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Aula 2 - Fundamentos da Educação Infantil

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EDUCAÇÃO INFANTIL 
A PARTIR DO SÉCULO 
XX
AULA 2
INTRODUÇÃO
Esta aula tem o objetivo de dar continuidade nos conhecimento sobre
a evolução histórica da educação infantil, abordando os principais
acontecimentos a partir do século XX, enfatizando os documentos e
leis que regem este processo educacional.
TÓPICOS
• EDUCAÇÃO INFANTIL A PARTIR DO 
SÉCULO XX
• CRECHES E PRÉ-ESCOLAS
• A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO 
INFANTIL
• A BNCC
EDUCAÇÃO INFANTIL A PARTIR DO SÉCULO XX
No Brasil o surgimento das creches se diferenciou do restante 
do mundo. No exterior as creches atendiam as mães que 
estavam trabalhando, já no Brasil o atendimento estava 
voltado somente para a alimentação, higiene e segurança 
física, cujo conceito de atendimento era de caráter 
assistencialista.
Como relata Didonet:
As referências históricas da creche são unânimes em 
afirmar que ela foi criada para cuidar das crianças 
pequenas, cujas mães saiam para o trabalho. Está, 
portanto, historicamente vinculada ao trabalho 
extradomiciliar da mulher. Sua origem, na sociedade 
ocidental, está no trinômio: mulher – trabalho-criança. 
Até hoje a conexão desses três elementos determina 
grande parte da demanda, da organização 
administrativa e dos serviços da creche.
(DIDONET. 2001, P.12)
Rizzini (1995) também comenta que, foi através de 
amplo processo de mobilização social que foi 
constituído terreno necessário para a conjugação de 
forças que se criou em torno de causa da criança e da 
reformulação da legislação.
As creches públicas antes do inicio da Constituição 
Federal de 1988, prestava um atendimento de caráter 
assistencialista e a quantidade de creches particulares 
crescia, devido à privatização e à transferência de 
recursos públicos para setores privados.
Em meados da década de 80, certas dificuldades eram 
evidenciadas na educação pré-escolar: apresentava 
ausência de política global e integrada, a falta de 
coordenação entre programas educacionais e de 
saúde, predominância do enfoque preparatório para o 
primeiro grau, insuficiência de docente qualificado, 
escassez de programas inovadores e falta da 
participação familiar e da sociedade.
Com a promulgação da Constituição Federal de 1988 
surge marcos legal, importante e decisivo na 
organização e estabilização da educação infantil, 
definindo os direitos da família e dever do estado em 
oferecer esse serviço. Esta nova política educacional, 
seguindo uma concepção pedagógica e não mais 
assistencialista, reafirma a gratuidade do ensino 
público em todos os níveis, incluindo o atendimento 
da creche e da pré-escola de 0 á 6 anos como sistema 
de ensino básico. A criança agora passa a ser vista 
como um ser social, histórico, pertencente a uma 
determinada classe social e cultural.
Art.205. A educação, direito de todos e dever do 
Estado e da família, será provida e incentivada com a 
colaboração da sociedade, visando ao pleno 
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o 
exercício da cidadania e a sua qualificação para o 
trabalho.
(BRASIL, 1988, p. 1)
Dois anos depois se cria oECA (Estatuto da Criança e 
do Adolescente), em 1990, reafirma os direitos 
constitucionais em relação à Educação Infantil como 
primeiro nível da educação básica e também se 
formaliza a municipalização cujo, municípios assume 
a responsabilidade com a infância e a adolescência.
A educação infantil é considerada hoje como a 
primeira etapa da educação básica brasileira, 
assegurada pela LDB (Lei das Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional) lei n°9394/1996. Esta legislação 
declara que a Educação Infantil começa do 0 aos 3 
anos de idade para quem precisa estar numa creche, 
continua com a Educação Infantil dos 4 aos 5 anos de 
idade como pré-escola.
