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Estagio 3

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL 
CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA 
GEORGE SOUZA SOARES CHAVES 
 
 
 
 
 
 
 
RELATORIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAXIAS DO SUL 
2019 
GEORGE SOUZA SOARES CHAVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATORIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAXIAS DO SUL 
2019 
Conteúdo 
1 Introdução ............................................................................................................................. 5 
2 Perfil Institucional .................................................................................................................. 5 
2.1 História do Bairro Forqueta ............................................................................................. 5 
2.2 Vida de José Generosi...................................................................................................... 6 
2.3 História da escola ............................................................................................................ 6 
2.4 Contexto ......................................................................................................................... 7 
2.5 Perfil dos alunos .............................................................................................................. 7 
2.6 Índices do IDEB ................................................................................................................ 8 
2.7 Conselho Escolar ............................................................................................................. 9 
2.8 Estrutura Física da Escola................................................................................................. 9 
2.9 Diretrizes da Instituição ................................................................................................. 10 
3 Relato das aulas observadas ............................................................................................. 10 
3.1 Aula I: Artes ................................................................................................................... 11 
3.2 Aula II: Artes .................................................................................................................. 11 
3.3 Conclusão ...................................................................................................................... 12 
4 Projeto de Estágio ................................................................................................................ 13 
4.1 Objetivo Geral: .............................................................................................................. 13 
4.2 Objetivos Específicos: .................................................................................................... 13 
4.3 Embasamento Teórico ................................................................................................... 14 
4.4 Metodologia: ................................................................................................................. 17 
4.5 Justificativa ................................................................................................................... 18 
4.6 Avaliação: ...................................................................................................................... 19 
5 AULAS DESCRITIVA ............................................................................................................... 20 
5.1 Aulas: I .......................................................................................................................... 20 
5.1Aula: ll ............................................................................................................................ 25 
5.2 Aula: lV .......................................................................................................................... 28 
5.3Aula: V ........................................................................................................................... 30 
5.4Aula: Vl........................................................................................................................... 32 
5.5 Aula: Vll ......................................................................................................................... 34 
5.6 Aula: Vlll ........................................................................................................................ 36 
5.7 Aula: lX .......................................................................................................................... 39 
5.8 Aulas: X e XI ................................................................................................................... 41 
6 Conclusão: ........................................................................................................................... 43 
7 Referências Bibliográficas ..................................................................................................... 43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Introdução 
O presente trabalho acadêmico consiste em um relatório para a disciplina 
de Estágio III, do curso de Licenciatura em Música da Universidade de Caxias 
do Sul. Nesta disciplina, solicita se uma observação com carga horária de duas 
horas, com o intuito de aproximar os acadêmicos com a escola, após será 
construído um planejamento de dez aulas, para que eu possa atuar em sala de 
aula como docente em Música, utilizando o período de Artes. 
O trabalho possui quatro partes principais: perfil institucional, descrição 
das observações, proposta de estágio e relatórios de aula. O Perfil Institucional 
relata um pouco da história do bairro onde a escola está inserida, breve relato 
da história da Escola Estadual José Generosi, de seu idealizador, também o 
contexto onde está inserido: localização, número de alunos matriculados, turnos 
e cursos oferecidos, breve histórico do perfil dos alunos, indicadores do IDEB, 
conselho escolar, estrutura física e diretriz da instituição. Na segunda parte 
encontram se descrição das aulas observadas onde o objetivo é descrever e 
analisar os dados coletados durante as duas horas de observação realizada no 
mês de abril de 2019, na Escola Estadual José Generosi. Na terceira e quarta 
parte do trabalho encontram se as aulas observadas seguidas da proposta de 
estágio, ou seja, o que pretendo trabalhar com a turma no decorrer das vinte 
aulas. Já no final do trabalho encontram se o relatório das aulas aplicadas na 
minha atuação docente. 
2 Perfil Institucional 
O Perfil Institucional está dividido em quatro subcapítulos, no qual consta 
desde a história do bairro onde a escola está inserida, história da escola, perfil 
dos alunos e índices do IDEB e sua evolução no decorrer dos anos. 
2.1 História do Bairro Forqueta 
As terras pertencentes a Luiz Antônio Feijó Júnior, deram origem à 
localidade de Forqueta. Conta a história que o nome surgiu devido a abertura de 
uma casa de comércio no entroncamento da Estrada Geral com a estrada que 
leva aos Santos Anjos Este tinha a forma de um garfo, uma “forchetta” em 
italiano. O desenvolvimento do bairro Forqueta se deu com a chegada da estrada 
de ferro, inaugurada em 1910, com a agricultura em geral e o cultivo de uvas em 
particular. Atualmente é a maior produtora de uvas e vinhos do município, 
produzindo mais de 150 milhões de litros. 
Forqueta é uma Região Administrativa de Caxias do Sul, localizada a 15 
km da sede administrativa municipal, tem mais de 800 metros de altitude, e é 
considerado um parque temático a céu aberto. Suas comunidades, mesmo com 
a visível modernidade, ainda conservam traços característicos da imigração. O 
distrito faz parte do Roteiro Turístico Vale Trentino, em que o visitante pode 
conhecer as cantinas e aprender como é o processo de produção do vinho, 
desde o plantio da videira até o descanso do mesmo. Nãofaltará oportunidade 
de degustar os vinhos e sucos saborosos. 
Forqueta tem ainda a Festa do Vinho Novo, realizada a cada dois anos 
nos três primeiros finais de semana de julho. O evento conta com grandes 
exposições, shows, desfiles temáticos e culinários típicos da região. 
2.2 Vida de José Generosi 
José Generosi nasceu em 1867 na cidade de Belluno, na Itália, dois anos 
após seu nascimento, ele e sua família abandonou a terra natal e embarcaram 
em direção ao Brasil. Foi vice-prefeito e vice delegado do distrito de Nova 
Vicenza hoje distrito de Farroupilha. Foi escolhido para ser patrono da escola, 
pois além de ter cargos importantes na comunidade, doou parte do terreno para 
a escola. 
2.3 História da escola 
A Escola Estadual de Ensino Médio José Generosi está situada no bairro 
Forqueta, município de Caxias do Sul. Foi criada em 1940 com o nome de Grupo 
Escolar Forqueta, sendo construído em terreno doado pelos cidadãos José 
Generosi e Joaquim Slomp a prefeitura de Caxias do Sul em 12 de julho de 1940. 
Em 12 de dezembro do mesmo ano, recebeu o nome de Grupo Escolar Forqueta. 
Em 1991, já possuindo turmas até a oitava série, passou a funcionar como escola 
estadual de primeiro ano José Generosi e 6 de maio de 2004, a instituição 
passou a oferecer ensino médio. 
Até o ano de 2000 a escola possuía uma estrutura menor e de madeira. 
Posteriormente foram construídos pavilhões de alvenaria, onde hoje encontra a 
maioria das salas de aula. Enfim, e, 1998, foram finalizadas a construção da 
quadra coberta. Sendo a única escola pública do bairro, abriga em média 600 
alunos, que formam uma comunidade escolar diversificada étnica e cultural. 
A escola José Generosi na época oferecia cursos de língua inglesa, o 
CTG, prática de voleibol e o curso de informática. Todas as atividades que a 
escola oferecia tinham certificados de conclusão ou participação, visando lucro, 
sendo que o custo é reatado entre os participantes. 
2.4 Contexto 
Até o ano passado a escola José Generosi contava com um pavilhão mais 
antigo, havendo necessidade de um novo pavilhão, já que a escola estava 
interditada em alguns pontos. A quadra e os sanitários precisavam de melhorias, 
pois ocorriam chuvas e infiltrações. 
Embora a direção com o conselho escolar buscasse melhorias internas 
dentro de suas possibilidades, foi preciso apoio fundamental da comunidade 
para reforma da escola que foi palco de várias matérias do jornal Pioneiro de 
Caxias do Sul, mostrando o descaso do governo. A escola mostra ser 
democrática e busca a participação de toda comunidade (equipe diretiva, 
conselho, CPM, educadores e educando), principalmente, valorizando a 
participação dos pais, aproveitando o saber profissional, para ajudar na estrutura 
e no funcionamento da escola, quando necessário. Além de convidá-los para as 
atividades, as reuniões, as palestras, as apresentações e as festividades. A 
escola está localizada à Rua José Generosi, SN, no bairro forqueta na cidade de 
Caxias do sul-RS CEP 95115-000, CNPJ: 92941680/0001-00, telefone (54) 
32061264, e-mail escolajg@bol.com.br. 
2.5 Perfil dos alunos 
A escola Estadual. José Generosi, desde sua criação, tem contado com 
um público compreendido entre: crianças, adolescentes e jovens. Em sua 
maioria são oriundos da classe média e da classe menos favorecida, cuja renda 
familiar não oferece condições de pleitear o pagamento de seus estudos em 
escolas particulares e habitam nos bairros vizinhos à Escola e em povoados 
próximos do bairro. Alguns alunos possuem pai e mãe presentes no lar. Outros 
são de pais separados, possuem apenas um dos dois (pai ou mãe) e em casos, 
moram com os avós ou tios. 
mailto:escolajg@bol.com.br
Os alunos dos bairros vizinhos são servidos com transporte escolar, cuja 
rota diária os busca e os leva de volta para seus respectivos povoados. É um 
público que gosta de esporte, principalmente futebol de salão e vôlei. São 
participativos e em sua maioria, gosta de estudar e participar das atividades da 
escola. São em sua maioria religiosos (evangélicos ou católicos). 
2.6 Índices do IDEB 
A equipe de profissionais da escola reconhece e presume que a 
dificuldade maior vem da falta de investimento e acompanhamento dos governos 
federal e estadual na qualidade dos materiais didáticos, na valorização dos 
profissionais da educação, entre outros. 
