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Disturbios menstruais

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Disturbios menstruais:
Anovulação crônica: é a menstruação irregular, com ciclos longos e não previsiveis, acomete todas as faixas etarias.Pode ser
· Hipotalamica: causada estresse, atividade fisica em excesso, algumas drogas, dietas rigorosas,tumores, deficiência de gonadotrofinas, sindrome da sela vazia. Ocorre devido a alteração na pulsatilidade do GnRH e portanto a anavulação.
· Hiperprolactinemia: causada por tumor, uso de drogas, endocrionopatias. Leva a um aumento da dopamina( fator inibidor da prolactina) inibindo a produção GnHR e de gonadotrofinas causando a anovulação
· Sindrome dos ovários policisticos: as pacientes tem atrasos desde a menarca associada a acnes, pele oleosa e hirsutismo, a obsidade acomete maioria dessas pacientes.
Diagnostico: 
· Caracterização da irregularidade menstrual;
· Tempo e epoca do aparecimento dos disturbios menstruais
· Manifestações como acne, pele oleosa, queda de cabelos
· Infertilidade;
· Habitos alimentares e práticas esportivas
· Exame fisico: IMC, presença de hirsutismo, galactorreia ... 
· Exames complementare para tireoide, LH, FSH e PRL
Disminorreia: dor em colica no hipogástio acompanhada ou não de náuseas, vômitos, cafaleia, lombalgia. É classificada como primária: quando não existe patologia orgânica e secundária quando é determinada por patologia organica como endometriose, adenomiose, doença inflamatória pélvica, má formações uterinas, mioma uterino e pólipos.
Fatores determinantes: 
· Fator psiquico emocional: baseado na convivência e história familiar de disminorreia, falta de informação e imaturidade.
· Prostaglandinas: estão elevadas no endometrio provocando aumento da contratilidade uterina com vasoespasmo arteriolar, isquemia e dor.
Fatores de risco: mulheres solteiras, nulíparas, retroversão uterina, obesidade e tabagismo.
Tratamento
Disminorreia primaria: medicação antinflamatorios não esteroide e contraceptivos hormonais. Porém essas médicações trazem efeitos adversos, além de ser contraindicados para algumas mulheres.
· TENS: 120HZ duração do pulso de 100ms por 20 minutos e a intensidade depende da sensibilidade do paciente.
· Interferencial: 
· Cinesioterapia: alongamento dos abdominais e fortalecimento muscular. Levando em consideração que os exercicios melhoram o fluxo sanguineo na pelve utero promovendo vasodilatação e liberação de betaendorfinas que agem aliviando a dor, suprime a liberação de prostaglandina ( faz contração uterina) reduzindo a contração, o estresse e a fadiga.
· Massagem: estimula as fibras nervosas de maior diâmetro promovendo uma inibição das células T e alivio da dor (fricção, amassamento e preensão).
· Crioterapia: A rapidez do efeito do frio sobre a dor sugere que a diminuição da temperatura pode agir como outro estímulo sensorial no mecanismo de comportamento da dor, e como os estímulos de frio são bastante intensos, podem levar à liberação de endorfinas e encefalinas.
· Manipulação espinhal: ainda não é tão usado. Mas a justificativa é caso haja uma disfunção mecânica nessa região, poderia prejudicar a inervação simpatica dos vasos sanguíneos que irrigam as visceras pélvicas, causando vasoconstrição levando a disminorreia . 
Os métodos contraceptivos têm, basicamente, a função de impedir uma gravidez indesejada. E podem ser classificados em : 
· Metodo de barreira: são removíveis, evitando a entrada do esperma no útero. São indicados para as mulheres que não pode tomar algum tipo de hormonio;
Camisinha: Feita de látex ou poliuretano, impede a ascensão dos espermatozoides ao útero, prevenindo uma gravidez não planejada. Também é eficiente na proteção contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como AIDS e HPV. Há dois tipos de camisinha: masculina e feminina. A camisinha masculina é um envoltório, geralmente de látex, que recobre o pênis, e retém o esperma durante o ato sexual.  Já a camisinha feminina é um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta, acoplado a dois anéis flexíveis.