Desta foram, a Educação Infantil é direito da criança, dever do 
Estado e opção da família, como está definido no Art. 3º da referida 
lei:
Art. 3º. O ensino será com base nos seguintes princípios: igualdade 
de condição para o acesso a permanência na escola; liberdade de 
aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, pensamento, a arte 
e o saber; pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; 
respeito à liberdade e apreço á tolerância; coexistência de 
instituições públicas e privadas de ensino; gratuidade do ensino em 
estabelecimentos oficiais; valorização do profissional da educação 
escolar; gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e 
da igualdade e dos sistemas de ensino; garantia de padrão de 
qualidade; valorização da experiência extra - escolar; vinculação 
entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais (BRASIL, 
1996, p. 1)
Com o avanço da legislação voltada para a educação 
infantil e o enriquecimento da proposta que integra o 
cuidar e o educar, que norteia o trabalho a ser 
realizado com de zero a seis anos de idade, foi criado 
em 1998 RCNEI (Referencial Curricular Nacional 
para Educação Infantil).
CRECHES E PRÉ-ESCOLAS
A promulgação da CF (Constituição Federal) e a criação 
do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente ) 
garantiram o direito da criança de 0 a 6 anos a educação. 
A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) 
Lei n° 9394/96 determina que a educação de crianças 
pequenas, seja a primeira etapa da educação básica do 
qual é ofertado para esta faixa etária. A referida lei tem a 
intenção de proporcionar o desenvolvimento integral da 
criança na educação infantil. O sistema atende as mesmas 
com: as creches para a faixa de zero até três anos e as pré-
escolas para a faixa de quatro a seis anos.
Em 2006 a LDB passa por alterações, que antecipou o 
acesso ao Ensino Fundamental para os 6 anos de 
idade, desta forma a Educação Infantil passa a atender 
a faixa etária de zero a 5 anos.
Em 2009, ocorre uma Emenda Constitucional (nº 
59/2009), que determina a obrigatoriedade da 
Educação Básica dos 4 aos 17 anos. Essa extensão da 
obrigatoriedade é incluída na LDB em 2013, 
consagrando plenamente a obrigatoriedade de 
matrícula de todas as crianças de 4 e 5 anos em 
instituições de Educação Infantil.
Na educação infantil associamos o cuidar e educar das 
crianças pequenas, complementando a ação da família 
e da comunidade. 
Segundo Rocha:
Enquanto a escola se coloca como espaço privilegiado 
para o domínio dos conhecimentos básicos, as 
instituições de educação infantil se põem, sobretudo 
com fins de completaridade à educação da família. 
Portanto, enquanto a escola tem como sujeito o aluno, 
e como o objetivo fundamental o ensino nas diferentes 
áreas, através da aula; a creche e a pré-escola têm 
como objetivo que tem como sujeito a criança de 0 a 6 
anos de idade.
(ROCHA. 1999, p.61)
A LDB regulamenta as diretrizes e bases para a 
educação básica, e dispõe no seu artigo 30, capítulo II, 
sessão II que: “A educação infantil será oferecida em: 
creche ou entidades equivalentes para crianças de até 
três anos de idade; II- pré-escola, para crianças de 
quatro a seis anos.”
A fim de que essa função se efetive na prática, o 
trabalho pedagógico precisa se orientar por uma visão 
das crianças como seres sociais, individuais que 
vivem e sociedade, cidadãs e cidadãos. Isso exige que 
levemos em consideração suas diferentes 
características, não só em termos de história de vida 
ou região geográfica, mas também de classe social, 
etnia e sexo. 
Reconhecer as crianças como seres sociais que são 
implica em não ignorar as diferenças. Os conflitos que 
podem emergir não devem ser encobertos, mas, por 
outro lado, não podem ser reforçados: precisam ser 
explicitados e trabalhados com as crianças a fim de 
que sua inserção social no grupo seja construtiva, e 
para que cada uma seja valorizada e possa 
desenvolver sua autonomia, identidade e espírito de 
cooperação e solidariedade com as demais. 
(KRAMER. 1991, P.19)
A especificação da educação infantil é voltada para, o 
educar e cuidar de forma integral, enriquecendo os 
aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivos e 
sociais das crianças, conforme define a LDB. As 
instituiçõesque atende as crianças pequenas devem 
ser pensadas como local de educação 
simultaneamente com cuidados coletivos. 
