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Transportes RMSP (Reparado)


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TRANSPORTE NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO
1. ANÁLISE DE TODOS OS MEIOS DE TRANSPORTE DA RMSP
Em São Paulo a mobilidade urbana é caracterizada por um sistema de transportes complexo, composto de diversas variáveis e subsistemas, o sistema de transporte público é constituído por ônibus de responsabilidade do governo municipal e complementado pelo Metrô, trens da Companhia Paulista de Trens Urbanos (CPTM) e ônibus intermunicipais da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) de competência do governo estadual. Além das lotações clandestinas que atendem o número excedente de passageiros que o transporte existente não tem capacidade de atender.
A cidade atende diariamente indivíduos vindos de diversos munícios que formam a Região Metropolitana de São Paulo, englobando assim em sua mobilidade necessariamente a escala metropolitana e regional. Além disso, a cidade é conhecida pela convergência de diversas rodovias estaduais e federais, com destinos outros que não a cidade, de forma que sistemas de transporte de carga com destinos e origens diferentes de São Paulo passam obrigatoriamente pela cidade.
São Paulo tem como uma de suas características, os grandes congestionamentos em suas principais vias e o transporte coletivo tem um papel fundamental no dia-a-dia da metrópole
Ônibus
A frota paulistana compreende 15 mil ônibus. São 1.314 linhas sendo que 832 rodam por meio de concessão e 482 operam com permissão. Essa estrutura transporta quase 3 bilhões de passageiros por ano.
Metrô
O sistema de trem metropolitano de São Paulo possui 74,3km de linhas ferroviárias distribuídas em cinco linhas, ligadas por 64 estações (58 operadas pelo Metrô e 6 pela ViaQuatro). São 7 estações de integração com a CPTM e 3 estações de transferência. 900 carros (que correspondem a 150 trens) transportam quase 900 mil pessoas por ano.
Trem
A Companhia Paulista de Trens Metrolitanos (CPTM) opera seis linhas, com 90 estações, 260,8 km de extensão, atende a 19 dos 39 municípios da RMSP, e mais três municípios a noroeste. Nos últimos três anos, a Companhia transportou uma média de 700 milhões de passageiros. Até julho de 2013, quase 385 milhões de pessoas já andaram pelos trens da CPTM.
Das 90 estações, oito são integradas com o metrô e sete interligam as próprias linhas do trem metropolitano. Todas as linhas da CPTM possuem conexões físicas com as linhas do Metrô.
Ônibus Intermunicipal (EMTU)
São mais de 500 linhas intermunicipais, que atendem as cidades da Região Metropolitana de São Paulo, gerenciadas pelo governo estadual por meio da EMTU/SP, com 19 mil pontos de parada. 
DIVISÃO MODAL
A pesquisa feita de 10 em 10 anos pelo Metro de São Paulo, levantando desde 1967 e analisando os deslocamentos nos 39 municípios da região metropolitana de São Paulo, Origem Destino, onde se considera como principal modal o transporte com maior capacidade usada no trajeto, nos mostra o declive do uso de ônibus e o aumento de viagens feitas de trem e metrô, além do aumento considerável do uso dos taxis e aplicativos de transporte. Um total de 41,4 milhões de pessoas se locomoveu diariamente, sendo 12,8 milhões a pé, 11,3 milhões em carros particulares e 8,6 milhões no transporte coletivo. O horário de pico dos deslocamentos é meio-dia e o tempo médio de duração das viagens, 60 minutos. Entre as rodovias, a dos Bandeirantes tem o maior movimento da região metropolitana e apesar do aumento das ciclovias, o crescimento do uso de bicicletas em 10 anos, em relação ao total de viagens, foi de apenas 0,1%. 
A pesquisa Origem Destino 2017 analisou os deslocamentos nos 39 municípios da região metropolitana de SP. 
A coleta das informações durou 11 meses e envolveu 2.400 pessoas. Os entrevistadores visitaram 132 mil domicílios, dos quais 32 mil foram validados para a utilização dos dados e informações.
SISTEMA VIÁRIO
A cidade é cortada por duas grandes vias que têm papel estruturador, tanto na escala intra-urbana quanto na metropolitana: a Marginal Tietê e a Marginal Pinheiros. As duas avenidas são consideradas as principais "artérias" (ou vias expressas) do município, sendo que a elas chegam diversas rodovias estaduais e federais.
Observando-se a atual malha viária da cidade, é possível detectar semelhante raciocínio, composto por vias de organização radial, através da importância que as seguintes vias possuem: avenida 23 de Maio, avenida Radial Leste, avenida Rebouças, avenida Nove de Julho, avenida do Estado, avenida Prestes Maia, avenida Cruzeiro do Sul entre outras. Cada uma delas constituem diferentes eixos de estruturação da cidade.
Rodovias
Para entrar ou sair da cidade, utiliza-se o grande número de estradas que cortam ou desembocam na cidade. As principais são:
Grandes rodovias:
· Rodovia Presidente Dutra (Guarulhos, São José dos Campos, Rio de Janeiro)
· Rodovia Fernão Dias (Atibaia, Bragança Paulista, Belo Horizonte)
· Rodovia Ayrton Senna (Aeroporto Internacional, Caraguatatuba)
· Rodovia dos Imigrantes (Diadema, São Vicente, Praia Grande)
· Rodovia Anchieta (São Bernardo do Campo, Santos)
· Rodovia Anhanguera (Campinas, Ribeirão Preto, Brasília)
· Rodovia dos Bandeirantes (Campinas, Aeroporto de Viracopos, Piracicaba)
· Rodovia Castelo Branco (Osasco, Barueri, Sorocaba)
· Rodovia Raposo Tavares (Cotia, São Roque, Sorocaba)
· Rodovia Régis Bittencourt (Registro, Curitiba)
· Rodoanel Mário Covas
Pequenas estradas:
· Rodovia Henrique Eroles (Estrada velha São Paulo-Rio)
· Rodovia Tancredo Neves (Estrada velha de Campinas)
· Estrada dos Romeiros (Estrada velha de Itu)
· Estrada Armando Sales (Estrada de Itapecerica)
· Rodovia José Simões Louro Junior (Estrada de Embu)
· Estrada Sezefredo Fagundes (Estrada velha de Bragança)
· Caminho do Mar (Estrada velha de Santos)
A quantidade de veículos de passageiros nas rodovias segundo a Pesquisa Origem Destino 2017, aumentou de 287 mil para 395 mil por dia, enquanto a de veículos de carga diminuiu de 150 mil para 129 mil por dia. No total, foram 524 mil veículos por dia ante 437 mil veículos por dia registrado na Pesquisa de 2007.