Apesar de a administração pública investir muito pouco na educação, a 
quantidade de vagas na escola é suficiente para todos os alunos e todas as 
séries da Educação Básica. Porém, devido à falta de materiais adequados e 
necessários ao pleno funcionamento das escolas, falta de fiscalização, 
acompanhamento da Secretaria da Educação, incentivo e investimento a escola 
tem ficado abaixo da média. 
Conforme o site Qedu (www.qedu.org.br), a partir dos resultados obtidos 
pela Escola José Generosi na Prova Brasil em 2016, o terceiro ano apresentou 
se abaixo da média nacional. Em matemática, 08% dos alunos apresentaram 
aprendizado adequado (a média brasileira é 11%) já em e português, 32% dos 
alunos apresentaram aprendizado adequado alcançando a média nacional e do 
estado apresentando condições adequadas de aprendizagem (a média brasileira 
é 23%). Tais dados demonstram o baixo aproveitamento dos alunos em 
matemática ficando a escola em alerta revendo seus métodos de ensino. Em 
português os alunos demonstraram estar acima da média nacional. 
O gráfico a seguir foi retirado do site do Ideb, nele há as metas da Escola 
Estadual José Generosi em comparação às metas do município de Caxias do 
Sul, do estado do Rio Grande do Sul e do Brasil até o ano de 2016. A escola não 
atingiu a meta, teve queda e não alcançou 5,3. A nota foi de 3,9, conforme Ideb. 
Precisa melhorar a sua situação para garantir mais alunos aprendendo e com 
um fluxo escolar adequado. 
O Qedu é um portal aberto e gratuito que sintetiza em percentual os 
indicadores institucionais e de aprendizagem das escolas brasileiras. Nele, 
http://www.qedu.org.br/
encontram-se informações sobre a qualidade do aprendizado em cada escola, 
município e estado do Brasil. 
2.7 Conselho Escolar 
As reuniões são realizadas trimestralmente e nas mesmas são discutidos 
assuntos como aprovação, reprovação, evasão e qualidade do ensino e 
aprendizagem desenvolvidos na escola. 
Também são planejadas outras reuniões envolvendo os demais 
componentes da Comunidade Escolar para se planejar ações específicas e 
manter todos informados da situação cotidiana da escola, propor melhorias para 
a qualidade do ensino e aprendizagem, melhores condições de trabalho e 
tratamento dos problemas cotidianos da escola. Infelizmente nessas reuniões 
ainda sentimos a falta de muitos membros da Comunidade Escolar e esse é um 
problema que continua desafiando não só essa escola, mas a maioria das 
escolas públicas e privadas espalhadas pelo Brasil. 
2.8 Estrutura Física da Escola 
A escola possui 09 salas de aula, sendo que 07 estão ativas, funcionando 
nos turno matutino, vespertino e noturno perfazendo um total de 17 salas, 01 
sala de professores, 01 secretaria, 01 diretoria, parque infantil, área verde, 01 
cantina, 01 laboratório de informática, 01 biblioteca, 01 banheiro feminino com 
03 divisórias e 01 masculino com 03 divisórias, 01 banheiro para os funcionários, 
01 almoxarifado. Um pátio aberto e 01 pátio coberto. Com uma estrutura 
razoavelmente boa, a escola possui auditório para reuniões e eventos, sala de 
artes, sala de vídeo com problemas de fica ao lado da quadra de esporte. Todos 
os espaços da escola são arejados e com boa claridade. 
Equipamentos (segundo dados do Censo/2017) 
• 23 computadores para alunos e 5 administrativos 
• 2 TV 
• 1 copiadora 
• 1 equipamento de som 
• 4 impressoras 
• 2 equipamentos de multimídia 
• DVD 
• Copiadora 
• Retroprojetor 
• Impressora 
• Aparelho de som 
• Projetor multimídia (data show) 
• Fax 
• Câmera fotográfica/filmadora.2.9 Diretrizes da Instituição 
A Escola José Generosi apresenta um Projeto Político Pedagógico muito 
bem estruturado, pois é aberta para a comunidade e valoriza os valores e 
conhecimentos dos alunos. Também apresenta uma educação voltada para a 
interdisciplinaridade e para a construção do senso crítico dos alunos. 
Outro aspecto positivo a ser ressaltado diz respeito aos projetos e 
parcerias que a escola possui. Isso contribui para uma maior abertura da escola 
com a comunidade e uma maior quantidade e qualidade de informações que os 
alunos poderão receber. 
Outro aspecto a ser ressaltado diz respeito à qualidade de ensino nas 
escolas, que pode ser verificado e comentado com os demais colegas, através 
dos diferentes objetivos, filosofias, metas a serem cumpridas e a integração que 
a escola faz com a comunidade. O PPP da escola idealiza as formas de como 
acontecer o processo de ensino, a busca por uma escola ideal democrática e 
humana. 
Ainda Segundo o PPP, a escola é identificada com o processo de 
construção de uma sociedade mais justa. Como um espaço em que a prática 
pedagógica é entendida como uma prática de vida, de todos e com todos, na 
perspectiva de formar cidadãos e cidadãs que integrem e contribuam para sua 
comunidade. Uma escola democrática, competente e comprometida com a 
aprendizagem significativa do aluno, buscando transformar informações em 
saberes necessários à vida dos alunos. 
3 Relato das aulas observadas 
Em minhas visitas a Escola José Generosi, observei duas aulas nos 
períodos da turma 302. Essa é formada por 16 alunos, sendo a faixa etária deles 
entre 16 e 17 anos. É reconhecida dentro da escola por ter alunos dedicados e 
que alcançam bons resultados nas avaliações. Possui representante de classe 
e uma professora conselheira. Destes dois períodos de observação, assisti duas 
aulas de artes. 
3.1 Aula I: Artes 
A primeira e aula foi no dia 04 de abril de 2019, no terceiro período. Iniciou-
se a aula sem chamada, nesse dia a turma estava composta por quatorze 
alunos. A professora realizou uma revisão sobre os desenhos produzidos nas 
aulas anteriores solicitando que os alunos mostrassem suas realizações no 
bloco de desenhos. Em seguida a professora solicitou os materiais para a aula: 
lápis, papel, tinta guache e folha de árvore. A professora disse aos alunos que 
não gostou do comportamento deles na aula anterior. Aspectos como 
indisciplina, organização do local de trabalho e comprometimento com as 
atividades são temas cobrados pela professora. De comum acordo a aula é 
transferida para a sala de artes ao chegarem à professora transmitiu instruções 
sobre como compor um círculo cromático. Observou-se que todos os alunos 
possuem materiais próprios como blocos de desenho, pincéis, panos e tintas 
para desenho e pintura. Após os alunos desenham o círculo cromático para em 
seguida pintarem. A professora explica composição das cores através da mistura 
de tons. Ao fim de alguns minutos a professora perguntou quem já possuía o 
círculo cromático concluído. Metade da turma o possuía, estes passaram a 
desenvolver estudo com cores terciárias. A professora frequentemente utilizou-
se de explanação oral seguida de orientação prática de como fazer, resultando 
em grande interesse dos alunos. Quando os alunos possuíam dúvidas a 
professora as sanou-as através de demonstrações em seus próprios blocos de 
desenho. Após alguns minutos os alunos receberam instruções para cobrirem o 
lado polido de uma folha de árvore com cores primárias. A criarem composições 
dessas impressões previamente solicitadas pela professora. Próximo ao término 
da aula cada grupo estava realizando uma parte da atividade, isto é, alguns 
desenham o círculo cromático, outros o pintam, outros realizavam as monotipias. 
3.2 Aula II: Artes 
A segunda aula que observei foi no dia onze de abril de 2019, no terceiro 
período. Iniciou-se a aula com a formação de grupos por afinidade. Feito isso 
todos ficaram ouvindo as explicações da professora que os instruiu sobre o 
sombreamento com claros e escuros utilizando o lápis 6B para darem ilusão de 
volume e acabamento ao desenho. 
Terminada a explicação a professora deixou os alunos a vontade para 
realização das atividades. A professora pediu-me se tenha alguma dúvida, em 
relação a alguma coisa envolvendo a escola então julguei o momento oportuno 
para lhe questionar se a escola possuía espaço expositivo para expor os 
trabalhos dos alunos. Esta respondeu que: “Temos painéis nos corredores para 
exposição, mas vamos utilizar o corredor próximo ao ginásio”. 
Durante o processo de acabamento do desenho os alunos trabalharam 
tranquilamente sem conversas e indisciplinas. Próximo ao fim da aula os alunos 
que concluíram seu desenho colaram em uma folha de papel pardo. 
3.3 Conclusão 
As experiências vivenciadas no estágio, da escola José Generosi são 
essenciais para a prática docente e não podem passar despercebidas. No 
decorrer deste período, é possível refletir sobre as metodologias empregadas 
em sala de aula, na perspectiva da aprendizagem dos alunos, propiciando a 
análise de novos conceitos que deverão ser agregados ao processo de formação 
inicial. 
O estágio se constitui como espaço que pode contribuir com o 
desenvolvimento da aprendizagem da docência já que nesta fase se estabelece 
contato com o cotidiano escolar, o qual é marcado por experiências e análises 
de situações práticas que se desenrolam no dia a dia da sala de aula. É ainda, 
uma forma de se estabelecer um elo entre formação acadêmica e o mundo do 
trabalho, partindo das experiências realizadas na escola como ambiente de 
ensino, e principalmente na sala de aula como espaço propício para o 
desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem. 
O estagiário põe-se a observar o ambiente escolar, principalmente à sala 
de aula, procurando visualizar os espaços como um novo olhar, na tentativa de 
compreender como funcionam os processos de ensino e de aprendizagem. 
Assim, atividades de observação e participação desenvolvidas no Estágio 
lll, configuram-se como uma experiência que contribuirá para a formação inicial 
de professores, os quais poderão desenvolver a aprendizagem da profissão 
docente. 