Estas ações, do cotidiano das instituições que atendem 
crianças de zero a seis anos, acontecem de forma 
simples e singular, como por exemplo: a alimentação 
e a higiene (troca e banho). Estes aspectos educativos 
devem almejar a autonomia, processo que contribui 
para a independência da mesma.
O RCNEI (Referencial Curricular para Educação 
Infantil) elaborado em 1998 define o processo de 
educar:
Propiciar situações de cuidados, brincadeiras e 
aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam 
contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis 
de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em 
uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança e o 
acesso pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da 
realidade social e cultural. Neste processo a educação 
poderá auxiliar o desenvolvimento das potencialidades 
corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na 
perspectiva de contribuir para a formação de crianças 
felizes e saudáveis.
(BRASIL, 1998, p.23)
Ao discorrer sobre o cuida na esfera educação, o 
RCNEI relata:
“O cuidado precisa considera, principalmente, as 
necessidades das crianças, que quando observadas, 
ouvidas e respeitadas, podem dar pistas importantes 
sobre a qualidade do que estão recebendo.”
(BRASIL, 1998, p.25)
A indivisibilidade do cuidar e do educar na educação 
infantil, se faz necessário para que todos os 
envolvidos neste processo educacional possam 
compreender a singularidade e necessidades das 
crianças, uma vez que, este fato é fundamental para o 
crescimento e desenvolver das mesmas.
A LDB define que a educação infantil deve relacionar 
e complementar seu trabalho com a família e a 
comunidade. Para que isso ocorra à escola necessita 
articular entre a família e a comunidade. 
A articulação que a escola irá realizar com a família e 
comunidade deve ocorrer de forma comprometida, 
pois esta relação vai além do cotidiano da sala de 
aula.
A família, independente da sua estrutura ou a forma 
como se apresenta na sociedade, tem o principal papel 
na vida da criança como: espaço de referência, 
proteção e socialização. A formação dos valores 
culturais, éticos, morais e espirituais, são constituídos 
com o convívio na mesma. 
O convívio familiar complementa a desenvolvimento 
do indivíduo e contribui para formação do caráter da 
criança, para a sua socialização e para o aprendizado 
escolar. Cabendo a escola, a função de educar, de 
fornecer à educação formal.
Os desafios para a articulação entre a escola, a família 
e a comunidade são grandes, mas ambas são co-
responsáveis pela formação cognitiva, afetiva, social e 
da personalidade das crianças.
Contudo, a Educação Infantil é fundamental e 
essencial para o desenvolvimento integral, tendo 
contato com diversos objetos e com a arte, cultura e a 
ciência possibilitando a troca de experiência, tornando 
sujeito com identidade.
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
A educação infantil passou por diferentes mudanças, 
variando de acordo com a época, modificando e 
ampliando a legislação que rege.
Até a década de 80, era utilizada a expressão 
educação “pré-escolar”, que propagava a educação 
infantil como uma etapa preparatória para a 
escolarização, que só teria seu começo no Ensino 
Fundamental. 
Ela deixou de ser objeto apenas de cuidados maternos 
para ser objeto dos deveres públicos do governo. 
Fazendo com que o Estado assumisse as suas 
responsabilidades do atendimento em creche e pré-
escola às crianças de zero a 6 anos de idade, a partir 
da promulgação da Constituição Federal.
Na primeira infância, as crianças constroem a 
sabedoria de obter confiança em si própria e em suas 
ações, a partir de uma conexão afetuosa com o 
profissional ou responsável e com outras crianças.
A aquisição de conhecimento e o desenvolvimento 
integral da criança pequena começam muito antes da 
mesma entrar na escola, uma vez que a influencia do 
ambiente e a interação engloba o fato intelectual, 
afetivo, social e físico.
A criança no seu desenvolvimento integral é um 
sujeito de direitos que também precisa ter condições 
para construir significados sobre si e o mundo. É a 
educação infantil, na creche e na pré-escola, que 
possibilitará com maior desenvoltura este processo.
