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PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
GRADUAÇÃO EM MARKETING
AUTORA: Ana Isabele Rodrigues
UP20108808
FORTALEZA, CEARÁ. 
2021
DEDICATÓRIA: 
Dedico este PIM a todos os meus professores que me orientam, ajudam e me incentivam no começo da minha jornada como Técnica em Marketing. Aos meus pais que me aconselham e estimulam. E a mim, que luto diariamente para me manter na faculdade de Marketing, que é minha paixão.
DISCIPLINAS: PLANO DE NEGÓCIOS
GERENCIAMENTO DE PRODUTOS, SERVIÇOS E MARCAS;
ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL.
MARKETING DIGITAL E REDES SOCIAIS
GERENCIAMENTO DE PRODUTOS, SERVIÇOS E MARCAS
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
MATEMÁTICA FINANCEIRA
PLANO DE NEGÓCIOS
SUMÁRIO: DISCIPLINAS 
INTRODUÇÃO 
A EMPRESA
RESUMO DO TRABALHO 
REFERÊNCIAS 
CONCLUSÃO
1.0 RESUMO DO TRABALHO
Este estudo trata-se de um Projeto Integrado Multidisciplinar, referente a um trabalho de pesquisa Curso de Graduação Tecnológica em Marketing da Universidade Paulista - UNIP – realizada na cidade de Fortaleza, estado do Ceará. Trata-se da empesa ‘APPLE’. Demonstra como são aplicados os conceitos de Marketing na empresa. Logo, terá como objetivo demonstrar na prática o funcionamento atual da empresa com base em estudos das disciplinas aplicadas. 
1.2 INTRODUÇÃO
Este estudo refere-se à uma análise das estratégias da marketing utilizada pela Apple, mais precisamente sobre a construção de sua identidade corporativa e gestão de marca. Este estudo propõe um entendimento de como é feita a construção da identidade corporativa na empresa e como isso leva à um diferencial que agregue valor aos produtos e a atração de mais clientes para a empresa. Inicialmente, é apresentada uma análise dos conceitos básicos de marketing até os conceitos de identidade corporativa, ao detalhar como uma empresa constrói seu marketing desde o planejamento estratégico básico até a gestão de marcas e identidade. Após essa análise, um histórico da Apple ao identificar os principais momentos em sua história e as estratégias utilizadas em seu marketing para então entender como ela chegou na situação em que se encontra e seu posicionamento. Então, foi aplicado um questionário para buscar saber qual a percepção que o público tem sobre a Apple e comparar os dados levantados com a teoria e seu histórico. A finalidade do questionário é de identificar uma relação entre o fato de que, essas estratégias e a construção da sua identidade corporativa a levaram a chegar na liderança de mercado. Por fim, considerações sobre os resultados após análise das teorias, histórico da Apple e a pesquisa de campo: o que a Apple fez para agregar valor à sua marca por meio de suas estratégias de marketing, expondo os pontos relevantes encontrados na pesquisa, como relações entre a percepção do cliente com a marca e a construção da identidade corporativa da Apple ao longo de seu histórico. Palavras chave: Marketing. Identidade corporativa. Apple. Steve Jobs. Gestão de Marcas.
2.0 A EMPRESA
 
 APPLE é uma empresa multinacional norte-americana que tem o objetivo de projetar e comercializar produtos eletrônicos de consumo, software de computador e computadores pessoais. Os produtos de hardware mais conhecidos da empresa incluem a linha de computadores Macintosh, iPod, iPhone, iPad, Apple TV e o Apple Watch. Os softwares incluem o sistema operacional macOS, o navegador de mídia iTunes, suíte de software multimídia e criatividade iLife, suíte de software de produtividade iWork, Aperture, um pacote de fotografia profissional, Final Cut Studio, uma suíte de vídeo profissional, produtos de software, Lógica Studio, um conjunto de ferramentas de produção musical, navegador Safari e o iOS, um sistema operacional móvel.
Fundada em 1 de abril de 1976 em Cupertino, Califórnia, e incorporada 3 de janeiro de 1977,[1] a empresa foi anteriormente denominada Apple Computer, Inc. nos seus primeiros 30 anos, mas retirou a palavra "Computer" em 9 de janeiro de 2007,[14] para refletir a contínua expansão da empresa no mercado de eletrônicos de consumo, além de seu foco tradicional em computadores pessoais.[15] Em setembro de 2010, a Apple tinha 46,6 mil empregados em tempo integral e 2 800 temporários empregados em tempo integral em todo o mundo[6] e tinha vendas anuais mundiais de 65,23 bilhões de dólares.[6]
Por motivos tão variados como a sua filosofia de design estético completo até suas campanhas de publicidade distintas, a Apple estabeleceu uma reputação única na indústria de eletrônicos de consumo. Isso inclui uma base de clientes que se dedica à empresa e sua marca, especialmente nos Estados Unidos.[16] A revista Fortune classificou a Apple a empresa mais admirada nos Estados Unidos em 2008, e do mundo em 2008, 2009 e 2010.[17][18][19] A empresa também tem recebido críticas por seu contratos de trabalho, cuidado ambiental e práticas de negócios, incluindo as origens primárias dos materiais de base.[20][21] No dia 2 de agosto de 2018, a Apple atingiu 1 trilhão de dólares em valor de mercado, a primeira empresa americana a chegar a este valor.[5]
 
 
2.1 HISTÓRIA APPLE
A Apple foi fundada por Steve Wozniak, Steve Jobs e Ronald Wayne com o nome de Apple Computers INC., em 1976, na Califórnia. Com vendas anuais (no ano fiscal de 2006) em torno dos US$ 19,3 bilhões,[22] e sediada em Cupertino, na Califórnia, a Apple desenvolve, vende e oferece suporte a uma série de computadores pessoais, reprodutores de mídia portáteis, software e hardware. Entre os produtos mais conhecidos da empresa estão a linha de computadores Mac, seu sistema operacional Mac OS X e a linha iPod de reprodutores de mídia portáteis. Para o iPod e seu programa, o iTunes, a Apple vende audiobooks, filmes, jogos, música, programas televisivos e videoclipes na sua iTunes Store, recentemente entrou no ramo de celulares com a criação do iPhone.
A empresa era conhecida por Apple Computer, Inc. pelos seus primeiros 30 anos de existência, mas retirou a palavra "Computer" de sua razão social em 9 de janeiro de 2007.[23] A mudança de nome, que seguiu a introdução do smartphone iPhone e do sistema de vídeo digital Apple TV, é uma representante da contínua expansão da empresa em outros mercados além do seu foco tradicional em computadores.[24]
A "Apple" também opera mais de 200 pontos de venda nos Estados Unidos, Japão, Reino Unido, Canadá e Itália.[25] As lojas vendem a maioria dos produtos da empresa, assim como muitos produtos de terceiros e oferece suporte e consertos no local para seu hardware e software. A empresa emprega mais de 20 000 pessoas mundo afora, entre cargos permanentes e temporários.[26]
Por uma variedade de razões, desde sua filosofia de design às suas raízes indie, assim como suas campanhas publicitárias, a Apple construiu uma reputação distinta na indústria de informática e eletrônicos e cultivou uma base de consumidores que é devotada de modo incomum à empresa e à sua marca.[27] Na data de 24 de agosto de 2011 Steve Jobs anuncia oficialmente a sua renúncia do cargo de CEO da Apple e em 5 de outubro de 2011, falece.[28]
Correu um boato de que a empresa tinha superado a Microsoft em meados de 1999 em valor de mercado que teria se tornado o maior da história, mas o valor corrigido da inflação mostra que a Apple não tinha chegado àquele valor.
