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Livro Digital 1- Tópicos Especiais em Educação

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06/05/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 1/33
METODOLOGIAS DIGITAIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Compreender as tecnologias digitais no contexto da educação
Selecionar tecnologias digitais para o contexto educacional
Conhecer as tecnologias digitais mais pertinentes ao contexto
educacional
Selecionar tecnologias digitais assertivas ao contexto educacional
Sejam bem-vindos(as) à disciplina de Metodologias Ativas, a partir de
agora vamos nos aventurar por novas formas de conceber e praticar a
educação e métodos de aprendizagem, desejamos que este seja um
passeio proveitoso e que ao �nal todos estaremos positivamente
transformados.
Objetivo : 
Compreender o conceito e uso das metodologias ativas e seu caráter
autônomo e interativo, inserindo-o nas demandas educacionais cada vez
mais virtualizadas e de acordo com as linguagens contemporâneas
inerentes à digitalização social.
Habilidades que o aluno deverá desenvolver: 
Competências que deverá adquirir ao �nal da disciplina: 
Capítulo 1
 
06/05/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 2/33
Se voltarmos nossa atenção para uma re�exão sobre como foi a
educação da humanidade desde os primórdios até os dias atuais,
podemos concluir que o modelo atual pode estar retornando ao passado
para adotar um caminho de maior e�ciência. Retornar ao passado para
um resgate não é necessariamente retroceder, mas ressigni�car.
Um exemplo prático, é a valorização de receitas gastronômicas que
durante algum tempo da história contemporânea deram lugar às
comidas feitas quase que inteiramente por máquinas, entregues em
tempos curtos e muitas vezes sem nenhum toque humano. A educação
personalizada está passando pelo processo de tornar-se novamente mais
humana e adaptada ao cardápio de necessidades de cada período do
desenvolvimento humano.
Uma aplicação muito prática que sustenta este pensamento pode ser a
maneira como comunidades que não tem acesso aos modelos formais de
educação ensinam as gerações mais jovens: por observação, aprendizado
prático, experimentos e experiências.
Figura 1: Pai ensinando o fi lho a pescar em seu habitat natural
FONTE: <Freepik.com>.
Os pro�ssionais da educação em todo o mundo dirigem seus esforços
para descobrir novas maneiras de ensinar. Os jovens estudantes que
nasceram na era digital não conseguem acompanhar com atenção
Capítulo 1
 
06/05/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 3/33
Despertar mais interesse e atenção dos alunos por promover mais
engajamento e dinamicidade às apresentações de conteúdo. O
simples variar de rotina, desperta a curiosidade na mente humana
que busca resultados diferentes para experiências muitas vezes
iguais;
Auxiliar na percepção e resolução de problemas reais uma vez que
pode aproximar um conteúdo estudado à realidade do aluno (vide
exemplo do pai e �lho aprendendo na natureza – Figura 1);
Inserir os estudantes no debate social e contribuir para formação do
senso crítico pela possibilidade de acesso a informações atualizadas
e em tempo real. A atualização de um livro didático, por exemplo,
envolve muitos processos (elaboração, impressão, distribuição), ao
passo em que a informação atualizada pode promover uma inversão
do papel passivo de receptor para ativo em querer protagonizar a
busca da argumentação, senso crítico e desa�os da vida social e
acadêmica;
concentrada os ensinamentos baseados na educação tradicional, aquela
em que o professor se posiciona em um ponto da sala de aula e os
alunos �cam distantes em suas mesas. Os ambientes de aprendizagem
atuais devem se atentar aos diversos recursos tecnológicos que entram
como ingredientes necessários para possibilitar as diferentes conexões
do processo ensino aprendizagem das atuais gerações, não somente de
alunos, mas também de professores. Desta forma, recursos como livros
digitais, portal online, aplicativos para tablets e smartphones começam a
fazer parte do processo de ensino.
No cenário contemporâneo, por mais naturais que possam parecer, de
acordo com AXT (2003), ainda precisamos destacar algumas razões para
que ocorra a adoção, ou inclusão do uso da tecnologias digitais, em
ambiente escolar, como:
Capítulo 1
 
06/05/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 4/33
Estimular o desenvolvimento da maturidade ou responsabilidade
quanto ao uso da internet e dos recursos digitais uma vez que estes
recursos fazem parte da vida dos jovens desde o nascimento. Regras
de convivência e boas práticas de segurança em ambientes virtuais,
bem como do uso dos equipamentos, podem ser aprendidos
quando ensinados de maneira didática e transparente nos
ambientes escolares;
Democratizar o acesso ao ensino pelo uso de ferramentas e
metodologias desenvolvidas com a �nalidade de inclusão, então,
recursos sonoros, visuais ou escritos podem oferecer mais
autonomia aos estudantes portadores de de�ciências, transtornos
ou di�culdades de aprendizado;
Oportunizar feedback imediato e constante aos professores, alunos
e responsáveis, quando são utilizados ambientes virtuais de
aprendizagem (AVA) em que podem ser realizadas transferências de
tarefas, avaliações de desempenho e consequente geração de dados
para todos. Por uso destes recursos, a velocidade de intervenção ou
direcionamento sobre estudos necessários ao melhor
desenvolvimento do aluno, é mais ágil e e�caz;
Traçar um plano de ensino adequado para cada aluno com as suas
especi�cidades e particularidades. Como a tecnologia digital permite
gerar dados e sua interpretação é cada dia mais simples, é possível
identi�car temas e conceitos de maior ou menor facilidade de
compreensão para toda uma turma, como também o desempenho
individual de cada aluno.