A pesquisa também apresenta a contagem de veículos por rodovia
· Rodovia dos Bandeirantes com 118,2 mil veículos por dia
· Rodovia Castelo Branco com 69,2 mil veículos por dia
· Rodovia dos Imigrantes com 54,3 mil veículos por dia
· Rodovia Fernão Dias com 50,6 mil veículos por dia
Rodoanel 
O Rodoanel Mário Covas consiste o projeto rodoviário que circunda toda a Região Metropolitana de São Paulo – RMSP, promovendo uma interligação direta dos 10 corredores radiais estruturais que convergem para a metrópole paulista, proveniente de diversos quadrantes do País, atendendo também o interior do Estado de São Paulo através das Rodovias Anhanguera, Bandeirantes, Castello Branco, Raposo Tavares, Régis Bittencourt, Anchieta, Imigrantes, Ayrton Senna, Fernão Dias e Dutra.
Com cerca de 177 km de extensão total, o Rodoanel Mário Covas é subdividido em quatro trechos: Trecho Oeste (32 km), Trecho Sul (57 km), Trecho Leste (43,5 km) e Trecho Norte (44 km).
Os principais objetivos de sua implantação são:
· Transformar a plataforma logística de transportes de radial para anelar, possibilitando que as ligações de natureza rodoviária não necessitem mais atravessar as porções mais centrais da metrópole paulista para atingir o seu destino final;
· Eliminar ou minimizar o tráfego de passagem na cidade de São Paulo, para melhoria do trânsito de veículos de transporte coletivo e individual, com a devida ênfase ao desvio e distribuição do tráfego de caminhões;
· Contribuir para que o acesso ao Porto de Santos seja provido de melhores condições de infraestrutura, com a possibilidade de implantação de centros integrados logísticos junto aos trechos rodoviários;
· Contribuir para a redução do tempo de viagem (veículos de carga), possibilitando que esta redução reflita em menores fretes para o transporte de mercadorias, devidamente associados a menores extensões de congestionamentos, menor consumo de combustíveis e menor emissão de poluentes.
SISTEMA CICLOVIÁRIO
São Paulo possuiuum sistema cicloviário em crescimento, parte integrante do Plano de Mobilidade do Município, que tem por objetivo fomentar o uso da bicicleta como meio de transporte.
O Sistema Cicloviário é caracterizado por um sistema de mobilidade não motorizado e definido como o conjunto de infraestruturas necessárias para a circulação segura dos ciclistas e de ações de incentivo ao uso da bicicleta. Constituído de: Rede Cicloviária Estrutural - infraestrutura viária para a circulação de bicicletas, Estacionamentos de Bicicletas - bicicletários e paraciclos, Sistema de Compartilhamento de Bicicletas – programas de empréstimo de bicicletas e Ações Complementares - ações e programas complementares compreendidas nas áreas de educação, comunicação, mobilização social e outros.
A cidade de São Paulo possui 658,5 km de vias com tratamento cicloviário permanente, sendo 628,2 km de Ciclovias/Ciclofaixas e 30,3 km de Ciclorrotas. Para usufruir da integração modal o ciclista conta com 7.192 vagas em 72 Bicicletários e 802 vagas em 29 locais com Paraciclos, integrados ao sistema de transporte da Cidade de São Paulo.
A infraestrutura cicloviária da cidade é formada por diferentes tipologias, e o nome dado para cada trecho inaugurado tem como critério a tipologia predominante, Ciclovias e Ciclofaixas. 
Ciclovias
Propriamente ditas, ou seja, segregadas do tráfego de automóveis, geralmente instaladas junto a vias expressas. Existem três grandes ciclovias no município:
Ciclovia Rio Pinheiros, com 21.5 km, é a maior da cidade e ocupa a maior parte da margem direita do Rio Pinheiros. Seu acesso é complicado e pode ser feito apenas em pontos específicos, já que a linha está isolada do trafégo de pessoas e de veículos pela Marginal Pinheiros e pela Linha 9 da CPTM. A ciclovia também não opera durante a noite;
Ciclovia Radial Leste, com 12 km, corre em paralelo à avenida de mesmo nome, ligando as estações de metrô e trem Tatuapé e Corinthians-Itaquera;
Ciclovia Várzeas do Tietê, com 11,41 km, corre em paralelo ao Rio Tietê, ligando o Parque Ecológico do Tietê ao Parque Jacuí, ambos localizados na Zona Leste de São Paulo;
Ciclofaixas
Similares às ciclovias, porém sem separação física do trânsito de automóveis, como as instaladas no bairro de Moema.
Ciclorrotas
Vias de trânsito compartilhado entre bicicletas e automóveis, onde a sinalização marca preferência das bicicletas. Podem ser encontradas no Brooklin e em Moema.
Ciclofaixas de lazer
Acessíveis somente aos domingos e feriados e em determinados horários.
Bicicletários públicos
Comumente encontrados junto às estações de trem e metrô.Mapa Cicloviário de São Paulo
AEROPORTOS
A Região Metropolitana de São Paulo abrange três aeroportos:
Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos – Governador André Franco Montoro (GRU Airport) é o maior aeroporto do Brasil e da América do Sul, sendo o segundo mais movimentado da América Latina em número de passageiros transportados (após o Aeroporto Internacional da Cidade do México). No transporte de mercadorias, é o segundo depois do Aeroporto Internacional El Dorado, em Bogotá, Colômbia. Com uma área de 14 quilômetros quadrados, o complexo aeroportuário conta com um sistema de acesso viário próprio. A Rodovia Helio Smidt se estende por parte do perímetro do aeroporto, tendo ligação com as rodovias Presidente Dutra e Ayrton Senna.
Toda estrutura para passageiros é dividida em três terminais, totalizando 260 pontos de check-in. 
Em 2001, uma lei federal alterou a denominação do aeroporto em homenagem ao ex-governador de São Paulo André Franco Montoro. No entanto, o nome oficial não é habitualmente usado pela população, que se refere apenas como aeroporto de Guarulhos ou aeroporto de Cumbica.
Aeroporto de São Paulo/Congonhas – Deputado Freitas Nobre, ou simplesmente Aeroporto de Congonhas, é um aeroporto doméstico no município de São Paulo, o segundo mais movimentado do Brasil, o complexo aeroportuário de Congonhas abrange uma área de aproximadamente 1,6 milhão de metros quadrados. O aeródromo fica na zona sul da cidade, no bairro de Vila Congonhas, distrito do Campo Belo, e parte do distrito do Jabaquara. Está distante 10,6 km do centro da capital e a 35 km do Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos. É considerado o aeroporto executivo do Brasil em função do grande número de seus passageiros que viajam a negócios entre São Paulo e outros grandes centros como Rio de Janeiro e Brasília. 
Aeroporto Campo de Marte 
Localizado na zona norte da cidade de São Paulo, no bairro de Santana. Foi o primeiro terminal aeroportuário de São Paulo, sendo que hoje não conta mais com linhas comerciais regulares, predominando o tráfego de helicópteros e aviões de pequeno porte, a denominada aviação geral.