A respeito do estágio de observação Lima (2012, p. 68) afirma que: 
[...] o estágio de observação na escola permite-nos a apreensão 
da realidade institucional, e se dá inicialmente por uma busca 
proporcionada pelo olhar, no momento em que aquilo que 
julgamos aparentemente normal passa a ser enxergado de 
forma diferente e curiosa. É neste momento que o mundo passa 
a ser constantemente explorado e desvelado, gerando novas 
formas de compreensão e de intervenção por parte da 
humanidade. 
 
Sendo assim, o estágio nos dá novas perspectivas de aprendizado, e 
forma de se estabelecer um elo entre formação acadêmica e o mundo do 
trabalho, partindo das experiências realizadas na escola como ambiente de 
ensino, 
4 Projeto de Estágio 
O presente projeto de estágio tem a intenção de desenvolver a 
musicalização a partir de estudos e práticas musicais envolvendo a história da 
música no Brasil, parâmetros do som, elementos básicos da música, blocos de 
percussão corporal além de jogos utilizando copos musicais. 
Partindo da ideia de que a musicalidade nos leva a uma sensibilidade 
maior e de que todos têm o direito de participar de atividades de música, como, 
as atividades rítmicas e de audição, de ter contato com instrumentos sonoros e 
experiências criadoras, e cientes de que tudo isso certamente promoverá o seu 
desenvolvimento integral e contribuirá para seu desenvolvimento musical. O 
trabalho será realizado com a turma do terceiro ano do ensino médio, da Escola 
Estadual José Generosi. Tem como foco a musicalidade através estudos 
teóricos e práticas lúdicas. 
Apresentarei os objetivos gerais do meu projeto, a metodologia 
empregada, a justificativa e a avaliação.4.1 Objetivo Geral: 
Desenvolver a musicalização através de estudos e práticas musicais, 
dominando ritmo, tanto na percussão corporal quanto em canções que serão 
desenvolvidas no decorrer das aulas. 
4.2 Objetivos Específicos: 
• Desenvolver habilidades motoras através de jogos musicais utilizando 
copos; 
• Experimentar técnicas de percussão corporal; 
• Compreender princípios dos conceitos de ritmo, melodia e harmonia; 
• Conhecer e aprofundar conceitos de timbre, altura e intensidade; 
• Conhecer novos estilos musicais, populares; 
• Reconhecer, diferenciar e executar os padrões de acentuação rítmica; 
• Trabalhar o corpo como uma fonte sonora; 
• Disciplina. 
4.3 Embasamento Teórico 
Muitas pessoas apenas ouvem uma música e às vezes isso basta para 
agradar e se sentir bem, porém se querermos realmente escutar uma música 
é preciso ter atenção aos detalhes do som. E para isso é preciso entender 
alguns conceitos essenciais da música: a melodia, a harmonia e o ritmo. 
Contudo, a música em si não precisa necessariamente conter esses três 
elementos, mas para uma música ser “completa” ela precisa ter 
uma harmonia, melodia e ritmo. Além do timbre, altura, intensidade e 
duração da música, ela é formada pela combinação de três elementos 
básicos da música, fundamentais que caracterizam a música. 
Sem esses três elementos não poderíamos considerar a música 
como a arte de se expressar por meio de sons, seguindo regras variáveis 
conforme a época, a civilização etc. 
Em música, a harmonia é o campo que estuda as relações de 
encadeamento dos sons simultâneos (acordes). Tradicionalmente, obedece 
a uma série de normas que se originam nos processos composicionais. 
Efetivamente praticados pelos compositores da tradição europeia, 
entre o período do fim da Renascença ao fim do século XIX. A harmonia é 
caracterizada como um conjunto de acordes formados pela união de várias 
notas simultaneamente e a combinação entre os acordes, que serão tocados 
na composição musical. 
De maneira geral, a harmonia é uma sequência de acordes construída 
sobre uma determinada ideia harmônica. 
Geralmente a sonoridade que serve de base para a melodia, 
estabelecendo uma conexão adequada. 
Ao tocar viola, por exemplo, você estará fazendo harmonia com os 
acordes na viola, uma vez que cada acorde é uma sobreposição de notas, e 
é por isso que os acordes fazem parte da harmonia. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acorde
Melodia é percebida como a sequência de notas tocadas uma a uma 
ou sons. Assim, a melodia é o conjunto de notas que são tocadas 
sequencialmente em uma canção. A melodia é a voz principal do som. Ao 
se tocar uma nota de cada vez ou uma corda de cada vez, temos uma 
melodia. Quando ouvimos um solo de viola caipira, violão, guitarra estamos 
ouvindo, na verdade, uma melodia. É também a forma do cantor vocalizar 
as notas. Quando cantamos, a cada sílaba cantada entoamos uma nota 
diferente e esta sequência de notas é o que chamamos de “melodiada 
música”. 
Ritmo é a marcação do tempo de uma música, que nos diz como 
acompanha - lá. Determina à duração, velocidade, intensidade e os valores 
de cada nota, definindo quanto tempo cada parte da melodia continuará à 
tona. Normalmente a marcação do tempo da música é realizada por 
instrumentos percussivos, como a bateria ou a percussão, determinando 
qual o andamento e ritmo da música. 
Por meio de nossa percepção do som podemos reconhecer nas músicas 
que ouvimos alguns fatores importantes como a altura, duração, intensidade e 
timbre. Esses são alguns parâmetros físicos do som, ocorrentes na natureza, e 
compõe o material acústico da música. “A música contém dois elementos: o 
material acústico e a ideia intelectual. Para poder se tornar m veículo de ideias, 
o material acústico sofre uma preparação pré-musical, mediante um processo de 
seleção e ordenação. A ideia intelectual escolhe sons entre os múltiplos sons 
naturais e converte o material acústico em arte dos sons, adquirindo assim a 
música uma história.” (Michels, 2003) 
O som é uma perturbação gerada por um corpo que vibra e transmite suas 
vibrações ao meio que o rodeia sob a forma de uma propagação ondulatória. O 
ouvido humano é capaz de detectá-la e o cérebro a interpreta, dando-lhe 
sentidos e significados. A representação como onda confere-lhe a qualidade da 
periodicidade, ou seja, ele ocorre repetidas vezes dentro de uma frequência. O 
som é produto de uma sequência composta por impulsos e repousos, um sinal 
que se apresenta e a ausência deste que o pontua desde sempre, sendo 
recebidas pelo tímpano como uma série de compressões e descompressões. 
Sem essa oscilação o som não pode durar, nem começar. “Não há som sem 
pausa. O som está permeado de silêncio, é presença e ausência” (Wisnik, 1989, 
p.18). 
As frequências sonoras se apresentam basicamente em duas dimensões: 
duração (ritmo) e altura (melódico). Uma batida em um tambor é um pulso rítmico 
que, tocada repetidamente, pode ser organizada como um ritmo de pulsação 
constante, porém sem altura definida. Se tocadas a uma velocidade muito maior, 
a ponto de alcançarem quinze ciclos por segundos, as batidas deixarão de soar 
apenas como ritmo e entrarão no estágio da granulação, onde alcançará uma 
altura definida, uma altura melódica. Na granulação ainda se escuta os impulsos 
e repousos rítmicos, contudo já se consegue definir a altura, é um estágio 
indefinido entre a duração e a altura. Quando atinge cerca de cem ciclos por 
segundo, a frequência se estabiliza e já é percebida como som de altura definida, 
como nota musical. O ritmo vira melodia. Deste ponto em diante, com o aumento 
da frequência as notas vão do grave para o agudo até a faixa de quinze mil hertz, 
onde começam a perder a intensidade e desaparecer para os ouvidos humanos, 
podendo, porém, ser escutados por um cão. 
A onda sonora é complexa e se compõe de frequências que se superpõe 
e se interferem. É um feixe de ondas de comprimento desigual que atribui uma 
complexidade a onda sonora responsável pela sua singularidade colorística, 
denominada timbre. “Uma mesma nota, ou seja, uma mesma altura, produzida 
por uma viola, um clarinete ou um xilofone soa completamente diferente, graças 
à combinação de comprimentos de ondas que são ressoadas pelo corpo de cada 
instrumento” (Wisnik, 1989, p.24). 
Essa é uma propriedade do som de vibrar dentro de si. Existe a frequência 
fundamental, que é a mais lenta e grave, que define a altura do som. Embutido 
no som, um feixe de frequências, mais rápidas e agudas, que não são ouvidas 
como alturas isoladas, mas como um corpo sonoro, complexo e denso, que dá 
cor ao som. “Esse espectro de ondas que o compõe (o som), pode ser, como 
através de um prisma, subdividido nos sons da chamada série harmônica. A 
série harmônica é a única escala natural, inerente à própria ordem do fenômeno 
acústico” (Ibid.). 
Ainda há outra variável que qualifica o som, a intensidade. Esta é dada 
pela maior ou menor amplitude da onda sonora, é a informação sobre o grau de 
energia utilizado para produzir o som, o que caracteriza momentos como piano 
(fraco) ou forte, imbui fragilidade ou vitalidade, sugere crescendo ou diminuindo. 
A intensidade juntamente com o timbre, a duração e a altura, compõem um 
conjunto de características do som. 
4.4 Metodologia: 
A metodologia de ensino se baseará no modelo TECLA(CLASP) do 
educador musical Keith Swanwick. Para Swanwick (1979) o professor de ajudar 
os alunos a entrar em contato com a música da forma mais ativa possível, pois 
determinados professores se prendem mau outro parâmetro da atividade 
musical, tornando a incompleta. O autor também acredita que para uma atividade 
musical completa instigante, o professor deve proporcionar atividades que 
tragam contato direto com a música, este envolvimento pode ser feito de três 
formas compondo, apreciando e executando Composição: Incluitodas as formas 
de invenção musical, improviso, experimentação, independente de composição 
escrita. 
