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CASO CLÍNICO (PREMATURIDADE)

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE NUTRIÇÃO
Aluna: Ana Maria Cardoso de Souza
Disciplina: Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica
Belém
2020
CASO CLÍNICO II
1. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 
Nome: RN I. C. B. S 
Sexo: Feminino (G1)
N° do prontuário: 
Cidade/Estado: Belém - PA 
Data de nascimento: 15/10/2020
Idade gestacional: 36 semanas
Peso admissão: 1,950 kg 
Data da admissão: 15/10/2020 Data da Alta: 23/10/20 
Enfermaria : UTI Neo 3
2. ANAMNESE CLÍNICA
QUEIXA PRINCIPAL
 
- RN PT TARDIO
 HISTÓRICO DA MOLÉSTIA ATUAL
 
- Não se aplica
 ANTECEDENTES MÉDICOS
- Não possui 
 ANTECEDENTES FAMILIARES
- Restrição de crescimento intrauterino 
 ACHADOS CLÍNICOS DE ADMISSÃO 
 
- Eupineico, sem edema, tônus adequado ao nascimento. 
2. ANAMNESE CLÍNICA
Exames complementares
- Não se aplica 
2. ANAMNESE CLÍNICA
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
- RN Pré Termo Tardio
- 1° Gemelar 
- Icterícia Neonatal por Incompatibilidade RH
3. EVOLUÇÃO DE SINAIS CLÍNICOS
	PARÂMETROS AVALIADOS	DATA 			
		20/10	21/10	22/10	INTERPRETAÇÃO 
	PRESSÃO ARTERIAL	-	-	-	
	TEMPERATURA	36,8	36,6	36,5	AFEBRIL 
	PULSO	142.0	135.0	138.0	NORMOCARDÍACA
	RESPIRAÇÃO	40.0	40.0	40.0	EUPINEICA
	EVACUAÇÃO	P	P	P	PRESENTE 
	DIURESE	P	P	P	PRESENTE
	EDEMA	A	A	A	AUSENTE 
	ICTERICIA 	P	P	P	PRESENTE
	NÁUSEAS 	A	A	A	AUSENTE 
	VÔMITOS	A	A	A	AUSENTE 
	GLICEMIA CAPILAR	-	-	-	
 EPIDEMIOLOGIA 
De acordo com dados compilados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil encontra-se entre os 10 países que contribuem com 60% dos nascimentos prematuros no mundo 
A taxa de prematuridade brasileira ficou em 11,5% dos nascimentos, sendo que 74% destes são classificados como prematuros tardios. 
Cerca de 30 por cento das mulheres grávidas de gêmeos entram em trabalho de parto prematuro, e cerca de metade delas dá à luz antes das 37 semanas.
4. FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA
RN) prematuro ou pré-termo é aquele que nasce antes da 37° semana de gestação 
Esse grupo apresenta maior mortalidade quando comparado aos bebês de termo e pode evoluir com maior necessidade de: 
 
