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Alterações regressivas: degenerações Locais de dano celular e bioquímico na lesão celular Radicais livres em excesso levam a oxidação da célula, que levam a um envelhecimento celular precoce até neoplasias. Causas da lesão celular Privação de oxigênio: hipóxia ou anóxia. Agentes físicos: temperatura. Agentes químicos: medicamentos. Agentes infecciosos: vírus, bactérias, parasitas. Reações imunológicas: produção de IgG. Desequilíbrios alimentares. Resposta celular Degenerações Processo reversíveis decorrentes de alterações bioquímicas, que resultam em acúmulo de substâncias nas células que condicionam alterações morfológicas e funcionais. Constituinte celular normal em excesso: água, proteínas e carboidratos. Constituinte anormal: exógenos ou endógenos. Pigmentos: exógenos ou endógenos. Classificação das degenerações Degeneração hidrópica (vacuolar ou tumefação turva) Patogênese (modo como os agentes agridem o organismo): ● Retenção de eletrólitos e água nas células; ● Alteração no funcionamento da bomba de sódio e potássio; ● Alteração na integridade das membranas. Etiologia: hipóxia, hipertermia, lesão das membranas por radicais livres. Aspecto geral: ● Células tumefeitas e aumentadas de volume; ● Microscopia ótica: água no citoplasma, aspecto granuloso, turvo; ● Macroscopia: aumento de volume e peso, coloração pálida. Consequência: causam insuficiência funcional somente no hepatócito. Degeneração hialina (vítrea) Patogênese: acúmulo de material proteico produzido pela própria célula ou de origem virótica, ou ainda de captação do meio externo. Etiologia: ● Fígado: etilismo crônico (ex: corpúsculo de Mallory), vírus da hepatite e da febre amarela; ● Miocárdio: ação de endotoxinas bacterianas (lps); RIM FÍGADO FÍGADO ● Plasmócitos: excesso de produção de IgG (ex: corpúsculos de Russel) observada frequentemente em inflamações agudas (salmoneloses) ou crônicas (leishmaniose tegumentar e osteomielites). Características: lâmina em vidro fosco, aumento de peso não significativo. Degeneração gordurosa Geralmente vista no fígado, mas também ocorre no coração, músculos e rins. Patogênese: hepatócitos retiram da circulação ácidos graxos livres e triglicerídeos provenientes da absorção intestinal e da lipólise, ou da captação do excesso extracelular. Etiologia: ● Agentes que interferem no metabolismo lipídico das células; ● Agentes tóxicos, hipóxia, alterações na dieta (desnutrição, obesidade, DM, distúrbios metabólitos genéticos); ● Nas nações industrializadas, a causa mais comum no fígado é o alcoolismo. Esteatose (metamorfose ou infiltração gordurosa) Deposição de gorduras neutras no citoplasma de células que normalmente não as armazenam. Locais mais acometidos: fígado > epitélio tubular renal > miocárdio. Locais menos comuns: músculos esqueléticos e pâncreas. Macroscopia: ● Fígado: aumentado de volume e peso (>3kg), com bordas arredondadas, coloração amarelada; ● Coração: lesão difusa, coloração pálida, aumento de volume. Microscopia ótica: ● Gordura agrupada em pequenas vesículas; ● Núcleo deslocado para a periferia. Lipidoses Grupo de doenças de natureza genéticas onde os acúmulos de lipídeos são representados por depósitos de colesterol e seus ésteres. Colesterol: aterosclerose, xantomas, macrófagos espumosos em processos inflamatórios. Esfingolipidoses: doença de Gaucher (acúmulo de gordura no baço), etc. Degeneração por acúmulo de glicídios (glicogenoses) Patogênese: ● Acúmulo de glicogênio nas células hepáticas, renais, musculares esqueléticas e cardíacas devido à deficiência de enzimas que atuem na degradação do glicogênio; ● Doença de Von Gierke (glicose-6-fosfatase). Microscopia ótica: citoplasma claro e vacuolado. RIM PLASMÓCITOS FÍGADO DOENÇA DE GAUCHER ATEROSCLEROSE
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