Apreciação: Não é apenas um simples ato de ouvir, mas estar atento a 
ouvir, qualquer atividade musical implicada em audição, desde a afinação do 
instrumento a um concerto no teatro. 
Execução: É o fazer expresso, exige preparação características propícias 
para a música em questão. 
Esses são os parâmetros centrais da música, estudos musicológicos e 
técnicos são atividades externas que tem o papel de sustentar e habilitar as 
atividades diretas. 
Técnica: Envolve qualquer conhecimento técnico, percepção auditiva, 
análise, fluência na leitura, geração de sons eletrônicos. É um parâmetro amplo 
e constante. 
Literatura: Qualquer atividade ligada ao estudo da música, podendo ser 
através de livros, conversas formais e informais sobre música. 
Dessa forma será trabalhada conceito de música e seus elementos 
básicos, parâmetros do som, identidade musical brasileira. Também será 
trabalhado, blocos de percussão corporal em coro, canções brasileiras em 
cânone, tudo isto de forma integrada para que o aluno tenha uma visão mais 
globalizada e consiga realizar todas as atividades o mais musicalmente possível, 
tudo isso de forma gradual. 
Na medida em que os alunos vão adquirindo conhecimentos, será 
possível fazer com que eles improvisem ritmos e frases musicais, o que é uma 
forma de compor, expressar sentimentos e também aplicar o que está agregando 
nas aulas de música. 
4.5 Justificativa 
A música é, entre as formas de expressão humana, a mais 
completa. Nela, e através dela, o homem, independentemente da idade, 
coloca todas as suas emoções, sensações e percepções em relação a si 
mesmo e ao mundo. É, porém, na infância que a exploração dos sons das 
mais variadas naturezas assume relevante presença e importância. 
A música traz benefícios a todos na questão da memorização, 
promove a auto- estima, desperta os sentimentos, promove a 
sensibilidade para elaborar as atividades de forma prazerosa. 
Partindo da ideia de que a musicalidade nos leva a uma 
sensibilidade maior e de que todos têm o direito de participar de atividades 
de música, como as atividades rítmicas e de audição. Ciente de que tudo 
isso certamente promoverá o seu desenvolvimento integral e contribuirá 
para seu desenvolvimento musical. 
O projeto está sendo criado para o desenvolvimento de 
musicalização na escola através de aulas teóricas e lúdicas, com a 
finalidade de levá-los a uma completa alegria do fazer e sentir musical. 
Pode-se assim dizer que participar de atividades musicais pode ser fonte 
de riqueza e uma troca constante de informações, elevando assim a 
autoestima das pessoas. Segundo Beineke: 
A música é uma atividade humana que se manifesta no fazer, na 
prática musical. Sendo assim, a primeira função que pode se 
atribuir à educação musical é a de introduzir os estudantes em 
formas de vida musical, enraizadas em um fazer musical 
autêntico, artístico e criticamente reflexivo. (BEINEKE, 2003, 
p.26) 
 
Verificando a relação existente entre a aplicação da música na sala de 
aula e sua contribuição no desenvolvimento do aluno, no que diz respeito à 
educação musical, pode assim dizer que ela nos leva a um desenvolvimento 
integral além de contribuir no aprendizado do aluno. 
4.6 Avaliação: 
Avaliação segundo a ótica de Vasconcellos (2005, p. 53) nada mais é do 
que a reflexão crítica sobre a prática com a intenção de captar seus avanços, 
dificuldades e viabilizar a tomada de decisões sobre procedimentos adotados 
para superar obstáculos. O autor atenta para o fato de que a nota em forma de 
conceito ou menção é uma exigência do sistema escolar, que mesmo com sua 
extinção a necessidade de se avaliar continuará existindo. 
Entende-se, concordando com Vasconcellos (2005, p. 54), que a 
avaliação deve auxiliar o processo de construção do conhecimento. A avaliação 
deve remeter o aluno ao interior do processo de ensino-aprendizagem. Sua 
intenção consiste em garantir a formação integral do sujeito através da mediação 
entre construção do conhecimento e aprendizagem por parte dos alunos. 
Faz oportuno neste trabalho realizar o processo avaliativo ação educativa 
de maneira constantemente. Para isso Hernández (1998, p. 94) propõe três 
momentos avaliativos que são: a avaliação inicial que pretende detectar os 
conhecimentos prévios que os alunos já possuem quando do início da 
abordagem de um conteúdo; avaliação formativa possui a finalidade de auxiliar 
o aluno a progredir no caminho do conhecimento, pois, está integrada no 
processo de ensinar diagnosticando problemas e soluções que melhore o 
processo de ensino-aprendizagem; por fim a avaliação recapitulava apresenta-
se como uma ação de síntese sobre um tema permitindo reconhecer se o aluno 
construiu significado pertinente sobre os assuntos estudados. 
Uma das estratégias de avaliação sugeridas por Boughton (2005, p.380) 
é a pasta de atividades por se tratar de um dos elementos mais importantes para 
evidenciar o trabalho do aluno. Nelas o aluno poderá incluir trabalhos em 
andamento, trabalhos concluídos, rascunhos, estudos, anotações e inclusive 
suas próprias avaliações. 
Portanto, traçou-se neste projeto conforme Vasconcellos (2005), algumas 
diretrizes que nortearão o processo avaliativo dos alunos em questão, quais são: 
A avaliação será de natureza construtiva visando auxiliar o 
processo de aprendizagem. O correndo durante todo o processo 
aula objetivando a avaliação do processo da aprendizagem do 
aluno e como instrumento a construção de um portfólio. 
 
Concorda-se com Gardner, (1996); Wolfe, (1988); Zimmermann, (1994) 
“apud” Boughton (2005, p. 380), no processo de avaliação os alunos devem estar 
engajados em atividades desafiadoras e significativas. Por fim acredita-se que a 
instrumentalização das diretrizes avaliativas, mencionadas acima, balizando 
processos de avaliação inicial, avaliação formativa e avaliação recapitulava 
amplia a significância da ação educativa para todos os envolvidos. 
5 AULAS DESCRITIVA 
5.1 Aulas: I 
Tema: Ritmo 
Conteúdos: 
Ritmo, tipos de som, influências regionais e blocos rítmicos. 
Objetivos: 
• Aprender sobre as influências dos ritmos brasileiros. 
• Experimentar técnicas de percussão corporal; 
• Proporcionar integração dos alunos; 
• Desenvolver atenção, percepção e musicalidade; 
• Compreender princípios dos conceitos de ritmo, através de atividades 
práticas. 
• Analisar e debater sobre os conceitos e práticas. 
• Discutir por meio de experiencia práticas, conceito de ritmo. 
• Compreender princípios dos conceitos melodia e harmonia; 
Aulas descritivas: 
Em nossa primeira aula começarei apresentando aos alunos o plano de 
trabalho para as próximas aulas, também conhecer as experiências musicais de 
cada aluno bem como quem gosta de cantar ou tocar algum instrumento. Feito 
isto irei colocar o áudio da música “Prenda minha”, folclore gaúcho, ao terminar, 
comentarei com os alunos que a gente ouve música o tempo todo, darei 
exemplos como ouvir música no trabalho, no ônibus até dentro da cabeça. Após 
levantarei a seguinte questão, por que a música mexe tanto com as pessoas? 
Exemplo quando o som chega aos nossos ouvidos, temos vontade de dançar e 
cantar. Perguntarei também se tem alguma música que eles gostam e provoca 
ação, logo que as ouvem. Nesta discussão falarei que esta provocação é definida 
como Ritmo. Feito isso iremos trabalhar o conceito de ritmo e alguns exemplos. 
Com os alunos em círculos pedirei para que definam a palavra ritmo, com o que 
foi abordado até o presente momento. Dados as definições irei acrescentar: 
“Para pensarmos em ritmo, podemos partir do próprio corpo. Há algo rítmico 
acontecendo neste momento em nossos corpos?" Ao tentar responder esta 
pergunta, percebemos que há o ritmo da respiração que acontece 
involuntariamente e o ritmo dos batimentoscardíacos que seguem uma pulsação 
constante, mesmo que em andamentos variados. Ao corrermos, as batidas do 
coração ficam aceleradas. Ao ficarmos parados, as batidas tendem a ser mais 
lentas. 
Depois que os alunos aprenderem o que é ritmo, iremos aprender o que 
é som. Para isto pedirei para que eles definam o que é som? Após explicarei que 
som é uma sensação auditiva produzida pelo celebro através de algum material 
sonoro, propagado pelo ar ou pelo vento, através das ondas sonoras. Explicarei 
que existem vários tipos de som, como sons humanos, naturais e sons 
mecânicos ou artificiais. 
O ritmo acompanha a pulsação em seu andamento, e isto caracteriza a 
música de uma região, por existir vários andamentos. Explicarei que no Brasil 
temos uma riqueza enorme de ritmos, e que essa variedade de sotaque e estilos 
pode ser chamada de identidade musical. Esses ritmos tiveram grande influência 
dos povos que viveram no Brasil no passado, trarei exemplo um áudio da música 
“Carinhoso” de Pixinguinha, que foi criada no Rio de Janeiro, mas sofreu 
influências europeias. Nas aulas serão trabalhados os conceitos básicos da 
música. Pois definir a música não é algo muito óbvio, entretanto existem três 
pilares que são essências em uma música e que normalmente geram 
confusões quanto a sua classificação. De maneira geral, a música é 
teoricamente uma combinação de sons e silêncios de maneira organizada. 
Atividade l - Ritmo 
Será proposto para os alunos trabalhar alguns, blocos rítmicos criados por 
Keith Terry, para internalizar o conceito de ritmo. 