2.2 LOGOS APPLE
De acordo com Steve Jobs, o nome da empresa foi inspirado por sua visita a uma fazenda de maçãs, enquanto ele estava em uma dieta frutarianista. Jobs pensava que o nome "Apple" era "divertido, animado e não intimidante".[30]
O primeiro logotipo da Apple, desenhado por Ron Wayne, retrata Sir Isaac Newton sentado sob uma macieira. Foi quase imediatamente substituído pelo "arco-íris Apple" de Rob Janoff, a agora conhecida silhueta cor de arco-íris de uma maçã com uma mordida. Janoff apresentou Jobs com vários temas monocromáticos diferentes para o logotipo "mordido" e Jobs imediatamente gostou dele. No entanto, Jobs insistiu que o logotipo deveria ser colorido para humanizar a empresa.[31][32] The logo was designed with a bite so that it would notbe confused with a cherry.[33] O logotipo foi projetado com uma mordida para que não fosse confundido com uma cereja.[33] As listras coloridas foram concebidas para tornar o logotipo mais acessível e para representar o fato de que o Apple II poderia gerar gráficos em cores.[33] Este logo é muitas vezes erroneamente referido como uma homenagem a Alan Turing, com a marca de mordida uma referência ao seu método de suicídio.[34][35] Tanto Janoff quanto a Apple negam qualquer homenagem a Turing no desenho do logotipo.[33][36]
Em 27 de agosto de 1999[37] (o ano seguinte à introdução do iMac G3), a Apple deixou de usar oficialmente o esquema do arco-íris e começou a usar logotipos monocromáticos quase idênticos em forma à encarnação anterior do arco-íris.[38]
Steve Jobs e Steve Wozniak eram fãs dos The Beatles,[39][40] mas a Apple Inc. teve problemas de marca registrada e nome com a Apple Corps Ltd., uma empresa multimídia iniciada pelos Beatles em 1967. Isso resultou em uma série de ações judiciais e de tensão entre as duas empresas. Essas questões terminaram com a resolução de seu mais recente processo em 2007.[41]
· 
Primeiro protótipo de logo, de 1 de abril de 1976.
 
· 
Primeiro logo oficial de abril de 1976[42] até 1998
 
· 
Apple logo 1998-2003
 
· 
Atual logo, desde 2003[37]
2.3 SEDE APPLE
A sede corporativa mundial da Apple Inc. está localizada no centro do Vale do Silício, no 1-6 Infinite Loop, em Cupertino, Califórnia. Este campus da Apple tem seis edifícios que totalizam 79 000 metros quadrados e foi construído em 1993 pela Sobrato Development Cos.[43]
A Apple tem um campus satélite na vizinha Sunnyvale, Califórnia, onde abriga um laboratório de testes e pesquisa.[44] O AppleInsider publicou o artigo em março 2014 que reivindica que Apple tem escondido uma instalação secreta onde está desenvolvendo o projeto de veículo elétrico de SG5, codinome "Titã", sob o nome de companhia do escudo SixtyEight Research.[45]
Em 2006, a Apple anunciou sua intenção de construir um segundo campus em Cupertino cerca de 1,6 km a leste do atual campus e ao lado da Interstate 280.[46] O novo edifício do campus será projetado por Norman Foster.[47] A Câmara Municipal de Cupertino aprovou o projeto do design de "nave espacial" do campus em 15 de outubro de 2013, após uma apresentação de 2011 onde Jobs detalhava o projeto arquitetônico do novo edifício e seus arredores. O novo campus está planejado para abrigar até 13 mil funcionários em um prédio central, de quatro andares, circular, rodeado por extensa paisagem. Dispõe de um café com espaço para 3 mil pessoas sentadas e estacionamento subterrâneo, bem como em uma estrutura de estacionamento. A instalação de 260 mil m² incluirá também projetos originais de Jobs para um centro de aptidão e um auditório incorporado.[48]
A sede da Apple na Europa, Oriente Médio e África (EMEA) está localizada em Cork, no sul da Irlanda.[49][50][51][52][53][54][55] A instalação, inaugurada em 1980, foi a primeira localização da Apple fora dos Estados Unidos.[56] A Apple Sales International, que lida com todas as vendas internacionais da Apple fora dos EUA, está localizada no campus da Apple em Cork,[57] juntamente com a Apple Distribution International, que também trata da rede de distribuição internacional da Apple.[58] Em 20 de abril de 2012, a Apple acrescentou 500 novos empregos em sua sede europeia, aumentando a força de trabalho total de cerca de 2 800 para 3 300 funcionários.[48][50] A empresa irá construir um novo bloco de escritórios em seu Hollyhill Campus para acomodar o pessoal adicional.[59]
Em fevereiro de 2015, a Apple abriu sua nova sede de 180 mil pés quadrados em Herzliya, Israel, que acomodará aproximadamente 800 funcionários. Essa abertura foi o terceiro escritório da Apple localizado em Israel; o primeiro, também em Herzliya, foi obtido como parte da aquisição de Anobit e o outro é um centro de pesquisa em Haifa.
3.0 PLANO DE NEGÓCIOS – APPLE 
Uma das principais facetas do modelo de negócios da Apple é garantir que o conteúdo da Apple só possa ser reproduzido em dispositivos Apple, pois isso ajuda a manter o seu marketshare do download digital e, por sua vez, impulsiona o volume de vendas para dispositivos de hardware lucrativos
O Modelo de Negócio da Apple os padrões e tipos convencionais e pode ser descrito como do tipo Isca e Anzol invertido. Também podemos denominá-lo como do tipo Freemium Invertido ou Hardware enquanto plataforma.
A empresa voltou a ocupar a primeira página dos jornais em todo o mundo recentemente ao atingir o valor de mercado de 1 trilhão de dólares. Um feito até então inédito no mundo empresarial (update: a Amazon também conseguiu isso logo em seguida).
 Apple conseguiu isso graças a um modelo de negócio que foge dos padrões convencionais como “venda barbeadores por preços muito baixos e ganhe dinheiro com a reposição das lâminas”, adotado de forma bem sucedida por empresas como a Gillette e a Nespresso.
O modelo de Isca e Anzol era considerado uma das grandes sabedorias empresariais do século 21: Se você fisgar seus clientes com uma isca (produto tecnológico muito barato / abaixo do custo de produção), você poderá fazer muito dinheiro com os suprimentos necessários para fazê-lo funcionar (ex: lâminas, cápsulas de café, cartuchos de impressora).
Empresas de videogame também vêm fazendo isso há décadas: vendem consoles por muito menos do que o custo de fabricação e depois vendem os jogos por preços exorbitantes. O próprio ecossistema de computadores pessoais baseados no sistema operacional Windows evoluiu para uma grande oferta de laptops e desktops baratos, enquanto o dinheiro era ganho em softwares como Office, Photoshop, Anti-vírus, etc.
Mas a Apple veio invertendo essa lógica ao longo dos anos até que em 2013 ela anunciou que seu sistema operacional e outros softwares de produtividade como o iWork seriam oferecidos gratuitamente dali em diante. Para a a fabricante de computadores estava claro que deveria dobrar a aposta em vender uma plataforma premium e não nos suprimentos para fazê-la funcionar.
Comprar um aparelho Apple passou a ser uma garantia de uma continua oferta dos elementos básicos para uma experiência digital incrível. Na essência, a empresa passou a oferecer serviços embutidos no preço do produto, compreendendo que sua constante evolução tecnológica (e necessidade de troca por aparelhos novos) traria a receita necessária essa oferta completa.
Muitos vão dizer que a Apple ganha dinheiro com hardwares extras (como conectores e cabos), mas essa não faz parte de sua estratégia de ganhar dinheiro. Pelo contrário, faz mais parte de fomentar um ecossitema de parceiros que desenvolvem estes hardwares e vivem disso, e da estratégia se posicionar como empresa sempre à frente do tempo, em constante busca pela simplificação. O design minimalista e adoção antecipada de novas tecnologias (como abandonar drives de CD ou adotar o USB-C) é a essência da Apple.
Um dos elementos essenciais do modelo de negócios da Apple é sua capacidade de “ser dona de seus consumidores”. A empresa cria estratégias para levar os consumidores ao seu ecossistema e depois mantê-los lá, o que tem sido um enorme sucesso até agora e permitiu que a Apple exercesse enorme poder na cadeia de fornecimento de ponta a ponta.
Esse modelo de negócios dá à Apple a capacidade única de manter uma estratégia de terceirização de baixo custo, ao mesmo tempo em que mantém altos preços e, consequentemente, bloqueia o consumidor por meio do alto custo de mudança. Uma das principais facetas do modelo de negócios da Apple é garantir que o conteúdo da Apple só possa ser reproduzido em dispositivos Apple, pois isso ajuda a manter o seu marketshare do download digital e, por sua vez, impulsiona o volume de vendas para dispositivos de hardware lucrativos. A Apple mantém essa integração de plataforma multicanal por meios legais e tecnológicos e amplia seu mantra de controle além da multi-plataforma para todos os parceiros da cadeia de suprimentos, incluindo fornecedores e fabricantes.A Apple se concentra em fornecer a melhor experiência para seus usuários projetando sistemas operacionais, hardware, software de aplicativos e serviços próprios. Em seguida, integra-os perfeitamente para criar produtos fáceis de usar. A Apple não depende de seus parceiros para quaisquer avanços técnicos. Ela inova no seu próprio ritmo.