Diafragma: O diafragma é um anel flexível envolvido por uma borracha fina, que impede a entrada dos espermatozoides no útero. A mulher deve colocá-lo dentro da vagina cerca de 15 a 30 minutos antes da relação, e retirá-lo 12 horas após o ato sexual. O cuidado com o anel é primordial para o seu funcionamento correto. Por isso, após a última relação sexual deve ser retirado, higienizado com água e armazenado corretamente. Esse método não pode ser utilizado durante a menstruação. O uso desse contraceptivo é indicado para mulheres que já tiveram relações sexuais e não apresentam infecção no colo do útero, da vagina e urinária
Espermicidas:  é uma substância química que imobiliza e destrói os espermatozoides durante o ato sexual. Os espermicidas podem ser em creme, géis, supositórios, sprays e espumas. Esses tipos de espermicidas devem ser introduzidos dentro da vagina antes da relação. É possível encontrar o agente espermaticida também em comprimido, que deve ser ingerido 10 minutos antes da relação. Esse método pode ser utilizado juntamente com o DIU, a camisinha ou o diafragma. O tempo de ação do produto é de 2 horas e é necessária a reaplicação para relações mais longas.
· Métodos comportamentais ou naturais baseiam-se em mudanças no comportamento sexual, como abstenção sexual no período fértil e relações em que o esperma não é colocado no interior da vagina. 
Tabelinha: A tabelinha, também conhecida por método rítmico, é baseada no calendário mensal, para calcular o inicio e o fim do período fértil. Desse modo, a mulher tentará evitar relações sexuais nos períodos em que há maior chance de gravidez.
Muco cervical: O método do muco cervical, também conhecido como método de Billings, baseia-se na observação da secreção do muco secretado pela vagina. Após o período de menstruação, a vagina fica seca. Ao perceber a presença do muco cervical, que pode indicar fertilidade, a mulher deve evitar relações. A mulher pode observar o aumento progressivo de muco, que atinge o seu pico durante a ovulação, quando fica grudento. Após a parada da secreção desse muco, a mulher deve permanecer em abstinência por três dias.
Coito interrompido: Coito interrompido é quando, numa relação sexual, o homem pressente a ejaculação, retira o pênis e ejacula fora da vagina. É um dos métodos contraceptivos mais antigos que existe. Possui baixa efetividade, pois as secreções do pênis na fase de excitação podem conter espermatozoides viáveis. Além disso, pode ser difícil conter a ejaculação. Mesmo quando há o controle, é possível que alguns espermatozoides estejam na uretra devido à liberação do fluido pré-ejaculação (também conhecido como lubrificação) e com isso, a possibilidade de haver fecundação também existe.
· Os métodos hormonais são medicamentos que contêm hormônios que atuam evitando a ovulação ou dificultando a passagem do espermatozoide através do espessamento do muco.Pode ser 
Combinadas:
Pilula: contém uma combinação de hormônios, geralmente estrogênio e progesterona sintéticos, que inibe a ovulação. O anticoncepcional oral também modifica o muco cervical, tornando-o hostil ao espermatozoide.
Tipos de pílulas: as mais receitadas são:
· Pílula Monofásica: a pílula monofásica possui em sua fórmula estrogênio e progesterona com a mesma dosagem. É o comprimido anticoncepcional mais conhecido pelas mulheres. A utilização deve ter início entre o primeiro e o quinto dia da menstruação e termina quando a cartela acabar. Depois, é necessário parar por 7 dias.
· Minipílula: a minipílula ou pílula sem estrogênio possui somente progesterona. É a pílula indicada para mulheres que estão amamentando e querem evitar uma nova gravidez. Para essas mulheres, a pílula deve ser tomada todos os dias, sem interrupção.