A tecnologia digital como recurso para avaliação, proporciona uma
velocidade de troca de informações e feedback, em relação ao
desempenho e tende a aliar-se ao processo de ensino aprendizagem,
como um microondas, que não faz a comida sozinho, mas a aquece mais
rápido, indiferente de deixá-la saborosa ou insossa. O sabor ao conteúdo
Capítulo 1
06/05/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 5/33
e a forma como ele é apresentado para ser degustado pelos alunos, bem
como todos os mais criativos ingredientes acrescentados, sempre será
responsabilidade do educador, de acordo com a cultura educacional da
instituição.
Acompanhe a evoluação das tecnologias educacionais:
<https://www.youtube.com/watch?v=tcLLTsP3wlo >.
CONCEITOS, FERRAMENTAS E TENDÊNCIAS DA
TECNOLOGIA DIGITAL
CONCEITO 
De acordo com Ribeiro (2002), “a tecnologia digital é um conjunto de de
tecnologias que permite, principalmente, a transformação de qualquer
linguagem ou dado em números, isto é, em zeros e uns (0 e 1)”. Assim,
imagens, sons, textos ou a sua soma, que podemos ver através de um
dispositivo digital (celular, tablet, tela de computador, televisor), nada
mais são do que códigos de sim e não sobrepostos.
O surgimento das tecnologias digitais revolucionou a indústria, a
economia e a sociedade do século XX. Armazenar e transmitir a
informação modi�cou a relação das pessoas com a história. A
propriedade intelectual, a originalidade, os direitos sobre qualquer
criação se tornaram preocupações importantes e muito provavelmente
eternas, uma vez que a velocidade de propagação e compartilhamento
da informação é maior a cada dia. A informação que no passado era
guardada em livros, manuscritos, bibliotecas e academias, muitas vezes
Capítulo 1
https://www.youtube.com/watch?v=tcLLTsP3wlo06/05/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 6/33
distantes da maioria da população, passou a ser permitida e acessada, na
medida em que é digitalizada e compartilhada.
Ignorar a urgente necessidade de adequação de metodologias com o uso
da tecnologia digital não é mais permitido em pleno século XXI e tornou-
se mais do que necessária, uma vez que os desa�os pandêmicos,
resultantes da COVID-19, afastaram o aluno da sala física e o transportou,
ou ao menos deveria, para o ambiente virtual.
FERRAMENTAS 
A tecnologia digital pode ser introduzida através de jogos, uso da
internet, aplicativos, programas, músicas, exercícios virtuais, em que o
aluno se conecta ao universo a ser aprendido, através de uma interface
tecnológica, como computadores, notebooks, tablets, smartphones.
Figura 2: Educação por meio de uso de tecnologia
FONTE: <Freepik.com>.
De acordo com o portal Google, em 2017 foram realizadas 1,2 trilhões de
pesquisas em todo o mundo. A cada segundo, mais de 40 mil consultas
são realizadas e 3,5 bilhões de pesquisas foram traduzidas. O uso da rede
mundial de computadores cresce de maneira exponencial em unidades
de tempo, quase impossíveis de mensurar. Desta forma, com o
compartilhamento e colaboração da internet novas formas de aprender e
ensinar também são disponibilizadas a cada dia, desa�ando escolas,
estudantes e professores a fazer o melhor uso destas ferramentas.
Capítulo 1
06/05/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 7/33
Aplicativos de realidade virtual (VR) e gami�cação – uso de jogos
digitais e ambientes de realidade virtual para trabalhar diferentes
conteúdos atualizados e adequados aos programas de educação ou
práticas cotidianas;
Learning analytics e aplicativos de gestão escolar – plataformas de
auxílio para famílias e professores acompanharem o
desenvolvimento dos estudantes (produção e frequência). Por esta
ferramenta também é possível selecionar indicadores de alunos,
turmas, colégios por objetivos estabelecidos e com isso adaptar o
planejamento de conteúdo das aulas.
Google sala de aula - plataforma que permite gerenciar atividades,
avaliações e conteúdo como uma sala de aula virtual. Partindo da
criação de uma classe, é possível adicionar alunos por e-mail e
elaborar tarefas, anexando links, arquivos, gerando prazos, enviando
e recebendo trabalhos.
Programa Google de tecnologia – plataforma considerada como
centro de treinamento voltado a instituições, estudantes e
professores que querem desenvolver habilidades técnicas para a
área da tecnologia e ciência da computação. Esta plataforma tem
como objetivo maior, gerar conhecimento para garantir os
pro�ssionais do futuro.
Para Santos (L.A. 2019), são cinco as mais importantes ferramentas de
tecnologia digital utilizadas na educação:
G-Suite – pacote de serviços do Google disponíveis para qualquer
professor ou aluno com conta na plataforma (Gmail). Este pacote
permite o uso de metodologias ativas e colaborativas em sala de
aula como elaboração de documentos e projetos online.
TENDÊNCIAS 
Capítulo 1
06/05/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 8/33
Multi Experiência: Com a chegada das redes 5G, realidades como
tênis e pulseiras conectadas, reconhecimento facial (já presente na
China) e casas inteligentes ou smart home assim como Google Home
e Amazon Alexa, serão cada vez mais vividas.
Inteligência Arti�cial (I.A.): Como extensão natural da automação, a
democratização tecnológica, a computação em nuvem e as
interfaces de programação de aplicativos (APIs), nasceu a ferramenta
que chamamos inteligência arti�cial. É pela IA que as empresas
poderão obter mais insights de rede, bene�ciando a segurança e
disponibilizando agilidade geral nos negócios.
Veículos autônomos: Apesar de ainda não ser uma realidade
presente, veículos sem motoristas farão parte da vida de todos,
inicialmente pelos serviços de entrega de alimentos por robôs, e por
drones, as entregas de encomendas.