Existem inúmeras empresas no mundo que são boas na construção de hardware ou na montagem de componentes. Mas, construir sistemas operacionais robustos para rodar nesse hardware é difícil. Ainda mais difícil é criar comunidades de desenvolvedores que desenvolvem aplicativos para esses sistemas operacionais. Outros fabricantes de computadores pessoais ou fabricantes de celulares possuem grande dificuldade de vencer a Apple nisso.
A diferenciação do produto ajuda a Apple a manter um preço premium. Quando combinada com uma estratégia de terceirização e montagem de produtos de baixo custo, a Apple é capaz de melhorar as margens de lucro do negócio. Os lucros crescentes fornecem investimentos para pesquisa e desenvolvimento e marketing e publicidade para desenvolver e vender produtos inovadores.
A Apple também adota o modelo de plataforma multilateral, e apesar de não ser a sua maior fonte de receita/lucratividade, também é parte fundamental de possuir os clientes. Tanto o iTunes quanto a Apple Store são plataformas para que proprietários de conteúdo e desenvolvedores de software vendessem seus conteúdos e aplicativos, respectivamente. Os consumidores acessam essas plataformas por meio de dispositivos da Apple e pagam para os proprietários de conteúdo e desenvolvedores de aplicativos pelo conteúdo e aplicativos pagos. A Apple cobra uma taxa dos proprietários e desenvolvedores de conteúdo porque possui e mantém as plataformas que conectam os consumidores a elas.
Essas plataformas são projetadas para induzir efeitos de rede entre os lados da plataforma. À medida que a base de clientes da Apple cresce e mais consumidores acessam as plataformas com seus dispositivos, a plataforma se torna mais atraente para os desenvolvedores de aplicativos e os proprietários de conteúdo. Da mesma forma, um acesso centralizado ao conteúdo e aos aplicativos certificados atrai mais consumidores para a plataforma.
Os dispositivos e as plataformas ajudam a Apple a prender o consumidor em seu ecossistema. Primeiro, a Apple cria amarras de hardware com os dispositivos. Em seguida, cria amarras de software com software de sistema operacional, software de aplicativo e software e aplicativos de terceiros. Em seguida, com o iCloud ajuda a Apple a criar amarras de dados.
3.1 GERENCIAMENTO DE PRODUTOS, SERVIÇOS E MARCAS; APPLE
Dentro das estratégias de marketing, ao que diz respeito sobre a percepção dos clientes, existem as estratégias para a gestão de marcas. Devido ao volume de marcas e empresas existentes no mercado atualmente, e também o desenvolvimento do marketing ao longo dos anos, a gestão de marcas passou a ser não só uma parte do mix de marketing referente à promoção. 
Dizem ainda Barnes e Schultz (2001, p.44) que, ´´a marca representa o elo entre o comprador e o vendedor´´, o que reforça o fato de que a marca passa a ser algo que represente a empresa e não só apenas um símbolo que a identifique. Por isso vale reforçar que o trabalho do marketing com a perspectiva dos clientes, conforme visto anteriormente, se faz importante para a empresa que deseja implementar estratégias relacionadas com a gestão de sua marca. Isso de forma que a marca passe a agregar valor para seus produtos. A marca também pode ser vista como algo que serve para mostrar ao consumidor de quem ele compra, qual o contexto daquela empresa e até mesmo quem são seus concorrentes. Isso porque esta identificação pode vir a trazer para o consumidor toda a lembrança que o remete a lembrar das diferenciações da empresa em relação aos concorrentes (AAKER, 1998).
Ainda sobre como a gestão das marcas pode trazer benefícios para a empresa, há a arquitetura de marcas. Este modelo propõe que existem cinco dimensões principais para a gestão de marcas: portfólio de marcas, que é como a empresa irá gerenciar cada marca para seu respectivo público ao tomar as decisões de marketing referentes à cada marca e público; papéis no portfólio, que trata de dar a devida importância para a marca de acordo com o tamanho que ela representa na empresa, caso ela seja a principal fonte de receitas da empresa ou seja uma marca que sirva de apoio para outras ou submarcas; papéis no contexto produto-mercado, que tratam de conjuntos de marcas para oferecer algo exclusivamente para um público em determinado contexto; estrutura do portfólio, que é a relação entre as marcas de forma coesa e organizada; por fim, as imagens gráficas de portfólio, que trata das representações visuais das marcas (AAKER; JOACHIMSTHALER, 2000). Ao considerar esses fatores na gestão da marca, há o brand equity. Após todo esse planejamento com a marca, caso a empresa seja bem sucedida em seus objetivos, o brand equity, que é segundo Aaker (1998, p.16) ´´um conjunto de ativos e passivos ligados a uma marca, seu nome e seu símbolo, que se somam ou se subtraem valor proporcionado por um produto ou serviço [...] para os consumidores´´. 
Por meio da gestão da marca, após a consolidação da empresa por fatores como sua qualidade, e também pelo sucesso em suas estratégias de marketing, pode ocorrer de que a marca agregue valor aos seus produtos. Existem fatores que levam o consumidor à considerar uma empresa pelo peso de sua marca, que são: lealdade à marca, conhecimento do nome, qualidade percebida, associações em consequência à qualidade percebida, e demais ativos da marca como patentes, sua comunicação e relacionamento com os demais atores. Assim, a empresa pode criar um potencial para se destacar no mercado e não só aumentar suas vendas, mas também aumentar sua margem devido à força de seu nome (AAKER, 1998). Barnes e Schultz (2001, p. 60) afirmam que a marca passa a representar ´´o valor de confiança, qualidade e relacionamento que o cliente está comprando´´, o que ressalta a questão da marca como uma representação da empresa como um todo. Isso porque passa a existir a relação emocional dos clientes com a empresa. Ao considerar os fatores relacionados com o brand equity propostos por Aaker (1998) como lealdade à marca e conhecimento do nome, essa relação emocional ocorre porque esses fatores são consequência da percepção do cliente. Ao longo de suas trocas com a empresa, ele nota que é uma empresa que fornece qualidade tanto em seus produtos quanto ao que ela oferece como um todo. Assim, o consumidor passa a ser fiel à empresa.
Também é importante que a gestão da marca seja pensada de forma estratégica e planejada, assim como o marketing todo. A marca deve ser trabalhada com a mesma importância dada em cada um dos P’s no mix de marketing, e não como algo que serve para solucionar algum problema encontrado ao longo de seu planejamento de marketing. Assim a empresa terá mais conhecimento ao planejar o brand equity e passe a ter essa cultura do cuidado com seu nome (BARNES; SCHULTZ, 2001). Essa preocupação dos autores em relação à como gerir a marca, se encaixa com as questões levantadas anteriormente, da importância da abrangência no escopo do marketing e da necessidade de um marketing estratégico bem planejado, além das questões sobre a percepção do cliente. Um marketing estruturado e bem planejado, que considere as percepções do cliente é a base para que a empresa consiga trabalhar sua marca, pois todo esse conjunto de procedimentos torna a empresa bem preparada para isso. Assim, com um histórico positivo ao longo da construção de suas estratégias, a marca passa a ter valor.
MARCA
Segundo Keller e Machado (2006) a definição da American Marketing Association (AMA), define que a “marca é um nome, termo, símbolo, desenho ou uma combinação desses elementos que deve identificar os bens ou serviços de um fornecedor ou grupo de fornecedores e diferenciá-los dos da concorrência”. Portanto,tecnicamente falando, sempre que um profissional de marketing cria um novo nome, logotipo ou símbolo para um novo produto, ele cria uma marca. Uma marca é, portanto, um produto ou serviço que agrega diferentes dimensões as quais, de alguma forma, o diferenciam de outros produtos ou serviços desenvolvidos para satisfazer a mesma necessidade. A marca deve estar, sempre, acima de qualquer coisa que não seja a eficácia de sua gestão voltada para suas necessidades, expectativas e satisfação dos consumidores nos seus ciclos de aquisições. Para Aaker (1998), uma marca é um nome diferenciado ou símbolo, destinado a identificar os bens ou serviços de um vendedor ou de um grupo de vendedores e a diferenciar esses bens ou serviços dos demais concorrentes. Dessa forma, as empresas são motivadas a criarem estratégicas para o posicionamento de sua marca perante os consumidores. Para Gade (1998), a marca é estimulada pela percepção pela qual o indivíduo recebe estímulos através de inúmeros sentidos e os interpreta. O consumidor começa a fidelizar determinada marca quando consome com frequência determinado produto, e maior será a tendência à lealdade. O surgimento da marca se fez necessário a partir do crescimento populacional e industrial, o que gerou o aumento de capital na sociedade. A identificação dos produtos por marcas facilitou a escolha dos consumidores por determinado item, e os fabricantes, por sua vez, valeram-se do termo como estratégia de diferenciar-se no mercado onde se encontram produtos semelhantes. Kotler e Keller (2006) afirmam que, para que as estratégias de marca sejam bem sucedidas, as empresas devem fazer com que os consumidores acreditem que existem diferenças entre as marcas em uma determinada categoria de produto ou serviço.