Tema: blocos rítmicos de percussão corporal 
Atividade 1 – Blocos rítmicos de percussão corporal. Apresentamos, 
nessa atividade, os “blocos rítmicos” (rhythmblocks) criados por Keith Terry, os 
quais servirão de base para os exercícios propostos. Usaremos os blocos 
rítmicos de 3, 5, 7 e 9 pulsações. 
 
Fonte: Portal do professor (2019). 
Considerando a figura da semínima como pulso, fazer os seguintes 
sons corporais: 
- Primeira semínima – palma; 
- Segunda semínima – mão direita no peito; 
- Terceira semínima – mão esquerda no peito. 
Bloco rítmico de 5: 
 
 
Fonte: Portal do professor (2019). 
Fazer os seguintes sons corporais, para cada pulso: Primeira 
semínima – palma, mão direita no peito, mão esquerda no peito, mão 
direita na coxa direita e mão esquerda na coxa esquerda. 
Bloco rítmico de 7: 
 
Fonte: Portal do professor (2019). 
Fazer os seguintes sons corporais, para cada pulso: palma, mão 
esquerda no peito, mão direita no peito, mão direita na coxa direita, mão 
esquerda na coxa esquerda, mão direita na nádega direita e mão 
esquerda na nádega esquerda. 
Observação: 
Dependendo do perfil da turma, opte por outra nomenclatura ao 
introduzir os movimentos corporais que percutem as nádegas, ou apenas 
faça a demonstração para que a turma reproduza. 
Bloco rítmico de 9: 
 
Fonte: Portal do professor (2019). 
Fazer os seguintes sons corporais, para cada pulso: palma, mão direita 
no peito, mão esquerda no peito, mão direita na coxa, mão esquerda na coxa 
esquerda, pé direito batendo no chão e pé esquerdo batendo no chão. 
1) Trabalhe os blocos separadamente, para que os alunos internalizem a 
movimentação. Proponha a execução dos blocos de 3, 5, 7 e 9, em um 
andamento mais lento, para que o aprendizado aconteça. 
Sugira, então, que cada bloco seja executado por 4 compassos (se você 
preferir, utilize o termo “4 vezes” para facilitar a compreensão por parte dos 
alunos). 
2) Trabalhe os blocos em sequência, sem interrupções. Desta forma, proponha: 
a) Sequência 3,5,7,9, estabelecendo 4 compassos para cada bloco. 
b) Sequência 9,7,5,3, estabelecendo 4 compassos para cada bloco. 
Você pode ainda variar, estabelecendo 3 ou 2 compassos para cada 
bloco. Ou ainda: determinar que a sequência crescente (3,5,7,9) seja realizada 
com 4 compassos para cada bloco, e a sequência decrescente (9,7,5,3) seja 
realizada com 2 compassos para cada bloco. O importante é variar as regras de 
execução para que o desafio seja mais interessante. 
Atividade 2 – Blocos rítmicos em coro. 
Divida a turma em dois grupos: um realizará o bloco de 3 e o outro, o bloco 
de 5, simultaneamente. O resultado será polirrítmico. Faça a troca 
posteriormente. 
É importante que a marcação da pulsação seja muito precisa. 
Como desafio final, a divisão da turma em três grupos, ou seja, três 
“vozes” diferentes e simultâneas, se pensarmos em uma peça coral de 
percussão corporal: 
Grupo 1 – Bloco rítmico de 3; 
Grupo 2 – Bloco rítmico de 5; 
Grupo 3 – Bloco rítmico de 7. 
Atividade 3 – Sequência numérica 
Divida a turma em grupos e determine que cada aluno escolha uma 
sequência numérica para realizar com os blocos rítmicos. Se possível, 
coloque os grupos em lugares distantes, a fim de que não vejam o 
processo de construção dos demais. 
Cada grupo deverá escolher uma sequência de quatro números, 
com base nos blocos apreendidos: 3, 5, 7 e 9. 
Ao final, cada grupo deverá apresentar sua sequência aos demais, 
e estes deverão anotar em uma folha de papel os números 
correspondentes, numa espécie de ditado. 
Quando todos os grupos apresentarem, as respostas deverão ser 
conferidas e todos, então, executarão as sequências criadas. 
Relatório 
O dia 11 de abril, fora destinado para que eu possa começar a dar aulas na turma 
302, na escola José Generosi. 
Ao ver-me em frente de uma turma de jovens, percebi-me um tanto nervoso, mas 
tentei não transparecer e proceder com a aula normalmente. Inicialmente, me 
apresentei e logo após expliquei o plano de trabalho para turma. Feito isso, 
coloquei uma música no som, que serviria como apreciação musical e também 
como base para os estudos proposto para esse dia. Após foi trabalhado conceito 
de ritmo, tipos de som, os ritmos em diferentes regiões do Brasil, trazendo assim 
as influências regionais e identidade musical. Para internalizar os assuntos 
abordados em aula, teve audição de várias músicas nativas das diferentes 
regiões do Brasil, mostrando que cada região tem sua música e seu ritmo 
característico. 
 Também foram realizadas uma série de blocos rítmicos para 
internalizar nos alunos o conceito de ritmo, para isto pedi para que formassem 
um grande círculo. Iniciei a atividade realizando alguns motivos simples 
utilizando percussão corporal para que eles percebessem que possuem um 
corpo sonoro, e desta forma, atentassem às próximas atividades. 
 Através de imitação, iniciei um padrão rítmico utilizando a percussão 
corporal. Repeti diversas vezes e separei este em duas partes para facilitar a 
assimilação. Num primeiro momento, a turma não pareceu envolvida em função 
da dificuldade que aparentemente possuía o exercício. Aos poucos, a turma foi 
compreendendo os comandos e acertando o motivo. Notei que alguns alunos 
tinham mais dificuldade, e se desmotivavam facilmente quando não acertavam. 
Procurei ajudar estes individualmente. Os demais executavam com certa 
autonomia. Quando a percussão estava assimilada pela turma, apresentei a 
segunda parte do exercício que envolvia a divisão dos alunos em quatro blocos 
rítmicos, juntando blocos 3,5,7 e 9, fazendo com que os alunos aprendam e 
decorem cada bloco. Ao final da aula organizamos a sala, despedi-me dos 
alunos com a promessa que iriamos voltar a estudar os blocos rítmicos formando 
assim um coral percussivo. 
5.1Aula: ll 
Tema: Harmonia 
Conteúdos: 
Harmonia, sobreposições de altura, monofonia, homofonia, polifonia e 
harmonia flexível. 
Objetivos: 
• Apreciação; 
• Proporcionar integração dos alunos; 
• Desenvolver atenção, percepção e musicalidade; 
• Compreender princípios dos conceitos de harmonia, através de atividades 
práticas; 
• Analisar e debater sobre os conceitos e práticas; 
• Compreender princípios monofonia, homofonia e polifonia. 
Aulas descritivas: 
A aula será iniciada com a música:“Pais e filhos” Legião Urbana. Após 
falaremos sobre o conceito de harmonia, sua importância para música, e suas 
diferentes característica e significados, também iremos ver como a música pode 
se renovar com a história e nos dias de hoje. Depois de ter ouvido a música 
levarei os alunos a um debate onde explicarei que a melodia cantada não é a 
mesma tocada pelos acordes do violão, explicarei que este efeito de integração 
entre a voz e o violão se chama harmonia. Falaremos também que uma melodia 
sozinha é denominada de monofonia, e não temos harmonia, porem esta 
melodia acompanhada por acordes chamamos de homofonia. Abordaremos 
também que além da monofonia e a homofonia. Falaremos sobre a polifonia, 
quando a harmonia surge quando duas ou mais melodias são tocadas ao mesmo 
tempo, para isto será trazido exemplos em áudio mostrando as diferenças 
entre ambas. 
Será abordado também que a harmonia é flexível, pois elas se 
adaptam de acordo com o tempo que ela é produzida e o espaço onde foi 
criada. Se renovam com novos olhares com novas gerações. Também 
iremos ver como a música pode se renovar com a história e nos dias de 
hoje. Depois de ter ouvido a música levarei os alunos a um debate onde 
explicarei que a melodia cantada não é a mesma tocada pelos acordes do 
violão, explicarei que este efeito de integração entre a voz e o violão se 
chama harmonia. Falaremos também que uma melodia certamente soará 
algo um tanto caótico, nada parecido com o que tradicionalmente é considerado 
música. Perguntarei aos alunos se estes sons produzidos simultaneamente 
poderiam compor a trilha sonora de algum filme. De que cena poderia ser? E 
sendo está uma trilha sonora poderia ser considerada música? 
Atividade l 
Iremos agora experimentar uma atividade sobre o princípio de 
sobreposição de alturas, um aspecto do conceito de harmonia. 
Proposta de jogo: 
a) A turma será dividida em grupos de 4 depois pedir para escolherem um 
som vocal que possam sustentar por algum tempo. Deixarei com que cada grupo 
ensaie o seu som e memorize a altura escolhida. Em seguida, peça que 
executem simultaneamente os seus sons e ouçam o efeito produzido. Mostrarei 
que para manter a continuidade do som, devem respirar quando necessário, de 
preferência, em momentos diferentes uns dos outros, retomando o som inicial a 
cada respiração. Pode-se ‘desligar’ um grupo, aumentar o volume, propor um 
ritmo, utilizando os sinais de regência. Convidarei os alunos de cada grupo para 
reger. O aluno-regente pode propor modificações nas alturas dos sons dos 
grupos de modo a obter diferentes resultados harmônicos. 
 Resultado Musical e Debate 
Após a realização das atividades e a partir das performances e 
instigações, será promovido um debate com a turma considerando 
algumas questões: 
1. Que relações possíveis podemos estabelecer entre ritmo e movimentos 
do corpo humano? 
2. Os princípios de contorno melódico podem ser identificados no cotidiano 
na voz falada? 
3. Para algo ser música precisa necessariamente ter melodia, ritmo e 
harmonia ao mesmo tempo? 
