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S13P2 saude da boca doenca resumo

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S13P2 – O dilema do beijo: na saúde e na doença 
Data de abertura: 22/05/21 
Fechamento: 26/05/21 
 
Questionamentos 
1. De que forma a saliva envolvida no beijo vai estimular a defesa da 
cavidade oral? 
2. Por que o sistema imunológico dela irá trabalhar mais? 
 
Hipóteses 
1. Através de sua composição e função de degradar bactérias. 
2. Devido a uma maior exposição a microrganismos. 
Resumo 
No dia 21 de maio, o grupo discutiu sobre o problema da semana 13, “O 
dilema do beijo: na saúde e na doença ”, onde levantou-se os seguintes 
questionamentos: “De que forma a saliva envolvida no beijo vai estimular 
a defesa da cavidade oral?” e “Por que o sistema imunológico dela irá 
trabalhar mais?”. Conforme a discursão avançou, foi delimitado os 
seguintes objetivos: Compreender a importância e ação da saliva, 
estudar o papel da microbiota oral, entender a histofisiologia do trato 
digestório alto com foco no papel de defesa do ácido clorídrico na 
colonização da H. pylori e conhecer a função motora e secretora do 
estômago. 
Objetivos 
 
1. Compreender a importância e ação da saliva. 
2. Estudar o papel da microbiota oral. 
3. Entender a histofisiologia do trato digestório alto com foco no 
papel de defesa do ácido clorídrico na colonização da H. pylori. 
4. Conhecer a função motora e secretora do estômago. 
 
 
 