ESTRATÉGIAS DE MARCAS;
A estratégia de marca é um diferencial que gera valor para toda a cadeia de vendas. O cliente fica satisfeito, pela percepção que a marca gera, os colaboradores, pelo reconhecimento do trabalho, e os empresários, pelo aumento no valor da marca e dos produtos, gerando mais lucro.
Desde o surgimento do marketing até os dias atuais, passaram-se várias tendências. No começo, bastava divulgar os produtos e o endereço para que os clientes aparecessem. A demanda era alta e a concorrência, baixa.
Isso foi mudando ao longo do tempo e hoje, uma empresa precisa virar uma marca, para se estabelecer no mercado e conquistar seu Market Share. Criar uma estratégia de marca é, então, uma necessidade.
Para isso, é preciso coerência, consistência e paciência. Os resultados vem a longo prazo, mas só aparecem se forem construídos no presente. Criar táticas que fidelizem os clientes e os transformem em embaixadores da marca, é uma delas.
Descubra como fazer uma estratégia de marca e o que ela precisa ter para ser um sucesso!
 
A estratégia de marca é um conjunto de processos, atividades e insights que fazem com que a marca, por si só, gere valor aos seus produtos ou serviços e consequentemente, satisfaça seu público de maneira única.
Para conquistar o seu objetivo, ela precisa ser pensada e coordenada para atuar no longo prazo e deve contar com alguns requisitos. O primeiro deles é ter um propósito, que é uma crença da empresa em algo, pelo qual a companhia deseja trabalhar para conquistar.
O segundo ponto é ter consistência, ou seja, repetir a promessa de variadas maneiras, para que o público comece a identificar e associar aquela ideia à marca. Isso deve ser feito de maneira flexível, levando em consideração as diferentes formas de comunicação e mantendo-se atual ao mercado.
Para fidelizar o público e gerar valor por meio da estratégia de marca, ela também precisa ser comunicada de maneira que gere emoção em quem vê a mensagem.
Para tanto, é essencial criar relacionamento com as pessoas, de maneira a fazê-las se sentirem parte da construção também. E isso envolve não só os clientes, como os colaboradores da companhia.
Fora isso, a marca também precisa conhecer o seu mercado e como seus concorrentes diretos e indiretos se posicionam.
A estratégia de marca se preocupa em deixar uma mensagem na mente do público sobre o que ela é, com o que ela se importa e como enxerga o mundo
CICLO DE VIDA DO PRODUTO;
O Ciclo de Vida do Produto é uma ferramenta administrativa que permite analisar como um produto se comporta desde o seu desenvolvimento até a retirada do mercado, levando em conta ainda seu lançamento, crescimento e maturidade em vendas.
É como um jornada do produto, para ficarmos próximos de um exemplo mais conhecido em marketing, que é o da jornada do cliente.
A mente por trás do conceito é de Theodore Levitt, um economista alemão radicado nos Estados Unidos, que fez carreira na renomada Harvard Business School.
Levitt propôs um modelo de cinco fases para o que chamou de Ciclo de Vida do Produto.
São elas: desenvolvimento, introdução, crescimento, maturidade e declínio.
Logo na sequência, vou explicar mais sobre cada uma.
Antes, porém, é interessante entender por que o economista pensou que definir esse modelo seria útil.
Durante suas pesquisas, ele descobriu algo que pode parecer óbvio, mas não mapeado até então: as características de um produto se modificam bastante durante o seu ciclo de vida.
Assim, toda a estratégia em torno dele precisa levar em conta as questões específicas de cada um de suas etapas.
Vale para vendas e marketing, como já comentei, mas também para a tomada de decisão na esfera administrativa.
Afinal, quando é o momento de colocar dinheiro para um produto explodir no mercado?
E quando é chegada a hora de pisar no freio e, quem sabe, até substituir um item que fez muito sucesso em outra oportunidade?
Essas são questões que a análise do Ciclo de Vida do Produto possibilita responder.
As 5 Fases do Ciclo de Vida do Produto
Chegou a hora de explorar mais a fundo o modelo do Ciclo de Vida do Produto.
Conhecidas as suas fases, vamos ver agora quais são as características de cada uma delas e também as melhores práticas para atingir os seus objetivos de marketing.
1. Desenvolvimento
O desenvolvimento de um produto é sempre uma fase bastante sensível.
Consiste em um projeto ainda preso ao campo das ideias.
Você pode ter grande expectativa sobre ele, mas para que comece a gerar receitas ainda é preciso lapidar sua proposta, realizar testes, validar as hipóteses levantadas e fazer ajustes.
Essa é uma etapa naturalmente integrada ao processo de startups, mas que não se restringe a elas.
Uma montadora de veículos não lança um novo carro sem antes ter um projeto consistente e estudar a sua inserção e aceitação no mercado.
Para apresentar um exemplo real, você talvez tenha visto a coleção de calças leggin para cães que a marca Walkee Paws lançou no final de 2018
MIX DE PRODUTO
O Mix de Produtos diz respeito à variedade de itens oferecidos por uma empresa ao público. Entre suas vantagens, está a possibilidade de fidelizar o consumidor e garantir uma fatia maior de mercado. Garantir uma estratégia eficiente nesse sentido é essencial para a saúde de qualquer empreendimento.
Quando falamos em Mix de Produtos, a primeira palavra que vem à mente é variedade. É claro que a definição dos itens ofertados deve ser feita de forma criteriosa e estratégica, a fim de manter a identidade da marca e fidelizar os consumidores.
Antes de indicarmos o caminho para a elaboração da sua própria estratégia, vamos apontar alguns dos principais benefícios que dão tamanha importância a esse conceito.
Para começar, a oferta de produtos diversificados é uma excelente oportunidade de potencializar o lucro do negócio. Isso porque, como sabemos, mesmo que identificados com sua marca, alguns consumidores não consomem certos itens.
Em um esforço para identificar essa lacuna, você pode investir na disponibilização de produtos que vão atrair a atenção dessas pessoas. Dessa forma, mesmo com um artigo em baixa, o outro pode garantir o ROI.
Essa ideia se mostra ainda mais importante se pensarmos em sazonalidade, termo que se refere à variação de demanda de acordo com épocas do ano.Se você vende sorvete, por exemplo, pode ter dificuldades de encontrar compradores durante o inverno.
Ao aplicar o Marketing Mix, você tem a possibilidade de decidir por um produto com o poder de balancear a falta de demanda, como sobremesas quentes, cafés e outros itens mais consumidos durante o frio. Sabe outros benefícios que isso pode gerar? Contaremos a seguir!
Uma estratégia de marketing bem-sucedida depende de um profundo entendimento do público-alvo. A partir disso, campanhas são criadas para atingi-lo e produtos são desenvolvidos para satisfazer suas necessidades. No Marketing Digital, em vez de público-alvo, é comum criar personas.
Se você sabe como responder às expectativas do consumidor, a probabilidade de sucesso do seu negócio é enorme. Agora, imagine que, além de suprir os desejos de uma persona, você decida adicionar outra, com características um pouco ou completamente diferentes.
Ao fazer isso, você pode desenvolver produtos e serviços para um outro perfil de consumidor. É possível manter o relacionamento com a persona original e, ao mesmo tempo, começar a lidar com uma nova audiência. Dessa forma, você abocanha uma parcela de mercado ainda maior que a original.
3.2 COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR – APPLE
Inúmeros termos são capazes de definir o comportamento do consumidor nas suas decisões cotidianas, sejam elas escolhas racionais ou emocionais. A compreensão do comportamento do consumidor exige que áreas além do Marketing, tais como, Economia, Psicologia, Antropologia e Sociologia somem esforços fundamentais para entender, explicar e prever quais são os elementos fundamentais na decisão de compra do consumidor. 
