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1. Conceito É o período que tem seu início no momento em que o paciente recebe a indicação da operação e se estende até a sua entrada no centro cirúrgico. Dentro do pré-operatório existem duas porções, a mediata, que vai da indicação até a internação do paciente, e a imediata, que compreende do período de internação até a entrada no centro de cirurgia. É o momento em que vai haver a explicação de potenciais riscos, benefícios, motivo da cirurgia, esclarecidos no termo de consentimento livre e esclarecido, devendo ser assinado pelo médico, paciente e por duas testemunhas. Serve como registro e prova para uso do paciente, mas também do médico. O entendimento dos fatores de risco, das condições clínicas e doenças prévias do paciente, da natureza e da intervenção cirúrgica são importantes para reduzir os níveis de complicações. 2. Objetivo Não é a procura extensiva por doenças não diagnosticadas, mas identificar e quantificar qualquer comorbidade que pode afetar o risco cirúrgico, a fim de determinar se o paciente pode ou não ser submetido ao procedimento, traçando a melhor conduta para reduzir a morbimortalidade perioperatória e pós- operatória. Logo, uma anamnese detalhada, exame físico adequado e solicitação de exames complementares são essenciais para realização de uma cirurgia com redução dos eventos adversos e complicações. 3. Fatores que aumentam o risco cirúrgico Situações gerais que predispõem ao maior risco durante o procedimento cirúrgico, podendo ser uma característica do tipo de procedimento ou do paciente que vai ser submetido ao último. Relacionados ao procedimento Relacionados ao paciente Duração superior a 4 horas Idade superior a 70 anos Perda sanguínea maior que 1,5L Número de doenças associadas Cirurgia de emergência Doença cardiovascular, pulmonar, metabólica, hepática ou renal Anestesia geral Baixa capacidade funcional Invasão de cavidades (peritoneal) Instabilidade cardiovascular ou respiratória • Critérios de Eagle Alto risco, > 5% Médio risco, 1-5% Baixo risco, <1% Grandes cirurgias de emergência Cirurgia ortopédica de grande porte Procedimentos endoscópicos Cirurgias prolongadas (perda de sangue) Cirurgia torácica ou abdominal de grande porte Procedimentos ambulatoriais Cirurgia vascular de grande porte Cirurgia prostática ou cabeça e pescoço Cirurgia oftalmológica Cirurgia de Whipple Endartectomia de carótida Cirurgia plástica • Risco cirúrgico Classificação de acordo com a Associação Americana de Anestesiologia - ASA Classificação Definição Doenças Risco ASA I Ausência de qualquer tipo de distúrbio --- Baixo ASA II Condição sistêmica leve compensada que não impõe limitação funcional HAS bem controlada, DM sem complicações, anemia, obesidade, gestação Baixo ASA III Doença sistêmica moderada a grave em limitação funcional DM com complicação vascular, IAM prévio, HAS não ct Baixo ASA IV Doença sistêmica grave com incap. funcional ICC, angina pectoris instável Alto ASA V Paciente moribundo, sem expectativa de sobrevida Rotura de aneurisma, hemorragia IC com PIC elevada Alto ASA VI Morte cerebral, retirada de órgãos --- -- Para cirurgias de emergência pode ser acrescentado o E, por exemplo, apendicectomia, o risco é ASA IE. 4. Exames complementares pré-operatórios São os principais exames que devem ser solicitados em cirurgias de baixo risco, em pacientes sem comorbidades. • Indicações ✓ Idade menor que 45 anos: ausência de exame ✓ Idade entre 45 e 54 anos: ECG no sexo masculino ✓ Idade entre 55 e 69 anos: ECG, hemograma e plaquetas ✓ Idade superior