Buscar

REFLEXOS PRIMITIVOS

Prévia do material em texto

REFLEXOS PRIMITIVOS
REFLEXOS TONICO CERVICAL ASSIMÉTRICO (RTCA): Ao ser colocada em posição supina, a cabeça da criança deve ser rotacionada em 90° para um dos lados pelo examinador e assim permanecer durante 15 segundos. O reflexo tônico-cervical assimétrico será perceptível pela extensão ipsilateral (à rotação) dos membros superior e inferior e flexão contralateral (do lado occipital) dos membros superior e inferior.
REFLEXO DE SUCCÇÃO:  O reflexo de sucção está intimamente relacionado com o reflexo da voracidade, mas pode ser avaliado individualmente com a presença de um estímulo tátil nos lábios ou a inserção de um objeto na boca da criança, como uma chupeta ou o próprio dedo do examinador. Seu desaparecimento se dá por volta dos dois meses de vida e, ainda que sua ausência possa indicar uma lesão neurológica grave
REFLEXO DE MORO: Ao ser colocada em posição supina, a cabeça da criança é suspensa com suporte pelo examinador, levantando também o corpo da criança minimamente. Num movimento súbito, o examinador solta a criança, simulando uma queda e presenciando o reflexo de Moro em condições normais, mas logo em seguida já sustenta a cabeça da criança novamente.
PREENSÃO PALMAR: Para avaliar o reflexo de preensão palmar, o examinador deve posicionar o dedo index na palma da mão da criança, obtendo como resposta a flexão dos dedos. o reflexo da preensão palmar desaparece entre 4 e 6 meses, 
PREENSÃO PLANTAR: Já o reflexo de preensão plantar é avaliado com o examinador colocando o polegar na planta do pé do bebê, logo abaixo os dedos, observando também a flexão dos mesmos. o reflexo da preensão plantar desaparece por volta dos 15 meses de vida.
MARCHA AUTOMÁTICA: Para verificação da marcha reflexa, o avaliador deve segurar e suspender a criança pelo tronco, mas permitindo que ela toque os pés em uma superfície. O reflexo será obtido com a inclinação do corpo da criança após obter o apoio plantar, estando presente já nos primeiros dias de vida e desaparecendo entre a 4ª e 8ª semana de vida da criança.
REFLEXO DE GALANT: Ao verificar o reflexo de Galant, a criança deve estar em decúbito ventral, suspenso pelo examinador ou não, o qual deve realizar um estímulo tátil na região dorso-lateral da criança. Com isso, tanto o quadril quanto o tronco da mesma se direcionarão para o lado no qual ocorreu o estímulo, ou seja, será observado um encurtamento do tronco ipsilateral. Realizando esta manobra, que desaparece por volta dos 2 meses de vida, o examinador conseguirá avaliar a cintura pélvica da criança. 
REFLEXO DE LANDAU: É desencadeado quando o bebê é suspenso na posição prona. Observa-se elevação da cabeça acima do tronco. Em seguida o tronco é retificado e as pernas estendidas. Quando o examinador flete a cabeça, as pernas se fletem. É um reflexo postural fundamental para sentar e andar. Está presente a partir de 4 ou 5 meses de idade. 
REFLEXO DE PARAQUEDAS: Segura-se a criança pela cintura com as duas mãos e aproxima-se a cabeça da plataforma com relativa rapidez. Antes da cabeça chegar à plataforma, os braços se estendem como se a criança fosse apoiar-se, este reflexo inicia aos 6 meses com mais evidência aos 9 meses.
REAÇÃO DE RETIFICAÇÃO: Atribuímos a estas reações a capacidade que possui o lactente de manter a cabeça e o corpo em relação ao espaço, bem como de conservar as relações das diferentes partes do corpo entre si.
REAÇÃO DE COLOCAÇÃO (Placing): É desencadeado por estimulo tátil do dorso do pé estando o bebê seguro pelas axilas. Observa-se elevação do pé como se estivesse subindo um degrau de escada. É o único reflexo primitivo com integração cortical.

Continue navegando