, temos: 273,15 – 261,2 = 11,95K ● CONCLUSÕES Se utilizássemos água no lugar de mercúrio no manômetro, o comprimento do r amo seria 13,6 vezes maior, pois a densidade da água é 1 g /cm3 e a do mercúrio 13,6 g/cm3. A vantagem de um manômetro de água em comparação com um de mercúrio é que o é mais barato, mais fácil de encontrar, teria uma maior precisão, pois o deslocamento seria maior, e as desvantagens ser iam o fato de que a coluna de água teria em média 4 metros, e não da ria para fazer este experimento e m laboratório. Se houvesse vazamento, a pressão manométrica seria menor, podendo até ser igual a pressão atmosférica, assim não seria possível calcular o valor exato da pressão atmosférica. Na temperatura do zero absoluto as moléculas estão paradas, ou seja, a pressão é nula. Quanto maior a temperatura, maior será a energia cinética. Temos como erros sistemáticos possíveis vazamentos de gás na válvula e não manter o volume constante. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 – D. Halliday, R. Resnick, J. Walker, Fundamentos de Física 2: Gravitação, ondas e termodinâmica, Volume 2, LT C, Rio de Ja neiro (2012); 2 – H. M. Nussenzveig, Curso de Física Básica, Volume 1, Blucher, São Paulo (2002); 3 – “Leis da Termodinâmica: trabalho e entropia”. Leituras Complementares. Núcleo de Apoio Pedagógico à Educação a Distância (Napead). Universidade Federal do Rio Gr ande do Sul ( UFRGS). Disponível em: https://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/leis -da-termodinamica/LEITURAS-COMPLEMENTARES.pdf/>. ANEXOS - Cálculo da pressão absoluta P = P0 + ∆h P0 = 71,5 Cm Hg P = 71,5 + 1,9 = 77,4 CmHg P = 71,5 + 3,5 = 75,0 CmHg P = 71,5 + 5,1 = 76,6 CmHg P = 71,5 + 5,9 = 77,4 CmHg P = 71,5 + 6,5 = 78,0 CmHg P = 71,5 + 8,2 = 79 ,7 CmHg Cálculos para o gráfico no papel milimetrado: Obs: como nos dois eixos o menor valor está depois da meta de do valor total, não incluímos a origem. Para o eixo X • Módulo de x Mx = → Mx = → Mx = 6 • Degrau e passo ∆ℓx = 150mm (estipulado) ∆ℓx = 6∆x → 150mm = 6 → ∆x = 150/ 6°C → ∆x = 25°C • Equação da escala ℓx = 6x Para o eixo Y • Módulo de y My = → My = → My = 45,4545 →My = 45 • Degrau e passo ∆ℓy = 100mm (estipulado) ∆ℓy = 45∆y → 100mm = 45 My: mm/CmHg → ∆y = 100/45cm Hg →∆y = 2cmHg • Equação da escala ℓy = 45y
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