A proposta da pré-escola veicula necessariamente a 
concepção sobre a criança. Educar, cuidar e aprender 
são fundamentos que devem ser considerados de 
maneira explicita. 
(BRASIL, 1998, p.19)
Para Ferreira (1989), cuidar significa: “[...] imaginar, 
meditar, cogitar, julgar, supor. Aplicar atenção, o 
pensamento, a imaginação. Ter cuidado. Fazer os 
preparativos. Prevenir-se. Ter cuidado consigo 
mesmo”, ou seja, o cuidar busca através, da atenção e 
da prevenção, meios para que a pessoa sinta-se bem 
consigo mesma e com os outros. Apresenta, portanto, 
uma preocupação com os cuidados básicos e 
necessários a uma vida saudável.
FERREIRA (1989, p. 146)
Para propiciar o desenvolvimento integral da criança, 
as práticas pedagógicas são voltadas para os aspectos 
cognitivos e emocionais, que é a associação das 
brincadeiras com aprendizado, partindo sempre das 
vivências sensoriais e emocionais da própria criança, 
de realidades que a façam sentir.
Uma expressão que é bem pertinente, para representar 
esta fase da educação infantil, é “Jardim da Infância”. 
Esta metáfora é utilizada para expressar e remeter-se a 
um belo jardim que deve ser cultivado e regado para: 
crescer e obter o pleno desenvolvimento. 
Após o convívio familiar, a criança na educação 
infantil tem acesso a outro contexto que possibilita a 
aprendizagem. No recinto escolar, a criança aprende a 
conviver em grupo, a respeitar o outro, a aguardar a 
vez, a brincar junto respeitando algumas regras de 
convívio, a compartilhar, construindo assim, 
habilidades de relacionamento.
Ferreira (1988) afirma que é: “[...] educar é promover 
a educação (de alguém); ou a sua própria educação; 
instruir-se”, ou seja, educar trata-se de oferecer 
educação, promover aprendizagem, proporcionar 
conhecimentos necessários para a formação pessoal. 
FERREIRA (1988, p. 185)
Desta forma, o educar na Educação Infantil é adequar 
ações pedagógicas que sejam significativas às 
crianças.
Assim, a educação infantil deixou de ser apenas 
considerada como espaço para cuidados de higiene, 
ou até mesmo instituição preparatória para o ingresso 
do ensino fundamental. Ela prepara a criança 
pequena para ser um cidadão participativo e 
consciente na sociedade onde vive.
A BNCC
Com o objetivo de integrar a política nacional da 
Educação Básica e contribuir para o alinhamento de 
outras políticas e ações, nas diferentes esferas 
governamentais (federal, estadual e municipal), cria-
se em 2017 a BNCC ( Base Nacional Comum 
Curricular).
O referido documento é homologado pelo MEC 
(Ministério da Educação) que define o conjunto de 
aprendizagens essenciais que devem ser 
desenvolvidas na Educação Básica. O mesmo traz 
referencias à formação de professores, à avaliação, à 
elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios 
para a oferta de infra-estrutura adequada para o pleno 
desenvolvimento da educação.
As práticas da BNCC pretendem assegurar uma 
formação humana integral, que visa à construção de 
uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 
Almejando superar a fragmentação das políticas 
educacionais,
Para a primeira etapa da educação básica, a BNCC 
destaca os seis direitos de aprendizagem e 
desenvolvimentos devem ser assegurados para que as 
crianças tenham condições de aprender e se 
desenvolver, de acordo com os eixos estruturantes da 
Educação Infantil (interações e brincadeiras): 
Conviver, Brincar, Participar, Explorar, 
Expressar e Conhecer-se.
BNCC (BRASIL, 2017, p. 23).
A BNCC estabelece cinco campos de experiências, 
considerando os direitos de aprendizagem e 
desenvolvimento, onde as criançaspodem aprender e 
se desenvolver: O eu, o outros e o nós; Corpo, gestos 
e movimentos; Traços, sons, cores e formas; 
Oralidade e escrita e Espaços, tempos, quantidades, 
relações e transformações.
BNCC (BRASIL, 2017, p. 23).