· Pílula Multifásica: a pílula multifásica tem combinação de hormônios com diferentes dosagens conforme a fase do ciclo reprodutivo. Essas pílulas causam menos efeitos adversos e são apresentadas em cores diferentes, para diferenciar a dosagem e o ciclo. A sequência na cartela deve ser respeitada. É apresentada em cartelascom 24 pílulas, cada uma com 3mg de drosperinona e 0,02mg de etinilestradiol. Para que seja eficaz, é preciso que o medicamento tenha eficiência, é preciso tomar uma pílula por dia durante 24 dias e fazer uma pausa de 4 dias.
Anel vaginal: O anel vaginal é um pequeno anel flexível de superfície lisa, não porosa e não absorvente, que contém etonogestrel e etinilestradiol. O anel deve ser colocado na vagina, no formato de um 8, na parte superior, uma região bastante elástica e não sensível ao toque, no 5º dia da menstruação, permanecendo nessa posição durante três semanas (21 dias). Após a retirada do anel, deve-se fazer uma pausa de 7 dias e um novo anel deve ser utilizado. O anel libera os hormônios  etonogestrel ( progestagênio) e etinilestradiol (estrogênio), que entram na corrente sanguínea e atuam inibindo a ovulação. Não é indicado para mulheres com doenças no fígado, câncer de mama, risco de trombose, suspeita de gravidez, fumantes, hipertensão, cefaleias com alterações neurológicas, diabetes ou com alergia a um dos componentes. No período de amamentação não pode ser utilizado e deve ser substituído por outro. O anel vaginal é conveniente, pois só precisa ser aplicado uma vez ao mês. A própria mulher deve introduzi-lo na vagina, empurrando com o dedo até não senti-lo mais. Nos primeiros sete dias de uso recomenda-se o uso de preservativo.
Adesivo transdérmico: O adesivo anticoncepcional, também chamado de patch, é um material aderente que deve ser colado na pele da mulher e permanecer na mesma posição por uma semana. Esse método contraceptivo possui em sua fórmula a combinação de dois hormônios: progestogênio e o estrogênio, que são liberados na circulação de forma contínua por sete dias. O primeiro adesivo deve ser colocado no primeiro dia da menstruação. Os adesivos vêm em três unidades para serem usados de forma consecutiva. Após as três semanas de uso, é necessário fazer uma semana de pausa. Pode ser colocado em diversos locais do corpo, como braço, na barriga, nas costas ou nas nádegas. Evite colocar na região das mamas.  A cada nova aplicação o adesivo de posição.
Progestativa
Pilula de emergencia: A pílula do dia seguinte é uma anticoncepção de emergência. Consiste de um ou dois comprimidos com grande quantidade de hormônio (levonorgestrel), e tem como função evitar a ovulação e criar um ambiente desfavorável aos espermatozoides
Implante subcutâneo: O implante anticoncepcional é uma pequena cápsula que contém o hormônio etonogestrel. Possui 4cm de comprimento e 2mm de diâmetro. Ele é introduzido embaixo da pele por meio de um aplicador descartável.Esse método atua impedindo a liberação do óvulo do ovário, além de alterar a secreção de muco pelo colo do útero, e dificultar a entrada de espermatozoides.
Injectavel: A injeção anticoncepcional é um método contraceptivo que possui em sua fórmula a combinação de progesterona ou associação de estrogênios, com doses de longa duração. A injeção pode ser mensal ou trimestral, e deve ser aplicada na região glútea.
· Dispositivos intrauterinos (DIU) e Sistema intrauterino (SIU – também conhecido como DIU medicado ou DIU Hormonal). Ambos impedem a penetração e passagem dos espermatozoides, não permitindo seu encontro com o óvulo. A grande diferença é que o DIU é feito de cobre, um metal, e não possui nenhum tipo de hormônio, enquanto o SIU libera um hormônio dentro do útero. Além do efeito contraceptivo, o hormônio pode apresentar outros efeitos, como reduzir o fluxo menstrual. 