a 70 anos: ECH, hemograma, plaquetas, eletrólitos, creatina, ureia, glicemia ✓ Tabagismo: ECG independente da faixa etária ✓ Mulher em idade reprodutiva: beta-hCG urinário na manhã da cirurgia ✓ Obesidade mórbida: ECG, hemograma com plaquetas, eletrólitos e glicose ✓ História de AVC: ECG, hemograma com plaquetas, eletrólitos, ureia, creatinina e glicose ✓ Câncer: ECG, hemograma com plaquetas, eletrólitos, ureia, creatina, provas de função hepática, glicose, RX de tórax e marcadores tumorais ✓ Uso de anticonvulsivantes: ECG, hemograma com plaquetas, PFH, níveis séricos de anticonvulsivantes ✓ Doença cardiovascular: ECG, hemograma com plaquetas, eletrólitos, ureia, creatina e glicose ✓ Doença respiratória: ECG, hemograma com plaquetas, eletrólitos, ureia, creatinina e RX de tórax ✓ Diabetes: ECG, hemograma com plaquetas, eletrólitos, ureia, creatinina e glicose ✓ Doença hepática, renal, lúpus ou outras doenças autoimunes: ECG, hemograma com plaquetas, Pré-operatório Bases Técnicas de Cirurgia e Anestesiologia – aula 8 Nicole Sarmento Queiroga eletrólitos, ureia, creatinina e glicose, PFH, PTT e TP A necessidade do exame advém da possibilidade de mudar a conduta da cirurgia, caso o exame resulte em dados que não mudem o direcionamento cirúrgico, não há necessidade de realizá-lo. • Hemograma Solicitado em intervenções de grande porte. Suspeita clínica de anemia/Policitemia, IRA, esplenomegalia, uso de anticoagulantes, presença de infecção, radio ou quimioterapia recentes. • Coagulograma TAP, TTPA, plaquetometria. História de sangramentos anormais. Solicitado em operações vasculares, oftalmológicas, neurológicas, hepatopatias, síndrome de má absorção, neoplasias, esplenomegalia. • Glicemia Solicitado para pessoas com mais de 40 anos, com história pessoal ou familiar de DM, uso de hiperglicemiantes ou presença de pancreatopatias. • Creatinina Solicitado para pessoas com mais de 40 anos, com história pessoal ou familiar de nefropatia, história de HAS ou DM. • Enzimas hepáticas Solicitado em presença de hepatopatias, indivíduos alcoólatras, pesquisa do TAP e proteínas totais e frações. • Eletrólitos Condições que podem interferir no equilibro hidroeletrolítico do paciente – diuréticos, corticoides, nefropatias, hiperaldosteronismo, IC, IG, IA. • Urocultura Indicada em pacientes que serão submetidos à sondagem vesical, bacteriúria assintomática, indivíduos com idade superior a 65 anos, história de ITU de repetição, litíase, gravidez, AIDS. • Raio-X de tórax Indicado para pacientes com mais de 65 anos, para operações torácicas e de abdome superior, para pacientes cardiopatas, pneumopatas, portadores de neoplasia, tabagista com carga tabágica superior a 20 maço/ano. • Eletrocardiograma Para pacientes do sexo masculino com idade superior a 40 anos e para o sexo feminino, superior a 50 anos. Presença de doenças sistêmicas associadas a patologias cardíacas: DM, HAS, LES, hiperlipidemia, uso crônico de drogas cardiotóxicas, portadores de doenças pericárdicas, endocárdicas ou miocárdicas. • Tipagem sanguínea Possibilidade de perda sanguínea maior que 30%, uso de anticoagulantes e discrasias sanguíneas. • Teste de gravidez Mulheres em período fértil com vida sexual ativa. • Sorologia para HIV Sinais e sintomas compatíveis com síndrome da imunodeficiência adquirida. História previa de transfusão, principalmente em períodos entre 1981 e 1958, até comportamento de risco – sexual, uso de drogas ilícitas, entre outros. 