Computação em nuvem: O custo dos equipamentos de computador
ou interfaces tecnológicas diminuem de tamanho na medida em que
é possível armazenar dados na nuvem (supercomputadores
pro�ssionais localizados em diversos países).
Blockchain: Registro de transações de moedas virtuais em que estão
contidas informações como a quantia de moedas transacionadas,
quem enviou, quem recebeu, quando foi feita e onde está registrada
(NAKAMOTO, 2019). Este conjunto de informações é armazenado em
blocos que são carimbados a cada 10 minutos, formando blocos de
transações que se ligam ao bloco anterior. A cadeia de blocos, ou
Entre as maiores tendências da tecnologia digital estão a internet 5G, os
veículos autônomos, internet das coisas, computação em nuvem,
blockchain e inteligência arti�cial. Sobre as vivências e experiências
possíveis na área da tecnologia da informação e que foram descritas
como tendências para o ano de 2020 (ÉPOCA Negócios, 2020), estão:
Capítulo 1
06/05/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 9/33
blockchain, forma uma tecnologia de informação perfeita e
�dedigna.
Acesse os endereços a seguir e conheça as ferramentas digitais,
abordadas nesta unidade!
<https://gsuite.google.com/>.
<https://classroom.google.com/>.
<https://edu.google.com/intl/pt-br/>.
INCORPORAÇÃO E UTILIZAÇÃO EM SALA DE AULA
INCORPORAÇÃO 
A adequação das metodologias para atender as demandas dos novos
estudantes é obrigatória. Da mesma maneira como o pai ensina o �lho a
pescar no habitat natural, família e docentes devem trabalhar a educação
das crianças e jovens nos ambientes tecnológicos, como seu novo
Capítulo 1
https://gsuite.google.com/
https://classroom.google.com/
https://edu.google.com/intl/pt-br/
06/05/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
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habitat. A internet tornou-se um dos recursos mais utilizados no
cotidiano das pessoas e é natural que este mecanismo, ou ferramenta,
entre nas salas de aula. Com o advento da pandemia da COVID-19 a
educação digital ou tecnológica assumiu uma velocidade muito além da
planejada, ou prevista por qualquer empresa de tecnologia.
Crianças e jovens que não se utilizavam do modelo de ensino a distância
(EAD), bem como suas famílias e docentes, mudaram esta condição. Estes
três atores do sistema de educação precisaram transformar-se, em um
curto espaço de tempo, em conhecedores de recursos básicos para uma
boa transmissão (upload) e recepção (download) de dados. O
distanciamento social compulsório não apresentou outra saída, senão a
transmissão das aulas, com recursos tecnológicos disponíveis, tanto para
os docentes, quanto para os discentes, no formato online.
De acordo com Moran, existem
inúmeras formas de o professor tornar suas aulas mais interativas, seja
através da simples formação de grupos nas redes sociais, criação de blogs,
ou do uso de plataformas e aplicativos especí�cos para a área educacional,
que possibilitam desde o compartilhamento de informações e experiências
até a confecção de livros, revistas, mapas conceituais e outros materiais
para utilização por parte de professores e alunos. (MORAN, 2017, p.3)
Se em 2017, ano da publicação de Moran, estas interações signi�cavam
uma inovação, no atual contexto passaram recursos essenciais, para
promover a participação discente, no ambiente escolar virtual.
UTILIZAÇÃO EM SALA DE AULA 
Em uma pesquisa do movimento Todos pela Educação, que teve o apoio
de algumas empresas privadas publicada em 2017, denominada O que
pensamos professores brasileiros sobre a tecnologia digital em sala de
aula, foram ouvidos quatro mil professores dos ensinos fundamental e
médio e também da educação de jovens adultos (EJA) da rede pública de
Capítulo 1
06/05/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
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Ampliação e melhoria da oferta de formação e apoio especí�co ou
quali�cado;
Propostas que possam auxiliar na rotina do trabalho do professor;
Melhor entendimento sobre o potencial de impacto pedagógico no
uso da tecnologia para a formação.
ensino, em todo o Brasil. Os resultados desta pesquisa revelaram que,
havendo ferramentas que auxiliassem no desenvolvimento de seu
trabalho e em condições adequadas de uso, docentes estavam dispostos
a usar a tecnologia digital no ambiente escolar.
Na ocasião desta pesquisa, alguns discentes que responderam não
adotar prontamente o uso de tecnologias digitais em sala de aula,
atribuíram a este posicionamentos à velocidade insu�ciente da internet, à
baixa quantidade de equipamentos,  à sobrecarga de trabalho ou à
ine�ciência. Este fato nos leva a compreender que docentes estão
abertos à utilização de recursos tecnológicos em sala de aula, desde que
haja recursos mínimos aceitáveis, tanto em relação à infraestrutura,
quanto em relação às habilidades necessárias.
