Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Tirar fotografia do pé da criança antes e após o tratamento Teste da reação dos músculos responsáveis pela eversão e dorsiflexão do pé (deve-se por a mão da borda externa do pé para estimular, a criança com deformidade não apresenta resposta pois tem deficiência dos buscos peroneais e tibial anterior ou devido a ação dos antagonistas está inibida) Um paciente com essa doença possui adução, supinação do antepé, varismo ou inversão do calcâneo e equinismo ou flexão plantar do tornozelo. Segundo pesquisadores a fisioterapia no PEV deve iniciar logo após o nascimento pós a maleabilidade dos ligamentos estão sob a ação dos hormônios e não existem alterações adaptativas por isso é há bom resultado na correção da deformidade. A fisioterapia busca manter o pé indolor, funcional, plantígrado e apresentando uma mobilidade. Através da manipulação das deformidades, manutenção da ADM, mobilizações suaves alongamentos sustentados e dispositivos ortéticos (ou gessados), para corrigir esse desalinhamento e diminuir deficiências funcionais. Sobre a avaliação fisioterapêutica: Aplicabilidade fisioterapêutica no pé torto congênito equino-varo em crianças de 0 a 3 anos A sigla PTC serve para descrever o pé torto congênito uma deformidade que envolve alterações em todos os tecidos músculo- esqueléticos distais do joelho. Existem algumas formas de pé torto congênito: Pé equino-varo Pé talo verticalPé metatarso varoPé talo valgo Mobilização: Sobre o tratamento: Para realizar a mobilização é importante lembrar da anatomia e biomecânica do pé normal comparado ao PEV, é preciso considerar os possíveis danos nos ossos principalmente na região das epífises (da tíbia e fíbula) e nos músculos. Para mobilização é preciso estabilizar com uma das mãos o calcâneo e as extremidas da tíbia e fíbula para proteger essas epífises da ação das forças e então com o joelho mantido em flexão (para evitar distensão do ligamento interno do joelho) realizar a abudção, supinação, dorsiflexão das articulações metatarsianas, subtalares e talocrurais. Também é indicado realizar uma pressão com o polegar no seio do tarso e levar o antepé em valgo e pronação e com o dedo médio pressionar o calcâneo para corrir o varismo do retropé finalizando o movimento de dorsiflexão e alongando os músculos flexores plantares encurtados. Teste corretivo de adução do tarso ajuda a verificar se o pé com PEV é rígido ou flexível. Para realizar esse teste é preciso colocar a criança em decúbito dorsal e com uma das mãos segura a perna afetada e com a outra busca corrigir a adução do pé direcionando o polegar para o lado medial. - Se nesse movimento ocorrer alinhamento do tarso e reverter a adução do pé significa que ele é flexível e quando não considera-se rígido. Alongamento e movimentos (passivos e ativos): Equinismo Alongamentos lentos e sustentados afim de que as contraturas musculares sejam mantidas assim como a ADM e a certo grau de correção o fisioterapeuta também deve alongar o Tendão de Aquiles, flexores plantares colocando a criança em decúbito dorsal segurando a a superfície plantar do pé e com a outra a face distal da tíbia e fíbula, trazendo o pé para dorsiflexão e eversão. Movimentos passivos são realizados segurando joelho em flexão com uma das mãos e com outra o calcanhar, promovendo uma suave e mantida dorsiflexão do pé, estendendo passivamente o joelho. Alguns pesquisadores defendem a ideia de que durante o alongamento deve-se dar estímulos (ex.: aplicar gelo, escovação com um pincel, percurssão no calcanhar) para que o bebê realize a dorsiflexão e eversão ativa do pé. A indicação de tratamento deve ser a correção da adução, em seguida a inversão e por fim o equinismo do bebê. Órteses: "De acordo com Shepherd e Thomson após a mobilização e alongamento do PEV em crianças de 0 a 3 anos, a correção da adução, inversão e equinismo, podem ser mantida com a órtese de Denis Browne, com bandagens ou com o aparelho gessado, a escolha do método a usar, depende da gravidade da deformidade, da idade da criança e do Ortopedista responsável" Alta hospitalar: Marcha e posicionamentos: Após a alta hospitalar a criança deve ser visitada pelo fisioterapeuta regularmente de 2 a 3 dias por semana e nessa fase é importante que os pais realizem as mobilizações e alongamentos durante várias vezes ao dia. O PEV deve ser corrigido antes do início da marcha pois ela pode auxiliar ou agravar as deformidades. Os pais devem estar atentos ao posicionamento da criança pois preservam o comprimento adequado do músculo. Pesquisadores indicaram colocar a criança de cócoras para levantar-se na posição sentada pois os pés afetados devem estar bem alinhados. Cirurgia: Para alguns o PEV congênito poderia ser tratado sem correção cirurgica, mas em 80% dos casos requer sim. A intervenção cirurgica "consiste em um desprendimento ou alongamento de partes moles, como os ligamentos, cápsulas articulares e tendões, com a finalidade de excluir a força que provoca a deformidade ou a desarmonia muscular". O tratamento fisioterapêutico é iniciado logo após o 3º dia com mobilização passiva das articulações, dando atenção aos dorsiflexores, eversores. E "se a criança já deambula, é necessário que no pós-operatório se trabalhe com ela o padrão correto da marcha, com a utilização de barras paralelas, muletas e depois sem auxilio, se for possível".
Compartilhar