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Leveduras e Candidíase

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Profª Drª Thaís Dalzochio
Leveduras
LEVEDURAS
 Organismos unicelulares
 Não produzem micélio
 Colônias normalmente visíveis nas placas de cultivo em 24 – 48h de incubação
 Crescem bem a temperaturas de 25 a 35 °C
 Aspecto e textura das colônias semelhantes às das bactérias
 Espécies patogênicas mais importantes: Candida albicans e Cryptococcus neoformans.
Candida sp.
Candida sp.
 Espécies: gênero inclui ± 200 espécies
 15 isoladas de infecções em humanos
 5 espécies mais comuns
 Candida haemulonii → Candida auris
Candida
albicans
Candida
glabrata
Candida
parapsilosis
Candida
tropicalis
Candida
krusei
CANDIDÍASES OU CANDIDOSES
 Causadas por diferentes espécies do gênero Candida
Candida
C. albicans
Não-albicans
Graus de resistência 
aos antifúngicos 
variados
Candida não-albicans
 Candida tropicalis
 Candida krusei
 Candida glabrata
 Candida parapsilosis
 Candida dubliniensis
TIPOS DE CANDIDÍASE
 Dermatoide
 Ocorre na pele, como na virilha, axilas, dedos, debaixo do seio, umbigo e interior das coxas.
 Erupções, vermelhidão, descamação e coceira
 Genital
 Irritação, coceira intensa, vermelhidão, micção frequente, dor e queimação ao urinar, corrimento amarelado, irritação da vulva e dores 
durante a relação sexual.
 Em homens, pode ser assintomática ou apresentar manchas vermelhas no pênis, coceira, corrimento branco ou amarelado na uretra e 
incômodo após o ato sexual.
TIPOS DE CANDIDÍASE
 Intestinal
 Irritação, prisão de ventre, fezes inconsistentes, cansaço constante.
 Sintomas múltiplos dificultam o diagnóstico.
 Profunda (sistêmica)
 Principalmente em pacientes imunossuprimidos → doença fulminante → morte
 Comum em UTIs
 Pode acometer vários órgãos
 Considerada a principal infecção por fungos em ambiente nosocomial
 Oral (sapinho)
 Comum em recém nascidos, onde a microbiota normal ainda não se estabeleceu
 Em adultos, aparecem placas esbranquiçadas na boca, língua e céu da boca
ONICOMICOSES - Candida
 A maioria das onicomicoses são causadas por dermatófitos
 Mais frequentemente nas unhas dos pés
 ± 50% das infecções nas unhas das mãos são causadas por Candida spp.
 C. albicans é a espécie mais frequente
 C. parapsilosis, C. krusei e C. guillermondii
Candida albicans
 Organismo da flora normal
 Boca, intestino e vagina
 Pode ser encontrada em cerca de 40 a 80% dos indivíduos sadios
 Além de comensal, pode ser encontrada como patógeno
 Depende mais do estado geral do hospedeiro do que do organismo em si
 Quanto mais debilitado,mais invasiva a doença
INFECÇÃO POR C. albicans
 Alteração do sistema imune do hospedeiro, fisiologia normal ou da flora normal
 Uso prolongado de antibióticos ou terapias a base de corticosteroides normalmente resultam em desequilíbrio da
flora normal
C. albicans supera a capacidade de defesa do
organismo
INFECÇÃO POR C. albicans
 Alterações fisiológicas
 Infecções mais frequentes na pele e mucosas.
 Indivíduos imunocomprometidos: pneumonia, sepse, endocardite, esofagite, entre outras.
 Distribuição: mundial
Procedimentos invasivos como cirurgias cardíacas e
uso de cateteres de longa permanência
Mucosa
COLETA DE MATERIAL CLÍNICO
 Dependerá da apresentação da doença
 Sangue
 Secreção vaginal
 Urina
 Fezes
 Raspado de unhas
 Swabs de lesões cutâneas ou mucocutâneas
DIAGNÓSTICO
 Candida = levedura polimórfica
 Capacidade de assumir diversas formas pode estar relacionada com a patogenicidade desse organismo
Células leveduriformes ou pseudo-hifas
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
 Levedura tem cerca de 10 a 12 μm de diâmetro
 Gram positiva
 Cresce na maioria dos meios de cultivo usados em bacteriologia
e micologia
 Pode haver a formação de pseudo-hifas que permanecem
aderidas à levedura.
Urina
Papanicolau – Candida sp.
PROVA DO TUBO GERMINATIVO
 C. albicans produz tubo germinativo característico que serve para a identificação presuntiva da espécie.
 Suspensão da colônia de Candida sp. é preparada em 0,5 a 1 mL de soro humano ou fetal bovino
 Incubar entre 35 e 37 °C por no máximo 3 horas
 Observar a formação do tubo
 C. albicans, C. stellatoidea e C. dubliniensis têm a capacidade de formar o tubo; outras espécies não.
 A presença do tubo germinativo, na forma de pequeno filamento que brota do blastoconídio, sem formar constrição com a célula-mãe = 
Candida albicans
 94 a 97% de positividade para C. albicans
CULTIVO EM LÂMINA – PROVA DE FILAMENTAÇÃO E PRODUÇÃO DE 
CLAMIDÓSPORO
 Depositar 3 mL de ágar fubá sobre 
a lâmina