De acordo com o Alegria (2017), o gerente de políticas educacionais do
citado movimento Todos pela Educação, Olavo Nogueira Filho, observou
três pontos para o avanço do uso das tecnologias em sala de aula: 
Sobre rotina pro�ssional, o quadro a seguir foi elaborado com os
percentuais de resposta sobre os desa�os no cotidiano docente,
apresentando a média da somatória de respostas das cinco regiões
brasileiras:
Capítulo 1
06/05/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 12/33
Autor com base no programa Todos pela Educação
Os itens de pesquisa, relacionados à formação e apoio buscaram coletar
dados sobre o conhecimento docente para uso das tecnologias digitais,
ou seja a participação na formação ou capacitação pro�ssional, quanto
ao uso de tecnologias digitais:
Gráfico 1: Participação em programas de formação e capacitação
sobre uso de tecnologias digitais
FONTE: Autor, com base no programa Todos pela Educação
A temática da pesquisa relacionada a infraestrutura, talvez o ponto mais
percebido durante o período de distanciamento social decorrente da
pandemia, trouxe os resultados voltados aos equipamentos tecnológicos
e internet. A pergunta pediu que os respondentes indicassem em que
Capítulo 1
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medida o uso das tecnologias digitais era afetado pelas restrições
apresentadas no grá�co:
Gráfico 2: Restrições para com o uso de tecnologias digitais
FONTE: Autor, com base no programa Todos pela Educação
Quanto à última temática sobre a relação da tecnologia com a
aprendizagem, foi possível avaliar o maior ou primeiro impacto positivo e
o segundo maior quanto ao uso das tecnologias digitais, no processo
ensino aprendizagem, como podemos visualizar no grá�co a seguir:
Gráfico 3: Impactos positivos quanto ao uso de tecnologias digitais
para a educação
FONTE: Autor, com base no programa Todos pela Educação
Com base nos dados apresentados da pesquisa, é possível compreender
que o uso das tecnologias digitais é aceito por docentes e discentes e que
Capítulo 1
06/05/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 14/33
as limitações, como equipamentos obsoletos ou não atualizados e
internet fraca, são os pontos negativos de maior impacto. Estes fatos,
com a chegada da tecnologia 5G é a comoditização dos equipamentos
tecnológicos, se concretizam como o menor dos desa�os no processo de
incorporação e utilização de tecnologias digitais na sala de aula.
A pesquisa citada neste tópico está disponível para análise e
revela importantes, informações que fornecem elementos para uma
maior aceitação, implantação e adoção das tecnologias digitais no
ambiente escolar. Foram quatro os pilares da pesquisa: Rotina
pro�ssional, formação e apoio, infraestrutura e percepção de
impacto. Acesse em: <https://bit.ly/2G7ddpO>.
EQUIPAMENTOS OU DISPOSITIVOS MÓVEIS E
EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS
O advento do computador proporcionou a automatização de grande
parte das áreas pro�ssionais. A internet, promoveu a convergência
tecnológica e alavancou a informatização global, o que trouxe mudanças
expressivas no comportamento humano. (SANTOS, 2017).
A velocidade na transmissão e comunicação de informações em tempo
real, que a extensão dos equipamentos móveis como notebooks,
netbooks, tablets, smartphones e todas as suas tecnologias embarcadas,
proporcionou a mobilidade e a facilitação das multitarefas do cotidiano.
Ao pensar nestas tecnologias no ambiente escolar, muito mais do que
discussões sobre desa�os e uso mais pertinente, é necessário
conscientizar que no contexto atual não há como abolir o seu uso.
Capítulo 1
https://bit.ly/2G7ddpO
06/05/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
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De acordo com Silva (2017), a inclusão digital na escola favorece o
desenvolvimento de novas formas de aprender e ensinar, integrando
professores/as e alunos/as para uma educação mais �exível e
colaborativa, em que o primeiro passa a desenvolver um papel de
mediador e o segundo se torna mais autônomo, com objetivo de
potencializar o aprendizado.
O ser humano, por sua natureza curiosa não para de explorar suas
potencialidades e está em constante aprendizado e desenvolvimento de
mecanismos que o auxiliem no dia a dia. “É através do conjunto de
conhecimentos e princípios cientí�cos que se aplicam ao planejamento, à
construção e à utilização de um equipamento em um determinado tipo
de atividade, que formamos a chamada tecnologia.” (KENSKI, 2012b,
p.18).
Figura 3: Cidadania digital
FONTE:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ciudadan%C3%ADa_digital.jpg>.
Dentre os muitos equipamentos que passaram a integrar o ambiente de
sala de aula e que podem ser considerados como disruptivos, pois além
de promoverem a mudança do modelo tradicional ainda trouxeram
tecnologia – como o rádio, aparelho toca �tas ou toca discos, televisores
de tubo, computadores em CPU, até as mais modernas e e�cazes com
acesso à internet, como televisores Smart, notebooks, tablets ou
smartphones - que permitem maior mobilidade nas tarefas e maior
acesso às informações, em tempo real (BOTTENTUIT JR. 2012). O uso das
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) geraram transformações
Capítulo 1
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ciudadan%C3%ADa_digital.jpg
06/05/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 16/33
signi�cativas também no âmbito educacional, maximizando e
dinamizando o processo de ensino aprendizagem, criando uma nova
cultura e modelo de sociedade (KENSKI, 2012a).
Segundo Valente (1993), é papel docente identi�car o que cada uma
destas facilidades tecnológicas  pode oferecer e de qual forma pode ser
explorada, em diversos contextos educacionais, uma vez que podem
oferecer diferentes aplicações a serem exploradas.
Considerando que
O acesso aos conteúdos multimídia deixou de estar limitado a um
computador pessoal e estendeu-se também às tecnologias móveis,
proporcionando um novo paradigma educacional, o mobile learning ou
aprendizagem móvel, desenvolveram-se projetos de investigação pelo e-
learning (MOURA, 2012,p.50).
Nesta perspectiva, dentre as experiências educativas com o uso de
aparelhos celulares em vários níveis de ensino estão as  mensagens
eletrônicas (SMS), para as atividades simples, como contextualização de
conteúdos, até a promoção de desa�os, como caça ao tesouro e tantas
outras formas de uso de informações codi�cadas ou não. As máquinas
fotográ�cas ou de vídeo são utilizadas para registro de atividades, tanto
internas, quanto externas ao ambiente escolar, sendo que discentes
podem ser motivados a acompanhar as estações do ano, crescimento de
vegetais em uma horta e dentre tantas outras possibilidades. As
gravações de áudio também pode ser utilizadas, tanto para
contextualização de conteúdo, registros e relatos de experiências, como
visitas a ambientes externos aos muros da escola. Ainda na abordando
mídias de áudio, os podcasts com entrevistados de áreas de pesquisa ou
produções acadêmicas se concretizam como experiências educativas
signi�cativas. A realidade virtual proporciona excursões interativas a
museus, bibliotecas, ambientes em outros estados ou países, que
Capítulo 1
06/05/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 17/33
poderiam nunca ser investigadas, presencialmente, mas proporcionam
uma imersão positiva e aderente ao processo de ensino aprendizagem.
