Atividade 11 | Impactos Ambientais | Educação Ambiental e Cidadania

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Painel / Cursos / 40A103 / Impactos Ambientais / Atividade 11
Educação Ambiental e Cidadania
Iniciado em
sexta, 15 Jan 2021, 14:23
Estado
Finalizada
Concluída em
sexta, 15 Jan 2021, 14:29
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Quanto ao Licenciamento Ambiental, marque Verdadeiro ou Falso:
As principais diretrizes legais para a execução do licenciamento ambiental são expressas na
Lei 6.938/81 e nas Resoluções CONAMA 1/86 e 237/97. O Ministério do Meio Ambiente pode
de�nir a competência estadual ou federal para o licenciamento, tendo como fundamento a
abrangência do impacto. 
O processo de licenciamento ambiental pode ser dividido em três tipos de licenças: 
Licença Prévia (LP) – é solicitada pelo empreendedor ao órgão ambiental na fase de planejamento da
atividade, e contém os requisitos básicos a serem atendidos nas fases de localização, instalação e
operação, observados os planos municipais, estaduais ou federais de uso do solo. 
Licença de Instalação (LI) – é concedida no início da implantação do empreendimento, de acordo com as
especi�cações constantes do projeto executivo aprovado. 
Licença de Operação (LO) – autoriza o início da atividade e o funcionamento dos equipamentos
pertinentes, após as devidas veri�cações realizadas pelo órgão responsável do cumprimento das
condições colocadas na licença de instalação. 
O processo de licenciamento ambiental de um empreendimento consiste basicamente no
interessado dirigir-se ao órgão estadual de meio ambiente para obter informações sobre os
trâmites necessários, devendo reunir a documentação solicitada e protocolar o pedido no
órgão. Os técnicos do órgão realizam uma vistoria no local de implantação de
empreendimento a ser licenciado e a licença ambiental é expedida quando o solicitante
atender aos requisitos exigidos pelo órgão responsável do estado. Após a expedição da
licença, o empreendedor deverá publicar o recebimento desta no Diário O�cial do estado e
num periódico de grande circulação, no prazo de 30 dias, sob pena de perda da validade da
licença.
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A Resolução CONAMA 1/1986 relaciona uma série de empreendimentos com efeitos
modi�cadores do ambiente, cuja realização de estudos de impactos ambiental é obrigatória,
a saber, exceto:
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Os impactos ambientais podem ser quanti�cados numericamente, por exemplo, quando se
tem uma área com extensão conhecida que será alterada, ou então quali�cados, quando é
analisada sua duração e seu grau de permanência no ambiente. Nesse sentido, costuma-se
classi�car os impactos ambientais conforme diferentes critérios:
os impactos podem ser classi�cados em forte, médio, fraco e variável, dependendo da
intensidade com que manifestam seus efeitos
Magnitude
os impactos podem ser classi�cados em locais, quando seus efeitos ocorrem na área de
in�uência direta do empreendimento, ou regionais, quando seus efeitos manifestam-se na
área de in�uência indireta
Área de abrangência
os impactos podem ser imediatos, quando se manifestam tão logo inicie o empreendimento,
ou a médio prazo, quando seus efeitos manifestam-se depois de um certo tempo de execução
do empreendimento, ou então a longo prazo, quando seus efeitos manifestam-se
normalmente após alguns anos de implantação e operação de um certo empreendimento
Prazos
o impacto pode ser classi�cado em direto, quando seus efeitos são decorrentes de alguma
etapa da atividade geradora, enquanto os impactos indiretos decorrem de algum efeito
secundário do empreendimento.
Tipo
os impactos podem ser bené�cos ou positivos, quando provocam uma melhoria nos meios
biótico, físico ou socioeconômico, ou então adverso ou negativo, quando seus efeitos sobre
alguns desses meios provocam algum tipo de alteração indesejável
Categoria de impacto
um impacto pode ser reversível, quando seus efeitos são temporários e podem ser
minimizados; ou irreversível, quando seus efeitos, uma vez estabelecidos, não têm
possibilidades de retorno à condição original. A supressão da vegetação pelo enchimento de
um reservatório de hidrelétrica é um exemplo de um impacto irreversível.