CONCLUSÃO
As transformações sociais e históricas marcaram a evolução da 
educação infantil, que possibilitou um novo olhar para o processo 
educacional das crianças pequenas. Hoje a educação infantil faz 
parte do sistema educacional brasileiro, resultado de leis e 
documentos como a: CF (Constituição Federal), ECA (Estatuto da 
Criança e do Adolescente), LDB (Lei de Diretrizes e Bases), 
RCNEI (Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil), 
MEC (Ministério da Educação) e atualmente a BNCC ( Base 
Nacional Comum Curricular) que mostra uma preocupação com as 
leis que regulamentam a educação infantil no Brasil. A criança 
passa a ser considerado um ser social. Onde os estabelecimentos 
infantis, devem propiciar o seu pleno desenvolvimento, através 
dos cuidados e do brincar.
ATIVIDADE
1)Creches e pré-escolas são modalidades de educação 
infantil. Como elas eram vistas antes do inicio da 
Constituição Federal de 1988?
a) caráter assistencialista. 
b) caráter social. 
c) caráter tutelar. 
d) caráter educativo. 
e) caráter higienista.
2) Qual foi a nova política educacional proposta com a promulgação 
da Constituição Federal de 1988?
a)Seguir com a educação assistencialista e inserir uma concepção 
pedagógica.
b)A gratuidade do ensino público, excluindo o atendimento da 
creche e da pré-escola de 0 á 6 anos. 
c)A criança agora passa a ser vista como um ser social, histórico, 
pertencente a uma determinada classe social e cultural.
d)Defini somente o dever do Estado ao oferecer a educação básica 
gratuita.
e)Visa o pleno desenvolvimento da criança a partir dos 6 anos, 
preparando-o para o exercício da cidadania.
3) Qual foi o documento que formaliza a 
municipalização da Educação Infantil?
a)CF
b)ECA
c)MEC
d)RCNEI
e)LDB
4) Assinale a alternativa incorreta de acordo com a visão de algumas 
citações.
a)Rocha (1999), as instituições de educação infantil se põem em 
atividade avulsa à educação da família.
b)Didonet (2001), as creches foram criadas para cuidar das crianças 
pequenas, cujas mães saiam para o trabalho.
c)Kramer (1991), o trabalho pedagógico precisa se orientar por uma 
visão das crianças como seres sociais, individuais que vivem e sociedade, 
cidadãs e cidadãos.
d)Ferreira (1989), apresenta uma preocupação com os cuidados básicos e 
necessários a uma vida saudável.
e)Ferreira (1988), educar trata-se de oferecer educação, promover 
aprendizagem, proporcionar conhecimentos necessários para a formação 
pessoal. 
5) Coloque (V) para as afirmações verdadeiras e (F) para as falsas. 
( ) As práticas da BNCC pretendem assegurar uma formação humana integral, que visa 
à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva 
( ) A metáfora “Jardim da Infância” é utilizada para remeter-se a um belo jardim que 
deve ser cultivado e regado para: crescer e obter o pleno desenvolvimento. 
( ) Para propiciar o desenvolvimento integral da criança, as práticas pedagógicas não 
são voltadas para os aspectos cognitivos e emocionais 
( ) Educar e cuidar são fundamentos que devem ser considerados principalmente no 
contexto familiar. 
( ) O objetivo da expressão “pré-escolar”, é utilizado até os dias atuais, que visa a 
educação infantil como uma etapa preparatória para inserção no Ensino Fundamental. 
Assinale a alternativa que corresponde a sequência correta.
a)V – V- F – F – F
b)V- V – V- F- F
c)F – V- F – F – F
d)V – F - F – F – F
e)V – V- F – F – V
	EDUCAÇÃO INFANTIL A PARTIR DO SÉCULO XX
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	INTRODUÇÃO
	TÓPICOS
	EDUCAÇÃO INFANTIL A PARTIR DO SÉCULO XX
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	CRECHES E PRÉ-ESCOLAS
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	A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL�
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	A BNCC�
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	Número do slide 47
	Número do slide 48
	CONCLUSÃO
	ATIVIDADE
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