 
A saliva é o líquido que umedece a cavidade bucal, sendo secretada por todas 
as glândulas salivares. Tem como funções a proteção da mucosa bucal e dos 
dentes, defesa através da lisozima, formação do bolo alimentar, digestão inicial 
de polissacarídeos, como o amido e o glicogênio, regulação do pH do meio 
bucal a 6,9, pelos tampões salivares, mucina, bicarbonato e monofosfato, 
evitando as lesões produzidas pelo excesso de ácidos e bases, e autólise ou 
autolimpeza da boca através dos movimentos mastigatórios (EDGAR, 1990; 
ARANHA, 2002). 
A secreção salivar é induzida por estímulos psíquicos, mecânicos, físicos, 
químicos e biológicos, e o fluxo salivar estimulado varia de 1,0 a 1,5 mL/min 
(KHOCHT, 1996). A capacidade tamponante da saliva é um importante fator de 
resistência à cárie dental, e o reduzido fluxo salivar, que geralmente está 
associado a uma baixa capacidade tamponante, pode causar infecções da 
mucosa oral e periodontites. Qualquer alteração nos níveis de pH para baixo ou 
para cima é prontamente neutralizada pelos sistemas de tamponamento 
salivares (FOX et al., 1985; EPSTEIN; SCULLY, 1992). 
Os mais importantes elementos inorgânicos da saliva são: cloreto (geralmente 
tem uma taxa inferior à do plasma sanguíneo e varia em relação proporcional à 
taxa de fluxo salivar. Sua principal função é osmorreguladora), bicarbonato 
(varia segundo o fluxo salivar e, às vezes, pode exceder a taxa do plasma. 
Provém do metabolismo da glândula ou da transferência em troca com cloro, 
pelo menos nas porções mais distais do túbulo; além disso, atua como 
osmorregulador e, no sistema-tampão salivar, atinge uma concentração 
superior à do plasma e não depende da taxa do fluxo salivar), fosfato (participa 
do processo de remineralizarão no sistema-tampão e é um osmorregulador. 
Atinge uma concentração superior à do plasma sem depender da taxa de fluxo 
salivar), iodeto (alcança altas concentrações, de 100 a 200 vezes se 
comparado ao plasma), fluoreto (previne a cárie dentária), sódio (depende 
diretamente do fluxo salivar, é osmorregulador e participa no transporte ativo 
de componentes por meio da membrana celular), potássio (possui taxa superior 
à do plasma e tem funções semelhantes às do sódio), cálcio (depende do fluxo 
salivar, é ativador de determinadas enzimas e atua na remineralizarão do 
esmalte (DOUGLAS, 1998; THYLSTRUP; FEJERSKOV, 2001)).·. 
Segundo Matsui e colaboradores (2011) uma alteração na qualidade e 
quantidade de saliva, além de permitir a detecção de problemas infecciosos, 
imunológicos e hormonais, pode ser ainda um indicador de alterações 
psicológicas que é de notório interesse para o tratamento de pacientes com 
paralisia cerebral. Uma vez discutidas as características da saliva, pode-se 
compreender a relevância do seu estudo, bem como as consequências de suas 
alterações no paciente com paralisia cerebral. 
Certas doenças sistêmicas podem comprometer o funcionamento das 
glândulas salivares e por consequência a produção de saliva, influenciando na 
quantidade produzida e também a qualidade desse fluido, uma vez que pode 
afetar os constituintes químicos e as propriedades físicas do mesmo (MOURA 
2007). 
A xerostomia é a sensação de secura bucal, enquanto hipossalivação é a 
produção diminuída de saliva devido à hipofunção das glândulas salivares. 
Frequentemente, a xerostomia está associada com o decréscimo da taxa de 
fluxo salivar, podendo ser causada por uma alteração quantitativa ou qualitativa 
da saliva. É importante ressaltar que a saliva é a maior protetora dos tecidos e 
órgãos da cavidade bucal, e que é importante levar a sério a reclamação do 
ressecamento bucal (SREEBNY, 2000; PINTO-COELHO et al., 2002). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A cavidade oral apresenta uma das mais diversas e complexas microbiotas do 
organismo humano, resultante da grande variedade de determinantes 
ecológicos ali presentes, sendo o maior reservatório de micro-organismos para 
contágio e um sistema aberto para contaminação. Essa microbiota encontra-se 
normalmente em harmonia com o hospedeiro, sendo extremamente importante 
na proteção contra patógenos externos com produção de bacteriocinas, 
surfactantes e H2O2 e por serem adaptadas ao ambiente, levam vantagens na 
competição por nutrientes em relação a micro-organismos externos e auxiliam 
no desenvolvimento do sistema imune mucoso por reações cruzadas, como os 
anticorpos contra o Streptococcus pneumoniae que reagem cruzadamente 
com pneumococo. Porém alterações locais e/ou sistêmicas como diminuição 
da saliva, alteração da dieta e antibióticos, podem resultar no desequilíbrio 
dessa relação e na manifestação clínica de doenças. 
Atmosferas anaeróbias e aeróbias, ambientes com variações de pH, diferentes 
superfícies de contato, além de características anatômicas tornam a cavidade 
oral propícia para formação de biofilme, comunidade polimicrobiana embebida 
em uma matriz extracelular de componentes orgânicos e inorgânicos, 
conferindo proteção contra defesas do hospedeiro, antimicrobianos e 
facilitando a comunicação intermicrobiana. Esse biofilme pode apresentar 
características patogênicas dependendo da sua composição e localização. Por 
exemplo, quando essa estrutura é encontrada nos dentes, é chamada de 
cariogênica, apresentando bactérias capazes de produzir ácidos que diminuem 
o pH e levam a desmineralização do dente. Já quando encontradas nos tecidos 
moles como a gengiva, é chamado de periodonto patogênico, tendo bactérias 
capazes de destruir os tecidos de sustentação do dente. Ambos os casos 
podem ser evitados com uma boa higiene oral, evitando seu estabelecimento e 
o desenvolvimento dessas espécies patogênicas. 
 
Esse balanço entre a microbiota normal e contaminação externa, também é 
muito importante para evitar manifestações orais de doenças sistêmicas, como 
a candidíase, e doenças sistêmicas que já foram relatadas com associação a 
patologias orais, como endocardite e artrite reumatóide devido a produtos 
lançados na corrente sanguínea ou bacteremia numa simples escovação, uso 
do fio dental e procedimentos cirúrgicos. Segundo uma publicação de 2010, o 
microbioma oral pode ser importante no câncer e outras doenças crônicas, 
através do metabolismo direto de carcinógenos químicos e através de efeitos 
sistémicos inflamatórios. 
 
Por isso a higiene bucal é essencial, mantendo os níveis da microbiota normal 
e impedindo a contaminação com patógenos. Escovação, fio dental, 
enxaguatórios e uma visita regular ao dentista diminui em até 70% a incidênciade doenças bucais, evitando também doenças sistêmicas. 
 