Sendo assim, ao entender as necessidades e os desejos dos consumidores será possível agregar benefícios para as empresas, entre elas na tomada de decisão, visto que, quando compreendem suas necessidades, tornam-se mais objetivos em suas estratégias de marketing. 
Para Las Casas (1997), entender a razão e a forma pelas quais os consumidores realizam suas compras torna-se fundamental para o entendimento deste processo, possibilitando a venda de produtos e serviços que atendam os desejos e necessidades dos consumidores. Conhecer os processos e a decisão de compra permite entender as características do consumidor e também definir qual o papel é relevante para a escolha, quem vai usufruir do serviço e também pagar por ele. 
Os papéis a seguir são desempenhados durante o processo de compra: iniciador, influenciador, decisor, comprador e usuário. 1.1.1 As Influências no Processo de Decisão Segundo Las Casas (1997), entender as etapas do processo decisório não é uma condição suficiente para a comercialização. Entender quais os tipos de influências que recebem os consumidores é uma das tarefas mais difíceis do marketing. Para Gade (1998), o comportamento é fortemente influenciado pela cultura, e isso estimula o consumo.
 A cultura tem sido definida pela psicologia social e pela antropologia como elementos materiais e não materiais, crenças, normas e valores e atitudes que, por sua vez, são adotadas pela sociedade. 
Para o autor, o processo decisório de compra possui influência pelos fatores culturais, sociais, pessoais e psicológicos. Sendo assim, faz-se necessário realizar uma análise sobre os fatores que possuem influência direta para o processo de escolha de um produto, fatores esses relacionados diretamente com a característica de cada consumidor. Kotler e Keller (2006) apresentam fatores Culturais, Sociais e Pessoais para o consumo, a seguir descritos.
Grupos de referência - são aqueles que exercem alguma influência direta (face a face) ou indireta sobre as atitudes ou comportamento de uma pessoa. Estes grupos são chamados de afinidades, podem ser primárias, como a família, amigos, vizinhos e colegas de trabalho, com os quais interage contínua e informalmente, além de grupos secundários, como grupos religiosos e profissionais, que normalmente exigem menor interação com o grupo. Segundo Samara e Morsch (2007), uma influência poderosa que exerce o comportamento humano é o modelo de comparação entre os indivíduos, como grupos universitários, religiosos, políticos, instituição ou colegas de trabalho. As pessoas são influenciadas por estes grupos, que as atraem para um novo comportamento ou estilo de vida, podendo afetar as escolhas quanto a um produto ou marca. O mesmo ocorre com os grupos de aspiração, quando se espera pertencer ao grupo, pela necessidade de satisfação e pelo prazer de a ele pertencer. Já o líder de opinião é quem divulga sua crítica de um determinado produto ou categoria. Ele possui a informação e o poder de aconselhar a compra de determinado produto ou marca. A Família é uma das mais importantes organizações de compra de produtos de consumo da sociedade, é o grupo de referência primária mais influente. Consiste na família de orientação, composta pelos pais e os irmãos, e que possui a influência de referência para a religião, a política e a economia. A família de procriação são o cônjuge e os filhos.
3.4 FATORES PSICOLÓGICOS NO CONSUMIDOR
 O conjunto de fatores psicológicos combinado a determinadas características do consumidor leva a processos de decisões de compra. A tarefa do profissional da área de marketing é perceber o que acontece no inconsciente do comprador entre a chegada do estímulo externo e a decisão de compra. Percepção - é o processo por meio do qual alguém seleciona, organiza e reage aos diferentes estímulos físicos e ao ambiente. É variável de acordo com as experiências passadas, crenças, atitudes, valores e personalidade. Para Solomon (2006), a percepção é o processo através do qual as sensações físicas, como imagens, sons e odores, são selecionadas, organizadas e interpretadas, permitindo que ao final tenham um significado. Segundo Minor e Mowen (2006), o processo de informações faz parte do envolvimento do consumidor com o produto. Entender como este produto se relaciona com o ambiente externo, ajustar-se ao produto, adequá-lo ao estilo de vida. A informação é recebida pelo consumidor por meio dos sentidos da visão, da audição, do paladar, do olfato e do tato, enquanto a percepção é gerada por situações anteriores e expectativas. Envolvimento do consumidor - é compreendido pela importância percebida ou o interesse pessoal em relação à compra, ao produto disponível, serviço ou ideia. O envolvimento aumenta quando se consegue captar e compreender seus atributos importantes e isso motiva para a compra. A partir do grau de envolvimento, os consumidores começam a processar as informações com maior profundidade, elevando os níveis de excitação em relação ao produto. Kotler e Keller (2006) acreditam que a satisfação é a sensação de prazer ou decepção resultante da comparação entre o desempenho percebido de um produto e as expectativas de quem o compra. Os níveis de envolvimento são relevantes para os processos de memória, tomada de decisão, formação, mudança de atitude e comunicação boca a boca. Exposição – é o primeiro passo para o processo de informação, a partir da exposição à informação, os órgãos sensoriais são ativados e tem-se o início do processo de informação. A fim de influenciar os consumidores, os profissionais de marketing devem utilizar os meios de comunicação para gerar interesse em relação à compra do produto e atrair os sentidos do consumidor. Atenção - refere-se à capacidade em que uma atividade é direcionada para um estímulo específico. Pode ser definida como um processo inconsciente quando o consumidor faz a sondagem das características do ambiente. Para Samara e Morsch (2007), perceber é tomar conhecimento de um objeto. Para que isso aconteça é preciso focalizar atenção sobre ele. Atenção nada mais é do que uma condição essencial para que haja percepção. Interpretação - refere-se ao significado passado ao estímulo. Este significado está atrelado ao sistema de crenças e atitudes do indivíduo, ou seja, de sua referência mental sobre a realidade. O fator psicológico (motivos, emoções e expectativas) é predominante para a percepção.4.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA – APPLE
A Apple prevê um investimento superior a US$ 30 bilhões em dispêndios de capital nos Estados Unidos nos próximos cinco anos e a criação de mais de 20.000 vagas de emprego em contratações para seus campi existentes e para um novo campus. A Apple emprega atualmente 84.000 pessoas nos 50 estados dos EUA.
A empresa planeja construir um campus em um novo local, inicialmente para fins de suporte técnico para clientes. O local das novas instalações será anunciado ainda este ano.
Mais de US$ 10 bilhões do capital da Apple serão investidos em data centers em todo o país (EUA). Durante os últimos dez anos, a Apple investiu bilhões de dólares em data centers e instalações compartilhadas em 7 estados dos Estados Unidos, incluindo Carolina do Norte, Oregon, Nevada, Arizona e, recentemente, um novo projeto anunciado em Iowa.
Atualmente, a Apple está dando início às obras de um novo campus no centro da cidade de Reno, para auxiliar as operações das instalações existentes em Nevada.
Todas as instalações da Apple nos EUA, incluindo escritórios, lojas e data centers, funcionam com energia de fontes 100% renováveis – como energia solar, eólica e hidrelétrica de fontes naturais – gerada ou adquirida pela Apple de projetos locais. O novo campus anunciado hoje funcionará com fontes de energia totalmente ecológicas.
Para dar continuidade ao sucesso do “Advanced Manufacturing Fund”, anunciado no ano passado, a Apple está ampliando o valor do fundo de US$ 1 para US$ 5 bilhões. O fundo foi criado em suporte a inovações por parte de fabricantes dos EUA e ajudar a estabelecer nossa presença no mercado norte-americano. O fundo já contribui com projetos de fabricantes líderes de mercado em Kentucky e na zona rural do Texas.
A Apple trabalha com mais de 9.000 fornecedores dos Estados Unidos — de pequeno e grande porte em todos os estados do país —, e cada um dos principais produtos da empresa depende de materiais fabricados nos Estados Unidos ou por empresas com fábricas estabelecidas no país.
A Apple, com seu histórico de 40 anos de incentivo à educação, também planeja acelerar seus esforços no ensino de programação em todo o país (EUA), além de criar cursos voltados para Ciências, Tecnologia, Artes e Matemática (STEAM, na sigla em inglês).