 Após solidificação do meio, semear 
a levedura fazendo 3 estrias 
paralelas
 Recobrir as estrias com lamínula
 Fazer uma câmara úmida, 
adicionando um algodão com água 
destilada.
 Tampar a placa e examinar em 
microscópio após 24, 48 e 72 h.
 Presença de hifas hialinas, septadas e ramificadas =
gênero Candida
 Formação de clamidósporos = Candida albicans
 Formação de artrósporos = Geotrichum
 Formação de artrósporos + blastoconídios =
Trichosporon
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
PROVA DA UREIA
 Semear uma alçada da levedura na superfície do meio de urease (ágar ureia de Christensen)
 Incubar a 37°C por 24 horas
 Mudança da cor do meio: verificar a cor da colônia, presença de cápsula e seguir com provas de identificação
 Cor do meio inalterada: Candida (realizar + provas)
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
 Formação de psedomicélio → formas mais invasivas do
microrganismo.
 Identificação correta das espécies depende de um
conjunto de características morfológicas e reações
bioquímicas.
TRANSMISSÃO
 Transmissão da candidíase se dá pelo contato com secreções da boca, pele e vagina e dejetos de pessoas
contaminadas.
 Mãe pode transmitir este fungo pro bebê durante o parto.
TRATAMENTO
 Vaginites e infecções cutâneas: nistatina (uso tópico)
 Infecções sistêmicas: itraconazol ou fluconazol
 Colonizações de válvulas artificiais ou cateteres: substituição do material colonizado
 Tratamento com antifúngico apenas não é capaz de eliminar o microrganismo
DIFERENCIAÇÃO ENTRE AS ESPÉCIES DE CANDIDA
 Técnicas moleculares
 Auxanograma (assimilação de carbono e nitrogênio) e zimograma (fermentação de açúcares)
 Cultivo em agar cromogênico
 Verde: Candida albicans
 Azul: Candida tropicalis
 Rosa: Candida krusei
 Violeta: Candida glabrata*
Colonizações em recém nascidos com baixo peso.
Fonte: Uso profilático de fluconazol em recém nascidos
colonizados por Candida spp. Cabrera et al. (2016)
Análise de culturas de sangue positivas para Candida de pacientes internados 
em um hospital de Passo Fundo, para identificação da espécie e resistência ao 
fluconazol. Silva et al. (2015)
Candida auris
 Descrita em 2009 no Japão
 Isolada do canal auditivo externo (infecção auricular) de uma paciente de 70 anos
 Coréia do Sul (2009 a 2011)
 2009: relato de 15 otites (período de isolamento: 2004-2006)
 2011: relatos de três infecções sanguíneas em um hospital (1996-2009)
 1º relato de infecção invasiva por C. auris
Análise de 
bancos de 
dados
Identificação incorreta
DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS DE C. auris
C. auris
 1º relato (2012-2013): Venezuela
 18 pacientes, sendo 13 pediátricos
 Todos isolados haviam sido inicialmente identificados como Candida haemulonii
 Resistência ao fluconazol e voriconazol
 Procedimentos invasivos x internação prolongada x uso de antibióticos de amplo espectro
 Taxa de mortalidade: 28%
 Colômbia (2016)
 17 pacientes de diferentes hospitais
 76,4% foram fungemias
 Taxa de mortalidade: 35,2%
 Chile (2019)
 Paciente diabético que ficou internado na Índia
 C. auris identificada como uma bactéria (Kokuria kristinae) (VITEC 2)
Brasil???
Rede candidemia
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
 A maioria dos isolados de C. auris são rosa pálido ou rosa no ágar cromogênico Candida.
 Tubos germinativo: negativo
 Triagem para diferenciar a C. aurisde outras espécies: incubação em estufa a 42°C 
Indicativo!
HIPÓTESE PARA O SURGIMENTO DA C. auris
DIAGNÓSTICO
 MALDI-TOF (Matrix-assisted laser desorption time of flight)
 Somente se o database de referência possuir o perfil proteômico para C. auris
 Sequenciamento do DNA
 Região D1-D2 28s rDNA ou Internal Transcribed Region (ITS) ou rDNA também identificam a C. auris.
DESAFIOS DA C. auris
 Identificação incorreta
 Equipamentos com bancos de dados atualizados
 Resistência antifúngica
 Resistente à maioria dos antifúngicos disponíveis
 Surtos
 Poucos outros fungos têm a capacidade de causar surtos hospitalares
Criptococose
Cryptococcus
 Levedura encapsulada
 Existem 37 espécies de Cryptococcus
 Baseado na especificidade antigênica do polissacarídeo capsular.
 C. laurentii
 C. albidus
 Poucas vezes isolados de amostras clínicas
 Raramente patogênicos
Forma esférica 
(5 a 10μm) e produz brotamentos
 Cryptococcus neoformans
 Cinco sorotipos: A, B, C, D, e AD
 Três variedades
 C. neoformans var. grubbi (A)
 Distribuição mundial
 C. neoformans var. neformans (D e AD)
 Distribuição mundial (norte da Europa)
 C. gattii (B, C)
 Europa, América do Sul, África, Austrália, sudeste asiático
 Infecção inalatória