5. Abordagem geral do paciente • Preparo psicológico Estabelecimento de uma boa relação entre médico e paciente, discussão do procedimento cirúrgico, comunicação com a família (recusa ao tratamento cirúrgico). • Preparo fisiológico Hemoglobina/hematócrito, profilaxia para TEP/TVP, tratamento para desidratação, jejum pré-operatório. • Preparo nutricional • Prevenção de infecção 6. Avaliação dos sistemas • Avaliação cardiovascular ✓ Anamnese + exame físico Identificação, idade, uso de medicamentos, presença dealergias, hábitos e costumes. Busca por estenose aórtica grave, pressão venosa jugular elevada, edema pulmonar e/ou terceira bulha cardíaca. ✓ ECG e/ou ecocardiograma ✓ Teste de indução isquêmica: teste ergométrico, cintilografia miocárdica, eco-stress ✓ Índice multifatorial de risco cardíaco de Goldman O paciente em classe IV, devido aos altos riscos cirúrgicos, a preferência é pela não realização do procedimento, sendo o tratamento farmacológico ou outro disponível predileto, mas em caso de ausência de opções, a cirurgia é realizada. Apesar de ainda ser a mais utilizada, é obsoleta para classificação de algumas situações. Figura 1. Tabela de Risco Cardíaco de Goldman. • Estado funcional/capacidade MET é a captação de 3,5mL de O2/Kg/min, que corresponde ao consumo de oxigênio em repouso, na posição sentada. A capacidade de atingir 4 METs de atividades sem sintomas já é caracterizado como bom indicador de prognóstico. ✓ Capacidade de autocuidado – alimentação e vestimentas próprias, uso do banheiro sem necessidade de auxílio (1 MET) ✓ Capacidade de subir escadas, colina ou caminhar no nível do solo a 3/4 mph (4 METs) ✓ Capacidade de fazer trabalhos pesados ao redor da casa, como esfregar pisos ou levantar/mover móveis pesados, subir dois lances de escadas (10 METs) ✓ Capacidade de participar de esportes extenuantes, como natação, tênis individual, futebol, basquete e esqui (acima de 10 METs) • Avaliação pulmonar Indicado para cirurgias de ressecção pulmonar, cirurgias que requerem ventilação monopulmonar, cirurgias do andar superior do abdome, cirurgias abdominais e torácicas de grande porte em pacientes com mais de 60 anos com doenças pré-existetes, tabagismo ou sintomatologia pulmonar ✓ Espirometria e RX de tórax ✓ Volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) – se menor que 30% ou 0,8L/s, maior o risco de complicações pós-operatórias ✓ Capacidade vital forçada ✓ Capacidade de difusão de monóxido de carbono • Avaliação nefrológica A meta é identificar distúrbios cardiovasculares, hematológicos e metabólicos secundários à disfunção renal. ✓ Creatina ≥ 2mg/dL: fator de risco independente para complicações cardíacas ✓ IRC em estágio terminal: hemodiálise antes do procedimento para equilibrar o volume intravascular e controlar K+ ✓ Evitar agentes nefrotóxicos e manutenção do volume intravascular adequado ✓ Evitar AINH em pacientes com IR no pós- operatório ✓ Ajustar dosagem de drogas no pós-operatório ✓ Analise da disfunção renal: Na+, K+, Ca2+, Mg2+, Cl-, albumina, perfil de coagulação • Avaliação hepatobiliar Determinar o grau do dano no paciente com disfunção hepática. ✓ Análise de transaminases, albumina sérica, protrombina, fibrinogênio, tipagem e prova cruzada ✓ Hepatite ✓ Cirrose ✓ História de exposição a sangue ou hemoderivados e agentes hepatóxicos, se existe diagnóstico de hepatite (momento diagnóstico e forma de contaminação) • Avaliação endocrinológica ✓ Diabetes ✓ Obesidade ✓ Eutireoidismo ✓ Uso de esteroides ✓ Dosagem de glicemia em jejum e pós-prandial e hemoglobina glicada, níveis séricos de eletrólitos, ureia, creatinina – suspeita de distúrbios metabólicos e comprometimento renal – e proteinúria ✓ Suspensão de medicamentos hipoglicemiantes e insulina antes da cirurgia As insulinas de ação rápida e curta devem ser suspensas quando iniciar o jejum para evitar hipoglicemia intraoperatória. As insulinas de ação intermediária e prolongada são administradas em 2/3 da dose normal na noite anterior ao dia da cirurgia e metade da dose na manhã do dia da cirurgia. ✓ Uso de insulina apenas se hiperglicemia no jejum • Avaliação hematológica ✓ Anemia, coagulopatia, estado de hipercoagulabilidade na triagem ✓ Investigação de história pessoa e familiar de sangramentos, hematomas na anamnese ✓ Presença de hematomas, petéquias, linfadenopatia, esplenomegalia no exame físico ✓ Hemograma, contagem de reticulócitos, ferro sérico, capacidade total de ligação de ferro, ferritina, vitamina B12, folato ✓ Necessidade de transfusão – doença isquêmica do coração, perda sanguínea estimada superior a 90%, Hb entre 6 e 10mg/dL em algumas circunstâncias Figura 2. Tabela de Índice de risco cardíaco revisado. Figura 3. Esquema de avaliação cardiológica pré-operatória para cirurgia não cardíaca. Figura 4. Tabela de fatores de risco pulmonar. ✓ Avaliação para profilaxia de eventos tromboembólicos Avaliação da histórica de hipercoagulabilidade (proteína C, S antitrombina III e anticorpos antifosfolipídeo), idade, tipo de intervenção cirúrgica, tromboembolismo prévio, tipo de intervenção cirúrgica, câncer, veias varicosas, obesidade, disfunção cardíaca, gravidez, DII, SN, uso de estrogênio ou tamoxifeno, uso de cateteres venosos centrais de longa permanência. O filtro de V. Cava inferior é usado em pacientes com TVP, porque os trombos advindos dos membros inferiores desembocam no coração por meio da VCI, porque, mesmo com o tratamento anticoagulante, o paciente ainda possui chance de o trombo se soltar durante ou após o procedimento, de forma que o filtro consegue reduzir as chances de TEP. • Estado nutricional Análise da condição do paciente pode predizer o nível de complicações e suas respectivas gravidades no pós-operatório. Para um procedimento cirúrgico, é melhor que o paciente esteja sobrepeso que desnutrido, tendo em vista que o corpo vai demandar uma alta carga energética para recuperação. Deve ser administrada nutrição parenteral pré-operatória por 7 a 10 dias em pacientes desnutridos graves. ✓ Parâmetros de desnutrição: perda de peso de 10% nos últimos 6 meses ou de 5% no último mês ✓ Análise dos dados antropométricos – peso, altura, dobras cutâneas, circunferência abdominal, IMC ✓ Níveis de albumina, pré-albumina, transferrina ✓ Achados físicos de mau prognóstico: perda de gordura temporal, caquexia, dentição pobre, ascite, edema periférico ✓ Complicações: fístulas, recuperação prolongada, infecções ✓ Obesos: aumento da mortalidade perioperatória, complicações cardiorrespiratórias, maior chance de infecção pós-operatória O jejum pré-operatório está relacionado à redução das chances de aspiração durante a anestesia geral. O jejum tenta garantir o esvaziamento do conteúdo gástrico, evitando broncoaspiração, vômitos e regurgitação. A suplementação pré-operatória com carboidratos pode melhorar a resposta do paciente ao estresse perioperatório com maltodextrina. Alimentação pré-operatória Alimentos Jejum Líquidos claros – água, suco sem polpa 2 horas Dieta leve – torrada, leite 6 horas Fórmula infantil 6 horas Sólidos 8 horas Leite materno 4 horas Alimentação normal 8 horas Em pacientes obesos, o esvaziamento gástrico é mais lento, devendo-se adicionar 2 horas em relação aos horários de jejum dos alimentos descritos anteriormente. • Preparação