4. Precisamos de instrumentos musicais para compreender os conceitos de 
melodia, ritmo e harmonia ou podemos utilizar o corpo e a voz? De que formas? 
Relatório 
Nos dias 18 e 25de abril, foram realizadas minha segunda e terceira aula 
logo no início da aula cumprimentei todos os alunos, após fizemos uma breve 
retrospectiva sobre conteúdos que ficaram pendente da aula passada, feito isso, 
praticamos os blocos rítmicos que foram estudados em aula, porém não 
tínhamos terminados. Nesta aula turma foi dividida em quatro blocos rítmicos, 
onde cada grupo executava uma frase rítmica. Os alunos mostraram durante 
todo período da aula interessados e envolvidos com as atividades. Ao final desta 
atividade com o empenho de todos alunos formamos um coral percussivo. 
Na segunda parte da aula começamos com audição da música “Pais e 
filhos” Legião Urbana, e “Sinônimos” de Zé Ramalho. Após foi trabalhado o 
conceito de harmonia, isto através de um debate feito com os alunos. Neste 
debate foi explicado, que a música pode se renovar com a história e nos dias de 
hoje. Foi aprendido também nesta aula que a melodia cantada não é a mesma 
tocada pelos acordes do violão, e este efeito de integração entre a voz e o violão 
chamamos de harmonia. Os alunos mostraram interesse na aula, fazendo com 
que a aula fluísse de maneira prazerosa. Após o debate foi feito uma atividade 
pratica, para que o conteúdo abordado tenha uma maior fixação e entendimento. 
Na atividade pratica foi abordado um jogo sobre sobreposições de alturas, nesta 
atividade a turma foi dividida em quatro grupos, onde cada aluno do grupo 
deveria escolher um som diferente dos demais grupos para que executassem de 
forma simultânea. Nesta atividade os alunos em grupos criaram cada um seu 
som como explicado em aula, porem na hora de executar os sons escolhidos, os 
alunos ficaram meio apreensivos, por não saberem do resultado da atividade. 
Alguns escolheram sons mais graves outros mais agudos. 
Depois de cada grupo ter escolhido seus sons, pedi para que 
executassem simultaneamente, atentos ao efeito do som produzido. Mostrarei 
que para manter a continuidade do som, deveriam respirar quando necessário, 
de preferência, em momentos diferentes uns dos outros, retomando o som inicial 
a cada respiração. Com os alunos envolvidos fizemos algumas dinâmicas, tais 
como, desligando um grupo, aumentando o volume de outro, mudando o ritmo. 
Isso sempre utilizando sinais de regência. 
Ao final da aula realizei a chamada musical e despedi-me de os alunos 
alegre pelo fato de os objetivos serem alcançados. 
5.2 Aula: lV 
Tema: Melodia 
Conteúdos: 
Melodia, música como forma de expressão cultural em diferentes regiões 
do Brasil e uma atividade “elevador sonoro”. 
Sobreposições de altura, monofonia, homofonia, polifonia e harmonia 
flexível. 
Objetivos: 
• Apreciação; 
• Proporcionar integração dos alunos; 
• Desenvolver atenção, percepção e musicalidade; 
• Compreender princípios dos conceitos de melodia, através de atividades 
práticas; 
• Analisar e debater sobre os conceitos e práticas; 
• Compreender princípios de grave e agudo. 
Aulas descritivas: 
A aula será iniciada com a audição da música: “Águas de março” 
de Tom Jobim, e a “Quinta Sinfonia” de Beethoven. Logo após entraremos 
em um debate com os alunos, envolvendo a seguinte pergunta. “O que a 
música quer dizer?”, “Que sensação ela traz?”. 
Falaremos neste debate conceitos de Melodia, também que ela fala 
de uma forma muito particular com cada indivíduo e que a música é uma 
forma de expressão cultural em diferentes regiões do Brasil. 
Atividade ll - Melodia 
Elevador sonoro – Com os alunos reunidos o grupo de pé e em círculos, 
e pedirei uma investigação sobre como podemos movimentar a voz. 
Apresentarei os conceitos de grave (com os braços apontando para baixo) e 
agudo (com os braços apontando para cima). Para exemplificar, pedirei aos 
alunos para imaginar que a nossa voz funciona como um 'elevador' sonoro. Seja 
o regente e comece do 'andar térreo' com todos produzindo ao mesmo tempo 
um som bem grave (braços apontando para baixo), sem uma altura específica 
definida. Ao movimentarmos os braços continuamente para cima, os alunos 
devem tentar acompanhar com a voz este movimento ascendente (do grave para 
o agudo). Em seguida, o 'elevador' inicia sua descida com a voz acompanhando 
novamente o movimento dos braços, agora para baixo (do agudo para o grave). 
Este jogo de alturas é um que possibilita a exercício pesquisa de diversos 
contornos melódicos', a partir do movimento ascendente ou descendente da voz. 
Experiência proposta: 
a) Pedir ao grupo uma sugestão de uma canção ou um trecho musical simples 
que todos saibam cantar. 
b) Após cantar apenas utilizando como letra a expressão 'hum' com a boca 
fechada.Ainda assim identificamos a música? O que é isso que cantamos e que 
nos permite identificar a música mesmo com a boca fechada? 
c) Agora, ao invés de suprimir a letra, será modificado os 'movimentos da voz' 
(alturas) de modo a soar com um desenho melódico diferente do que foi cantado 
inicialmente. O que mudou agora? Ainda reconhecemos a música? 
d) Experimentarei também cantar com a turma em outro ritmo. Pedirei para os 
alunos que proponham ritmos diferentes. Constate com o grupo que nesta 
música que cantaram está presente um ritmo, mas também uma melodia que, 
quando modificada, já não nos permite reconhecer a música original. 
Relatório 
Na aula do dia 09 de maio, estava uma noite muito fria e chuvosa por esta 
razão grande parte da turma estava ausente. Chegando na sala cumprimentei 
todos alunos, após realizei a chamada e coloquei uma música como apreciação 
musical que também serviria como elemento de estudo. Terminando a música 
fizemos alguns comentários da aula passada relembrando o que já tínhamos 
estudado até aquele momento. Após coloquei outra música chamada “chalana” 
de Almir Sater, daí então começamos a estudar conceito de melodia e suas 
influências nos dias atuais. Todos alunos mostraram bem envolvido na aula 
trazendo perguntas sobre assuntos abordados. Após a explicação sobre melodia 
entramos na parte prática da aula, para isto pedi para que os alunos ficassem de 
pé e em círculo. Apresentei os conceitos de grave (com os braços apontando 
para baixo) e agudo (com os braços apontando para cima). Para exemplificar, 
pedi aos alunos para imaginar que a nossa voz funciona como um ‘elevador 
sonoro. Começamos então a atividade, Fiquei como regente e ao meu comando 
começamos produzindo som ao mesmo tempo, com sons graves com os (braços 
apontando para baixo), e sons agudos com os braços para cima possibilitando a 
diversos contornos melódicos', a partir do movimento ascendente ou 
descendente da voz. A turma apesar que estava em pequeno número, 
participaram da atividade proposta. Após começamos a experimentar uma outra 
atividade, mas logo bateu o sinal dando fim a aula. 
5.3Aula: V 
Tema: Parâmetros do Som: Conceito de Intensidade. 
Conteúdos: 
Conceito de intensidade na música, apreciação musical, conceitos de 
grave, agudo, fraco e forte, improvisação e algumas atividades musicais que 
fortalecerá o entendimento auditivo do parâmetro em questão. 
Objetivos: 
• Apreciação musical; 
• Conceito de intensidade; 
• Aprender conceitos de grave, agudo, fraco e forte; 
• Desenvolver atenção, percepção e musicalidade; 
• Compreender os conceitos de duração, através de atividades práticas; 
• Debater sobre os conceitos e práticas. 
Aulas descritivas 
A compreensão dos parâmetros do som será importante não só para uma 
boa interpretação musical como também para um bom entendimento da escrita 
musical, uma vez que estas propriedades do som são usadas como referências 
para a grafia da música na nossa cultura. 
Tradicionalmente a grafia musical utiliza-se de quatro parâmetros básicos: altura, 
intensidade, duração e timbre. 
A aula será iniciada com o professor falando – num tom normal de voz – 
sobre qualquer assunto. Será abordado falas sobre assuntos em voga no mundo 
da indústria musical ou cultural: um cantor ou uma cantora que esteja em 
evidência, uma banda que acabou de lançar um disco, etc. Após abaixarei 
gradativamente o volume da voz até que os alunos notem que há algo errado. 
Então, começarei a cochichar. Subitamente aumente a intensidade até estar 
quase gritando, o que causará um susto nos alunos. 
 Interromperei a história e perguntarei o que aconteceu de diferente na 
forma de falar do início da aula até aquele momento. Os alunos certamente dirão 
que minha voz mudou, e é muito comum o uso de diferentes adjetivos, muitas 
vezes inadequados, como “grosso”, “agudo”, “grave”, “bravo” e outros mais para 
se referir à sua maneira de falar. Explicarei que o que mudou foi a intensidade 
sonora e que este recurso é uma das qualidades ou propriedades do som. Assim, 
quanto mais enérgico o movimento, mais forte será o som e vice-versa. 
Exemplificando: se tocarmos uma corda de violão com muita delicadeza, 
produziremos um som fraco, com pouca intensidade; se tocarmos com bastante 
força, produziremos um som forte. Da mesma forma com um tambor ou qualquer 
outro instrumento. 
Falarei sobre a possibilidade de a intensidade variar de forma gradativa 
ou abrupta. Serão mostrados a turma exemplos musicais observando as 
variações de intensidade fazer as observações nos momentos em que 
acontecem as mudanças na intensidade das músicas utilizadas como exemplo. 