Única espécie considerada patogênica
Oportunistas
Primário
PREDOMÍNIO DOS SOROTIPOS NO BRASIL
 Sorotipo A - C. neoformans var. grubbi (78%)
 AIDS
 Sorotipo B - C. gattii (18%)
 Imunocompetentes
 Nordeste
 Sorotipo AD - C. neoformans var. neformans (1,3%)
 Sorotipo D - C. neoformans var. neformans (0,5%)
 Sorotipo C - C. gattii (0,2%)
EPIDEMIOLOGIA
 C. neoformans e C. grubii
 Cosmopolitas
 Relacionada a habitats de pombos em ambientes urbanos
 Imunossupressos
 C. gattii
 Regiões tropicais e subtropicais
 Isolada de fonte ambiental - eucaliptos
 Imunocompetentes
FATORES DE RISCO
 Aids
 Estudos mostram que 10-30% dos pacientes com AIDS terão meningite por Cryptococcus e terão de receber tratamento
pelo resto de suas vidas!
 Transplante de órgãos
 Câncer
 Terapia com corticoide
 Diabético
 DPOC
 LES
Mortalidade
Sem tratamento → 100%
Com tratamento → 20%
FATORES DE VIRULÊNCIA
Cápsula
Termotolerância – 37 °C
Fenoloxidase – melanina 
(atividade antioxidante e 
antifagocítica)
Oxidases e proteases
Existem evidências demonstrando que a cápsula pode suprimir as
funções dos linfócitos T, sendo considerada um fator de virulência.
CRIPTOCOCOSE – FORMAS CLÍNICAS
 Tropismo pelo sistema respiratório e SNC
 Manifestação clínica mais comum: meningite (90% dos casos diagnosticados)
 Recentemente,têm ocorrido casos de infecções pulmonares
 Infecções subagudas ou crônicas
 Meningoencefalite
 Doença fatal causada pelo C. neoformans
 Evolução clínica prolongada de vários meses
 Sintomas:problemas de visão, letargia e dor de cabeça progredindo para delírio e rigidez da nuca
 Coma e morte
 Casos somente evitados quando o médico suspeitar de criptococose e solicitar o exame de líquido cefalorraquidiano (LCR) para confirmação da infecção e iniciar terapia antifúngica
agressiva.
 Morte ocorre devido ao edema cerebral e aumento da pressão intracraniana
CRIPTOCOCOSE – FORMAS CLÍNICAS
 Forma pulmonar regressiva
 Passam desapercebidas
 Achado casual
 Nódulos residuais pulmonares
 Pulmonar progressiva
 10% da forma clínica da micose
 Pouca reação inflamatória
 Sintomatologia inespecífica
 Disseminação = sistema imune
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
 Amostras clínicas
 Liquor
 Sangue
 Urina
 Secreções respiratórias
 Pus
 Fragmento de tecido
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
 Suspeita clínica
 Criptococose pulmonar
 Observar estruturas na lesão
 Punção lombar
 Hemocultura de 3 amostras
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
 Suspeita clínica
 Quadro de meningite aguda
 Análise do LCR
 Características bioquímicas
 Aumento da pressão, elevação dos níveis de proteínas e diminuição da glicose
 Celularidade
 Normalmente predomínio de monócitos
 Presença do microrganismo
 Demonstração do Cryptococcus no LCR envolve a demonstração da presença de levedura encapsulada através do exame micológico direto com
tinta da China (70 a 90%).
 Teste sorológico para demonstração do antígeno (não do anticorpo) do Cryptococcus no LCR também pode ser usado
 Mais sensível e específico do que a tinta da China
 Teste semiquantitativo
 Diminuição do título inicial indica bom prognóstico para o paciente
PROVAS PARA DIFERENCIAÇÃO DAS ESPÉCIES DE Cryptococcus
 Prova da ureia
 Agar niger
 Teste do CGB
PROVA DA UREIA
Cryptococcus
Hidrolisa UREIA
Candida
NÃO Hidrolisa UREIA
AGAR NIGER
Candida albicans Cryptococcus neoformans
TESTE DO CGB
C. neoformans
C. gattii
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
 Esfregaços, imprints ou cortes histológicos
 HE – reação tecidual
 Prata
 Fontana-masson
 Mucicarmin de Mayer
COLORAÇÕES ESPECÍFICAS
 Mucicarmin de Mayer
 Carmin mucina
Proteína presente na cápsula
magenta
Limitação
- Cepas acapsulares
COLORAÇÕES ESPECÍFICAS
 Fontana-Masson
 Detecta melanina e outros grânulos presentes na parede celular
 Vantagem
 Cora linhagens capsulares e acapsulares
 Associação de Fontana Masson/Mucicarmin de Mayer
TÉCNICAS DE CULTURA
 Meios utilizados
 Agar Sabouraud
 Agar Sabouraud com cloranfenicol
 Agar BHI
Colônias com aspecto mucoide com
coloração branca a creme.
TESTES SOROLÓGICOS
 Sorologia (pesquisa de Ag)
 Sensibilidade 
 > 95% formas SNC
 50% no soro
 Falso-positivo fator reumatoide
 Teste rápido
 PCR
 Alta sensibilidade e especificidade
Pesquisa de Ag- soro, plasma e líquor
Detecção semiquantitativa
Reação cruzada – P. brasiliensis
TRATAMENTO
 Anfotericina B
 Anfotericina B lipídica
 Fluconazol
 Voriconazol
CASOS DE Cryptococcus NO RS
 Dados fornecidos pelo IPD laboratório (Santa Casa de POA)
 1988 - 2001:
 C. gattii: 74 casos
 C. neoformans: 553 casos
 Total: 627 casos
 