A economia dos apps para iOS gerou mais de 1,6 milhão de empregos nos Estados Unidos e US$ 5 bilhões em receitas para desenvolvedores de apps norte-americanos. Com a maior demanda por habilidades em programação de todos os tempos, atualmente há mais de 500.000 vagas relacionadas a programação disponíveis no país, e a Secretaria de Estatísticas Trabalhistas dos Estados Unidos prevê que, até 2020, o país terá mais de 1,4 milhão de vagas relacionadas a desenvolvimento de software disponíveis e sem profissionais qualificados para preenchê-las.1
Para solucionar essa questão de falta de profissionais qualificados em programação e ajudar a preparar mais pessoas para vagas na área de desenvolvimento de software, a Apple criou uma linguagem de programação poderosa e fácil de aprender chamada Swift, o app gratuito Swift Playgrounds e cursos gratuitos de “Desenvolvimento de apps com Swift”, disponíveis para todos, recursos estes que estão sendo usados por milhões de estudantes em escolas de ensino regular, cursos de férias e faculdades em todo o país. Mais de 100.000 alunos e professores já tiveram a oportunidade de participar de cursos nas lojas da Apple.
A Apple pretende expandir essas iniciativas e acrescentar novos cursos para ajudar professores, além de ampliar o treinamento de professores. A empresa também está ampliando os investimentos no programa ConnectED, para que alunos de comunidades com escassez de recursos possam aprender a programar e tenham a oportunidade de se beneficiar da tecnologia na sala de aula.
A MATEMÁTICA POR TRÁS DA LOGOTIPO
A  matemática é uma ferramenta que se aplica em todo e qualquer sistema, de produção, controle da qualidade, projetos, prospecção de novos negócios, etc. A matemática possui uma finalidade em si mesma quando desperta no homem a capacidade de interpretar e modelar fenômenos no seu meio, através do raciocínio lógico, focado em estratégias para otimizar seu processo.
Muitas vezes nas empresas os funcionários recebem vários treinamentos que não são aproveitados por falta de embasamento matemático que é a base de qualquer tecnologia. Meus esforços estão todos focados no ser humano, na sua capacitação e preparação para desempenhar da melhor forma possível suas atividades e acima de tudo tornar-se um sujeito mais ativo e buscador de soluções e melhoramentos contínuos.
O ensino da matemática aplicada, oferece um campo infinito de aplicações. A matemática é uma ciência mãe, e de suas variadas formas de aplicação na prática cotidiana, foram surgindo as diversas ciências que chamamos hoje de exatas, humanas, etc. Em qualquer processo, costuma-se utilizar muitas ferramentas estatísticas No controle da qualidade, por exemplo, usa-se muito a amostragem, para então  estimar as características de toda a população. Para tal são utilizados os mais variados tipos de softwares e sempre o foco é na tecnologia e não no homem que vai empregá-la.
Os programas oferecem uma serie de parâmetros, dados estatísticos, informações, números, mas não garante que estes dados fornecidos sejam interpretados com propriedade. Pois neste caso, entra a competência das pessoas para poder tirar o máximo de proveito dessas tecnologias. Podemos resumir competências como habilidades, atitudes e conhecimento. Há de se ter claro que o sujeito precisa estar preparado e com conhecimentos matemáticos sólidos para poder tanto suprir a máquina com os dados, como também interpretá-los.
Assim sempre que se adquire uma nova tecnologia, deve-se pensar se as pessoas estão realmente preparadas para operá-la e essa  aptidão vai além dos treinamentos convencionais, pois pode estar lhe faltando o conhecimento matemático básico para determinadas tarefas. É de extrema importância, por exemplo, que se saiba coletar dados, escolher corretamente amostras para que não sejam tendenciosas, e principalmente saber interpretar corretamente todos os números gerados pelo processo.
A matemática considerada por muitos como chata, complicada e difícil, na verdade, ainda precisa ser desmistificada. No ramo empresarial existem conceitos bastante simples e que são fundamentais para resolução de problemas do dia-a-dia. É um sofisma comum dizer que alguém deva estudar matemática durante anos para apreciá-la. Alguns até se arriscam a dizer que a maioria das pessoas possui uma deficiência de aprendizado inata quando se trata de matemática. E aí surge a velha e ultrapassada pergunta: “Quando será que vou usar isso?”
A matemática é um poderoso instrumento de comunicação uma vez que pode fornecer informações objetivas e dinâmicas através de funções, tabelas e gráficos. O conhecimento da matemática como ferramenta para negócios amplia a possibilidade de sucesso daquele empreendimento ou projeto que está sendo tratado pelo empresário.
Conclusões e tomadas de decisões nos negócios quando calçadas em resultados quantitativos bem interpretados conduzem a acertos mais rápidos e mais precisos, indicando ao empresário um caminho a ser seguido ou não.
MATEMÁTICA POR TRÁS DAS GRANDES INOVAÇÕES
A Matemática não é chamada de “ciência das ciências” por acaso. Seja nas operações mais básicas, seja em uma aventura com equações mais complexas, é possível encontrar conceitos da disciplina em todo o tipo de invenção. Atualmente, graças à presença constante das ferramentas digitais no dia a dia, as aplicações da matéria são ainda mais visíveis.
Da tela do celular aos sistemas de gestão, descubra a seguir como a Matemática está à frente das principais inovações tecnológicas dos últimos anos.
Serviços de streaming e redes sociais
Regidos pelos algoritmos, os serviços de streaming (Netflix e Spotify) e as redes sociais (Facebook e Instagram) "advinham" o que você deseja ver e ouvir. Para alcançar tal precisão, essasplataformas se baseiam em equações e cálculos de probabilidade. Essas contas podem incluir seus gostos, idade e até círculos sociais.
Felipe Tsuruta, coordenador da pós-graduação em Ensino de Matemática PED BRASIL, na Universidade Veiga de Almeida (UVA), lembra como as ciências da computação e linguagens de programação só são possíveis por causa da disciplina:
— Há equações matemáticas que comandam todos os sistemas de algoritmos. Quem compreende esses programas entende a Matemática. O conhecimento é operativo. São vários caminhos possíveis, mas geralmente envolvem cálculos de probabilidade e raciocínio lógico.
Serviço de busca
Cada vez mais inteligentes, serviços de busca como Google e Bing raramente erram nos resultados exibidos. Essa eficiência vem de uma combinação de análise de dados e aplicação de fórmulas matemáticas.
MATEMÁTICA E SUA IMPORTÂNCIA NA GESTÃO EMPRESARIAL
A matemática financeira e comercial é um dos mais importantes pilares das diversas áreas que envolvem a gestão empresarial.
Em um mercado dinâmico e complexo, o conhecimento da matemática torna-se elemento basilar para profissionais que estejam envolvidos nas operações de qualquer entidade, de grande ou pequeno porte, nacional ou internacional, pública ou privada. Seu uso é imprescindível e se perpetua por toda a estrutura empresarial – da governança às atividades mais simples e corriqueiras de uma empresa.
A matemática financeira e comercial tem sido adotada como instrumento estratégico por partes que compreendem sua aplicação, inclusive, quando a utilizam para obter vantagens negociais quase que imperceptíveis para a outra parte contratante, porém com consequências expressivas no resultado final.
Para facilitar o entendimento, é interessante demonstrar um caso prático comum na rotina de qualquer empresa:
“A empresa CBX deseja comprar uma máquina no valor de R$ 20.000. A empresa não quer pagar juros ao banco, fixado em 8%. O comerciante oferece uma opção: 5% ao mês de juros, o valor total será R$ 21.000. Metade à vista (R$ 10.500), a outra metade no próximo mês.”
Nesse caso, é preciso notar que o comprador está pagando R$ 10.500 à vista. Não pode correr juro algum sobre essa parte. Como o valor total à vista era R$ 20.000, o saldo financiado é de apenas R$ 9.500 (R$ 20.000 menos R$ 10.500). Depois de 30 dias, o comprador vai pagar outra parcela R$ 10.500, que é 11% maior que o verdadeiro valor financiado de R$ 9.500. Ou seja, a taxa de juros real da operação é quase 11% ao mês – 3% superior à fixada pelo banco.
Pelo exposto, percebe-se que o vendedor está maximizando seus lucros apenas utilizando a matemática a seu favor, enquanto o comprador está contratando uma operação menos benéfica aos negócios justamente por não compreendê-la.
O manifesto nesse exemplo visa tão somente demonstrar a importância do conhecimento matemático, principalmente em operações financeiras e comerciais. Ademais, se uma simples operação de compra e venda pode afetar de maneira expressiva o resultado esperado pelo vendedor e comprador, não é difícil imaginar a importância desse instrumento nas complexas operações que envolvem a gestão de um negócio, inclusive na análise de contratos, financiamentos, operações com mercadorias e outras aplicações.
Por todo exposto, considerando sua importância, o presente artigo visa elucidar alguns elementos básicos na aplicação da matemática financeira e comercial.
