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Psicanálise Freud: Método e Teoria

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Psicanálise
 Freud:· estudou medicina, e quando ainda estava na faculdade faz pesquisas sobre o SNC, e sobre os efeitos da cocaína.
· Iniciou sua autoanálise em 1897, ao examinar seus sonhos e fantasias.
· Publicou a interpretação de sonhos, o livro mais importante de sua carreira, foi publicado em 1899-1900.
· Método de investigação: método interpretativo, que busca o significado oculto do que é manifesto por meio de ações e palavras ou pelas produções imaginárias, como os sonhos, os delírios, as associações livres, os atos falhos.
Ele criou a psicanálise, como objetivo de compreender os conflitos emocionais inconscientes do indivíduo, através do método de associação livre.
Seu objetivo, foi fazer os pacientes falarem durante a sessão de terapia, sem seguir nenhuma linha de raciocínio.
Ele parou de usar a hipnose nas sessões, porque alguns se recusavam, e outros ficavam melhor ao falar sobre suas dores, dessa forma, ficou claro que quanto mais o paciente fala, mais coisas o terapeuta descobria e ficava mais claro o motivo pelo qual aquela pessoa estava sentindo tal sintoma.
· Teoria: dada por um conjunto de conhecimentos sistematizados sobre o funcionamento da vida psíquica.
As maiores contribuições de Freud para a teoria da personalidade são: 
· A exploração do inconsciente
· A insistência de que as pessoas são motivadas, primariamente, por impulsos dos quais elas têm pouca ou nenhuma consciência. 
Freud formulou duas teorias sobre a constituição aparelho psíquico, são elas:
Primeira tópica
Vem de lugar, das instâncias psíquicas.
O aparelho psíquico em 3 instâncias: o inconsciente, pré-consciente e o consciente.
O sujeito rejeita determinadas representações, ideias, pensamentos, lembranças ou desejos, submergindo-os na negação inconsciente, no esquecimento, bloqueando assim os conflitos geradores de angústia, o recalcamento.
Consciente: saber o que está ocorrendo, sensações e experiências das quais estamos cientes.
Pré-consciente: lembranças, percepções e ideias das quais não estamos cientes no momento, mas que facilmente podem ser trazidas para a consciência.
Inconsciente: é o foco da teoria psicanalítica, sobre o inconsciente: não lembramos de algo que já aconteceu, porque bloqueamos essa lembrança, que normalmente é ou foi muito dolorosa para nós, e a colocamos “numa gaveta dentro da outra” e conseguimos fingir que aquilo não aconteceu, porque foi uma experiência muito pesada, e esses fatos podem vim no nosso pensamento através de sonhos, ou em fragmentos, como as piadas, para não nos machucarmos tanto.
O inconsciente: está em todo lugar e não tem um “lugar” definido no sujeito psíquico.
Acesso ao inconsciente: só podem ser acessados através de sua manifestação na consciência como: sonhos, atos falhos, chistes, transferência, sintoma e esquecimentos, a manifestação do inconsciente está distorcida e modificada na consciência.
Segunda tópica:
segunda tópica-instâncias.
Todo mundo tem essas três instâncias: 
O ID, é inconsciente, caótico, fora do contato com a realidade e está a serviço do princípio do prazer. São as crianças que normalmente possuem o ID, o prazer está ligado a satisfação, quero tudo, na hora que eu quero, quero comida, quero brincar, machuco o gatinho de casa porque achei engraçado, dentre outros... na vida adulta, normalmente está ligado a situações que geraram graves consequências, por exemplo, um tarado que põe o pênis para fora na rua. 
O ID é uma parte da nossa personalidade totalmente inconsciente. 
O EGO, é o executivo da personalidade, em contato com o mundo real. O EGO, ele se constrói após o ID, ainda quando somos crianças, procura satisfazer aos impulsos e as exigências morais. 
O SUPEREGO, serve aos princípios morais e idealistas e começa a se formar depois que é resolvido o complexo do Édipo. É formado quando já somos adultos. Tem que fazer o certo. Os pais ensinam o que devemos fazer, ir à escola, comer coisas saudáveis, etc.