Dentre as diversas possibilidades pedagógicas, para utilização dos
dispositivos móveis pelos discentes, podem ser citadas a troca de
mensagens, consulta ao dicionário, possibilidade de acesso a imagens,
resolução de tarefas, ouvir conteúdo em formato de áudio, visualizar
vídeos, acessar conteúdos curriculares, gravar arquivos em formato de
áudio, tirar fotogra�as, marcar datas importantes em calendário
eletrônico e até mesmo elaborar uma agenda de horários, consultando a
previsão do tempo. Portanto, podemos constatar que a aprendizagem
não é estanque e deixou de limitar-se a apresentação de conteúdos
fechados. Esta abordagem educacional proporciona a gestão de
conteúdos de forma personalizada e ainda oferece a possibilidade de
desenvolvimento online, em tempos e espaços diferentes, atendendo às
demandas discentes e docentes.  (BOTTENTUIT JR. 2012).
Já imaginou criar um podcast com ou para suas turmas? Entenda
como, assistindo Como fazer um podcast: dicas para começar do
zero | Hotmart Tips, acesse em <https://www.youtube.com/watch?
v=rRPU42zctCg>.
BLENDED LEARNING E FORMAÇÕES SEMIPRESENCIAIS
BLENDED LEARNING 
A palavra blend em inglês signi�ca mistura ou composição e learning é o
gerúndio do verbo to learn, aprender. O blended learning, também
conhecido como b-learning, é a combinação de práticas pedagógicas do
Capítulo 1
https://www.youtube.com/watch?v=rRPU42zctCg
06/05/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
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ensino presencial e do ensino a distância, utilizando-se dos dois formatos
de ensino, com o objetivo de potencializar o desempenho discente.
Quando é adotado um modelo híbrido de educação composto por
atividades presenciais e à distância, é necessário identi�car as
habilidades dos docentes que podem atuar nestas frentes, e ao mesmo
tempo capacitar os demais. Talvez a maior vantagem do ensino híbrido
seja a abertura de um espaço dinâmico para o desenvolvimento do
pensamento crítico, uma vez que discentes passam a dominar assuntos a
partir de aulas online, buscando mais aprofundamento quando se
interessam pelo assunto.
Diferente do que se pensa, o blended learning é uma prática antiga de
ensino aprendizagem, que combina aulas dentro e fora do ambiente
escolar, como o caso de excursão a um museu, visita a uma fábrica,
passeio a um parque ou teatro ou acampamento temático, por exemplo.
Atualmente, esta metodologia alia as tecnologias digitais ao ensino, não
substituindo práticas, mas integrando e interagindo. Outra importante
caraterística do b-learning é que as atividades podem ser estruturadas
em situações em que docentes e discentes interagem em um mesmo
momento (atividades síncronas) ou em momentos diferentes (atividades
assíncronas). Carvalho, (2016) indica que o b-learning utiliza a tecnologia
não apenas para somar, mas transformar e engrandecer o processo de
ensino aprendizagem.
FORMAÇÕES SEMIPRESENCIAIS 
As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC’s)
proporcionaram mudanças signi�cativas na educação à distância (EAD).
Até o início dos anos 1980, a EAD utiliza como estratégia a elaboração e
envio de material impresso, que foi sendo substituído a partir de
tecnologias que permitiram a criação de diversas interações,
potencializando a modalidade de ensino à distância, com diferentes
formas de se combinar ensino à distância e atividades presenciais.
Capítulo 1
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A maior característica deste formato de ensino aprendizagem pode ser a
sala de aula invertida ou �ipped classroom, em que discentes buscam o
conhecimento do conteúdo programático antes de entrarem em seu
ambiente acadêmico, ou seja, o primeiro contato com o assunto a ser
aprendido não vem pelo professor. Tendo estudado ou lido sobre o
assunto previamente, é na sala de aula que vai aprender ativamente,
realizando atividades de resolução de problemas ou projetos, discussões,
laboratórios e maneira que o professor faça o apoio e os colegas
aprendam de maneira colaborativa (VALENTE, 2014).
Dentre os grandes desa�os que o ensino superior enfrenta na atualidade,
pode-se destacar a baixa aderência dos alunos às aulas, sendo por
ausência ou por estar presente, realizando outras atividades. Isto gera
um desgaste na relação docente-discente, uma vez que o planejado para
aquele encontro possivelmente não será satisfatório.  Outro desa�o é a
grande demanda de alunos que deseja ingressar no ensino superior e
são impedidos por sua localização geográ�ca, impactando em seu
deslocamento - horário de transporte, ausência de segurança. Tapscott e
Williams a�rmam que:
O atual modelo pedagógico, que constitui o coração da universidade
moderna, está se tornando obsoleto. No modelo industrial de produção em
massa de estudantes, o professor é o transmissor. [...]. A aprendizagem
baseada na transmissão pode ter sido apropriada para uma economia e
uma geração anterior, mas cada vez mais ela está deixando de atender às
necessidades de uma nova geração de estudantes que estão prestes a
entrar na economia global do conhecimento (TAPSCOTT; WILLIAMS, 2010,
p. 18-19).