"As Quatro Estações" (Primavera) - Vivaldi 
Depois da audição a turma será dividida em pequenos grupos, onde será 
pedido para que eles executem uma pequena canção variando a intensidade 
tanto de forma abrupta quanto de forma gradativa. 
Após todas as apresentações, será organizado um debate sobre as 
músicas apresentadas. Os grupos serão enfatizados que a avaliação dos 
trabalhos deve ser feita focando o parâmetro "intensidade" dos sons como 
elemento estruturador, e sobre o fato dos alunos terem ou não realizado da forma 
pedida. 
Relatório 
Nos dias 30de maio, foi realizada minha quinta aulas. Dei início 
cumprimentado a todos. Na primeira parte da aula fizemos apreciação musical 
com duas músicas sugeridas pelos alunos. Feito isto começamos a estudar os 
parâmetros do som. Neste dia foi estudado sobre o conceito de intensidade. 
Comecei a segunda parte da aula falando num tom normal de voz, falando sobre 
os tipos de músicas eles gostam. Após abaixarei gradativamente o volume da 
voz até ficar cochichando. Subitamente aumentei a intensidade da minha voz, o 
que causou um susto nos alunos. Perguntei então a eles o que teria acontecido 
com minha voz, então responderam que minha voz mudou. Expliquei a eles o 
que mudou foi a intensidade sonora e que este recurso é uma das qualidades ou 
propriedades do som. Trouxe também a eles outro exemplo usando o violão, 
produzindo nele sons fortes e sons fracos, mostrando a possibilidade de a 
intensidade variar de forma gradativa ou abrupta. Mostrei a turma exemplos 
musicais observando as variações de intensidade fazendo as observações nos 
momentos em que acontecem as mudanças na intensidade das músicas 
utilizadas como exemplo. “as Quatro Estações" (Primavera)- Vivaldi. 
Depois da audição a turma foi dividida em dois grupos, onde foi pedido 
para que eles executassem uma pequena canção variando a intensidade tanto 
de forma abrupta quanto de forma gradativa. Ouve participação de grande parte 
da turma, mas infelizmente outros não quiseram participar. Depois da 
apresentação dos dois grupos fizemos um breve debate sobre as apresentações 
e o parâmetro em questão, que deveria estar presente na canção. 
Ao final da aula realizei a chamada organizamos a sala de aula e logo 
despedi dos alunos desejando a eles bom final de semana. 
5.4Aula: Vl 
Tema: 
Parâmetros do Som: Conceito de duração. 
Conteúdos: 
Conceito de duração na música; 
O que é som, e os diferentes sons do Brasil; 
Atividade musical que fortalecerá o entendimento auditivo do parâmetro 
em questão. 
Objetivos: 
• Apreciação musical; 
• Conceito de duração; 
• Aprender conceitos de grave, agudo, fraco e forte; 
• Desenvolver atenção, percepção e musicalidade; 
• Sons em diferentes cantos do Brasil; 
• Compreender os conceitos de duração, através de atividades práticas; 
• Analisar e debater sobre os conceitos e práticas. 
Aulas descritivas 
A aula será iniciada com a audição da música: 
- "Polichinelo" (Heitor Villa-Lobos) 
A compreensão dos parâmetros do som será importante não só para uma 
boa interpretação musical como também para um bom entendimento da escrita 
musical, uma vez que estas propriedades do som são usadas como referências 
para a grafia da música na nossa cultura.Tradicionalmente a grafia musical utiliza-se de quatro parâmetros básicos: 
altura, intensidade, duração e timbre. 
 Depois de ouvirem as músicas será perguntado sobre a questão da 
duração dos sons. Em qual das duas peças os sons duravam mais tempo? Em 
qual delas os sons eram mais curtos? Continuando a discussão mostrando que 
o controle sobre a duração dos sons faz toda a diferença na sensação que a 
música produz. 
Será mostrado como isso acontece na paisagem musical cotidiana. Um 
narrador esportivo pode gritar “Gol”! Mas produzirá um efeito totalmente 
diferente com o tradicional “Goooooooooool”. 
Será explicado que a duração é um parâmetro do som e que isso é 
facilmente perceptível em música. Terá exemplos lembrando momentos de 
canções com partes mais curtas e outras mais longas. “Galopeira” (Maurício 
Ocampo) – especialmente no momento 1'15" 
Lágrima do Sul (Milton Nascimento) - neste exemplo, observaremos o 
acompanhamento instrumental do grupo UAKTI usando sons de curta duração. 
É interessante comparar os sons de alguns instrumentos quanto à 
duração. Por exemplo, os tambores em geral (tamborim, tarola, pandeiro, etc.) 
costumam produzir sons longos ou curtos? E os instrumentos de cordas 
dedilhadas (violão, harpa, cavaquinho, etc.)? Os de cordas friccionadas (violino, 
violoncelo, viola, etc.)? E os de sopro? 
Quando o debate estiver suficientemente enriquecido, será pedido um 
exercício: dividirei os alunos em grupos de até quatro alunos, no máximo, e pedir 
para que eles componham pequenos fragmentos musicais em que cada um 
deles executará sons de diferentes durações. Cada aluno executara apenas um 
som com duração diferente dos colegas. 
Os grupos serão acompanhados, enquanto estiverem compondo com dicas e 
opiniões, tomando cuidado para não compor por eles. 
Relatório 
No dia 13 de junho foi realizada minha sexta aula. Logo no início da aula 
cumprimentei todos alunos após fizemos a audição de duas músicas a primeira 
foi "Polichinelo" (Heitor Villa-Lobos), a segunda foi “Galopeira” (Maurício 
Ocampo). Durante e quando terminou a música “galopeira” os alunos davam 
muita rizada pela forma que a música era cantada. Depois que pararam de rir da 
música, perguntei aos alunos sobre a questão da duração dos sons. E em qual 
das duas peças os sons duravam mais tempo? Em qual delas os sons eram mais 
curtos? Continuando com a discussão mostrei através destes e de outros 
exemplos que o controle sobre a duração dos sons faz toda a diferença na 
sensação que a música produz. Todos alunos sem exceção responderam que a 
duração da segunda música era bem maior que a primeira. Aproveitando que 
todos estavam empolgados com a aula expliquei que a duração é um dos 
parâmetros do som e que isso é facilmente perceptível em música. Perguntei a 
eles se conheciam alguma música que tinha uma duração maior e outras com 
duração menor. Muito dos alunos trouxeram exemplos, de canções com partes 
mais curtas e outras mais longas. Feito isso coloquei outra música Lágrima do 
Sul (Milton Nascimento), achei interessante esta música, pois podemos observar 
o acompanhamento instrumental do grupo UAKTI usando sons de curta duração. 
Nesta terceira musica pedi para os alunos ouvirem com atenção, em especial os 
sons de alguns instrumentos e sua duração. Alguns dos alunos respondiam de 
maneira espontânea comparando sons com diferentes durações. Após nosso 
debate foi dividido a turma em grupos de até três alunos onde eles fizeram 
fragmentos musicais em que cada um deles executaram sons de diferentes 
durações. Neste momento da aula surgiram ideias bem criativas. 
Quando a aula estava se aproximando do fim, foi feito a chamada, 
organizamos a sala e combinamos para que os grupos possam se apresentar no 
início da próxima aula. 
5.5 Aula: Vll 
Tema: 
Parâmetros do Som: Conceito de altura. 
Conteúdos: 
Conceito de altura na música, atividade musical que fortalecerá o 
entendimento auditivo do parâmetro em questão e dinâmica com a música “olha 
o camaleão”. 
Objetivos: 
• Apreciação musical; 
• Conceito de altura; 
• Aprender conceitos de grave e agudo; 
• Desenvolver atenção, percepção e musicalidade; 
• Compreender os conceitos de altura, através de atividades práticas; 
• Analisar e debater sobre os conceitos e práticas. 
Aulas descritivas 
Iniciara a aula tocando dois exemplos musicais. Os alunos deverão 
contrastar por terem momentos claramente baseados em sons graves – em um 
caso – e sons agudos – em outro. 
Feito isso, será perguntado aos alunos qual foi a principal diferença entre 
um e outro trecho. Estimularei a imaginação e a capacidade de comparar 
diferentes momentos musicais valorizando as respostas que se aproximam mais 
de uma boa descrição do que foi exposto com relação à altura dos sons. Se 
obtivermos respostas como “som fino” e “som grosso”, que será explicado aquilo 
que eles chamam de som fino, é conhecido tecnicamente como agudo e, de som 
grosso, é conhecido como grave. 
Apontarei os sons graves e agudos encontrados comumente no cotidiano. 
Por exemplo: pios de passarinhos e guinchos de freio são mais graves ou mais 
agudos que o som de um contrabaixo? O que é mais agudo, o apito do juiz numa 
partida de futebol ou o retumbar de um surdo? E se compararmos o som da voz 
masculina e o da feminina, qual é o mais grave? Será falado também sobre as 
diferenças de alturas dentro das famílias dos instrumentos musicais. Qual é o 
instrumento mais agudo? Um cavaquinho ou um violão? Um violino ou um 
contrabaixo? Um trompete ou uma tuba? Desta forma, o que acontece com o 
som conforme aumentamos o tamanho do instrumento? 
Depois da explanação do assunto será feito um exercício. Os alunos 
formarão pequenos grupos, de preferência misturando meninos e meninas e 
pedirei para compor um pequeno fragmento musical com alturas diferentes. 
Cada aluno deverá executar sempre uma mesma altura, uma mesma frequência. 
A composição será gerada da união dos diferentes sons escolhidos. 
Ao final, teremos uma peça calcada em diferentes alturas, sendo cada 
integrante um instrumento que toca apenas uma nota ou um som de mesma 
frequência. Os grupos serão ajudados, enquanto estiverem compondo, dado a 
eles, dicas e opiniões, tomando cuidado para não compor por eles. 