Apresenta a maior frota de helicópteros do Brasil e sua infraestrutura permite que São Paulo abrigue a maior frota do mundo desse tipo de aeronave, tendo superado a de Nova York. É um aeroporto compartilhado, com parte da área física sob controle do Comando da Aeronáutica e outra sob a administração da Infraero, empresa pública federal brasileira subordinada à Secretaria de Aviação Civil.
Atualmente o aeroporto opera exclusivamente com aviação geral, executiva e táxi aéreo. Opera com o sistema de balizamento noturno, que permite operações da aviação executiva até as 22 horas. É o quinto do país — após Congonhas, Guarulhos, Brasília e Galeão — em maior movimento operacional.
TRANSPORTE PÚBLICO
Os sistemas de transporte público também apresentam certa heterogeneidade e, eventualmente, alguma contrariedade, sendo que os vários sistemas que o compõem não respondem a uma mesma autoridade de planejamento, assim como os dois principais meios de transporte público (o metrô e os ônibus) são administrados por esferas diferentes: o Metrô de São Paulo, a CPTM e a EMTU, são empresas cujo sócio principal é o Estado de São Paulo, enquanto o sistema de ônibus municipais (composto por diversas empresas particulares) responde à SPTrans, entidade municipal.
Sistemas de transporte rápido
São Paulo tem três sistemas de transporte rápido. São eles:
· Metrô, com seis linhas operacionais, Linha 1-Azul, Linha 2-Verde, Linha 3-Vermelha, Linha 4-Amarela, Linha 5- Lilás e Linha 15-Prata. Mais uma em construção (17-Ouro) e outras em planejamento (18, 19, 20);
· CPTM, com sete linhas que atendem regiões da capital que não são alcançadas pela malha do Metrô, incluindo outras cidades da região metropolitana;
· Ônibus de pista-rápida: por toda a cidade existem diversas linhas de ônibus chamadas "Passa Rápido", um conceito de transporte urbano onde os pontos são no canteiro central e os ônibus tem porta à esquerda.
Transporte sobre trilhos
A malha metroferroviária é composta por 13 linhas e 374 quilômetros de extensão, sendo cerca de 229 quilômetros dentro dos limites do município de São Paulo. É operada em sua maior parte por duas empresas estaduais: São 101,1 quilômetros de linhas construídas pela Companhia do Metropolitano, com 6 linhas em operação e 89 estações, além de 273 quilômetros em 7 linhas e 94 estações administradas pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).MAPA DE INTEGRAÇÃO ENTRE AS LINHAS
 A CPTM e o Metrô transportam juntamente cerca de 7,8 milhões de pessoas em média por dia útil; algumas linhas subterrâneas que estão sendo construídas tendem a adicionar ainda mais passageiros ao sistema dentro dos próximos anos. Há também duas outras empresas, a ViaQuatro, que opera a Linha 4 - Amarela, e a ViaMobilidade, que opera a Linha 5 - Lilás, ambas em regime de Parceria-Público-Privada.
A rede de transporte público sobre trilhos de São Paulo é toda conectada. É possível fazer a integração e troca de linhas com uma única tarifa. Você pode usar tanto o metrô quanto os trens metropolitanos para chegar ao seu destino sem ter que comprar um novo bilhete.
Pelos dados repassados, a estação Sé , que atende as linhas 1-Azul e 3-Vermelha, continua a ser a mais movimentada da rede, com mais de 536 mil usuários diários. A estação Luz, hoje epicentro de quatro linhas,na soma simples tem cerca de 425 mil usuários circulando por ela. Já a estação Palmeiras-Barra Funda, com uma linha de metrô e duas da CPTM, ultrapassa a marca de 355 mil passageiros diários enquanto a estação Brás é destino de quase 270 mil pessoas.
Do outro lado da cidade, o destaque vai para a estação Pinheiros. Ponto de ligação entre a linha 9-Esmeralda e a linha 4-Amarela, ela movimenta cerca de 250 mil pessoas por dia. Outra conexão volumosa está na estação República, onde as linhas 4 e 3 se encontram e que, somados os dados, significam um fluxo diário de mais de 260 mil pessoas. Perto dali a dupla Paulista-Consolação é outra localidade disputada com mais de 260 mil usuários também, não é à toa que a Paulista é a número 1 na linha 4.
Como é possível notar, todas as estações do Metrô na lista, assim como da CPTM, servem a mais de uma linha. Por essa razão, estão entre as mais movimentadas. 
Dentre as estações que atendem apenas uma linha, de acordo com os dados disponíveis no site do Metrô, a estação mais movimentada nesse caso é a Jabaquara, da linha 1-Azul. 
Em dezembro, passaram por ela cerca de 89 mil pessoas diariamente. Entre as razões estão o fato de existir um terminal rodoviário conectado a ela, mas também pelo fato de ser ali uma região para onde convergem muitos passageiros vindos do ABC e regiões mais periféricas. Por ser a estação mais distante da linha na Zona Sul é esperado que ela atraia essa demanda. É o que ocorre em outras regiões da cidade como por exemplo Capão Redondo, a estação mais movimentada da linha 5-Lilás, com exceção de Santo Amaro (onde há a ligação com a CPTM). Ela movimenta nada menos que 71 mil pessoas. Tucuruvi, no extremo norte, também contribui com 67 mil usuários por dia.
 
No caso da CPTM, a estação Grajaú, da linha 9, teve um movimento de mais de 63 mil pessoas por dia, mais uma que é ponto final em seu ramal. Em seguida temos duas estações da linha 10, a Santo André e Mauá, um indício claro que o ABC Paulista necessita urgentemente de mais trilhos. A primeira teve 55 mil usuários diários enquanto a segunda, passou dos 45 mil.
Já entre as estações que não são atendidas por mais de uma linha e nem estão nas pontas da rede o destaque é São Bento. A parada próxima a rua 25 de Março teve 81 mil passageiros em dezembro de 2017, pouco mais que Anhangabaú, da linha 3, com 74 mil pessoas.
A grosso modo, esses dados revelam que a rede, após ser unificada com o bilhete único, passou a exibir números muito grandes nos pontos de conexão que se espalharam pelas linhas. A tendência é que, à medida que mais estações sejam inauguradas e surjam outros pontos de conexão, esse fluxo se distribua de forma mais equilibrada e também que estações pouco movimentadas como Alto da Boa Vista, no Metrô, e Botojuru, na CPTM, as lanterninhas de cada companhia, possam atrair mais passageiros que os 3 mil e 1,5 mil que passaram por elas respectivamente.
