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O que é uma fratura? As fraturas podem ser definidas como uma ruptura parcial ou total do osso. Existem diversas formas de classificar as fraturas a fim de que ocorra uma padronização para explicar o diagnóstico do paciente. Quais são as principais formas de caracterizar uma fratura? Através da CIF, CID, OTA e também quanto ao traço, exposição óssea... Sobre a CID haverá a região "S72- Fratura de fêmur" "S02 - Fratura de crânio" e as subdivisões S82 - Fratura da perna, incluindo tornozelo CID 10 - S82 Fratura da perna, incluindo tornozelo CID 10 - S82.0 Fratura da rótula (patela) CID 10 - S82.1 Fratura da extremidade proximal da tíbia CID 10 - S82.2 Fratura da diáfise da tíbia CID 10 - S82.3 Fratura da extremidade distal da tíbia CID 10 - S82.4 Fratura do perônio (fíbula) CID 10 - S82.5 Fratura do maléolo medial CID 10 - S82.6 Fratura do maléolo lateral CID 10 - S82.7 Fraturas múltiplas da perna CID 10 - S82.8 Fratura de outras partes da perna CID 10 - S82.9 Fratura da perna, parte não especificada As fraturas podem ser: - Patológicas: Elas acontecem em virtude da fraqueza dessa estrutura em consequência de uma osteoporose ou até mesmo de um câncer nos ossos. - Por impacto ou queda - Por estresse Complicações comuns que envolvem uma fratura: - Danos em vasos sanguíneos - Lesão nervosa - Embolia pulmonar - Síndrome compartimental - Problemas nas articulações - Infecções - Problemas de cicatrização - Osteonecrose Sintomas de uma fratura: - Dor - A área ao redor da fratura fica sensível ao toque. - Inchaço - Hematomas - Incapacidade de utilizar o membro - Movimentos incomuns https://www.medicinanet.com.br/cid10/10838/s820_fratura_da_rotula_patela.htm https://www.medicinanet.com.br/cid10/10839/s821_fratura_da_extremidade_proximal_da_tibia.htm https://www.medicinanet.com.br/cid10/10840/s822_fratura_da_diafise_da_tibia.htm https://www.medicinanet.com.br/cid10/10841/s823_fratura_da_extremidade_distal_da_tibia.htm https://www.medicinanet.com.br/cid10/10842/s824_fratura_do_peronio_fibula.htm https://www.medicinanet.com.br/cid10/10843/s825_fratura_do_maleolo_medial.htm https://www.medicinanet.com.br/cid10/10844/s826_fratura_do_maleolo_lateral.htm https://www.medicinanet.com.br/cid10/10845/s827_fraturas_multiplas_da_perna.htm https://www.medicinanet.com.br/cid10/10846/s828_fratura_de_outras_partes_da_perna.htm https://www.medicinanet.com.br/cid10/10847/s829_fratura_da_perna_parte_nao_especificada.htm Funções do corpo -> Capítulo 7 Funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o movimento Estruturas do Corpo -> Capítulo 7 Estruturas relacionadas com o movimento Funções das articulações e dos ossos Estruturas relacionadas com o movimento Sobre a CIF: Elas são classificadas em primeiro e segundo nível e além disso há o detalhamento de específicações. Caso algo atrapalhasse a estrutura dos ossos da mão: - Primeiro nível -> Estruturas do corpo - Capítulo 7 - Segundo nível -> s730 -> Estrutura do membro superior - Classificação detalhada -> s73020 - Ossos da mão Classificação de primeiro nível 1. 2. Classificação de segundo nível Capítulo 7 -> Funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o movimento b710 - Funções da mobilidade das articulações b715 - Funções da estabilidade das articulações b720 - Funções da mobilidade dos ossos b729 - Funções das articulações e dos ossos, outras especificadas e não especificadas Capítulo 7 -> Estruturas relacionadas com o movimento s710 - Estrutura da região da cabeça e do pescoço s720 - Estrutura da região do ombro s730 - Estrutura do membro superior s740 - Estrutura da região pélvica s750 - Estrutura do membro inferior s760 - Estrutura do tronco s770 - Estruturas musculoesqueléticas adicionais relacionadas ao movimento s798 - Estruturas relacionadas com o movimento, outras especificadas s799 - Estruturas relacionadas com o movimento, não especificadas Classificação detalhada com definições b720 -> Funções da mobilidade dos ossos funções relacionadas com a amplitude e a facilidade de movimento da omoplata, da pelvis, dos ossos cárpicos e társicos Inclui: deficiências, tais como, ombro congelado e pélvis congelada Exclui: funções da mobilidade das articulações (b710) b7200 Mobilidade do ombro funções relacionadas com a amplitude e a facilidade de movimento do ombro Inclui: deficiências como protracção, retracção, laterorotação e rotação medial do ombro b7201 Mobilidade da pélvis funções relacionadas com a amplitude e a facilidade de movimento da pélvis Inclui: rotação