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Afecções no esfíncter esofágico

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Afecções no esfíncter esofágico 
É responsável por grande parte dos episódios de refluxo gastroesofágico. 
No relaxamento transitório, há duração maior do relaxamento do EEI, bem 
como da sua frequência, e este não é acompanhado por movimento 
peristáltico do corpo esofágico. Além disso, o mecanismo desencadeante 
parece ser a distensão gástrica em posição ortostática, que é a posição em 
que mais ocorrem os eventos de refluxo. 
O relaxamento transitório é uma resposta motora integrada envolvendo 
não somente o relaxamento do EEI, mas também a inibição da crura 
diafragmática (ou pilares diafragmáticos), o encurtamento do esôfago pela 
contração da sua musculatura longitudinal e a contração do diafragma 
costal (reflexo ativo mediado pelo vago). Um fator determinante para o 
refluxo é uma proporção aumentada de relaxamentos associados ao 
refluxo ácido, e não ao gasoso. 
• Hipotonia do esfíncter esofágico inferior: 
O EEI é um segmento de musculatura lisa tonicamente contraída de 2 a 3 
cm de extensão no esôfago distal. A pressão normal de repouso varia de 
10 a 30 mmHg, sendo menor no período pós-prandial e maior à noite. 
Apenas a minoria dos indivíduos com doença do refluxo tem hipotensão 
severa do EEI (abaixo de 10 mmHg). São fatores que podem reduzir a 
pressão do EEI: distensão gástrica, colecistocinina, alimentos (gordura, 
cafeína, chocolate, álcool), tabagismo e drogas. 
• Alterações anatômicas. 
As alterações anatômicas da transição esofagogástrica, como a hérnia de 
hiato, podem comprometer os mecanismos antirrefluxo. Um estudo 
constatou que a disfunção dos pilares diafragmáticos estava mais 
fortemente associada à DRGE. Portanto, a associação entre DRGE e hérnia 
hiatal ou pressão no EEI isoladamente não atingiu significância estatística 
após ser considerado o efeito do aumento inspiratório, sugerindo que 
ambos os efeitos são mediados pela associação à disfunção dos pilares 
diafragmáticos. 
Entrada oblíqua do esôfago no estômago, ângulo de Hiss (representado 
pela prega de Gubaroff) pinçamento esofágico pelo hiato diafragmático, 
pressão negativa torácica, peristaltismo, membrana frenoesofágica e 
presença do EEI constituem o principal mecanismo de contenção.

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