Metro 
A Linha 3 – Vermelha do Metrô é a mais lotada no período da manhã na cidade de São Paulo e transporta em média 7,1 passageiros por metro quadrado; com movimento diário que chega a atingir 1,5 milhão de passageiros transportados por dia; é a mais extensa do sistema metroviário com 22 km de extensão; é tão movimentada que entre 1979 e 2019 foram transportados 8 bilhões de passageiros, mais que população da terra que é de 7,53 bilhões;
Desde a sua Fundação, o metrô já transportou cerca de 30 bilhões de passageiros
· 58% dos usuários do metrô têm entre 18 a 34 anos;
· 57% dos usuários são mulheres;
· 83% das pessoas fazem duas viagens por dia;
· 27% são residentes da zona leste e 23% são residentes da zona sul;
· 68% dos usuários realizam viagens exclusivas a trabalho;
· 72% residem na capital paulista.
Linhas do Metrô de São Paulo:
· Linha 1 – Azul: a mais antiga, corta a maior cidade do país de norte a sul. Em setembro de 1974 foram inauguradas as primeiras estações ligando Jabaquara a Vila Mariana, na zona sul. Nos meses seguintes a linha foi ampliada e chegou ao centro e a Santana, na região norte da capital paulista. As últimas inaugurações foram 1998 no extremo norte da cidade. Hoje a Linha Azul corre por 23 estações ligando o Jabaquara ao Tucuruvi.
· Linha 2 – Verde: teve as suas primeiras estações inauguradas em 1991. A linha é conhecida como a linha da Avenida Paulista, pois corta totalmente a importante via da Consolação até o Paraíso. Depois de várias expansões a linha 2 chegou a zona leste, em 2010, ligando a Vila Prudente até a Vila Madalena. Hoje a Linha Verde do Metrô de São Paulo conta com 14 estações.
· Linha 3 – Vermelha: é a mais movimentada de São Paulo. Em 2019 mais de 420 milhões de pessoas passaram pela linha que liga a região leste, a mais populosa da capital paulista, a oeste. São 22 quilômetros percorridos por 18 estações entre Itaquera e a Barra Funda.
· Linha 4 – Amarela: é hoje operada sob uma administração privada e não estatal. Os trens são automatizados e não contam com operador a bordo. As primeiras estações foram inauguradas em 2010. Mesmo depois de 16 anos do início das construções a linha ainda não chegou a Vila Sônia, parte do projeto inicial. Hoje são 10 estações ligando Morumbi à Luz.
· Linha 5 – Lilás: também opera sob concessão à inciativa privada. As primeiras estações, no extremo da zona sul, foram inauguradas em 2002. Somente depois de muitos anos, o projeto foi continuado e a Linha Lilás foi integrada a toda a malha metroviária da capital paulista a partir de 2010. As últimas estações foram entregues somente em 2018. Hoje a Linha 5 Lilás conta com 17 estações ligando o Capão Redondo à Chácara Klabin.
· Linha 15 – Prata: A linha mais nova do metrô de São Paulo registrou as primeiras inaugurações em 2015 e ainda continua em obras. Diferente das demais, a linha prata é totalmente suspensa e opera com trens monotrilho. A Linha 15 Prata liga a Vila Prudente a São Mateus, tudo na zona leste, com 10 estações.
Expansão do Metrô de São Paulo
Há diversos planos e projetos de expansão do metrô paulistano. Muitas nem saíram do papel. Linhas previstas e andamento dos projetos:
· Linha 2 Verde – em andamento
Projeto: expansão no sentido leste, com 14,5 km de extensão entre Vila Prudente e a cidade de Guarulhos, com 13 estações. O governo fará o trecho em duas fases, a primeira de 8,3 km até a estação Penha, com oito estações.
· Linha 4 Amarela – previsão final 2020
Projeto: entregar a estação Vila Sônia e o Terminal de ônibus.
· Linha 6 Laranja – em andamento
Projeto: nova linha ligando a região da Brasilândia (zona oeste) à estação São Joaquim (centro) com 15,3 km de extensão e 15 estações. A obra estava parada desde 2016, mas o Governo assinou um contrato de Parceria Público Privada em julho de 2020 para a retomada das obras ainda neste ano.
· Linha 17 Ouro – em andamento
Projeto: nova linha de monotrilho cuja primeira fase ligará o aeroporto de Congonhas às linhas 5-Lilás e 9-Esmeralda.
A obra deveria ter sido entregue em 2014. Não há data de inauguração. A fase dois até a estação Morumbi está suspensa.
Trem da CPTM 
Cidades atendidas: São Paulo, Caieiras, Franco da Rocha, Francisco Morato, Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista, Jundiaí, Itapevi, Jandira, Barueri, Carapicuíba, Osasco, São Caetano do Sul, Santo André, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Ferraz de Vasconcelos, Poá, Suzano, Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba.
Linhas:
•	Linha 8 – Diamante: (Júlio Prestes ↔ Itapevi ↔ Amador Bueno) consecutiva à Linha 3 - Vermelha, cruza toda a região oeste do município de São Paulo e atravessa vários municípios da região metropolitana como Osasco, Carapicuíba, Barueri, Jandira e Itapevi. Foi construída sobre os trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana.
•	Linha 9 – Esmeralda: (Osasco ↔ Grajaú) localizada ao longo da Marginal Pinheiros, conecta o Grajaú até o centro do município de Osasco, passando pelo autódromo de Interlagos e integrando-se com as linhas 4, 5 e 8. Esta linha encontra-se em expansão, duas estações (Mendes - Vila Natal e Varginha) em construção, com estimativa de inauguraçãoem 2021 e 2022, respectivamente. Foi construída por sobre o leito do Ramal de Jurubatuba.
•	Linha 10 – Turquesa: (Brás ↔ Rio Grande da Serra) é consecutiva à Linha 7 - Rubi, sendo também parte da antiga ferrovia São Paulo Railway. Tem seu ponto inicial na Estação Brás e atravessa a região do ABC paulista, tendo o ponto final no município de Rio Grande da Serra.
•	Linha 11 – Coral: (Luz ↔ Guaianases ↔ Estudantes) também foi conhecida como Expresso Leste (apenas o trecho Luz ↔ Guaianazes) até o fim deste serviço em 2019, corre em paralelo à Linha 3 - Vermelha, formando uma via expressa desde o Tatuapé até Itaquera, possuindo o ponto final em Estudantes, no município de Mogi das Cruzes. Foi construída sobre os trilhos da Estrada de Ferro Central do Brasil.
•	Linha 12 – Safira: (Brás ↔ Calmon Viana) cruza toda a região nordeste do município de São Paulo, possuindo o ponto final no município de Poá. Tem conexões com as linhas 3, 10 e 11. Foi construída sobre os trilhos da Variante de Poá, da Estrada de Ferro Central do Brasil.