Quais são os elementos conceituais básicos da matemática financeira?
· Valor atual (VP)
Pode ser chamado de principal, capital inicial, valor presente, valor atual, montante inicial, valor de aquisição, valor à vista. O valor atual é o valor a ser aplicado por meio de alguma operação financeira.
· Valor futuro (VF)
Valor Futuro (siglas VF ou FV) permite estimar como valores irão evoluir ao longo do tempo, levando em consideração uma taxa de juros para a correção do dinheiro no período. É importante no planejamento da aposentadoria e em investimentos em geral. Pode ser chamado de montante, montante final, valor futuro. É o valor de resgate.
· Juros (J)
O grande objetivo da matemática financeira é permitir a comparação de valores em diversas datas de pagamento ou recebimento, e o elemento-chave para a comparação desses valores é a taxa de juros.
Na prática da matemática financeira, o juro é o elemento que nos permite levar um valor datado de uma data para outra, isto é, são os juros que nos permitem levar um Valor Presente para um Valor Futuro ou vice-versa. Enfim, são esses que nos permitem comparar valores e decidir pela melhor alternativa de compra, venda ou pagamento.
Em suma, os juros representam a remuneração do capital empregado em alguma atividade produtiva. O juro pode ser simples ou composto.
· Regime de capitalização
Os juros são normalmente classificados em simples ou compostos, dependendo do processo de cálculo utilizado. Ou seja, se um capital for aplicado a certa taxa por período, por vários intervalos ou períodos de tempo, o valor do montante pode ser calculado segundo duas convenções de cálculo, chamadas de regimes de capitalização: capitalização simples (juros simples) e capitalização composta (juros compostos).
Juros simples: o juro de cada intervalo de tempo sempre é calculado sobre o capital inicial emprestado ou aplicado, ou seja, os juros gerados em cada período são sempre os mesmos.
Juros compostos: o juro de cada intervalo de tempo é calculado a partir do saldo no início de correspondente intervalo. Ou seja: o juro de cada intervalo de tempo é incorporado ao capital inicial e passa a render juros também.
Os juros compostos são mais comuns nas operações empresariais e no comércio, principalmente em operações de médio e longo prazo. O juro simples é mais utilizado em operações de curtíssimo prazo, por exemplo, em duplicatas.
· Taxa de juros (i)
A taxa de juros representa os juros numa certa unidade de tempo. A taxa obrigatoriamente deverá explicitar a unidade de tempo. Por exemplo, o juro pode ser diário, semanal, mensal, bimestral etc.
O tempo, o risco e a quantidade de dinheiro disponível no mercado para empréstimos definem qual deverá ser a remuneração, mais conhecida como taxa de juros. A taxa de juros pode ser nominal ou efetiva.
· Taxa nominal e taxa efetiva
A taxa nominal é quando o período de formação e incorporação dos juros ao capital não coincide com aquele a que a taxa está referida. Em outras palavras, a taxa nominal não é de fato uma taxa real, pois representa apenas um valor de face, simbólico.
Por essa razão, em operações de juros compostos é preciso convertê-la em taxa efetiva – ressalva-se em relação aos juros simples – já que nesse caso a taxa nominal é equivalente à taxa efetiva, logo, não precisa ser convertida.
As taxas efetivas podem ser utilizadas diretamente no cálculo de juros compostos, bastando observar se o período está representado na mesma unidade de tempo da taxa de juros.
Por exemplo, se uma empresa aplicou R$ 1.000 à taxa nominal de 20% ao ano com capitalização mensal, quanto teria após um ano? Conforme explicado, não podemos utilizar a taxa nominal diretamente por se tratar de operação com juros compostos, assim, será preciso convertê-la em taxa efetiva. Nesse caso a taxa efetiva seria de 21,92% a.m., totalizando um valor de R$ 1.219,29.
· Tempo (n)
Quando se diz “tempo” na matemática financeira, leia-se número de períodos. Por exemplo, se uma taxa é mensal, o tempo corresponde ao número de períodos de um mês; por outro lado, se a taxa é semestral, o tempo corresponderá ao período de um semestre.
Como posso aprender matemática financeira e aplicar esses conceitos?
É importante destacar que a matemática financeira não é um conteúdo de assimilação instantânea, pelo contrário, envolve um estudo gradual e prático. Portanto, não é possível compreendê-la apenas com uma simples leitura de um texto. Pelo contrário, recomenda-se o estudo por meio de um conteúdo interativo – atualmente, um dos recursos mais úteis tem sido o ensino por videoaula via curso EAD.
Relevante lembrar que alguns anos atrás, o conhecimentoda matemática financeira e comercial era restrito àqueles que dominavam o conteúdo matemático. Assim, a compreensão dessa ferramenta exigia domínio matemático de diversas formas, o que dificultava o acesso à boa parte dos profissionais.
Felizmente o cenário atual é muito mais favorável ao aprendizado da matemática financeira, graças à disponibilização de novos instrumentos tecnológicos que facilitam o aprendizado e a aplicação do seu conteúdo. Atualmente, a matemática financeira pode ser utilizada por qualquer profissional – inclusive por aqueles que possuem dificuldade com o aprendizado matemático.
Essa mudança de cenário se dá, principalmente, pela disponibilização de duas importantes ferramentas tecnológicas: o Excel e a calculadora HP-12C.
Quais as facilidades do Excel na aplicação da matemática financeira?
O Excel é um aplicativo que permite a criação e o gerenciamento de planilhas eletrônicas, entretanto, sua utilização não se restringe apenas a esse aspecto, tendo aplicações mais diversas quanto se possa imaginar.
O software possui diversas funções, e cada uma dessas funções é agrupada em categorias, para ficar mais fácil a sua localização. Também facilitam o trabalho com planilhas especializadas. Dentre as categorias de funções, merece destaque a de funções financeiras.
As funções financeiras representam um conjunto de automatizações para a realização de operações de matemática financeira, tais como: cálculo de juros, rendimento de aplicações, depreciação de ativos, pagamento e outras funções similares à calculadora científica e financeira.
Dentre as vantagens da utilização do Excel, podemos citar: automatização de cálculos (não exigindo muito conhecimento matemático do aplicador), fórmulas intuitivas, fórmulas parametrizadas (não é preciso decorar os elementos da fórmula), registro das operações, facilidade de correção de valores e fórmulas etc.
Nesse sentido, o Excel tem sido um instrumento facilitador para a compreensão e aplicação da matemática financeira pelos profissionais contábeis, tributários, gerentes, diretores, investidores, dentre outros, inclusive, por usuários que não tenham muito domínio matemático.
Quais as facilidades do uso da HP-12C na matemática financeira?
A HP-12C possui inúmeras facilidades que agregam à rotina profissional de profissionais das mais diversas áreas.
Embora não pareça, a HP-12C possui uma estrutura simples – o que facilita o aprendizado. Para obter simplicidade, a calculadora emprega uma lógica de cálculo incomum, a Notação Polonesa Reversa – RPN. Nela, primeiro digitam-se os números e, só depois, indica-se que operação deve ser feita com eles. Essa maneira de calcular evita o uso de parênteses e do sinal de igual.
Dessa forma, o uso da HP-12C pode ser feito por qualquer pessoa com conhecimentos matemáticos básicos. O maior desafio, portanto, passa a ser a compreensão e o uso dessa ferramenta, de forma a tirar proveito de todas suas funcionalidades.
Apple é a primeira empresa a atingir valor de mercado de US$ 2 trilhões
A Apple tornou-se nesta quarta-feira a primeira empresa norte-americana listada a atingir o valor de mercado US$ 2 trilhões (R$ 11 trilhões), em meio a apostas de investidores de que a empresa irá prosperar mais no mundo pós-coronavírus.
As ações da empresa têm subido em ritmo acelerado desde a divulgação dos resultados trimestrais em julho, que mostrou a criadora do iPhone superar a petrolífera Saudi Aramco como a empresa listada mais valiosa do mundo. As ações da companhia acumulam valorização de cerca de 57% em valor até agora em 2020.
3.5 ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL.
APPLE
A ética e o principal mediador do progresso histórico-cultural da humanidade. Na atividade econômica é um ato social e não uma ação de indivíduos isolados. Dessa maneira, a cultura empresarial deve ser social, definindo o lugar das pessoas na empresa, aceitando a idealização da ética e tendo valores comuns.