Princípio do prazer: tem como propósito alcançar o prazer e evitar eventos que despertem o desprazer.
Princípio do desprazer: tem o proposito de obter o prazer através da realidade. 
Fases psicossexuais de Freud
Ele afirma que as fases não possuem necessariamente uma linha constante, mas sim, que podem existir retrocessos e avanços, mas cada fase deixa marcas permanentes atrás de si. 
Sexualidade e libido
Libido: é uma fonte original de energia afetiva que mobiliza o organismo na perseguição de seus objetivos. 
há uma tendência natural para o desenvolvimento sucessivo das fases.
É uma energia sexual no sentido de que toda busca por afeto ou prazer é erótica ou sexual.
caso surja uma angústia muito forte num dado momento da evolução, como resultado do temor de se ligar a um objeto, cria-se um ponto de fixação. 
A fixação é um momento no processo evolutivo onde paramos, por não poder satisfazer um desejo.
· Freud usa o termo fixação para descrever o que ocorre quando uma pessoa não progride normalmente de uma fase para outra, mas permanece muito envolvida numa fase particular. Uma pessoa fixada numa determinada fase preferirá satisfazer suas necessidades de forma mais simples ou infantil, ao invés dos modos mais adultos que resultariam de um desenvolvimento normal.
O ego se torna frágil.
Se a angustia for muito forte, ocorre a regressão. Saímos da fase que estamos, e voltamos para alguma anterior a ela.
Fases do desenvolvimento psicossexual
Fase oral (0-15 meses)
Ao nascer, a estrutura inicial mais desenvolvida é a boca.
É pela boca que o bebê começara a prova e a conhecer o mundo. 
A primeira e mais importe descoberta afetiva: o seio.
O seio é o depositário de seus primeiros amores e ódios, neste momento o bebê ama pela boca e a mãe ama pelo seio. 
A libido está organizada em torno da zona oral e o tipo de relação será a incorporação.
A criança incorpora o leite e o seio, e sente ter a mãe dentro de si. 
A alimentação é a principal fonte de prazer sexual, e garante o contato da criança com o seu ambiente. 
O seio da mãe é o que confere segurança para o bebê.
Disfunção na idade adulta: dependência ou insegurança. 
- A insegurança de não saber fazer escolhas mediante a situações do dia a dia, pode estar ligado a disfunção da fase oral, 
Fase anal (1-3 anos)
Passa do oral para o anal. 
Entre 2 e 3 anos de vida, dá-se a maturação do controle muscular da criança. 
Controle do próprio corpo, andar, falar, fazer xixi, fazer ou segurar suas fezes. 
O desenvolvimento independente da criança, ela pode “fazer o que quiser” sem precisar da ajuda dos pais. 
Não se deve criticar certos atos das crianças, por exemplo: falar que as fezes fedem, isso gera insegurança, a criança pode segurar suas fezes, por medo de fazer e você brigar, porque você a criticou. 
A fantasia básica será ligada ao valor simbólico das fezes. 
As relações serão estabelecidas em termos de projeção ou controle. 
Quando a criança se sente à vontade com alguém, ela sente que seus atos são bons e valorizados. 
A criança sente-se livre e estimulada a produzir.
Se as relações de angústia predominarem sobre as relações de amor, os primeiros produtos infantis passam a ser armas destrutivas que agridem o mundo. 
Se ela sentir que você a crítica, por exemplo, você briga porque ela fez coco, reclama das coisas que ela faz, isso passa a chateá-la, ela vai pensar que tudo que ela fizer é ruim, e a criança crescerá com isso, se sentindo insuficiente. 
Disfunção na idade adulta: rigidez quanto a horários ou limpeza excessiva
Fase fálica (3-6 anos)
Por volta dos 3 anos, a libido passa a se organizar sobre os genitais
O saber o que é o corpo masculino e feminino. 
Desenvolve-se o interesse infantil pelos genitais. 
A discrição entre os sexos se dá pela presença ou ausência do pênis. 
A vagina ainda é desconhecida. 
A erotização dos genitais traz a fantasia de meninos e meninas serem possuidores de um pênis.