da pele e tricotomia As etapas são: banho geral, tricotomia e antissepsia local. A tricotomia é feita apenas no local da incisão, porque aumenta a incidência de infecção local, mas é necessária para melhorar a visualização local, devendo ser realizada apenas no momento cirúrgico, após a indução anestésica. Não é recomendado o uso de antissépticos em feridas abertas, mas a limpeza mecânica com solução fisiológica. No preparo do campo operatório, empregam-se soluções que apresentam poder germicida com efeito prolongado – povidona, iodo ou clorexidina (tóxica para córnea e nervo vestíbulococlear). • Avaliação pré-anestésica Finalidade de avaliar e otimizar a condição clínica do paciente. De extrema importância uma boa anamnese e relação médico- paciente. Deve ser realizada com antecedência em relação ao procedimento,excetuando-se cirurgias de emergência ou urgência. Termo de consentimento livre e esclarecido – recomendação 01/2016 do CFM. 7. Antibioticoprofilaxia Redução de riscos de ISCs pós-operatórias, devem ser administradas de forma criteriosa. A escolha do antibiótico deve ser a que atue contra os patógenos prováveis ou identificados. É realizada na parte de indução anestésica, podendo ser perdurado até 48 horas após o procedimento, a depender do tipo de ferida operatória e potencial de infecção. • Feridas limpas – classe I Não apresenta necessidade de profilaxia com antibioticoterapia, excetuando-se os casos de uso de prótese de longa permanência ou osteotomia. Cefazolina por 24 horas. • Feridas potencialmente contaminadas – classe II ✓ Dose única de cefazolina ✓ Pode ser perdurada por até 48 horas após procedimento Figura 5. Tabela de avaliação profilática de eventos tromboembólicos. Figura 6. Tabela de antibioticoprofilaxia. • Feridas contaminadas – classe III ✓ Antibiótico parenteral com atividade aeróbica e anaeróbica ✓ Cefazolina + metronidazol • Feridas infectadas – classe IV ✓ Antibiótico parenteral com atividade aeróbica e anaeróbica 8. Suspensão de medicamentos no pré-operatório Em geral, devem ser suspensas as medicações cardiológicas e anticonvulsivantes, as drogas psiquiátricas são aconselhadas a serem administradas com um gole d’água na manhã da cirurgia. • Beta-bloqueadores e antiarrítmicos • Anti-hipertensivos • Broncodilatadores inalatórios ou via nebulização Antiagregantes plaquetários devem ser suspensos por um período mínimo de 7 a 10 dias antes da cirurgia. Por motivos que não são conhecidos, ao ser realizada uma parada abrupta do uso que era crônico, os eventos protrombóticos são maiores, sendo, provavelmente, por ativação das proteínas C e S. Se o nível de chance de sangramento, em relação ao AAS, não variar pela ausência de uso, deve haver manutenção. • Aspirina • Clopidogrel Dependendo da meia vida dos AINES usados, devem ser suspensos entre 1 dia (ibuprofeno e indometacina) e 3 dias (naproxeno e sulindac). Estrogênio e tamoxifeno devem ser interrompidos por um período de 4 semanas antes da cirurgia. Em caso de pacientes em bom estado geral, sem comorbidades ou chances de TVP e, quando analisado o caso, a suspensão do anticoncepcional pode trazer mais danos que benefícios, o procedimento pode ser feito sem que haja suspensão. 9. Pacientes tabagistas O tabagismo altera a resposta ao ato operatório e dificulta o processo de cicatrização. A nicotina prejudica o transporte de oxigênio pelas hemácias devido à alta concentração de monóxido de carbono. A suspensão do tabaco deve ser feita no período entre 4 a 8 semanas que antecede a cirurgia.
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