•	Linha 13 – Jade: (Engenheiro Goulart ↔ Aeroporto-Guarulhos) também chamada de Trem de Guarulhos. Liga São Paulo a Guarulhos, passando pelo Tatuapé e Penha. É a única linha completamente construída e operada pela CPTM.
Estação da Luz
A Estação da Luz é uma das mais importantes estações ferroviárias da cidade de São Paulo, com 13,2 mil metros quadrados de área, a estação possui um museu, um grande hall de entrada e plataformas central e laterais. Atende às linhas 7 e 11 da CPTM. A estação também possui conexão com as linhas 1–Azul e 4–Amarela do Metrô de São Paulo através de uma ligação subterrânea, integrando a rede de transportes sobre trilhos da Grande São Paulo. Diariamente, a estação recebe uma média de 450 mil passageiros.
A estação é a segunda mais movimentada da rede metro-ferroviária de São Paulo, com uma entrada de 147 mil passageiros por dia, não levando em conta a linha que será utilizada pelo usuário. Perde somente para a Estação Brás (150 mil) em número de pessoas que embarcam em estações da CPTM. As instalações da CPTM são quase todas subterrâneas.
Localizada no Bom Retiro, e se deve à São Paulo Railway, empresa sediada em Londres responsável por erguer o primeiro trecho ferroviário do estado de São Paulo, ligando o porto de Santos à cidade de Jundiaí.
O edifício abriga ainda o Museu da Língua Portuguesa e, em seus arredores, está a Pinacoteca do Estado de São Paulo, o Jardim da Luz e a Sala São Paulo, na Estação Júlio Prestes.
	Diagrama da Estação da Luz (CPTM)
		Sentido Francisco Morato/Jundiaí
			1
		
	↑
a
↑
	
		
	↓
b
↓
	
		2
		
	↑
c
↑
	
		
	↓
d
↓
	
		3
	
	Sentido Estudantes/Aeroporto–Guarulhos
Legenda:
                     Linha férrea
  Plataforma
Linhas:
Plataformas 1: embarque na Linha 7–Rubi da CPTM
Plataformas 2: embarque e desembarque na Linha 7-Rubi e desembarque na Linha 11-Coral
Plataformas 3: embarque na Linha 11–Coral e Linha 13–Jade (Airport–Express) da CPTM
Via a: Linha 7–Rubi: sentido Francisco Morato/Jundiaí (embarque e desembarque)
Via b: Linha 7–Rubi: sentido Brás (somente dias úteis) (embarque e desembarque)
Via c: Linha 11–Coral: fim da linha (desembarque)
Via d: Linha 11–Coral: sentido Estudantes (embarque) e Linha 13–Jade (Expresso Aeroporto): sentido Aeroporto–Guarulhos (embarque e desembarque)
Trem do aeroporto para o centro de São Paulo
Desde 2018 há uma conexão rápida entre o Aeroporto Internacional de Guarulhos e o centro de São Paulo. É possível seguir da estação da Luz num trem expresso até o aeroporto com uma tarifa de R$ 8,80. Fique atento pois são poucas viagens durante o dia. O serviço é operado pela CPTM, mas tem integração com o metrô nas estações Brás e Luz. 
Além da opção rápida, é possível acessar o aeroporto de Guarulhos com o Connect Aeroporto que sai da estação Brás (linha vermelha do metrô). A partir da estação Engenheiro Goulart, na zona leste, também é possível chegar ao aeroporto pela Linha 13-Jade da CPTM.
Projetos ferroviários
Trem de alta velocidade no Brasil e Expresso Bandeirantes.
Embora as ferrovias sejam subutilizadas no Brasil, há um projeto para construir um serviço trens de alta velocidade que ligaria as duas principais cidades do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro. Os trens chegariam a velocidade de 280 quilômetros por a hora (o desengate duraria aproximadamente 1 hora e 30 minutos). Este projeto específico ainda está esperando um anúncio oficial pelo governo brasileiro, que está tentando obter o financiamento internacional com uma parceria público-privada.
Outro projeto importante é o "Expresso Bandeirantes", que é um serviço de trilho de média velocidade (aproximadamente 160 km/h) de São Paulo a Campinas, que reduziria o tempo da viagem das atuais uma hora e meia de carro para aproximadamente 50 minutos, ligando as cidades de São Paulo, Jundiaí e Campinas. Este serviço seria conectado ao serviço de trens entre o centro da cidade de São Paulo e o aeroporto de Guarulhos.
Por fim, há um projeto de trens de média distância criado na gestão de Geraldo Alckmin denominado "Trens Intercidades". Esse projeto propõe reativar quatro trechos de antigas ferrovias paulistas para passageiros, todas partindo da capital: para Santos, Americana (com parada em Campinas), Sorocaba e São José dos Campos. Atualmente, a gestão de João Doria busca viabilizar o trecho São Paulo—Campinas (com futura extensão para Americana) por meio de uma concessão para a iniciativa privada do referido percurso junto da linha 7—Rubi da CPTM. A execução do trajeto até Sorocaba com a concessão das linhas 8—Diamante e 9—Esmeralda, também da CPTM, ficará a cargo do Governo do Estado caso ele decida por realizá-lo no futuro. 
Ônibus
São Paulo possui uma frota de aproximadamente 15.000 ônibus de transporte público (que incluem aproximadamente 215 trólebus), coloridos de acordo com a região que atuam, assim como os micro-ônibus. Para ajudar o tráfego fluir foram construídos por toda a cidade corredores de ônibus, faixas que são de uso exclusivo desse tipo de transporte. Além dos corredores, a cidade conta com um sistema VLP denominado Expresso Tiradentes, encontra-se em operação o trecho Sacomã - Parque Dom Pedro II e o trecho Vila Prudente - Parque Dom Pedro II. O sistema funciona diariamente, das 4h00 às 0h00.
Sendo um levantamento, divulgado na imprensa em janeiro de 2015, 1 em cada 6 linhas de ônibus está superlotada. Especificamente, 161 das 926 linhas básicas levam mais de 6 passageiros por metro quadrado, baseado em uma estimativa de quantos usuários vão de pé nos horários de pico.
Sistema Intermunicipal de Ônibus 
São mais de 500 linhas intermunicipais, que atendem as cidades da Região Metropolitana de São Paulo, gerenciadas pelo governo estadual por meio da EMTU/SP, com 19 mil pontos de parada. O mapa a seguir trata-se de todos os terminais de ônibus, as estações de metrô, as linhas locais e também as linhas estruturais do transporte na RMSP:
São mais de 30 terminais na região da RMSP, abrangendo cerca de 21,5 milhões de habitantes, e uma das dez regiões metropolitanas mais populosas do mundo. Segundo dados do censo do IBGE, conseguimos destacar uma grande massa da população imigrando para a região periférica de São Paulo, depois da grande expansão do centro, temos cidades mais desenvolvidas que possam oferecer uma espécie de “centralidade” para as pessoas residentes dessas regiões.