        A ética aborda termos como o permitido e o proibido, o mal e o bem, o certo e o errado, entre outros.. De acordo com Nalini (2004):
“ética é o ramo da filosofia que lida com o que é moralmente bom ou mal certo ou errado”.
        Os valores morais dentro de uma empresa devem ser definidos para que os indivíduos possam mostrar através de normas de conduta a ética para si mesmo e para os demais.
        Ética é uma palavra originada do grego “ethos” que significa costume, caráter, partindo da filosofia acerca de princípios relevantes a vida moral.Sendo estabelecido um conjunto de princípios e regras que auxiliam no estudo metódico da argumentação de como se deve agir. Contudo a ética não busca apenas o conhecimento da verdade, mas também a sua aplicação.
Todos nós temos nosso próprio sentido do que é ética e integridade. Para construir um diálogo significativo sobre integridade e um modo de colocá-la em prática no ambiente de trabalho, precisamos desenvolver uma linguagem comum. É a linguagem que define o papel da integridade no processo de tomada de decisão com o qual concordamos. Podemos transformar a integralidade de um ideal em um processo real, vivo, dinâmico e ativo. As diretrizes destes valores definem os princípios gerais de conduta a serem observados em qualquer local ou situação, por todos aqueles que, de qualquer forma, mantêm relações com a JBS e auxiliam a conduzir as atividades sempre com integridade.
De acordo com os valores da JBS, a empresa busca construir um ambiente de trabalho estimulante, no qual os colaboradores sintam-se respeitados em sua individualidade, reconhecidos por suas qualidades.
Missão Da JBS.
Ser os melhores naquilo que nos propormos a fazer, com foco absoluto em nossas atividades, garantindo os melhores produtos e serviços aos clientes, solidez aos fornecedores, rentabilidade aos acionistas e a oportunidade de um futuro melhor a todos os colaboradores.
Valores da JBS:
  • Disciplina;
Cumprimos o combinado, somos pontuais com o horário e nossos compromissos. Executamos nossas tarefas de forma disciplinada. Somos focados, pragmáticos, otimizamos tempo, atividades e recursos. Entregamos resultados, não criamos justificativas e desculpas.
  • Disponibilidade;
Somos receptivos, acessíveis, disponíveis, não temos dia e não temos hora, estamos sempre prontos e temos o trabalho como prioridade. Estamos abertos ao novo, a mudanças e motivados para novos desafios.
  • Franqueza;
Somos diretos, sinceros, verdadeiros e transparentes em nossas relações, sempre com o respeito, de forma positiva, agregadora e acolhedora. Não nos omitimos, expressamos nossas opiniões mesmo quando contraria ás dos demais. Sabemos dizer não.
• Simplicidade;
Fazemos as coisas acontecerem de forma simples e pratica, somos mão na massa, vamos direto ao ponto, descomplicamos e desburocratizamos respeitando as normas.
  • Atitude de Dono;
Comprometido com o resultado, conhece com profundidade aquilo que faz e tem a visão do todo. Agimos com obstinação, disciplina e foco no detalhe. É mão na massa, busca sempre ser o melhor naquilo que faz e não desiste nunca. Está sempre disponível e dá o exemplo. Se indigna, não se conforma, não fica quieto ou se omite quando vê algo que não funciona bem ou possa ser melhorado. É atento aos gastos e na economia de cada centavo. Está engajado com a cultura da organização.
  • Humildade;
Sabemos ouvir, somos atenciosos, consideramos a opinião dos outros, não importa quem fez, importa que fizemos. Não tem vergonha de perguntar e nem de dizer que não sabemos. Não nos achamos donos da verdade. Priorizamos o nós, e não o eu.
  • Determinação
Somos obstinados, entregamos resultados superiores e cumprimos nossos compromissos. Fazemos as coisas acontecerem, buscamos alternativas para os problemas e engajamos as pessoas em prol de um objetivo comum. Temos senso de urgência, atitude de dono e não desistimos nunca.
Nossas Crenças
• Foco no detalhe;
• Mão na massa;
• As coisas só são conquistadas com muito trabalho;
• Pessoa certa no lugar certo;
• Paixão pelo que faz;
• Atitude é mais importante que conhecimento;• Líder é quem tem que conquistar seus liderados;
• Liderar pelo exemplo;
• Foco no resultado;
• Trabalhar com gente melhor que a gente;
• Acreditar faz a diferença;
• Produto de qualidade.
A Visão, por seu comportamento empresarial, pela qualidade das relações que estabelece e por seus produtos e serviços, é uma marca de expressão mundial, identificada com a comunidade das pessoas que se comprometem com a construção de um mundo melhor através da melhor relação consigo mesmas, com o outro, com a natureza da qual fazem parte.
No renascimento e nos séculos XVII e XVIII, os filósofos redescobriram os temas éticos da antiguidade, e a ética foi entendida novamente como o estudo dos meios de se alcançar o bem estar, a felicidade e o bom modo de conviver tendo por base sua fundamentação pelo pensamento humano e não por preceitos recebidos das tradições religiosas.
Os filosofos que iniciaram os estudos sobre Ética em momentos pretéritos da história foram: Sócrates, Platão e Aristóteles.
Ética vem do grego “ethos” que significa modo de ser, e Moral tem sua origem no latim, que vem de “mores”, significando costumes.
Ética é o conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo assim o bem estar social. Ética é a forma como o homem deve se comportar no seu meio social.
Moral é um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem na sociedade, tais normas são adquiridas pela educação, tradição e pelo cotidiano.
A diferença entre MORAL e ÉTICA reside no fato de ser a Ética o juiz das Morais, ou seja, Ética é uma espécie de legislação do comportamento moral das pessoas.
ÉTICA E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E EMPRESARIAL
DIREITO DO TRABALHO.
Direito do trabalho, ou direito laboral, é o conjunto de normas jurídicas que regem as relações entre empregados e empregadores, são os direitos resultantes da condição jurídica dos trabalhadores. Estas normas, no Brasil, estão regidas pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), Constituição Federal e várias Leis Esparsas (como a lei que define o trabalho do estagiário, dentre outras).
Pode ser conceituado também segundo Hernainz Marques, professor de Direito do Trabalho, como “Conjunto de normas jurídicas que regulam as relações de trabalho, sua preparação, desenvolvimento, consequências e instituições complementares dos elementos pessoais que nelas intervêm." Não é apenas o conjunto de leis, mas de normas jurídicas, entre as quais os contratos coletivos, e não regula apenas as relações entre empregados e empregadores num contrato de trabalho, mas vai desde a sua preparação com a aprendizagem até as consequências complementares, como por exemplo, a organização profissional.
Há, primeiramente, a distinção entre o ramo individual e o ramo coletivo do Direito do Trabalho. Temos o direito individual do trabalho, que rege as relações individuais, tendo como sujeitos o empregado e o empregador e a prestação de trabalho subordinado, por pessoa física, de forma não eventual, remunerada e pessoal.
Já o direito coletivo do trabalho é conceituado como "o conjunto de normas que consideram os empregados e empregadores coletivamente reunidos, principalmente na forma de entidades sindicais". Versa, portanto, sobre organizações sindicais, sua estrutura, suas relações representando as categorias profissionais e econômicas, os conflitos coletivos entre outros.
O QUE É ÉTICA PROFISSIONAL?
Ética profissional é o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e representam imperativos de sua conduta. Ética é uma palavra de origem grega (éthos), que significa “propriedade do caráter”
A ética profissional é um conjunto de valores e normas de comportamento e de relacionamento adotados no ambiente de trabalho, no exercício de qualquer atividade. Ter uma conduta ética é saber construir relações de qualidade com colegas, chefes e subordinados, contribuir para bom funcionamento das rotinas de trabalho e para a formação de uma imagem positiva da instituição perante os públicos de interesse, como acionistas, clientes e a sociedade em geral.
Líderes de empresas e organizações têm defendido que bons ambientes de trabalho, com relações amigáveis e respeitosas, contribuem para o aumento do nível de confiança e comprometimento entre os funcionários, refletindo no aumento da produção e no desenvolvimento da empresa. E que comportamentos antiéticos prejudicam o clima organizacional, afetando o rendimento das equipes.
CONCLUSÃO 
Neste trabalho, abordei assuntos que absorvi juntamente com professores capacitados. Cumpri o objetivo que nos foi proposto, com disciplinas e empresa abordada. Este trabalho foi muito importante para meu conhecimento e conclusão de semestre. 
Aprofundei-me em informações da empresa, dentro das informações e disciplinas que me foram passadas em sala de aula.

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