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Doenças Endócrinas
 
HIPOTIREOIDISMO 
 Comum em cães; 
 Diminuição da produção de hormônio, 
consequentemente diminuição do 
metabolismo; 
 Animal gordo. 
 
O hormônio produz um hormônio que produz a 
tireoide e produz a T3 E T4 (atuam na célula alvo). 
 
Hipotireoidismo primário 
Destruição da glândula tireoide, acometimento 
mais comum. Exemplos: neoplasias, hipertrofia, 
congênito, tireoidite linfocítica. 
 
Hipotireoidismo secundário 
Problemas na hipófise, causando prejuízo na 
secreção do hormônio estimulante TSH. Exemplos: 
tumores. 
 
Hipotireoidismo terciário 
Problemas no hipotálamo, resultando na 
deficiência de produção ou da liberação do 
hormônio liberador de tireotropina (TRH). 
 
Sinais Clínicos 
 Problemas dermatológicos – descamação 
excessiva, ressecamento dos pelos e alopecia, 
piodermite, otite externa; 
 Letargia, apatia, intolerância ao exercício; 
 Bradicardia, batimento apical fraco e pulso 
fraco; 
 Pode ocorre uveíte crônica; 
 Baixo líbido (atrofia testicular); 
 Abortos; 
 Convulsões; 
 Sinais vestibulares; 
 Neuropatias periféricas: dor na face ao comer. 
 
 
 
 
 
Diagnóstico 
Dosagem de TSH, T4 total e T4 livre. T3 não é 
confiável para diagnostico. 
 
TSH: 
 Elevada na maioria dos casos de 
hipotireoidismo primário, devido ao feedback 
negativo; 
 TSH alto + T4 baixo: hipotireoidismo; 
 
Teste de estimulação do hormônio estimulante da 
tireoide: 
 Administração de TSH e não há aumento de T4 
= hipotireoidismo. 
 Método: coleta sangue para mensuração do teor 
de T4 antes e 4h após a administração IV de 
TSH; 
 Maior que 3; 
 Método caro. 
 
T4 total: 
 O valor de T4 total sempre se encontra baixo; 
 Caso o valor for normal, é improvável que seja 
hipotireoidismo. 
 
T4 livre: 
 Diálise de equilíbrio; 
 Menor que 0,5; 
 Cães com hipotireoidismo raramente tem o 
valor de T4 livre normal. 
 
Triagem: 
 Bioquímico: alto colesterol e triglicerídeos; 
 Hemograma: anemia normocrômica 
normocítica. 
 
Ultrassom: 
Presença de nódulo, tumor, cistos – biópsia por 
punção logo após. 
 
 
 
Tratamento 
 Administração de hormônio: levotiroxina – 
euthyrox: dose inicial de 20mg/kg, SID, pela 
manha em jejum; 
 Deve-se manipular para cães de porte grande; 
 Tratamento dermatológico associado caso 
houver. 
 
Eficácia 
 Má absorção dos medicamentos; 
 Chances de não ser uma doença tireoidal; 
 Não fornecer o medicamento adequadamente. 
 
 HIPERTIREOIDISMO 
 Comum em gatos; 
 Excesso de hormônio, consequentemente 
metabolismo acelerado; 
 Animal magro, agressivo; 
 Dá para sentir a tireoide ao palpar. 
 
Sinais clínicos 
 Os 3 P’s: poliúria, polidipsia, polifagia; 
 Agitação e estresse; 
 Pelagem seca e quebradiça; 
 Vomito e diarreia; 
 Elétrico no início e fica fraco no final; 
 Pode desenvolver miocardiopatia e 
insuficiência renal. 
 
Diagnóstico 
Dosagem de T4 livre e T4 total 
 Menor que 4: normal; 
 4 e 5: suspeito; 
 Maior que 5: fortemente suspeito. 
 