Laqueação das trompas:  é uma cirurgia para a esterilização voluntária definitiva, na qual as trompas da mulher são amarradas ou cortadas, evitando que o óvulo e os espermatozoides se encontrem. Há dois tipos de laqueadura: abdominal e vaginal. As ligaduras de trompas feitas por via abdominal são representadas pela minilaparotomia e a  videolaparoscopia.A minilaparotomia é feita com um pequeno corte acima do púbis. Já a videolaparoscopia é realizada por meio da introdução de uma minicâmera de vídeo no abdômen.Os tipos de laqueaduras feitas por via vaginal são representadas pela colpotomia e histeroscopia.Na colpotomia é realizada uma incisão pelo fundo-de-saco posterior da vagina. Apresenta um risco maior de infecção. A histeroscopia, permite acesso às trompas através da cavidade uterina. Em qualquer tipo escolhido é necessário  internação e o uso de anestesia. A ligadura das trompas é um método contraceptivo definitivo. 
Vasectomia: A vasectomia é a ligadura (fechamento) dos canais deferentes no homem. É uma pequena cirurgia feita com anestesia local em cima do escroto (saco), na qual é cortado o canal que leva os espermatozoides do testículo até as outras glândulas que produzem o esperma (líquido) masculino. Após a vasectomia, a ejaculação continua normal, não haverá espermatozoides no líquido ejaculado.
Dor pélvica crônica:
Dor recorrente ou continua na região inferior do abdomem ou pelve com duração de pelo menos 6 meses que venha interferir nas atividades habituais e que precisa de tratamento clinico ou cirurgico.
Fatores de risco:
· Uso de drogas ou alcool;
· Abortos 
· Fluxo menstrual aumentado;
· Doença inflámatoria pélvica;
· Cesária;
· Comorbidades psicologicas;
Outras causas: 
Sensibilidade cruzada entre visceras que compartilham com a mesma inervação
Inflamação neurogênica;
Diagnostico: 
Anamnese: Localização da dor, fatores de melhora e piora, duração do ciclo menstrual, historia obstetrica e nº de partos, uso de forceps, cesáreas, cirurgias pélvicas anteriores, informações sobre os aparelhos gastrintestinais e urinario,violência domestica sexual
Uso da eva ( escala visual da dor) 
Questionário McGill da dor;
Exame fisico: avaliação postural,modo de andar , caracteristicas faciais de dor e posturas antalgicas.
Inspeção de cicatrizes e deformações 
Palpação: presença de massas, aumento do tamanho das visceras e distensão de alças abdominais. Identificar pontos dolorosos ou pontos gatilhos.
Teste de carnett: 
Exame pélvico: inspenção da genitalia externa a procura de lesão e pontos dolorosos
Exame vaginal e dos MAP para identificar pontos dolorosos, nodulos e desconfortos intensos.
Tratamento:
Tratamento medicamentoso;
Tratamento cirurgico; 
Tratamento fisioterapeutico: 
A eletroestimulação promoverá analgesia por ativação do sistema supressor da dor, produzindo uma interferência na percepção da dor – TENS 100hz de frequencia 250 ms de intensidade.
 A terapia manual consiste em um conjunto de técnicas de manipulação, mobilização e massagem entre outros, também sendo utilizadas quando existem alterações musculoesqueléticas acarretando compensações dolorosas, enquanto a massagem perineal promove relaxamento da musculatura especifica quando há pontos dolorosos por sua vez a cinesioterapia é muito utilizada para causas musculoesqueléticas diante das alterações encontradas durante a avaliação.
Massagens perineal: massagem na direção das fibras com uma pressão durante 5 min.
Liberação de pontos gatilho (trigger points), alongamentos, exercícios terapêuticos e trabalho postural.

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