Os terminais de ônibus em São Paulo são literalmente um ”divisor de aguas”, ali que acontece tudo, sem isso a cidade não funciona, pessoas não chegam ao trabalho, não se tem uma mobilidade urbana em grande escala de distância, diariamente são cerca de 8,8 milhões de pessoas que usam os ônibus todos os dias. 
Terminais rodoviários
Na capital paulista há três rodoviárias que trabalham com diferentes linhas de ônibus que viajam para inúmeras cidades do Brasil e até fora do país. São elas: Tietê, Jabaquara e Barra Funda.
Terminal Tietê 
É o maior terminal rodoviário da América Latina e o segundo maior do mundo, é o principalda cidade. Localizado na Zona Norte da capital, o local tem acesso a linha azul do metrô pela estação Portuguesa-Tietê. 
A Rodoviária do Tietê atende cerca 300 linhas de ônibus para mais de mil cidades, 21 estados brasileiros e cinco países do Cone Sul (Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai). Além disso, as principais linhas de interligação para diversos destinos e para os aeroportos de São Paulo também passam por esse terminal. O local oferece comodidade e conforto aos passageiros, como salas de espera VIP, tomadas para carregar celular e notebook, uma ampla infraestrutura, com um posto da Central de Informações Turísticas – CIT – com profissionais bilíngues (funcionando das 6h às 22h), estabelecimentos comerciais com vários produtos como calçados, presentes, roupas e locais para alimentação, táxi, casa de câmbio, carregadores de bagagem, guarda volumes, caixas eletrônicos, estacionamento, bancos, fraldários e também box para banhos. O destaque está no setor de achados e perdidos que pode ser consultado pela internet. Além de ser adaptado para atender pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida. 
· O terminal do Tietê também é atendido pela linha de ônibus que vai até o aeroporto de Guarulhos, o Airport Bus Service.
· Do terminal Tietê saem os ônibus para o interior do Estado de São Paulo, Estados da Região Sudeste, Nordeste, parte da região Norte, Centro-Oeste, Sul e Curitiba, Paranaguá e União da Vitória no Paraná. Também saem ônibus internacionais para países vizinhos incluindo Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai.
· Os ônibus para cidades turísticas na serra ou campo como Campos do Jordão, Serra Negra, Atibaia e litoral norte do Estado de São Paulo como São Sebastião e Ubatuba partem deste terminal.
ENTORNO:
Em frente ao terminal, fica a Av. Cruzeiro do Sul, onde permite a entrada e saída de ônibus intermunicipais e também de transporte privado (uber, 99 e taxi), também ao lado esquerdo do terminal fica a Marginal Tietê, pelo o que parece só é permitida a entrada dos ônibus rodoviários e da administração.
Terminal Intermunicipal do Jabaquara
O Terminal Jabaquara também está localizado na Zona Norte da capital paulista e tem fácil acesso à linha azul do Metrô pela estação Jabaquara. O local atende cinco empresas de ônibus e dez linhas do litoral Sul com destino às cidades litorâneas de São Paulo, como Bertioga, Guarujá, Santos, Praia Grande, Cidade Ocean, Cubatão, São Vicente, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe. A infraestrutura do terminal conta com balcão de informações, lanchonetes, guarda-volumes automáticos, caixas eletrônicos, sanitários e áreas de espera. A rodoviária é totalmente adaptada para pessoas com deficiência ou mobilidade.
Terminal Rodoviário Barra Funda
Já o Terminal da Barra Funda localizado na estação Palmeiras-Barra Funda, opera com 34 empresas de ônibus e 139 linhas que percorrem mais de quinhentas cidades de seis estados das regiões Sudeste, Sul, Norte e Centro Oeste do país. Além de partidas para Porto Soares, na Bolívia. Dentre as facilidades do local estão lanchonetes, guarda-volumes, caixas eletrônicos, duas áreas de espera, diversos estabelecimentos comerciais, sanitários com serviços de banho, serviços de informações, táxi, casas de câmbio e locadoras de veículos.
· É atendido pelo ônibus que vai para o aeroporto de Guarulhos da empresa Airport Bus Service, passando pelo Terminal Rodoviário do Tietê.
· O terminal também é adaptado para receber turistas com deficiência ou mobilidade reduzida. Além disso, possui fácil acesso à linha vermelha do Metrô, o terminal é próximo ao Memorial da América Latina, um dos pontos turísticos de São Paulo.
Balsa
A EMAE possui três embarcações em três pontos de travessia do Reservatório Billings. O sistema de balsas é gratuito e conta com operadores, trabalhando em turnos de três horários para que a travessia esteja à disposição da população diariamente durante 24 horas. A Balsa Bororé parte do bairro do Grajaú, zona sul da Capital, rumo à Ilha do Bororé. Da Ilha do Bororé sai a Balsa Taquacetuba em direção a São Bernardo do Campo. A Balsa João Basso transporta a maior quantidade de passageiros e chega ao Riacho Grande, também em São Bernardo do Campo. 
Ônibus e ambulâncias têm preferência para entrar nas balsas. A capacidade é para dez carros, algumas motos e pedestres. Embora as balsas operem sem interrupção, a espera pelo embarque pode chegar a três horas, principalmente nos finais de semana.
Taxi e Aplicativos de Transporte 
Há alguns anos o Uber chegou no Brasil com muita polêmica e muitas brigas entre taxistas e motoristas de Uber. Hoje as coisas já estão mais tranquilas nessa disputa, tanto que até cresceu a concorrência do Uber e hoje temos vários apps de transporte.
A 99 é um dos frutos do InovaLab, laboratório de start ups da USP e foi recentemente comprada pela Didi, uma das maiores plataformas de transporte mundiais. O grande diferencial deles é ter, além do tal 99Pop, que é o serviço de carros comuns para transporte, a modalidade 99Taxi que oferece descontos de até 30% (que são negociados com os motoristas). Eles também possuem o 99Top, que são taxis pretos oferecendo mais conforto para o passageiro e o Táxi Comum, que é o que o nome diz mesmo.
Além da Uber e da 99, outras empresas de transporte aparecem na metrópole, EasyTáxi, Vá de Táxi, Cabify, Lady Driver, Eu Vô, VAH e BlahBlahCar.
Em São Paulo, a cada 4 chamados de táxi, 3 são por aplicativo e 1 pelo convencional, como nos mostra a pesquisa Origem Destino 2017 que é a primeira depois do surgimento do transporte individual por aplicativos. 
Com a chegada dos aplicativos, o aumento no uso de táxis como principal modal (considerando também os convencionais) foi de 424%. Considerando apenas o táxi convencional, houve aumento de 24%.