 
 
 
Desempenham papéis significativos no binômio saúde-doença 
• A saliva e o fluido do sulco gengival funcionam também como 
fornecedores de nutrientes endógenos para microrganismos e modulam 
o crescimento. 
• A microbiota é composta por além de algumas espécies de fungos e 
vírus, diversas bactérias, incluindo Estreptococos mutans e membros 
dos gêneros Actinomyces, Bifidobacterium, Lactobacillus, P 
ropionibacterium e Veillonella estão presentes neste micro-habitat. 
• A microbiota oral sofre influência tanto de fatores externos (tabagismo, 
al coolismo, antibioticoterapia, permanência em ambientes 
hospitalares, estado nutricional e higiene bucal) quanto intrínsecos ao 
paciente, como a idade e o estado imunológico. 
 
 
 
COLONIZAÇÂO: 
Nas superfícies descamativas: como as mucosas, ocorre o processo fisiológico 
de descamação celular contínua, o que impede o acúmulo e a organização de 
microrganismos em biofilmes 
Já as superfícies dos tecidos duros, isto é, os dentes e as superfícies 
retentivas, como próteses, aparelhos, cálculos dentários e restaurações, há 
o favorecimento da c olonização microbiana por não ocorrer descamação. 
As bactérias que mantêm a saúde oral e sistêmica, mas em condições 
anormais também podem causar doenças – homeostasia microbiana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A secreção de ácido clorídrico ocorre pelas células parietais do estômago 
através de enzimas H+ /K+-ATPase. Os principais estimulantes da secreção de 
ácido no lúmen gástrico são a acetilcolina, a gastrina e a histamina, enquanto a 
somatostatina tem um efeito oposto. A terapêutica farmacológica de problemas 
relacionados com hipersecreção ácida e lesões gástricas pode envolver: 
antiácidos que atuam neutralizando o HCl no estômago; inibidores da bomba 
de protões que se ligam irreversivelmente à H+/K+ATPase; antagonistas dos 
recetores H2 que inibem de forma reversível e competitiva a ligação da 
histamina; misoprostol que consiste num análogo sintético das prostaglandinas 
E1, exercendo funções iguais a estas; sucralfato que forma um complexo 
espesso em meio ácido com o exsudado proteico do tecido lesado 
A secreção salivar ocorre essencialmente quando há ingestão de alimentos e 
estes são sentidos na cavidade oral, mas os sentidos como, o olfato, a visão, o 
odor ou mesmo o pensamento também podem estimular a secreção salivar, 
sendo esta fase da digestão designada de fase cefálica (Braunwald et al., 
2001; Waugh e Grant, 2006). 
 
 
A chegada do bolo alimentar ao estômago, nomeadamente de proteínas e seus 
derivados, estimula ambos recetores mecânicos e químicos na parede gástrica, 
e corresponde à fase gástrica da digestão. A distensão da parede gástrica 
induz potenciais de ação onde o sistema nervoso central e sistema nervoso 
entérico (SNE) estão envolvidos, originando a secreção de muco, HCl, 
pepsinogénio e gastrina. As proteínas dos alimentos tamponizam o ácido e 
deste modo são libertados mais gastrina e mais protões para manter o pH 
ácido do estômago (Mejia e Kraft, 2009; Seeley et al., 2008 
 
 
 
 
 
Secreção do Ácido gástrico 
A secreção de ácido clorídrico ocorre nas células parietais através de enzimas 
H+/K+ -ATPase, comumente designada de bomba de protões. A acidez 
estomacal facilita a digestão de proteínas e a absorção de ferro, cálcio e 
vitamina B12, além de prevenir o desenvolvimento bacteriano e outras infeções 
entéricas (Cui e Waldum, 2007; Ito e Jensen, 2011; Laheij, Sturkenboom, 
Dieleman, e Jansen, 2004; Tempel, Chawla, Messina, e Celiker, 2013). A 
bomba de protões é constituída por duas subunidades, uma catalítica 
(subunidade α), responsável pela troca contra o gradiente de concentração e 
ATP-dependente do H+ intracelular pelo K+ luminal, e uma estrutural 
(subunidade β), que confere estabilidade estrutural e funcional à proteína (Gu 
et al., 2014; Shin, Munson, Vagin, e Sachs, 2008; Ward e Kearns, 2013). Na 
ausência de estímulo, a bomba H +/K + -ATPase permanece no citoplasma da 
célula parietal numa forma tubulovesicular relativamente inativa. O estímulo da 
célula parietal provoca a amplificação da área da superfície apical das células 
apicais, expondo um elevado número de bombas ao lúmen (Cui e Waldum, 
2007; Shin et al., 2008; Ward e Kearns, 2013). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O sistema digestivo tem como função principal a digestão de substâncias 
ingeridas, passando sequencialmente o conteúdo ingerido pela boca, faringe, 
esófago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus. Os alimentos 
vão sendo degradados ao longo do aparelho digestivo para poderem ser 
absorvidos (Ferrua eSingh, 2010; Santos et al., 2011). A digestão inicia-se na 
cavidade oral através da mastigação dos alimentos ingeridos. Existem várias 
glândulas salivares distribuídas pela cavidade oral, nomeadamente as 
glândulas parótidas, as submandibulares e as sublinguais. As glândulas 
maiores têm na sua constituição glândulas alveolares que produzem secreções 
serosas e/ou secreções mucosas. A saliva é constituída por uma mistura 
destas secreções. As glândulas parótidas são glândulas serosas e produzem 
saliva aquosa. As glândulas submandibulares e sublinguais têm na sua 
constituição os dois tipos de glândulas serosas e mucosas (Mescher, 2013). A 
saliva é constituída por água, sais minerais, enzimas (como a amílase salivar, 
lisozima), mucina imunoglobulinas e fatores de coagulação sanguínea (Waugh 
e Grant, 2006). As lisozimas e as imunoglobulinas têm como função a atividade 
antibacteriana e combate a infeções bacterianas respetivamente (Seeley, 
Stephens, e Tate, 2008). As mucinas são proteoglicanos segregados pelas 
glândulas submandibulares e sublinguais, com propriedades lubrificantes 
(Busch e Borda, 2009) 
 