Reversibilidade
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Os estudos de impacto ambiental geralmente seguem uma sequência de etapas
previamente de�nidas, que têm como base a regulamentação da questão no país (Resolução
CONAMA 1/86). As principais etapas do estudo estão dispostas a seguir:
uma vez constatados e quali�cados os impactos ambientais de um empreendimento, são
de�nidas medidas, equipamentos e sistemas de controle e tratamento de despejos,
avaliando-se a e�ciência e aplicabilidade de cada um deles. As medidas podem ser de
caráter compensatório e devem ser contratadas pelo empreendedor da forma prevista no
estudo de impacto ambiental, e prestam-se para minimizar impactos de caráter irreversível
De�nição de medidas mitig
Deve considerar o meio físico, que compreende o subsolo, as águas, o ar, o clima, os recursos
minerais, a topogra�a, o solo, o regime hidrológico, as correntes marinhas e as correntes
atmosféricas, entre outros; o meio biológico, que inclui os ecossistemas naturais e suas
respectivas fauna e �ora, com ênfase para espécies indicadoras, de valor cientí�co e
econômico, raras e ameaçadas de extinção; e o meio socioeconômico, que aborda questões
como dinâmica populacional, estrutura produtiva, organização social, uso e ocupação do
solo, uso da água, presença de sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais e as
relações entre a sociedade e os recursos ambientais, com vistas à potencial utilização futura
desses recursos.
Diagnóstico ambiental da ár
consiste em uma descrição analítica o mais completa possível das características ambientais
e de suas respectivas interações, de modo a fornecer uma caracterização da situação
ambiental da área, antes da implantação do projeto
Diagnóstico ambiental da ár
são relacionados os impactos do projeto em questão, em suas diferentes etapas de
execução, bem como de suas alternativas de locação. Os impactos detectados são
identi�cados em uma matriz e é feita uma análise quanto às suas respectivas natureza,
magnitude, importância, tempo de permanência, reversibilidade e temporalidade, além de
suas propriedades cumulativas e possibilidades de sinergia
Análise dos impactos ambie
consiste em uma apresentação clara e detalhada do empreendimento a ser implantado,
informando a natureza das atividades a serem realizadas e suas respectivas alternativas
tecnológicas e de locação. Referências de empreendimentos anteriores executados pelo
mesmo proponente podem ser apresentadas como forma de compreender a capacidade
operacional dos executores.
Descrição do empreendime
devem indicar as medidas necessárias para o acompanhamento da evolução dos impactos
positivos e negativos detectados nas diferentes etapas de implantação do empreendimento.
Programas de acompanham
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Quanto aos principais impactos e medidas mitigadoras, associe conforme o material de aula:
Práticas de cultivo adequadas às características naturais dos
ecossistemas locais. 
Emprego de práticas ambientalmente adequadas, como
adubação verde, rotação de culturas, controle biológico, manejo
integrado de pragas, diminuindo ao máximo o uso de fertilizantes
e agrotóxicos
Contaminação do meio com agroquímicos.
Evitar o uso de espécies exóticas nos cultivos, dando preferência,
se for o caso, àquelas que já tenham seus principais aspectos
biológicos bem conhecidos. 
Observar a legislação especí�ca que orienta a utilização de
espécies exóticas em ambientes naturais.
Introdução de espécies exóticas e patógenos associa
Práticas de administração dos rebanhos adequadas às
características naturais do ecossistema local. 
Limitação do uso de insumos que possamcontaminar as
pastagens e de remédios e hormônios em doses acima das
recomendadas pelo fabricante.
Uso correto e com a orientação de veterinários, seguindo todas as
instruções do fabricante. 
Respeito à legislação vigente.
Contaminação do meio, dos alimentos e do homem 
Utilização de práticas de conservação do solo, como rotação de
culturas, plantio direto, pousio, adubação verde, implantação de
curvas de nível e terraços, entre outras. 
Redução da utilização de máquinas pesadas. 
Re�orestamento com espécies nativas das áreas mais íngremes
e/ou com solos mais frágeis.
Degradação do solo e deserti�cação de áreas.
Reduzir a retirada de água buscando manter níveis adequados
aos demais usos do manancial. 
Implementar sistemas de controle da distribuição da água entre
os usuários, limitando a utilização aos níveis de recarga. 
Proteger a vegetação ciliar evitando o assoreamento dos
mananciais. 
Evitar a irrigação excessiva e o desperdício de água.
Redução da vazão do rio à jusante do ponto de capta
Avaliar a constituição geológica e o padrão de relevo para buscar
alternativas que garantam a manutenção dos mananciais, sem
comprometer seus usos e seu papel para a biota original.
Alteração dos padrões de drenagem super�cial.
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