Características C. gattii C. neoformans 
 
Menor cromossomo 
 
400 - 700 KB 
 
Aprox. 770 KB 
Número médio de cromossomos 
 
13 12 
Sorotipos 
 
B/C A/D, AD 
Assimila D-prolina, D-tryptophano e ácido málico 
 
Sim Não 
Utiliza creatinina como fonte de nitrogênio 
 
Sim Não 
Assimilação de glicina 
 
100% 10 - 20% 
Susceptibilidade `a canavanina e cicloexamide 
 
Não Sim 
Distribuição 
Regiões tropical, sub-
tropical e temperada 
 
Universal 
Grupo predominante de pacientes 
 
Imunocopetentes Imunodeprimidos 
Sintomatologia 
Criptococoma com 
morbidade neurológica 
porlongada 
 
Envolvimento cerebral difuso 
sem défict focal 
Tempo de tratamento 
 
Maior Menor 
Resultado do tratamento 
Cura; alguns permanecem 
com défict neurológico 
Manutenção de tratamento, 
ditado pela doença base 
Laurenson, 1997 
 
DIFERENÇAS ENTRE Cryptococcus
OUTRAS LEVEDURAS DE INTERESSE CLÍNICO
 Trichosporon spp.
 Causador da tricosporonose (infecção fúngica superficial do pelo) ou Piedra branca
 Rhodotorula (mucilaginosa) rubra
 Patógeno emergente
 Associado a casos de meningite em pacientes imunodeprimidos
 Saccharomyces cerevisiae
 Utilizado na panificação, produção de vinhos e etanol e na indústria farmacêutica (lepirudina)
 Patógeno emergente
 Presente como colonizante na mucosa gastrointestinal, respiratória e urinária em pacientes com doenças de base.
Rhodotorula sp.
Saccharomyces cerevisiae
REFERÊNCIAS
 ANVISA – Manual de identificação de fungos de importância médica. Disponível em: <
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/microbiologia/mod_7_2004.pdf>.
 FUENTEFRIA, A. M.; DALLA LANA, D. F.; OLIVEIRA, O. L .M.; PAGNUSSAT, V. Atlas de Micologia Médica. Porto Alegre: 
Editora Letra, 2019.
 JAWETZ, E.; MELNICK, J. L.; ADELBERG, E. A. Microbiologia médica. 25ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
 MEZZARI, A.; FUENTEFRIA, A. M. Micologia no laboratório clínico. Barueri, SP:Manole, 2012.
 ZAITZ, C.; CAMPBELL, I.; MARQUES, S. A.; RUIZ, L. R. B.; FRAMIL, V. M. S. Compêndio de micologia médica. 2ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/microbiologia/mod_7_2004.pdf

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