O estômago apresenta principalmente dois tipos de glândulas secretoras de 
substâncias responsáveis pelos processos digestivos e homeostáticos do 
estômago, as glândulas oxínticas ou gástricas e as glândulas pilóricas (Mejia e 
Kraft, 2009). As glândulas oxínticas estão localizadas no fundo e no corpo do 
estômago (cerca de 80% da superfície interna do estômago – figura 2) e são 
constituídas por células de vários tipos e funções: as células principais são 
responsáveis pela secreção do pepsinogénio (zimogénio), um precursor da 
enzima proteolítica pepsina e cuja ativação é induzida pelo ácido clorídrico; as 
células mucosas são responsáveis pela secreção do muco e de iões 
bicarbonato, os quais desempenham um importante papel protetor da mucosa 
face a acidez do estômago; as células parietais secretam principalmente ácido 
clorídrico e fator intrínseco; as células D que secretam somatostatina; e células 
enterocromoafins (células ECL), responsáveis pela secreção da histamina 
(Mejia e Kraft, 2009; Schubert e Peura, 2008). 
 
As glândulas pilóricas situam-se no antro do estômago, daí o seu nome. São 
constituídas também por células mucosas, por células D e ainda por células G, 
as quais quando estimuladas libertam a hormona gastrina, principal 
responsável pela secreção ácida gástrica (Mejia e Kraft, 2009; Schubert e 
Peura, 2008. 
 
A barreira muco-bicarbonato é somente uma barreira de proteção pré-epitelial 
entre o lúmen e o epitélio. Se esta não for suficiente, outros mecanismos de 
proteção serão fundamentais como as prostaglandinas, fluxo sanguíneo da 
mucosa e renovação celular (Khan et al., 2013). As prostaglandinas são 
essenciais na manutenção da integridade da mucosa, uma vez que inibem a 
secreção de ácido, estimulam a secreção de muco, bicarbonato e fosfolípidos, 
aumentam o fluxo sanguíneo da mucosa, e ainda estimulam a regeneração 
celular da mucosa após lesão (Khan et al., 2013; Sostres, Gargallo, Arroyo, e 
Lanas, 2010).Referências Bibliográficas: 
 
Aas JA, Paster BJ, Stokes LN, Olsen I, Dewhirst FE. Defining the normal 
bacterial flora of the oral cavity. J Clin Microbiol 2005: 43: 5721–5732. 
 
Ahn J, Yang L, Paster BJ, Ganly I, Morris L, Zhiheng Pei2, Richard B. Hayes1. 
(2011) Oral Microbiome Profiles: 16S rRNA Pyrosequencing and Microarray 
Assay Comparison. PLoSONE 6(7): e22788. doi:10.1371/journal.pone.0022788 
 
MAGER, D. L., XMENEZ-FYVIE, L. A., HAFFAJEE, A. D., SOCRANSKY, S. S. 
DISTRIBUTION OF SELECTED BACTERIAL SPECIES ON INTRAORAL 
SURFACES. J. CLIN. PERIODONTOL. 2003, 30,644-654.