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Fitoquímica: amostragem e
secagem
 
 A análise sensorial ou organoléptica é aquela que utiliza os
sentidos do indivíduo para chegar a conclusões sobre o
material analisado. Nesse processo, são avaliadas
características, como cor, textura, odor e sabor. As plantas
possuem características bastante peculiares com relação a
esses parâmetros, o que torna a análise sensorial uma
ferramenta bastante válida em sua análise e identificação.
Tanto a cor quanto o odor e o sabor das plantas podem ser
alterados com facilidade, dependendo dos processos aos
quais a matéria vegetal foi submetida, para tanto é importante
observar algumas recomendações. Com relação à cor, é
necessário lembrar que a matéria-prima deve ser examinada
antes de qualquer tratamento, à luz do dia ou utilizando
iluminação artificial que simule a luz do dia. A cor da amostra
deve ser comparada com o material de referência. Para
avaliação de textura, é indicado tocar o material, dobrá-lo e
parti-lo para a obtenção de informações quanto à sua
fragilidade e à aparência da fratura, para determinar se ela é
fibrosa, lisa, rugosa, granulada, entre outras. É importante
alertar que o odor deve ser verificado, mas antes disso é
necessário certificar-se de que não existe risco. 
farmacognosia farmablogueira
 
 Para a avaliação de odor, a recomendação é colocar uma
pequena amostra na palma da mão ou em recipiente de vidro
e inalar o aroma devagar e repetidamente. Caso a amostra
não possua um odor perceptível a esse procedimento,
recomenda-se pressionar parte do material entre os dedos e
inalar novamente. Caso a monografia da planta indique
material tóxico, recomenda-se colocar um pouco de material
esmagado em água quente para que a inalação não seja
direta. É necessário, no caso do odor, determinar a sua
intensidade: nenhum (odor ausente), fraco, distinto ou forte, e
além da sensação causada por ele: aromático, frutoso,
mofado ou rançoso. Ainda sob orientações da Farmacopeia, é
recomendável que essa comparação de odor seja feita ainda
com o odor de substância definida, exemplos são o odor do
hortelã-pimenta, que deve ser similar ao mentol, e o odor do
cravo-da-índia, que deve ser similar ao eugenol. O teste de
sabor só deve ser adotado quando exigido na monografia,
sendo expressamente garantida a segurança dessa ação.
farmacognosia farmablogueira

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