Relatório: 
No dia 25 de junho, foi realizado minha sétima aula, nesta aula apresentei 
aos alunos o segundo elemento básico do som. Logo no início da aula, pedi para 
que os alunos formassem um círculo onde realizamos uma dinâmica com a 
turma chamada “olha o camaleão”, ensinei a parte cantada depois brincamos 
com a música. Durante a dinâmica os alunos se envolviam na atividade 
demostrando interesse. 
Após, fizemos apreciação musical de duas músicas, a primeira foi 
“outono” de (Vivaldi) e a segunda foi “tente outra vez” (Raul Seixas), depois da 
audição entramos em um debate neste perguntei para os alunos qual foi a 
principal diferença entre um e outro trecho da música. Mas nenhum aluno 
respondeu à pergunta. Para uma melhor compreensão dos alunos, levei para 
áudio com sons de instrumento agudo “violino”, e sons com instrumentos graves 
“violoncelo”. Usando estes dois instrumentos expliquei aquilo que eles chamam 
de som fino, é conhecido tecnicamente como agudo e, de som grosso como som 
grave. Aproveitando os exemplos deixei de maneira mais clara o conceito de 
altura na música, explicando que altura é um termo utilizado para definir se um 
som é agudo ou grave. Depois do debate a turma foi dividida em pequenos 
grupos onde eles teriam que criar uma composição, com alturas diferentes, uma 
mesma frequência. Deixei cada grupo estudarem suas pequenas peças, e 
depois de alguns minutos fizemos a apresentação de cada grupo. Esta união dos 
diferentes sons escolhidos pela turma, gerou uma peça singular com diferentes 
alturas e mesma frequência. Ao final da aula, organizamos a sala e sai satisfeito 
pois os objetivospropostos foram alcançados. 
5.6 Aula: Vlll 
Tema: 
Parâmetros do som: conceito de timbre 
Conteúdos: 
A compreensão dos parâmetros do som é importante não só para uma 
boa interpretação musical como também para um bom entendimento da escrita 
musical, uma vez que estas propriedades do som são usadas como referências 
para a grafia da música na nossa cultura. 
Objetivos: 
• Apreciação musical; 
• Conceito de timbre; 
• Aprender conceitos de grave, agudo; 
• Desenvolver atenção, percepção e musicalidade; 
• Compreender os conceitos de timbre, através de atividades práticas; 
Analisar e debater sobre os conceitos e prática. 
Aulas descritivas: 
A aula iniciara com uma discussão com os alunos sobre as características 
do som. Será referido a outros parâmetros, tais como: duração, altura e 
intensidade, que já tenha abordado estes assuntos em sala de aula. Pouco a 
pouco além estimulando a imaginação com perguntas. Por exemplo, como eles 
descreveriam o som de um violão para um extraterrestre que nunca teve a 
oportunidade de ouvir este instrumento. E o som de uma flauta? E uma freada 
de carro? 
 Todos perceberão que não é tão simples descrever com palavras. Então, 
irei pedir para eles imitarem com a voz ou com algum objeto que esteja próximo, 
os sons pedidos anteriormente. Provavelmente a imitação será mais próxima da 
realidade do que a descrição pura e simples com palavras. 
 Logo após farei a seguinte demonstração, pedirei para um aluno que 
cante dois segundos de qualquer melodia ou algumas poucas notas musicais 
(dó-ré-mi). Imitá-lo-ei imediatamente após com as mesmas alturas. Então, 
pedirei aos outros alunos para fechar os olhos e diga que um dos dois – você ou 
o aluno que cantou antes – irá cantar a melodia primeiro, e depois o outro 
repetirá. Combine com o aluno previamente quem cantará primeiro. 
 Depois de cantar, pedirei aos alunos para abrir os olhos e dizer quem 
cantou primeiro. Será perguntado como eles conseguiram acertar. A resposta 
deverá ser próxima a esta: “nós já conhecemos a voz do nosso colega e a sua”. 
Então será explicado que o que eles conhecem, na verdade, é o timbre das 
vozes. Ensinarei que o timbre é a característica do som que permite que a 
pessoa seja capaz de distinguir uma nota "dó" de um saxofone e uma nota "dó" 
de um piano, por exemplo. É como se fosse a forma, a "cor" do som, a sua 
impressão digital - aquilo que o torna único. 
Será proposto um exercício, que os alunos fiquem de olhos fechados 
enquanto outro aluno fará um som do cotidiano na sala de aula (ex: batucar na 
porta de um armário, arranhar o quadro, assobiar, bater os pés no chão, etc.). É 
possível descobrir qual é a fonte sonora que produz o som? Que som é esse? 
Também será proposto aos alunos, para que realizem uma pesquisa 
sobre timbres. os alunos serão divididos em grupos e será designado uma família 
de instrumentos para cada grupo pesquisar. Assim, um grupo que esteja 
encarregado de trabalhar com os instrumentos de cordas dedilhadas deverá 
descrever a diferença entre o violão e o cavaquinho, por exemplo. 
Relatório 
Na aula do dia 25 de junho, tivemos uma sequência de quatro períodos. 
A aula foi iniciada com a apreciação musical de duas músicas sugeridas pelos 
alunos a primeira foi, “” (Henrique e Juliano) e “Maravilha” (Gigantes do samba). 
Após a apreciação musical, iniciamos um debate sobre característica do som, 
em especial foi referido aos outros parâmetros do som já estudados em aula. 
Nesta aula levei alguns instrumentos tais como violão, violino, flauta doce e um 
pandeiro. Distribui os instrumentos entre os alunos para que eles pudessem 
conhecer. Muitos ficaram surpresos pois aviam alguns que nunca tinha pegado 
um instrumento na mão. Enquanto o instrumento passava, pedi para que eles 
experimentassem o som de cada instrumento. Durante o debate ensinei que o 
timbre é a característica do som que permite a pessoa distinguir o som de cada 
instrumento, ou seja a cor do som. Depois dos alunos terem apreendido sobre o 
conceito de timbre, fizemos outras series de experimentos para que o conceito 
possa ser apresentado de outras maneiras. Entre eles foi proposto um exercício, 
onde os alunos ficaram de olhos fechados enquanto outro aluno ficaram fazendo 
som do cotidiano na sala de aula, neste momento o aluno que estava com os 
olhos fechados teria que descobrir qual seria a fonte sonora que estava 
produzindo determinado som. Todos alunos participaram das atividades que 
foram propostas, com exceção de um aluno chamado Anderson que resistiu a 
atividade, mas não atrapalhou o andamento da aula. 
Chegando ao final da aula, lancei um desafio para que os alunos 
realizassem uma pesquisa sobre timbres. Os alunos foram divididos em grupos 
onde fora designado uma família de instrumentos para cada grupo pesquise. 
Esta atividade pedi para que os alunos me entregassem na próxima aula. 
Terminando a aula, organizamos a sala e logo me despedi dos alunos. 
5.7 Aula: lX 
Tema: 
As formas da música e as transformações na música a partir do século 
XX. 
Conteúdos: 
A estrutura e forma na música, o novo jeito de fazer música no Brasil e no 
mundo. 
Objetivos: 
• Apreciação musical; 
• Aprender as transformações da música no século XX; 
• Entender as formas musicais e como ela é estruturada; 
• Desenvolver atenção, percepção e musicalidade. 
 Aulas descritivas: 
A aula inicia com a música “Prenda minha” Flavio Venturini, terminando a 
música levarei os alunos a um debate, onde falarei que nosso corpo tem uma 
forma. Um objeto tem uma determinada forma. Perguntarei então se a música 
tem alguma forma? Neste debate levarei os alunos a entender como a música 
foi transformada e como mudou o jeito de fazer música no Brasil e no mundo. E 
a música é preparada para transmitir uma ideia e que ela é organizada para isso, 
para dar um recado. Explicarei que além da música ser organizada, existe 
também o improviso para isso colocarei algumas músicas com improviso para 
os alunos apreciarem. 
Direi para os alunos que a forma na música é a maneira como os 
compositores organizam suas ideias musicais. O ritmo, melodia e harmonia, e 
andamento são organizados pela forma. Falar em forma é falar sobre formato 
com que uma música é estruturada do começo ao final de uma canção, isso pra 
tornar uma música mais coerente, dar uma unidade. A estrutura mais comum da 
música é a forma binaria. (exemplo música “samba lelé”) é uma música que 
representa a forma binaria AA-BB. Então a música será mostrada em áudio. 
Além da forma binaria trabalharemos outras formas de se organizar uma 
canção, mostrarei como exemplo a música “garota de Ipanema” Tom 
Jobim, nesta usa a formas AABA. Explicarei para os alunos que existem 
formas mais complexas. Exemplo suítes, sinfonias, sonatas e concerto de 
operas tais utilizam diversas formas e são compostas por várias partes 
que mantem o mesmo sentido musical entre si. 
Explicarei também a turma que o improviso também tem seu 
espaço. Exemplo Mozart improvisava sobre formas bem estruturadas. 
O jazz pode ser improvisado ao extremo, mantendo a forma e 
harmonia, essa forma entre improviso e estrutura é a alma do jazz. Temos 
muita influência da música do século XX Inclusive do Jazz. Explicarei aos 
alunos que esta mudança aconteceu ainda no século lX, especialmente 
com Wagner, criando novas concepções artísticas e rompendo com as 
concepções tradicionais. A nova música no Brasil estava repleta de 
elementos do choro, gênero musical tipicamente brasileiro. Este nasceu 
com influencias europeias. A partir daí a música brasileira do século XX, 
não parou de ganhar novas roupagens. No Rio de Janeiro, surgiu a Bossa 
nova, na Bahia a Tropicália, um vigoroso movimento musical em plena 
ditadura militar. 
Relatório: 
Em nossa nona aula, começamos com a audição da música “prenda 
minha” Flavio Venturini, alguns dos alunos já sabiam que a música

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