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MICOSES OPORTUNISTASMICOSES OPORTUNISTASMICOSES OPORTUNISTAS @@@vireicientistavireicientistavireicientista 1 Micoses oportunistas Micoses causadas por fungos capazes de causar infecções em pacientes imu- nossuprimidos Tarefa difícil para o micologista e clínico Diferenciar de virulência de vários fun- gos Fatores predisponentes intrínsecos Dificuldades de distinção entre fungos realmente patogênicos e sapróbios FATORES DE RISCOS PARA INFECÇÕES OPORTUNISTAS Uso antimicrobianos Quimioterapia Colonização prévia Cirurgia Hemodiálise Idosos Câncer Uso de corticoides CANDIDÍASE Doença causada por leveduras do gê- nero Candida Agente etiológico: Candida spp. Principal espécie: Candida albicans Levedura presente na microbiota de hu- manos, primatas, animais domésticos, mamíferos, selvagens e pássaros Isolamento no ambiente: contaminação fecal QUADROS CLÍNICOS Formas cutâneas Formas mucosas Formas cutâneo-mucosas Formas ungueais e periungueais Amostras clínicas Escamas epidérmicas Escamas ungueais Secreções PECULIARIDADE DAS ESPÉCIES DE CANDIDA q C. albicans: Mais virulenta Frequentemente isolada Baixa resistência a antifúgicos q C. dubliniensis Semelhante a C. albicans Menos virulenta Resistência a azólicos q C. tropicalis Consideravel potencial patogêni- co 2º ou 3º agente etiológico mais comum em candidemia q C. glabrata Menor sensibilidade ao flucona- zol e anfotericina B Ocorrência maior em idosos q C. parapsilosis Maior ocorrência em crianças e neonatos Alta capacidade de formação de biofilme Colonizador da pele Sensíveis a anfo B e triazólicos q C. krusei MICOSES OPORTUNISTASMICOSES OPORTUNISTASMICOSES OPORTUNISTAS @@@vireicientistavireicientistavireicientista 2 Resistência natural ao fluconazol Perigo para pessoas com doen- ças hematológicas malignas e trans- plantados de medula óssea q C. lusitaniae Pouco frequente Candidemia em imunocompro- metidos Resistência a anfo B FATOR DE VIRULÊNCIA C. ALBICANS Aderência a células epiteliais Secreção de proteases Enzimas que degradam proteí- nas do hospedeiro Queratina, colágeno Capaz de combater o ataque de fagóci- tos do hospedeiro Formação de biofilme Rede de microorganismos agru- pados LOCAIS DE ADERÊNCIA Cutânea: inguino-crural Onicommicose Ungueal e periungueal Candidíase x Dermatofitose Base da unha x Borda da unha Queilite angular candidósica Glossite Estomatite cremosa (pseudo- membranosa) Vulvovaginite Balanopostite CANDIDEMIA Presença do fungo Candida no sangue Infecção muito grave Portas de entrada para a candidemia Translocação no tubo gastroin- testinal Cateter intravascular Outros Fatores facilitadores de translocação de microorganismo no TGI Hipotensão, terapia com antibióti- cos, obstrução intestinal, drogas citotó- xicas, alimentação parenteral, cateter venoso em posição central Fatores no diagnóstico Persistência de sinais de sepse apesar de antibioticoterapia Endoftalmite: inflamação na retina Lesões na pele CRIPTOCOCOSE Causado por leveduras do gênero Cryp- tococcus Levedura Aspecto mucóide Não fermentador Capsulado Sensíveis à cicloheximida Hidrolisam a ureia Sintetizam pigmento melanínico Agente etiológico: C. neoformans (opor- tunista) e C. gatii Doença do pombo: transmitida por fe- zes secas de pombos e outras aves 80% dos casos aparecem com pessoas com AIDS Pode desencadear meningites, pnemo- MICOSES OPORTUNISTASMICOSES OPORTUNISTASMICOSES OPORTUNISTAS @@@vireicientistavireicientistavireicientista 3 patias, carcinomas EPIDEMIOLOGIA Cosmopolita Solo contaminado com excretas de aves Pássaros em cativeiro Ambiente domiciliar (poeira doméstica) Rara em imunocompetentes PATOGENIA Inalação basidiósporos/leveduras de- sidratadas ou inoculação direta Fatores de virulência Crescimento a 37ºC, melanina, cápsula e fosfolipase O comprometimento do SNC é 80% dos casos O comprometimento pulmonar é a se- gunda manifestação clínica mais co- mum Pode ser assintomática Febre Tosse Hemoptise DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Pesquisa direta: KOH ou Tinta da China (tinta nanquim) Escarro, LBA, LCR, Pus de Abs- cesso, Urina, Aspirado de Medula Óssea e de Gânglios, Fragmentos de Tecidos etc KOH: Facilita a visualização d elementos fungicos Tinta da China: cápsula visualiza- da através de contrate negativo Exame histopatológico Pesquisa de antígeno Cultura Padrão ouro Identificar gênero e espécie Meio de cultivo: SDA (mais usa- do) Aspecto leite condensado IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL Avaliação do perfilbioquimico Padrão de assimilação e fermentação de carboidratos Avaliação do perfil micromorfológico TRATAMENTO DA CRIPTOCOCOSE Depende do sítio de infecção + imunida- de Formulações de Anfotericina B Anfotericina B + 5-Fluorucitocina Fluconazol, Itraconazol... PROCEDIMENTOS LABORATORI- AIS PARA IDENTIFICAÇÃO DE LEVEDURAS Caracterização Morfológica MICOSES OPORTUNISTASMICOSES OPORTUNISTASMICOSES OPORTUNISTAS @@@vireicientistavireicientistavireicientista 4 – Cultura: isolamento de material bi- ológico Meio de cultivo apropria- do, temperatura, incubação – Exame direto: pesquisa de ele- mentos fúngicos Coloração de GRAM Coloração por tinta da China Clarificação KOH 20% + tinta Leveduras ou fungos fila- mentosos Provas para identificação de gênero/espécie a partir de cul- tivo – Microcultivo – Perfil bioquímico IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL Método clássico Análise micromorfológica - micro- cultivo Permitem diferenciação de gênero e espécie Características metabólicas inerentes a cada gênero e espécie de levedura Assimilação de fontes de carbono e nitrogênio - AUXANOGRAMA Capacidade da levedura de assimilar um determinado carboidrato como fonte de carbono Positividade: crescimento na área correspondente do açúcar testado Fermentação de carboidratos - ZIMO- GRAMA Capacidade da levedura de utilizar determinado açúcar para produção de energia em baixa tensão de O2 com produção de etanol e gás (CO2). Visualização da formação de CO2 em tubos de Durkham invertidos ESQUEMA DE IDENTIFICAÇÃO
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