 HIPERADRENOCORTICISMO 
 Produção excessiva crônica de cortisol pelo 
córtex da adrenal; 
 Ganho de peso; 
 Se concomitante com diabetes mellitus em 
gatos: perda de peso + sintomas como diarreia 
e vômito; 
 
 
 
 
 
 
Hiperadrenocorticismo primário 
É o mais comum, vindo da hipófise. A secreção 
excessiva de ACTH em razão de microadenoma, 
macroadenoma, adenocarcinoma resulta em 
hiperplasia adrenocortical bilateral. 
 
Hiperadrenocorticismo secundário 
Presença de neoplasias adrenocorticais, metade 
benigna e metade maligna. 
 
Hiperadrenocorticismo iatrogênico 
Administração excessiva ou prolongada de 
corticosteroides. 
 
Sinais clínicos 
 Alterações na pele – alopecia simétrica, 
hiperpigmentação, alterações seborreicas, 
piodermite secundária e dermatite por 
Malassezia; 
 Hipotrofia muscular e fraqueza; 
 Atrofia testicular; 
 Abdômen penduloso, distendido; 
 Cão com hiperadrenocorticismo pode virar 
hipoadrenocorticismo secundário. 
 
Diagnóstico 
Mais usados – supressão com dexametasona, US e 
raio-x. 
 
1. Cortisol / creatinina urinária = triagem 
Abaixo de 10: resultado negativo. 
 
2. Supressão com dexametasona 
Mede o cortisol com amostra de sangue 4h e 8h 
depois de administrar dexametasona. 
 Supressão: normal; 
 Cortisol aumentado: diagnóstico. 
 Às vezes tem que medir de novo, quando 
faz em doses baixas de dexa, por exemplo. 
 
3. Teste de estimulação ACTH 
Mede cortisol no sangue aplicando ACTH 
sintético. 
 Bom para determinar o tipo; 
 Mede mais ou menos 1h depois; 
 Subiu: normal; 
 Resposta exarcebada: tumor hipofisário; 
 Sem resposta: tumor adrenal; 
 Resposta média: inconclusivo, pode ser por 
causa de estresse; 
 Sem cortisol: hiperadreno exógeno. 
 
4. US abdominal 
 Adenomegalia bilateral = vindo da 
hipófise; 
 Tumor adrenal = hipotrofia adrenal 
contralateral; 
 Hepatomegalia; 
 Distensão urinária e litíase. 
 
Tratamento 
 Cirúrgico: tumor adrenal; 
 Administração de trilostano (vetoryl), 
cetoconazol (não por muito tempo pois ataca o 
figado) – inibidores da síntese de cortisol; 
 Corticoide: Prednisolona. 
 
Deve-se administrar trilostano 4h antes de 
coletar o sangue para análise. Se o cortisol 
estiver baixo, deve-se abaixar a dose de 
trilostano. Se o cortisol estiver alto, deve-se 
aumentar a dose de trilostano. 
 
HIPOADRENOCORTICISMO 
 Deficiência na secreção de glicocorticoides 
pela glândula adrenal; 
 Incomum em cães e raros em gatos. 
 
Hipoadrenocorticismo primário 
É a destruição de todas as camadas do córtex da 
adrenal, resultando na deficiência de 
glicocorticoides. Causas: idiopática 
(imunomediada), iatrogênica (tratamento 
prolongado com mitotano. 
 
Hipoadrenocorticismo secundário 
Deficiência na secreção do hormônio pela 
hipófise. Causas: interrupção abrupta de adm 
prolongada e/ou altas doses de glicocorticoides, 
lesões de hipotálamo. 
 
Sinais clínicos 
 Letargia, anorexia, fraqueza; 
 Perda de peso; 
 Vômito e diarreia; 
 Entra em crise rápido. 
 
Tratamento 
 Adm de corticoterapia = glicocorticoide; 
 Tratar sintomatologia. 
 
 Dexametasona 1mg/por animal BID; 
 Prednisolona 0,2mg/kg BID. 
Depois disso, realizar o teste com a adm de ACTH 
para medir o cortisol. Só faz o teste se não houver 
histórico de corte abrupta de corticoide. Se houver 
= fecha o caso. 
 
Fecha o caso: 
Cães com hipoadrenocorticismo - resposta de 
cortisol fraca ou ausente depois da adm de ACTH.l

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