O processo de ensino tradicional, em que o professor assume a postura
ativa e os alunos a passiva, foi criticado por John Dewey (1916) há mais de
um século, como  antiquado e ine�caz, sua proposta era baseada no
fazer ou hands-on - talvez a expressão brasileira literal que mais se
assemelha seja mãos na massa. Desta forma, nasceu a visão de que os
Capítulo 1
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alunos não fazem parte de um modelo industrial em que o resultado �nal
é sempre igual para todos, mas que cada um, com suas vivências
anteriores e culturas diferentes, pode ressigni�car o conteúdo original.
Esta teoria precisou de quase 100 anos para ser aceita e praticada,
conforme aponta Davidson (2011), independente do conteúdo a ser
trabalhado na sala de aula, a maneira como isso acontece tem como
objetivo construir uma prática disciplinar voltada para a fábrica ou
empresa, que mais tarde vai contratar os seus graduados.
Para assimilação da origem da base do ensino semipresencial, podemos
adotar dois exemplos distintos utilizados na Universidade de Harvard
(Cambridge, Massachusetts) e no MIT-Institutode Tecnologia de
Massachusetts. Ambos adotaram a estratégia da sala de aula invertida,
explorando os avanços das tecnologias educacionais e minimizando a
evasão e níveis de reprovação. A primeira, denominada Peer Instruction
(PI) foi desenvolvida pelo Professor Eric Mazur (2009) e baseia-se no
estudo prévio do conteúdo individualmente, resposta a um questionário
online, formação de grupos para discussão das questões que tiveram
maior número de erros, nova apresentação de respostas e então a
discussão do professor sobre os temas de maior apresentação de erros,
como é apresentado no esquema a seguir.
Esquema 1: Método Peer Instruction – PI da Harvard University
FONTE: O Autor
Capítulo 1
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Os cursos de origem são na modalidade presencial;
Nem todas as disciplinas da graduação são oferecidas na
modalidade semipresencial;
Dependendo do projeto pedagógico o conteúdo é ensinado através
do ambiente virtual de aprendizagem e também em encontros
presenciais;
Os encontros presenciais ocorrem na própria instituição;
Cada instituição de�ne quantos encontros presenciais ocorrerão;
Este método propõe que os alunos formulem argumentos e avaliem o
nível de compreensão sobre os conceitos, antes mesmo de deixar a sala
de aula. O MIT desenvolveu o projeto Technology Enabled Active Learning
(TEAL) que é aplicado aos alunos sempre que ingressam na universidade.
Quando as aulas são presenciais, os alunos se agrupam em trios, sendo
que em cada uma das treze mesas redondas dispostas em uma sala de
aula, são organizadas em grupos. O centro desta arena indica a estação
central de trabalhos do professor ou sua equipe e cada grupo conta com
um computador para exibir slides das aulas, acessar informações e
coletar dados de experimentos. Com a implantação do projeto TEAL, o
MIT conseguiu bons resultados no aproveitamento dos alunos, reduzindo
a taxa de reprovação nas disciplinas e aumentando a frequência no �nal
do semestre, que era inferior a 50% (BELCHER, 2001).
Com base nos modelos PI e TEAL, considerados semipresenciais, é
possível compreender que seu formato agrega uma carga horária à
distância e outra na modalidade presencial. Pela legislação brasileira, um
curso pode ser considerado semipresencial quando oferece até 20% da
carga horária total, para atividades à distância (MEC, 2004). As principais
características dos cursos semipresenciais, de acordo com Aguiar et. al.
(2003) no Brasil são:
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As avaliações �nais são feitas obrigatoriamente por encontros
presenciais;
É recomendada para alunos que queiram ou tenham condições de
fazer uma graduação presencial e precisam de �exibilidade no
processo de aprendizagem.
Conheça mais sobre o MIT, acesse: <https://bit.ly/2HAHOwZ>.
CONSTRUÇÃO COLETIVA NA EAD
REDES SOCIAIS E A EAD 
Os cursos de ensino à distância são cursos em que a maior parte das
atividades se dá nos ambientes virtuais de aprendizagem. Sendo que em
cursos de graduação, a legislação brasileira exige que os alunos
participem de encontros presenciais, com periodicidade mensal ou
semestral.
A construção coletiva parte do princípio de que os alunos não só façam
uso do ambiente virtual acadêmico, como também das redes sociais para
compartilhamento de informações, estudos em grupo, divulgação de
conteúdos pertinentes aos assuntos estudados, partilha de materiais e
recursos (vídeos, arquivos, links) e no fortalecimento das relações entre
os membros dos diferentes segmentos da instituição acadêmica. A
informalidade permitida pelas redes sociais possibilita maior interação
entre os atores envolvidos, mesmo que virtualmente. De acordo com
Ribas (2015), “às relações geradas a partir das redes sociais impactam
diretamente no desempenho acadêmico dos alunos de EAD, isto é,
contribuem positivamente como ferramenta no processo de geração do
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Centralização das atividades de ensino;
Aumento do senso de comunidade educativa para alunos e
professores;
Aumento da �uência e facilidade de comunicação entre professores
e alunos, com participação maior de todos;
Melhoria da e�cácia do uso das TIC´s, aglutinando pessoas, recursos
e atividades;
Facilidade na coordenação e conexão com estudantes;
Facilidade da comunicação e transmissão de informações entre
docentes, discentes e familiares.
conhecimento.” (RIBAS, 2015, p. 17). Esta a�rmação é corroborada pelas
teorias de Vigotsky (1991), que indica que processos de socialização
contribuem  tanto para o desenvolvimento social e emocional, quanto
para o desenvolvimento cognitivo do indivíduo.