Reanimação em sala de parto
Hipotermia
Disfunção respiratória
Icterícia
Hipoglicemia
4. FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA
Fatores que influenciam na prematuridade em gêmeos: 
Risco maior de rompimento da bolsa
Aumento da Pressão Arterial
Complicações específicas da gemelaridade
4. FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA
A icterícia constitui-se em um dos problemas mais frequentes do período neonatal e corresponde à expressão clínica da hiperbilirrubinemia.
O neonato produz duas a três vezes mais bilirrubina do que o adulto, devido à menor vida média das hemácias, que é de 70-90 dias, e à maior quantidade de hemoglobina
O aparecimento de icterícia nas primeiras 24-36 horas de vida alerta para a presença de doença hemolítica por incompatibilidade sanguínea Rh (antígeno D – mãe negativo e RN positivo. 
4. FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA
	Quadro 1. Classificação do recém-nascido ao nascer
	Idade Gestacional ao Nascer:
IG <28 semanas: RNPT (recém-nascido pré-termo)extremo
 IG ≥28<34 semanas: RNPT moderado
IG ≥34<37 semanas: RNPT tardio
IG <37 semanas: RN pré-termo (RNPT)
IG ≥ 37 e < 42 semanas: RN de termo (RNT) IG ≥ 42 semanas: RN pós-termo
	Peso ao nascer (g):
PN ≥ 4.000 – Macrossomia
PN ≥ 3.000 E ≤ 3.999 – Peso Adequado PN ≥ 2.500 ≤ 2.999 – Peso Insuficiente PN ≥ 1.500 < 2.500 – Baixo Peso
PN ≥ 1.000 < 1.500 – Muito Baixo Peso PN < 1.000 – Extremo Baixo Peso
	Relação peso ao nascer e idade gestacional: Pequeno para idade gestacional (PIG): ≤ -2DP
Adequado para idade gestacional (AIG): > -2DP e < +2DP Grande para idade gestacional (GIG): ≥ +2DP
FONTE: BRASIL, 2016; SBP 2009, GOULARTE, 2014, SAENGER et al, 2007.
5. INTERAÇÃO DROGA E NUTRIENTE
6. FISIOPATOLOGIA DA NUTRIÇÃO
A decisão de alimentar o bebê prematuro deve levar em conta as limitações relacionadas ao desenvolvimento, bem como a progressiva maturação intestinal a cada idade gestacional 
Todos os aspectos relacionados à alimentação do prematuro tardio devem ser monitorizados com maior cuidado. Costumam apresentar sucção ineficaz e muita sonolência, dificultando o estabelecimento da amamentação. 
Quando ocorre a impossibilidade do uso do leite humano para a Terapia Nutricional, é necessário utilizar fórmulas infantis especiais através da nutrição. 
6. FISIOPATOLOGIA DA NUTRIÇÃO
As fórmulas possuem uma composição diferenciada para oferecer os nutrientes que um bebê prematuro necessita, além de serem modificadas para facilitar a digestão.
Geralmente possuem mais proteínas, gorduras e nutrientes balanceados e adição de ácidos graxos específicos, essenciais para o desenvolvimento cerebral, visual e psicomotor.
7. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
ANAMNESE ALIMENTAR 
Refeições/dia e local: Fórmula para prematuro / 8 x ao dia/ Hospital 
Preferências alimentares: Não se aplica
Intolerâncias/ Alergias: Não se aplica 
Mudanças nos finais de semana: Não se aplica 
Mudanças na alimentação após a doença: Não se aplica
7. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
RECORDATÓRIO DE 24H
Fórmula para Prematuro - 30ml / 3 em 3 horas 
FREQUÊNCIA DO CONSUMO ALIMENTAR 
- 8 x ao dia de fórmula para Prematuro 
7. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
	Medidas 	Avaliação 
	Peso atual (kg)	1.810kg 
	Comprimento (cm)	42 cm
	Perímetro cefálico (cm)
	30,5cm
	Perímetro torácico (cm)
	28 cm
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
7. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
	EXAMES	VALORES DE REFERÊNCIA	RESULTADOS DIÁRIOS			
			 16/10	17/10	19/10	 
	Eritrócito ou Hemácias	 4.4 a 6.6	 4.47	 4.42	 4,94	 
	Hemoglobina	 10 a 22 	 16.9	 17.1	 15.3	 
	Hematócrito	 33 a 68	 53.1	 52	 47	 
	Plaquetas	 140.000 a 360.000	 334.000	 332.000	 361.000	 
	Leucócitos	 6.000 a 24.000	 10.420	10.520	8.640	 
	Linfócitos (%)	 20 a 40% 	 34	 30	 32,5	 
	Sódio	 138 a 145	 149	 148	 149	 
	Potássio	 	 4.5	 4,3	 3,8	 
	Cálcio	 6.2 a 11 	 1.2	 1.20	 1,39	 
	BT	 1,5 - 12 mg/dL.	 6,1	 8,23	7.01	 
	BD	 inferior ou igual a 0,4 mg/dl	 0,5	 0,83	 0,76	 
	BI	maior que 1,3 a
1,5 mg/dL 	6,1	7,4	6,25	
AVALIAÇAO BIOQUÍMICA
7. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
SEMIOLOGIA NUTRICIONAL 
	VARIÁVEIS	AVALIAÇÃO
	PELE	NORMOCORADA
	ESCARAS	NÃO
	CONJUNTIVA OLHOS	NORMOCORADO
	CABELO	SEM QUEDA 
	UNHAS	SEM ALTERAÇOES
	MÚSCULO TEMPORAL	SEM ATROFIA
	BOLA GORD BICHART	PRESENTE
	ABDOME	PLANO
	EDEMA	NÃO
	MÚSCULOS	NÃO
7. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL (ASG)
