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ENGENHARIA DE METODOS - AVA 1

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Universidade Veiga de Almeida
Curso: Engenharia de Produção
Disciplina: Engenharia de Métodos
Nome: Igor Gama de Oliveira
Matrícula: 20203301183
ENGENHARIA DE MÉTODOS
TRABALHO DE DISCIPLINA – AVA 1
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NOVOS CONCEITOS NOS PROCESSOS PRODUTIVOS
Explique resumidamente cada um dos conceitos apresentados a seguir:
1. JUST IN TIME
O conceito Just in Time é muito discutido, e por diversas vezes contraditório. Esse é um dos elementos-chave do Sistema Toyota de Produção (STP), que operacionalmente, significa que cada processo desse ser suprido com os itens e quantidades corretas, de modo a não produzir estoque, porém com garantia que tudo chegue em ordem ao final do processo.
Motta (1993) diz que o “Just-in-Time é, única e exclusivamente, uma técnica que se utiliza de várias normas e regras para modificar o ambiente produtivo, isto é, uma técnica de gerenciamento, podendo ser aplicada tanto na área de produção como em outras áreas da empresa”. Esse processo produtivo é um dos meios do STP para atingir seu objetivo de aumentar os lucros através da completa eliminação das perdas. 
Para Ghinato (2000), o conceito de JIT depende de 3 fatores: fluxo contínuo, takt time e produção puxada. O primeiro fator significa produzir uma peça de cada vez, passando cada item imediatamente para o processo posterior sem interrupções (ROTH & HARRIS, 2000). O segundo fator takt time, tradução do norueguês como a hora do relógio, diz respeito ao ritmo de produção ou a velocidade que os clientes solicitam os produtos finais (ROTH & HARRIS, 2000), de forma que a produção seja no volume necessário, nem maior e nem menor (PICCHI, 2004), e é inversamente proporcional à demanda. Já a produção puxada não é realizada até que os clientes (interno e externo) do seu processo, solicite a produção de um determinado item.
2. ENGENHARIA SIMULTÂNEA
A engenharia simultânea pode ser definida como uma abordagem sistemática e tem como objetivo, desenvolver produtos e processos integrados desde o início na concepção, com a contribuição de uma equipe multiprofissional, passando pelo ciclo produtivo até o produto final. 
Segundo Fabricio e Melhado (2002), os principais objetivos da engenharia simultânea são: 
· Redução do tempo de projeto; 
· Introdução de inovações;
· Aumento da qualidade durante a vida útil do produto.
Conclui- se que para uma implementação bem sucedida da engenharia simultânea, faz-se necessário o engajamento das equipes geralmente motivadas e lideradas por um gerencia dor do projeto que, em caso de conflitos, saiba tomar as decisões corretas para que o objetivo seja atingido.
3. TECNOLOGIA DE GRUPO
A Tecnologia de Grupo (TG) pode ser conceituada como uma “filosofia que define a solução de problemas expondo semelhanças, para se obter vantagens econômicas e operacionais mediante o tratamento de um grupo” (DALMAS, 2004). Segundo Lorini (1993), operacionalmente a TG é uma filosofia para a gestão de atividades de produção, para se obter vantagens econômicas pela similaridade (forma, dimensões, funções e etc.) das peças fabricadas em pequena escala, agrupando-as como se fossem uma produção em massa. A mesma visão é compartilhada por Black (1998) que afirma que peças com tamanho e forma semelhantes podem ser fabricadas por um conjunto de processos similares, os quais serão agrupados para formar uma célula.
A tecnologia de grupo traz vantagens competitivas para a organização, pois proporciona um maior desempenho no processo, gerando menores custos de produção. E como as células de produção são constituídas para a fabricação de famílias de peças, isso faz com que os processos se tornem mais estruturados, melhorando a gestão dos recursos e diminuindo os desperdícios. 
4. CONSÓRCIO MODELUAR
Nesse processo produtivo, existe a aliança de duas ou mais empresas que fabricam os componentes num produto final, sem a mão-de-obra da empresa contratante. Muito usado na indústria automobilística, o consórcio modular nos parceiros do fabricante trabalham dentro da planta da indústria dentro de seus respectivos módulos, tendo a total responsabilidade sobre a montagem do módulo e a conexão deste ao produto na linha de montagem final (LIMA, 2002). 
Desta forma ocorre uma redução significativa dos custos de produção. A contratante é responsável pelo planejamento, marketing, vendas e pós -vendas, desenvolvimento e liberação final do produto além da aprovação do planejamento do sistema de qualidade de cada módulo e da fábrica como um todo (CORREA, 2001).
5. CÉLULAS DE PRODUÇÃO
São pequenas unidades de manufatura e/ou serviços com mecanismos de transporte e estoques intermediários entre elas. São dispostas em “U” com o objetivo de haver maior produção. 
Exige que o funcionário seja polivalente. Visa também obter um melhor controle de qualidade, porque o defeito é muitas vezes detectado na própria estação. 
Para trabalhar com as células de produção, primeiro temos que descobrir qual o Layout que melhor se encaixar em uma determinada empresa. Quando definido, vamos conseguir organizar a empresa de forma que os departamentos de produção fiquem mais próximos, ganhando mais tempo na execução do serviço, conseguindo atender as necessidades dos clientes de uma forma mais eficaz e eficiente. 
O ideal é reduzir o tempo de implantação e aumentar a produtividade como empresa. 
· Manufatura: Deixar os equipamentos e as ferramentas mais próximos possíveis dos funcionários.
· Serviços: As células são organizadas para aumentadas probabilidade de vendas dos consumidores.
6. SISTEMAS FLEXÍVEIS DE MANUFATURA
São os sistemas que possuem a característica de responder a circunstâncias variáveis do ambiente, ajustando-se em um amplo intervalo de possibilidades, em tempo e economicamente (LUCERO, 2006).
Sistemas de produção são altamente automatizados, capazes de produzir uma grande variedade de peças e produtos por meio de um único equipamento e software. Fornecem uma série de benefícios de produção e ajudam as empresas a alcançarem o sucesso em seus negócios.
Os Sistemas de Manufatura Flexíveis (SMF) apresentam, ao menos, três subsistemas. São eles:
· Sistema de Armazenamento e Processamento de Materiais: equipamentos automatizados ou robotizados que fornecem e gerenciam materiais;
· Sistema de Processamento: grupo de máquinas com comando numérico (CN) ou comando numérico computadorizado (CNC);
· Sistema de Controle Computadorizado: realiza o controle operacional do conjunto.
7. MANUFATURA INTEGRADA POR COMPUTADOR
A Manufatura Integrada por Computador (CIM) busca aumentar a eficiência da empresa como um todo através da integração dos sistemas de produção, utilizando informação, computação e automação para auxiliar nas operações, tática e estrategicamente. Além disso, envolve também as questões de marketing, gestão de estoques, finanças e pessoal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANUMBA, C.J; BAUGH, C; KHALFAN, M. M. A. Organisational structures to support concurrent engineering in construction. Industrial Management and data systems. UK, 2002.
CORRÊA, L. H. Os modelos modulares de gestão de redes de suprimentos. São Paulo: FGV, Núcleo de pesquisas e publicações, 2001. 
CUNHA, P.F.CIM –Evolução competitiva das empresas. Disponível em: 
<http://ltodi.est.ips.pt/pcunha/PDF%C2%B4s/GO_IG/MOD%202%20CIM.pdf>, último acesso em 18/11/2020 . 
 DALMAS, V. Avaliação de um layout celular implementado: um estudo de caso em uma indústria de autopeças. Dissertação de mestrado, UFRS, 2004.

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