Se a criança aprender a amar em casa, ela aprende a amar fora também. 
Aprender que amar é uma coisa positiva, mas que é proibido ter relacionamentos com seuspais (amor incestuoso). 
O esquema repressor é desencadeado com a entrada do pai em cena, o pai entra em cena, mostra que também faz parte da relação, e que o filho é independente da sua mãe, que ele é um ser só. 
O menino mescla sentimentos de amor e ódio pelo pai. 
A criança configura o desejo de eliminar aquele que lhe impede o acesso a mãe – complexo de Édipo. Precisa matar o seu pai.
O menino teme ser castrado pelo pai, como punição, e é obrigado a reprimir a atração sentida pela mãe. 
Como esta repressão, fica encerrada a etapa fálica infantil, mas o modelo de busca de um amor foi estabelecido. 
Fase de latência (6 anos à puberdade) 
Com a repressão do Édipo, a libido fica deslocada de seus objetivos sexuais. 
A energia sexual reprimida não pode ser eliminada
É canalizada para o desenvolvimento intelectual e social da criança através da sublimação. 
Sublimação é: um mecanismo de defesa que transforma algum desejo ruim e inconsciente em determinados impulsos que são bem vistos pela sociedade, são meios que o nosso inconsciente usa para amenizar dor, angústia, frustação, e conflitos mentais. Serve para a construção do caráter, transforma as situações conflituosas em algo bom e criativo.
Um exemplo de sublimação é que se eu bater em alguém posso ir preso, mas se eu bater durante uma luta de judô, posso ganhar uma medalha por isso. 
Época calma
A criança vai pra escola, aprende, a partir das frustações, que nem sempre será imediatamente satisfeita. 
Período de socialização, desenvolvimento de habilidades (escolares), aprender sobre si mesmo e sobre a sociedade. 
Fase genital (puberdade à idade adulta)
a libido concentra-se em objetos sexuais e não incestuosos. 
Maturidade genital, intelectual e social. 
Alcançar a fase genital constitui para a psicanálise, atingir o pleno desenvolvimento do adulto normal. 
O objeto de erotização ou de desejo não está mais no próprio corpo, mas em um objeto externo - no outro. 
Mecanismo de defesa
A percepção de um acontecimento do mundo externo ou interno pode ser muito doloroso ou constrangedor, e para evitar este desprazer, a pessoa suprime a realidade- deixa de registrar as percepções externas, afasta determinados conteúdos psíquicos, interfere o pensamento. 
São processos realizados pelo ego e são inconscientes, ocorrem independente da vontade do indivíduo.
Recalque: o indivíduo “não vê”, “não ouve” o que ocorre, é como se houvesse uma deformação do sentido.
Formação reativa: o ego procura afastar o desejo que vai em determinada direção, e, para isto, o indivíduo adota a atitude oposta a este desejo. Um exemplo desse acontecimento são as situações exageradas, superproteção, ternura excessiva-escondem o seu oposto, um desejo agressivo e intenso.
Agimos de maneira oposta ao nosso desejo oculto, sou homofóbico, mas me êxito ao ver um pornô gay. 
Regressão: retorna a etapas anteriores de seu desenvolvimento, é uma passagem para modos de expressão primitivos. Por exemplo, você sabe lidar com situações e decisões difíceis na sua vida, mas ao ver uma barata, ou um sapo, grita e sobe em cima de uma cadeira, igual a uma criança.
Projeção: é uma confluência de distorções do mundo externo e interno. 
Colocamos o problema no outro, sendo que o problema é nosso, são nossos problemas, você fala que tal pessoa é competitiva, mas você é igual e não percebe. 
Racionalização: o indivíduo constrói uma argumentação intelectualmente convincente e aceitável, que justifica os estados “deformados” da consciência-uma defesa que justifica as outras. Ex: Uma argumentação que sabemos que foi culpa nossa, porque não fizemos por onde mudar a situação, mas mudamos o rumo do acontecimento para não nos culparmos, por exemplo: o emprego que eu queria não deu certo, mas eu ponho culpa ou desculpa no trabalho e não em mim.

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