da pélvis b7202 Mobilidade dos ossos cárpicos funções relacionadas com a amplitude e a facilidade de movimento dos ossos cárpicos b7203 Mobilidade dos ossos társicos funções relacionadas com a amplitude e a facilidade de movimento dos ossos társicos b7208 Funções da mobilidade dos ossos, outras especificadas b7209 Funções da mobilidade dos ossos, especificadas s7302 Estrutura da mão s710 -> Estrutura da região da cabeça e pescoço s7100 Ossos do crânio s7101 Ossos da face s7102 Ossos da região do pescoço s7103 Articulações da região da cabeça e pescoço s7104 Músculos da região da cabeça e pescoço s7105 Ligamentos e fáscias da região da cabeça e pescoço s7108 Estrutura da região da cabeça e pescoço, outra especificada s7109 Estrutura da região da cabeça e pescoço, não especificada s73020 Ossos da mão s73021 Articulações da mão e dos dedos s73022 Músculos da mão s73023 Ligamentos e fáscias da mão s73028 Estrutura da mão, outra especificada s73029 Estrutura da mão, não especificada Sobre a OTA: Lida apenas sobre as regiões dos membros (superior e inferior) e também apresenta subdivisões assim como a CIF e a CID. - O úmero é representado pelo número 1, ulna 2U, rádio 2R, fêmur 3, tíbia 4 e fíbula 4F. - No número 1 (úmero) haverá subdivisões de ser na epífise proximal (11), diáfise (12) ou epífise distal (13). O primeiro número representado (1) é porque faz parte do úmero e o segundo por ser o lugar do úmero. - Dentro da epífise distal (13) terá mais subdivisões e com isso classificaremos a fratura. Quanto ao traço de fratura: - Incompleto: Galho verde Quanto à localização anatômica: - Intra capsular (intra articular) - Extra capsular (extra articular) - Epifisária (proximal – distal) - Metafisária (proximal – distal) - Diafisária (1/3 proximal – médio – distal) - Completo: Fratura simples Fissura Espiral Oblíqua Transversa Quanto à exposição óssea: - Fechada - Aberta (exposta) Sobre a fratura exposta é preciso salientar que não necessariamente aparecerá o osso, uma fratura exposta é uma descontinuidade entre o meio externo e a pele. Elas sempre são consideradas como emergência por risco de ruptura de vasos, contaminação bacteriana, necrose de tecidos... Fraturas por compressão: - Após acidente de trânsito - Tumor metastáticos - Deformidades da coluna vertebral - Ruptura ou deslocamento de disco Fraturas por estresse Pode ser causado por diversos motivos: Idade Nutricionais Biomecânicas Anatomicos Hormonais Fratura em cunha: Duplo traço Asa de borboleta Fratura complexa: Cominutiva Definitivo Redução incruenta e gesso Redução cruenta e osteossíntese Processo para reencaixar as duas partes do osso sem cirurgia, indicado para fraturas fechadas através de forças de tração e contra-tração Cruenta quando há acesso direto ao foco de fratura Exame físicoAnamnese - Relato Radiológico História de trauma Relatos da dor 1. 2. Dor e crepitação óssea Aumento de volume Impotência funcional Deformidade - Mobilidade anômala (dolorosa) Lesão de partes moles associadas Avaliar lesão 1. 2. 3. 4. 5. 6. Raio-x - Sempre no mínimo 02 incidências Tomografia computadorizada Ressonância magnética 1. 2. 3. Fraturas expostas Pode ocorrer desbridamento agressivo, que é o processo de retirar os tecidos desvitalizados. Sobre os tecidos é preciso estar atendo aos 4 C(s): cor, consistência, contratilidade e capacidade de sangrar dos tecidos. Tratamento Eleirá variar conforme o estado do paciente e a causa. Se a fratura for patológica o tratamento envolve além do tratamento da fratura o cuidado com a doença de base, na fratura por estresse já pode cuidar da fratura propriamente dita, enquanto na fratura exposta além do combate a infecção necessita de cirurgias. Tipos de tratamento Provisórios Tala Tração trans-esqueléticaTração com espuma (cutânea) Fixador externo A tração trans-esquelética utiliza um pino cruzando o osso e aplicando tração através da colocação de peso e roldana Fisioterpia - Manutenção da estabilidade da redução - Aceleração do processo de consolidação Fase 1 -Imobilização - Manutenção e aumento da densidade óssea - Manutenção da amplitude de movimento - Reestabelecimento do trofismo muscular e cutâneo - Drenagem do edema residual - Reestabelecimento das funções proprioceptivas Fase 2 - Pós- imobilização Toda imobilização precisa ter três pontos, no vértice da deformidade e outros dois impedindo a perda da correção Campos eletromagnéticos pulsados de baixa frequência Uma técnica para resposta biológica e correção das fraturas.
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