Outros benefícios de utilização das redes sociais, no processo de ensino
aprendizagem, são também destacados por Lorenzo (2013):
Ao pensar na EAD com uma perspectiva comunicativa é necessário
entender que um dos grandes problemas de exclusão social está
relacionado à ausência de compartilhamento dos benefícios da ciência e
tecnologia, que podem desempenhar um importante papel na redução
das desigualdades sociais. Propagar ciência e tecnologia, por intermédio
do trabalho de extensão ou propagação de conhecimentos, recebe um
sentido transformador, quando o objetivo é gerar o envolvimento dos
atores sociais interessados, para que estes conhecimentos possam ser
multiplicados.
 
A participação em curso à distância traz a inserção em ambientes nos
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Conviver com a diversidade e a singularidade;
Trocar ideias e experiências;
Realizar simulações,
Testar hipóteses;
Resolver problemas.
quais a comunicação é o centro da leitura e interpretação de materiais
alocados em diversos suportes como fóruns, chats, wikis ou blogs. Para
Almeida (2003), estes ambientes integram os envolvidos em todo o
processo de ensino aprendizagem, abarcando os seguintes objetivos:
Este conjunto de objetivos é capaz de criar novas situações que se
complementam ou culminam na construção coletiva de uma ecologia da
informação em que valores, motivações, hábitos e práticas são
compartilhados (ALMEIDA, 2003, P.14-5). Ainda dentro da linha da
construção coletiva, destaca-se que discentes e docentes utilizam o
espaço virtual, não somente para tratar assuntos voltados ao conteúdo
programático ou acadêmico, mas também para marcar reuniões
presenciais, trocar referências de obras e estimular colegas a
permanecerem no curso. Sendo assim, relacionam-se diariamente e em
vários momentos do dia, interagindo com pessoas de diversas partes do
país e do mundo.
AVALIAÇÃO DIGITAL 
O modelo de avaliação de estudantes tem passado por algumas
mudanças, de acordo com teorias defendidas por educadores, grupos
educacionais e instâncias governamentais. Assim, os modelos mais
tradicionais, baseados apenas em pontuações por erros, acertos e suas
parcialidades, tem dado espaço aos conceitos, cumprimento de objetivos
ou demonstração de aprendizado, em diferentes formas, mais
adequadas à disciplina, docente e discente. Assim também, a avaliação
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digital encontra duas formas básicas que podem coexistir, seguindo os
modelos adotados na educação tradicional.
O modelo de notas exatas soa aos tecnicistas como mais simples, uma
vez que conceitos não são exatos ou se somam, subtraem ou fazema
própria média. Entretanto, padrões tradicionais também estão dando
espaço a novos critérios de classi�cação e aprovação. Superadas as
barreiras e todos os desdobramentos da inclusão digital para a docência,
as avaliações digitais utilizam ferramentas que privilegiam a utilização da
avaliação como veri�cação do conhecimento, como os testes de múltipla
escolha aliados a ferramentas que demonstram o potencial do aluno, por
sua interação social nos chats e fóruns (ABED, 2004).
Importante observar que ferramentas de comunicação e interação fazem
parte das propostas de EAD, mas para �ns de comprovação do processo
de avaliação, o uso de instrumentos tradicionais de avaliação ainda são
os mais utilizados, para compor de maneira matemática uma nota ou
média �nal. A participação dos alunos em chats e fóruns ainda não é uma
tarefa simples de ser realizada, pois a tecnologia disponível atualmente
nos AVA’s permite poucas interações simultâneas. Se a turma for grande,
pode ser difícil perceber um aluno menos participativo, por ter
compreendido o conteúdo. Desta forma, o modelo adotado por Harvard
ou MIT, poderia servir como inspiração para as propostas de EAD no
Brasil.
Considerando a evolução da tecnologia e todas as formas de inteligência,
possíveis de criação de algoritmos para medir os formatos de
participação dos alunos nas diversas interações virtuais, o papel docente
transcende a mera transmissão de conteúdos e aferição.
Veri�car a assimilação dos saberes especí�cos é parte do processo de
avaliação, mas ele não se esgota nesta dimensão. A avaliação não é um
momento da proposta pedagógica de um curso, mas um de seus
componentes constantes. É fundamental considerar a avaliação como
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parte de um processo dinâmico, que in�uencia, mas ao mesmo tempo é
in�uenciado pelas respostas dos alunos, pela peculiaridade do contexto e
do momento (CALDEIRA, 2004).
 
O conteúdo das interações produzidas em cursos online - content
analysis – é um vasto tema discutido atualmente, sendo possível
identi�car mais de seis milhões de resultados, somente no portal de
buscas Google Acadêmico. Entre estas publicações disponíveis, muitos
autores não diferenciam os conceitos entre participação e interação dos
alunos, assumindo que toda mensagem gravada em uma plataforma já
recebe a atribuição de ser interativa. Desta forma, o critério quantitativo
pode ser considerado quanto ao número, tamanho e frequência das
mensagens, que cada aluno registre no sistema. De acordo com Caldeira
(2004), ainda são poucas as produções acadêmicas que tratam da
natureza das interações e fazem uma análise qualitativa das mesmas.
AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM E
ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS 
Ambientes virtuais de aprendizagem passam por mudanças constantes.
Assim como no passado era comum surgirem novos prédios de
corporações educacionais, ou, em uma escala mais simplista, salas de
aula eram reformadas para cada novo período letivo, assim também, os
ambientes virtuais de aprendizagem passam por transformações.
 
O conceito de sala virtual, para designar um ambiente virtual de
aprendizagem, vem de Silva (2003). Este conceito se complementa com o
ambiente ser também um espaço online integrador e de uma diversidade
de quatro dispositivos que possam possibilitar aos usuários uma maior
comunicação com os demais integrantes de uma turma, com
professor/tutor, com os conteúdos e com a realização das atividades
disponibilizadas (ALVES, 2009). Desta forma, as plataformas de ensino à
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Realizar atividades programadas;
Debater ideias;
Acessar o conteúdo das disciplinas;
Acompanhar o seu avanço pelo relatório de atividades
distância trazem um AVA como uma simulação de sala de aula, com uma
qualidade semelhante a uma sala presencial, sendo necessário um
conjunto harmonioso e em perfeito alinhamento a ferramentas digitais
disponíveis.