- Não se aplica 
DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
RNPT Tardio de Baixo Peso (PIG). 
 IDADE CORRIGIDA
 - 4 semanas 
8. CONDUTA NUTRICIONAL
DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS
Necessidade calórica desejada: 110 kcal/ kg/ dia
Capacidade gástrica : 54.30 
8. CONDUTA NUTRICIONAL
Cálculo Nutrição Via Oral
% Adequação: 186 %
111. 73 Kcal/ kg/ dia
8. CONDUTA NUTRICIONAL
Via De Acesso: Oral 
Consistência: Líquida 
Fracionamento: 8 refeições
Energia: 110 Kcal
Proteínas: 3,5 a 4,5 
Carboidratos: 11,6 a 13,2 
 Lipídeos: 4,9 a 6,6 
8. CONDUTA NUTRICIONAL
EVOLUÇAO CLINICA E NUTRICIONAL 
Paciente admitido pré termo tardio, consciente e orientado, afebril, normotenso, evacuação e diurese presentes, (diarreia, vomito, náuseas, ausentes). Recebendo dieta via oral (prescrição médica) e segundo recordatorio 24h recebe em media 186% da necessidade calórica . Foi realizado Avaliação nutricional através dos parâmetros antropométricos (peso 1810 kg, comprimento 42 cm, PC 30,5cm, PT 28cm) semiologia ( Pele normocorada, sem edmas, perda de cabelo, unhas, conjuntivas dos olhos normocorada) através dos parâmetros avaliados o paciente apresenta, necessidade calórica de 110 kcal e capacidade gástrica de 54.30 ml e diagnostico nutricional final de RNPT tardio de baixo peso. (PIG). 
8. CONDUTA NUTRICIONAL
ORIENTAÇÃO DE ALTA PARA O PACIENTE
Para evitar dor ao amamentar e fissuras nos seios, o bebê deve fazer a pega corretamente. Ele deve abocanhar boa parte da auréola, e não somente o bico do seio. A boquinha deve estar bem aberta, com o lábio inferiorvoltado para fora e o queixo encostado na sua pele. 
Quando a pega está correta, o leite sai em quantidade suficiente, o bebê engole tranquilamente e a mãe não sente dor alguma. 
8. CONDUTA NUTRICIONAL
Dicas para extrair o leite materno em casa:
Lave bem as mãos e mamas, prenda os cabelos, retire adornos, utilize roupas limpas e, se possível, use máscara.
Massageie a mama no sentido aréola-tórax para liberar os ductos, e em seguida, no sentido da saída do leite.
Para esterilizar os frascos onde o leite será armazenado é necessário fervê-los por no mínimo 15 minutos. Despreze os primeiros jatos de leite esgotados.
Pode-se acumular o leite extraído dentro de 12h no mesmo frasco, ou seja: esgota-se a 1a vez, anotando o horário, e coloca-se o frasco no congelador. Na próxima coleta, acrescenta-se o leite ordenhado por cima do volume já congelado e assim por diante, por um período máximo de 12h.
Validade do leite materno armazenado:
Freezer ou congelador: 15 dias
Geladeira: 12 horas
 Em temperatura ambiente: máximo 2 horas (ideal não passar de 30 minutos)
8. CONDUTA NUTRICIONAL
Validade do leite materno armazenado:
Freezer ou congelador: 15 dias
Geladeira: 12 horas
 Em temperatura ambiente: máximo 2 horas (ideal não passar de 30 minutos)
8. CONDUTA NUTRICIONAL
Dicas para preparar e lidar com a fórmula infantil em pó
Lave as mãos com sabão e água quente. Limpe e desinfete os utensílios antes de preparar a fórmula infantil em pó.
Certifique-se de que todas as garrafas, colheres, bicos, tampas e outros equipamentos foram limpos de forma adequada. Coloque os itens em uma panela de água e deixe ferver por 2 minutos. 
Leve a água que você usará para preparar a fórmula infantil em pó para ferver por 2 minutos. Após o arrefecimento (o que demora cerca de 30 minutos), derrame a quantidade necessária em um frasco esterilizado e adicione a fórmula em pó de acordo com as instruções no rótulo. Você deve se certificar de que a temperatura da água não seja inferior a 70° C durante o período de mistura.
A colher que vem na lata serve para medir a quantidade de fórmula que deverá ser preparada para a criança
A fórmula infantil em pó deve ser usada imediatamente após a preparação, depois de ter sido arrefecido à temperatura certa.rem usados imediatamente, você pode cobri-los e armazená-los em um lugar limpo
9. CONCLUSAO
REFERENCIAS 
SADOVSKY, A. D. I. et al. Socioeconomic inequality in preterm birth in four Brazilian birth cohort studies. Jornal de Pediatria, v.94, n.1, p.15-22, 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde: Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 
FALCÃO, M.C.; CARDOSO, L. E. M. B. Avaliação e monitorização nutricional In: FEFERBAUM, R.; FALCÃO, M. S. Nutrição do recém-nascido. São Paulo: Atheneu, 2005, p. 55 – 66.

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