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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
KÍVIA RAMOS DA SILVA PINTO
EXTRADIÇÃO DE BRASILEIRO NATURALIZADO
DIREITO INTERNACIONAL
CABO FRIO
2020
A extradição é um instrumento de cooperação internacional no combate à criminalidade, no qual um Estado estrangeiro entrega um indivíduo, investigado, processado ou condenado ao país que a reclama. 
Sua solicitação deve ser feita pelo Poder Judiciário para fins de instrução de investigação ou processo penal a que responde a pessoa reclamada (extradição instrutória), bem como para cumprimento de sanção imposta (extradição executória). Vale ressaltar que a decretação de prisão preventiva ou condenação definitiva de pena privativa de liberdade é requisito para a extradição. 
No tocante as espécies de extradição, podemos dividi-las em ativa e passiva. A extradição ativa fica caracterizada quando o Estado Brasileiro solicita a outro país a entrega de um indivíduo, com o intuito de punição ou julgamento por crime praticado no Brasil. Por outro lado, a extradição passiva se manifesta quando um Estado estrangeiro solicita a justiça brasileira a extradição de indivíduo foragido em solo brasileiro. 
O artigo 78 do Estatuto do Estrangeiro (lei 6815/80) prevê que: 
Art. 78. São condições para concessão da extradição: 
I - ter sido o crime cometido no território do Estado requerente ou serem aplicáveis ao extraditando as leis penais desse Estado; 
II - existir sentença final de privação de liberdade, ou estar a prisão do extraditando autorizada por Juiz, Tribunal ou autoridade competente do Estado requerente, salvo o disposto no artigo 82.
O inciso LI, do artigo 5° da Constituição Federal preceitua que “nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.”
No caso concreto, estamos diante da situação de extradição passiva de brasileiro naturalizado, que será possível, tendo em vista que o indivíduo foi condenado por crime na Colômbia antes de sua naturalização.
Nesse sentido, o STF entende que “pode ser extraditado o brasileiro naturalizado que adquiriu a nacionalidade após a prática do crime comum que fundamenta o pedido de extradição.” (HC 87.219, rel. min. Cezar Peluso, julgamento em 14-6-2006, Plenário, DJ de 4-8-2006.)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, Wellington. A extradição segundo a Constituição Federal! Gran Concursos On-line: 12 fev. 2016. Disponível em: https://blog.grancursosonline.com.br/a-extradicao-segundo-a-constituicao-federal/#:~:text=A%20Constitui%C3%A7%C3%A3o%20Federal%20determina%20que,crime%20comum%20antes%20da%20naturaliza%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 25 nov. 2020
JÚNIOR, Aluer B. F. A extradição no ordenamento jurídico brasileiro. Revista Jus Navigandi: jun. 2017. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/58783/a-extradicao-no-ordenamento-juridico-brasileiro. Acesso em: 25 nov. 2020

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