No entanto, a demanda abocanhada com a chegada dos aplicativos é três vezes maior que a dos táxis tradicionais. A cada 4 chamados de táxi, três (76%) são pelos aplicativos de transporte individual, como Uber, 99 e Cabify. Em 2017, em um dia, foram 112,9 mil chamadas de táxi convencional, e 362,4 mil por aplicativos de transporte individual.Pesquisa OD 2017 - táxis convencionais tiveram crescimento mesmo com a chegada de aplicativos de transporte individual — Foto: Roberta Jaworski/G1
Os aplicativos têm um papel importante nas chamadas “last mile” - viagem do último ponto de transporte público até sua residência. Segundo a Uber, que chegou na cidade em 2015, cerca de 60% das viagens são feitas fora do centro expandido de São Paulo.
A empresa também informou à reportagem que, das viagens que tem como ponto de partida ou destino uma estação de trem ou metrô, a maior parte é feita nas "pontas" de linhas, como as estações Barra Funda (ponta da linha 2-Vermelha), Tucuruvi (ponta da linha 1-Azul), Jabaquara (ponta da linha 1-Azul) ou Butantã (ponta da linha 4-Amarela até a ampliação da linha, no fim de outubro).
O aplicativo 99 também percebeu isso no comportamento de seus usuários. "Estudos da 99 apontam que passageiros têm usado a plataforma para percorrer o que chamamos de ‘primeira milha’ ou ‘última milha’. Isto é, utilizam serviços intermediados pelo aplicativo para chegar a uma rede estrutural de transporte. Dos 20 principais pontos de embarque e desembarque na Região Metropolitana, 13 são estações da CPTM ou do Metrô".
Já o Cabify, que começou a operar em 2016, concentra os chamados na região central e na zona Oeste. “A estação Consolação chama a atenção pelo grande número de viagens na região do Baixo Augusta e do Bairro Cerqueira César. Já na região de Pinheiros, o destaque do alto número de chamadas fica por conta das estações Fradique Coutinho e Faria Lima, ambas na Linha Amarela do metrô”, disse em nota a empresa. “Na região central da cidade, a estação com maior número de corridas é a Trianon-Masp (linha Verde). Por último, a empresa analisou a região da Bela Vista, onde a estação do Brigadeiro (Linha Verde) se destacou como ponto de maior número de corridas”.
As três multinacionais – Uber, 99 e Cabify – operam comvariação de preços de acordo com horário, eventos e quantidade de chamadas. A Uber explica que o preço da viagem pode subir em caso de aumento de demanda em relação ao número de motoristas que circulam numa região. Mas isso é sempre informado no momento da chamada. Já a 99 afirma que a flutuação de valores depende da oferta e demanda no instante da chamada, de acordo com a disponibilidade de motoristas, tempo de deslocamento e quilômetros rodados.
2. MUDANÇAS NA MOBILIDADE URBANA NA RMSP APÓS IMPACTO DA PANDEMIA
Levantamento do WRI mostra mudanças na mobilidade urbana em capitais após impacto da pandemia. Recentemente a pesquisa que ainda está em andamento, realizada pelo Centro de Excelência BRT+, com apoio do WRI Brasil, mostra alguns resultados prévios do impacto da pandemia do Corona vírus no comportamento das pessoas diante da mobilidade urbana em várias cidades do mundo. O trabalho inclui capitais brasileiras, inclusive São Paulo. 
O que os primeiros resultados apontam é que, de fato, a pandemia mudou a forma como as pessoas passaram a se deslocar nas cidades e uma das primeiras constatações é quanto à divisão modal: cresceu nas capitais brasileiras a representatividade dos carros por aplicativo, ao passo que caiu a do transporte coletivo.
O WRI divulgou alguns resultados de uma etapa ainda intermediária, que não necessariamente representa o comportamento da população como um todo. 
Queda nos deslocamentos x maior uso de aplicativos
Com a instituição de regimes de teletrabalho ou home office, cidades como São Paulo, apontam que mais de 50% das pessoas não estão se deslocando para sua atividade principal (geralmente trabalho ou estudos). Isso quando comparado a antes da pandemia.
Os dados preliminares mostram que houve uma sensível redução do uso do ônibus em comparação ao uso do automóvel e do carro por aplicativo nas capitais. O uso do transporte por ônibus, lotação, metrô, trem e VLT, apresenta as maiores quedas em todas as cidades analisadas.
Se antes da pandemia mais de 40% dos respondentes na maioria das cidades usavam o transporte coletivo, com a pandemia este percentual passou a ser de menos de 15%.
São Paulo, maior cidade, teve redução significativa no uso dos meios coletivos, passando de 59% das pessoas antes da pandemia para apenas 8% durante as medidas de isolamento adotadas para evitar a disseminação do vírus.
Higiene e medo de contaminação
A preocupação das pessoas aumentou quando o deslocamento é feito no transporte coletivo. São Paulo teve mais de 50% das pessoas dizendo-se “Extremamente preocupadas”, e menos de 15%, afirmando estar “Um pouco” ou “Nada preocupadas”.
Independente da razão do deslocamento, a pesquisa antecipa alguns dados sobre a frequência de utilização para diferentes meios de transporte. Nesses casos, repete-se o quadro de redução drástica no uso de transporte público coletivo, que chega a ser superior a 50% em todas as cidades, com destaque mais uma vez para São Paulo, com 80% de queda.
Carros e bicicletas
Outros modos de transporte também sofreram alterações significativas, como é o caso do uso da bicicleta que acusou aumento de 20% no uso, enquanto 10% diminuíram.
Segundo avaliação preliminar do WRI, esses dados podem indicar tendência de maior utilização desses meios de transporte em um cenário pós-pandemia, caso esses hábitos se consolidem.
Trabalho à distância
Para os moradores de São Paulo, o home office trouxe como grande ganho o fato de não precisar se deslocar para o trabalho. Mas há também pontos negativos do trabalho remoto, que foram citados pelos respondentes: em São Paulo, o maior desafio é a capacidade de se concentrar e as interrupções da família e filhos durante horário de trabalho é algo contraproducente. 
A pesquisa consultou as expectativas quanto à permanência do home office após o término das restrições associadas à pandemia. Para a maioria dos moradores São Paulo, “a empresa apoiará um balanço entre o trabalho de casa e presencial”.
Primeiras conclusões
De acordo com o WRI, os resultados preliminares mostram que os aplicativos de transporte conseguiram manter ou aumentar a sua representatividade na divisão modal. Ao mesmo tempo, as viagens de automóvel e bicicleta também cresceram. O perdedor é o transporte coletivo que, como observa o WRI, já vem de uma crise de queda de demanda verificada antes da pandemia, e que agora acabou por ser o mais impactado.