 
Indiferente se o processo de aprendizagem é à distância ou presencial, a
necessidade discente por feedback e incentivos para o seu processo de
ensino aprendizagem é latente.  Este feedback está para além das notas
das avaliações somativas ou do seu conceito �nal, ao contrário, deve
fazer parte do cotidiano de aprendizagem, construindo essa relação com
os alunos.  Por isso, faz parte da estratégia pedagógica da EAD utilizar o
ambiente virtual de aprendizagem como uma interface tecnológica que
proporcione uma experiência de aprendizado, de forma a que garanta ao
aluno:
Figura 4: Paralelo de ações possíveis ao aluno em AVA e uma sala de
aula tradicional
FONTE: O Autor
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Moodle: uma das mais utilizadas por alunos de universidades
públicas e privadas, apresentando interface fácil e design Seu
software é gratuito e não exige conhecimentos técnicos complexos,
garantindo acessibilidade por ter código-fonte livre.
LMS Estúdio: sistema de fácil gerenciamento com visual pro�ssional.
Plataforma voltada para criar, comercializar e ensinar cursos online.
Entre seus recursos de ensino estão vídeos gravados e ao vivo,
download de materiais e conteúdos didáticos e de avaliação.
Teleduc: Desenvolvido pela Unicamp, tem como principal objetivo o
suporte a apoio aos professores para sua formação em informática
para a educação.
AulaNet: Desenvolvido pela PUCRJ, tem como principal objetivo a
administração dos cursos à distância em ambientes colaborativos e
educativos para usuários. Esta interatividade entre alunos e
O ambiente virtual limita a interação pessoal do aluno, mas democratiza
o acesso ao conhecimento, uma vez que possibilita a redução de custos,
o tempo de deslocamento, a manutenção da edi�cação de ensino e
outras variáveis como aquisição de material didático e alimentação.
 
Entre as estratégias pedagógicas mais utilizadas para manter os alunos
integrados estão os fóruns de discussão com moderação dos tutores ou
administradores do curso, o estímulo ao debate, gerenciamento de
brainstorms, o compartilhamento de conhecimento entre os
participantes, de acordo com o planejamento e objetivos estratégicos de
cada curso ou disciplina. Outra importante ferramenta é o calendário
com prazos de entrega de trabalhos e eventos acadêmicos, que auxiliam
na construção e manutenção de habilidades essenciais ao mundo do
trabalho.
As principais plataformas AVA utilizadas atualmente são:
Capítulo 1
06/05/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 29/33
professores é a principal ferramenta deste ambiente, favorecendo
um ambiente educativo e�ciente e acessível.
E-Proinfo: Desenvolvido pelo MEC, tem como �nalidade o auxílio na
complementação do aprendizado de aulas presenciais e ensino a
distância. Mais utilizado por instituições de ensino público.
Com a apresentação destas plataformas de AVA, encerramos o último
capítulo deste conteúdo, voltado às tecnologias ativas para a educação.
Espero que estes conhecimentos tenham agregado forma de relevante e
que possamos nos encontrar em outra oportunidade. Nossa despedida
será com um respeitoso abraço virtual!
Conheça as principais plataformas virtuais, utilizadas no ensino à
distância:
<www.modle360.com.br>.
<www.lmsestudio.com.br>.
<www.teleduc4.multimeios.ufc.br>.
<www.ftp.inf.puc-rio.br>.
<http://e-proinfo.mec.gov.br>.
RESUMO
Vimos que o per�l dos estudantes, por força de atores sociais e
tecnológicos passa por modi�cações e, a cada geração novos paradigmas
se impõe, o queexige de sistemas educacionais e professores novas
metodologias. Novas gerações exigem novos métodos e uma postura
Capítulo 1
http://www.modle360.com.br/
http://www.lmsestudio.com.br/
http://www.teleduc4.multimeios.ufc.br/
http://www.ftp.inf.puc-rio.br/
http://e-proinfo.mec.gov.br/
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mais ativa acompanha o discente, o que exige dos docentes uma atitude
de inserção desse aluno, em uma atmosfera técnica e lúdica que o
coloque como ator privilegiado no processo de aprendizado, isso inclui
uma maior democratização do contraditório, da disseminação de
ferramentas como games, internet, apps e gadgets que dêem suporte a
tais implementos.
As tecnologias digitais de informação e comunicação representam um
passo signi�cativo na criação de uma esfera pública de debate e trocas
informacionais de diversos níveis, e isso não muda quando a temática se
encontra com processos de aprendizagem. Por isso, a educação não deve
estar alijada desse processo, ao contrário, deve estar entre os segmentos
que ponteiam essa revolução multi experiencial.
É por este caminho que seguiremos, a transformação digital deixou as
histórias de �cção e já integra nossa realidade, e com ela toda uma gama
de ações e pensares sociais, que está cada vez mais entremeada pela
tecnologia. Atualmente, mais que reter conhecimento, se exige a
interação, o debate e a experimentação de novo habitat digital, tão
comum às novas gerações, mas que ainda representa para muitos um
surpreendente terreno a ser desbravado. E por isso, aqui estamos!
REFERÊNCIAS
BÁSICAS
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Apresentação  Capítulo 2
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MAZUR, E. Farewell, Lecture? Science, v. 323, p. 50-51, 2009.
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Ana Maria Stol�
Capítulo 1
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https://eadbox.com/o-que-e-ambiente-virtual-de-aprendizagem/

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