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CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO GRADUAÇÃO BACHARELADO EM NUTRIÇÃO ALINE PÁSCOA DE SOUZA LEGISLAÇÃO DE ROTULAGEM NUTRICIONAL CRUZEIRO DO SUL 2020 ALINE PÁSCOA DE SOUZA LEGISLAÇÃO DE ROTULAGEM NUTRICIONAL Portfólio apresentado ao Curso de Graduação Bacharelado em Nutrição, do Centro Universitário Claretiano, a ser utilizado como diretrizes para obtenção de aprovação no trabalho de conclusão do 5° semestre da disciplina de Bromatologia, proposto pela Professora: Eunice Souza da Costa Oliveira. CRUZEIRO DO SUL 2020 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .........................................................................................................04 2. RESUMO: LEGISLAÇÃO DE ROTULAGEM NUTRICIONAL ............................05 3. CONCLUSÃO ...........................................................................................................07 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................08 4 1. INTRODUÇÃO É classificada como rotulagem nutricional, sendo também conhecida como informação nutricional, a tabela de informações relativas às quantidades de vitaminas, sais minerais, gorduras, proteínas, fibras, entre outros, por porção, contida na maioria das embalagens de produtos. Além disso, a rotulagem nutricional corresponde uma grande importância, com objetivo de informar ao consumidor tudo o que é necessário saber sobre aquele produto. 5 2. RESUMO: LEGISLAÇÃO DE ROTULAGEM NUTRICIONAL A rotulagem nutricional é um método bastante utilizado para esclarecer ao consumidor sobre as características nutricionais dos alimentos a fim de contribuir em suas preferências. No Brasil, é ampara e regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) - RDC 359 e RDC 360. Além disso, ainda é possível ser encontradas diversas irregularidades nas informações nutricionais dos produtos fabricados no Brasil. A rotulagem de alimentos, no Brasil, teve início em 1969 com a publicação do Decreto de Lei n° 986, de 21 de outubro de 1969. Entretanto, somente na década de 90 é que foram publicadas as primeiras legislações sobre rotulagem nutricional no país (FERREIRA e LANFER-MARQUEZ, 2007). Primeiramente, a legislação abordava somente da importância do conteúdo de nutrientes nos rótulos, porém não havia exigências em se colocar essas informações. Após o passar dos anos e também a criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), constituiu-se a importância que os rótulos nutricionais desempenhavam na saúde e segurança alimentar, a fim de garantir ao consumidor uma melhor compreensão do que está sendo consumido. Para que isso fosse possível, foram implantadas diversas modificações a serem efetuadas na legislação até que se chegassem ao que existe atualmente. Sendo a mesma regulamentada pela RDC 359 e RDC 360 publicadas no ano de 2003 pela ANVISA. De acordo com a ANVISA, os rótulos são elementos essenciais para a comunicação entre o consumidor e o produto (ANVISA, 2008). Através deste elemento o consumidor tem acesso às características do produto, sua composição nutricional, poderá selecionar os alimentos adequados as suas necessidades específicas, e o rótulo ainda poderá servir como um mecanismo que influenciará na compra do produto. (FERRAREZI, 2008) Cabe o nutricionista ser o profissional solicitado para elaboração de rótulos, pois além de desempenhar a responsabilidade sobre os resultados, e assim buscar sempre alcançar o ideal, mas também estará capaz a recomendar mudanças na composição dos produtos para que seus valores nutricionais sejam melhorados a fim de contribuir na melhor qualidade de vida do consumidor. Entretanto, a legislação brasileira não determina quais profissionais estão habilitados a realizar este trabalho, deixando falhas para que qualquer pessoa realize o serviço, possuindo conhecimento ou não. Por isso é fundamental que a classe se mobilize para que somente profissionais com conhecimentos 6 específicos na área de alimentos exerçam essa função e visando assim garantir maior qualidade na produção de rótulos nutricionais no país. A informação nutricional deve ser exata, pois é direito do consumidor e principalmente para que este faça a correta escolha do alimento. Por isso, faz-se necessário a investigação adequada por parte dos órgãos competentes, para que possam intervir quaisquer irregularidades desses produtos, com o intuito de preservar a saúde das pessoas. 7 3. CONCLUSÃO Pode-se concluir que a baixa competência de confiabilidade dos rótulos demonstra que o consumidor está vulnerável, no que se refere em segurança alimentar e desperta a atenção na necessidade de impor a presença de um responsável técnico na indústria alimentícia no intuito de assegurar um maior controle da produção e comercialização de alimentos no país. Com isso, podemos perceber o quanto torna-se indispensável a legislação de rotulagem nutricional, pois é através dela que o consumidor é capaz de se amparar de quê todos aqueles produtos fornecidos fora dos padrões de rotulagem correta, serão retirados da indústria alimentícia, com o objetivo de garantir a segurança, saúde e bem-estar de seus consumidores. 8 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, F. B. Rotulagem de alimentos. 2004. 77f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia de Alimentos) – Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2004. ANVISA. Regulamento técnico para rotulagem de alimentos embalados. Resolução n. 123, de 13 de maio de 2004. Brasília, 1998. Disponível em: < http://elegis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=11057.>Acesso em: 20 set. 2010. ANVISA. Regulamento técnico sobre rotulagem nutricional de alimentos embalados. Resolução n. 360, de 23 de dezembro de 2003. Brasília, 2003. Disponível em:< http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2003/rdc/360_03rdc.htm> Acesso em: 20 set. 2010. ANVISA. Rotulagem nutricional obrigatória: manual de orientação aos consumidores, educação para o consumo saudável. Brasília, 2008.Disponível em< http://www.anvisa.gov.br/alimentos/rotulos/manual_consumidor.pdf> Acesso em: 15 ago. 2010. FERRAREZI, A. C. Interpretação do consumidor, avaliação da intenção de compra e das características físico-químicas do néctar e do suco de laranja pronto para beber. 2008. 104 f. Dissertação (Mestrado em ciências dos alimentos) – Faculdade de ciências farmacêuticas, Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2008. FERREIRA, A. B. LANFER-MARQUEZ, U. M. Legislação brasileira referente à rotulagem nutricional de alimentos. Revista de nutrição, Campinas, v. 20, n. 1, p. 83- 93, 2007.
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