3. FATOS E ESTATÍSTICAS DE USO DO TRANSPORTE PÚBLICO NA RMSP
Padrões de deslocamento com Metrô, Trem e Ônibus em São Paulo e Região Metropolitana - Estatísticas, Análise e Dados de Uso - MOOVIT
 	Em índice feito pela Moovit – empresa de mobilidade que mapeia o Transporte Público – descobrimos como as pessoas em São Paulo e Região se deslocam diariamente com o transporte público em comparação com outras cidades. 
Quanto tempo em média as pessoas gastam diariamente em suas viagens, o tempo que esperam pela linha, a distância que percorrem se deslocando para o trabalho com o transporte público, e o quanto caminham em média todos os dias. Assim como quais estações são as mais populares em São Paulo e Região.
Analisando os meios de transporte, Metrô, Trem e Ônibus na RMSP:
· A maioria dos usuários do transporte público fazem pelo menos uma baldeação. Em média, 43% das pessoas fazem pelo menos duas baldeações em um único trajeto.
· O tempo médio que as pessoas gastam se deslocando com transporte público é de 63 min. Mais de 42% dos passageiros gastam mais de 2 horas com o transporte público todos os dias.
· A distância média percorrida em uma única viagem é de 7,1 km. Ainda 39% das pessoas percorrem mais de 12 km em uma única direção.
· Passageiros esperam em média 18 min nas estações e pontos de ônibus, mas mais de 34% esperam mais de 20 minutos.
· A distância que as pessoas caminham em média para ir para casa ou trabalho é de 1.17 km. Aproximadamente, 40% caminham mais de 1 km para chegar até seus destinos.
Tempo De Deslocamento Em São Paulo E Região
O tempo que as pessoas gastam em média viajando de transporte público, indo e voltando do trabalho, por exemplo em um dia útil é de 63 min.
São Paulo e Região, Brasil ________________________________63 min
Porto Alegre e Região, Brasil_______________________________47 min
Rio de Janeiro e Região, Brasil______________________________67 min
Belo Horizonte e Região, Brasil______________________________61 min
Brasília e Entorno do DF, Brasil______________________________55 min
A porcentagem de pessoas que viajam de transporte público por mais de 2 horas todos os dias. Incluindo viagens de Metrô, Trem e Ônibus é de 42%.
São Paulo e Região, Brasil ________________________________42%
Porto Alegre e Região, Brasil_______________________________20%
Rio de Janeiro e Região, Brasil______________________________45%
Belo Horizonte e Região, Brasil______________________________35%
Brasília e Entorno do DF, Brasil______________________________29%
Tempo De Espera Em São Paulo E Região
O tempo médio de espera por uma linha em um ponto ou estação em um dia útil é de 18 min.
São Paulo e Região, Brasil ________________________________18 min
Porto Alegre e Região, Brasil_______________________________22 min
Rio de Janeiro e Região, Brasil______________________________20 min
Belo Horizonte e Região, Brasil______________________________25 min
Brasília e Entorno do DF, Brasil______________________________23 min
Distância Da Viagem Em São Paulo E Região
A distância média que as pessoas geralmente percorrem em uma única viagem, por exemplo indo ou voltando do trabalho, com transporte público é de 7.1 km.
São Paulo e Região, Brasil ________________________________7.1km
Porto Alegre e Região, Brasil_______________________________7.9km
Rio de Janeiro e Região, Brasil______________________________11.6km
Belo Horizonte e Região, Brasil______________________________7.7km
Brasília e Entorno do DF, Brasil______________________________11.6km
Distância Caminhada Em São Paulo E Região
A distância média que as pessoas caminham todos os dias em uma direção, por exemploindo para casa ou para o trabalho é de 7.1 km.
São Paulo e Região, Brasil ________________________________1.17km
Porto Alegre e Região, Brasil_______________________________1.02km
Rio de Janeiro e Região, Brasil______________________________1.01km
Belo Horizonte e Região, Brasil______________________________0.98km
Brasília e Entorno do DF, Brasil______________________________1.11km
LINHAS DE ÔNIBUS MAIS POPULARES
477P-10 - Ipiranga - Rio Pequeno
574J-10 - Metrô Conceição - Term. Vl. Carrão
875A-10 - Aeroporto - Perdizes
ESTAÇÕES DE ÔNIBUS MAIS POPULARES
Terminal Mauá
Av. Brig. Luís Antônio 2344
Caio Prado C/B
LINHAS DE METRÔ MAIS POPULARES
1 - Azul
3 - Vermelha
2 - Verde
ESTAÇÕES DE METRÔ MAIS POPULARES
Jabaquara
Luz
Vila Prudente 
REFERÊNCIAS 
https://www.metrocptm.com.br/conheca-as-estacoes-mais-movimentadas-do-metro-e-da-cptm/
https://www.euandopelomundo.com/destinos/brasil/transporte-publico-em-sao-paulo/
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2018/12/12/viagens-de-onibus-como-principal-transporte-diminuem-em-sp-metro-e-cptm-crescem-diz-pesquisa.ghtml
https://mobilidadesampa.com.br/2018/12/primeiros-resultados-da-pesquisa-origem-destino-2017-sao-apresentados-pelo-metro/#:~:text=A%20Pesquisa%20Origem%20Destino%2C%20a,milh%C3%A3o%2C%20respectivamente%2C%20em%202017.
https://www.systra.com.br/pt_br-projeto/rodoanel-mario-covas-de-sao-paulo#:~:text=Redu%C3%A7%C3%A3o%20de%206%25%20a%208,de%20caminh%C3%B5es%20na%20Marginal%20Tiet%C3%AA.
https://www.melhoresdestinos.com.br/metro-sao-paulo.html
https://www.metrocptm.com.br/veja-quais-sao-os-planos-e-metas-do-metro-de-sao-paulo-para-2020/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mobilidade_urbana_no_munic%C3%ADpio_de_S%C3%A3o_Paulo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_do_Boror%C3%A9
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/03/25/refugio-paulistano-ilha-do-borore-tem-balsa-sonho-de-cassino-e-organicos.htm?cmpid=copiaecola
https://moovitapp.com/insights/pt-br/Moovit_Insights_%C3%8Dndice_sobre_o_Transporte_P%C3%BAblico_Brasil_Sao_Paulo-242?utm_source=insights_embed&utm_medium=organic#
https://www.euandopelomundo.com/destinos/brasil/sao-paulo/tudo-sobre-aplicativos-de-transporte-em-sao-paulo/
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2018/12/12/em-sp-a-cada-4-chamados-de-taxi-3-sao-por-aplicativo-e-1-pelo-convencional.ghtml
https://diariodotransporte.com.br/2020/11/03/levantamento-do-wri-mostra-mudancas-na-mobilidade-urbana-em-capitais-apos-impacto-da-pandemia/