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Imobilização e talas

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Imobilização e talas 1
Imobilização e talas
Tipos de fratura
2 TIPOS:
NÃO EXPOSTA → quando existe fratura óssea, porém a pele está íntegra;
EXPOSTA → quando, além da fratura óssea, observamos lesão de pele 
associada;
obs.: para ser considerada fratura exposta, não é necessário visualizar o 
osso, basta que haja lesão na pele.
NÃO COMINUTIVAS → são aquelas que apresentam até 2 fragmentos 
ósseos;
COMINUTIVAS → são aquelas que apresentam múltiplos fragmentos 
ósseos 3 ou mais);
Classificação de Gustilo-Anderson
É baseada no tamanho da laceração na pele, grau de lesão das partes moles e 
sua contaminação:
 TIPO I → laceração na pele menor que 1cm e não há evidências de 
contaminação;
 TIPO II → laceração na pele maior que 1cm com contaminação moderada;
 TIPO III →
Imobilização e talas 2
 IIIA → lesão de partes moles grave, mas cobertura adequada do osso, 
altamente contaminada 510%;
 IIIB → lesão de partes moles grave, contaminação massiva, osso está 
exposto e há remoção do periósteo 1050%;
 IIIC → igual a IIIB, mas com uma lesão arterial necessitando reparo.
Escore de MESS
Mangled Extremity Severity Score Pontuação de extremidade mutilada) - 
ajuda a determinar qual membro pode eventualmente evoluir para uma 
amputação. É baseado na lesão óssea, do tecido mole, na presença de 
choque, tempo de isquemia e idade.
Pacientes com pontuação maior ou igual a 7 evoluirão para amputação do 
membro.
Imobilização e talas 3
Importante determinar se vale a pena tentar reperfusão ou manobras para 
salvar o membro - se fizer quando não deve, pode gerar choque e óbito.
Tratamento
O manejo inicial de todos os pacientes precisa começar com os ABCDE - 
"tratar primeiro aquilo que mata primeiro":
A → VIAS AÉREAS E COLUNA CERVICAL
B → PARTE VENTILATÓRIA 
C → CIRCULAÇÃO CHOQUE, TRAUMAS ABDOMINAIS, SANGRAMENTO 
ORTOPÉDICO
D → LESÃO NEUROLÓGICA
Imobilização e talas 4
E → FRATURAS EXPOSTAS EVITAR CONTAMINAÇÃO
Quando se chega à parte da circulação, deve-se buscar controlar a 
hemorragia:
 PRIMEIRA ESCOLHA → pressão direta sobre o ferimento com gaze ou 
pano;
 SEGUNDA ESCOLHA → compressão da artéria acima do ferimento;
 TERCEIRA ESCOLHA → torniquete manual ou pneumático diretamente 
sobre a pele - aumenta risco de perder o membro.
obs.: TORNIQUETE
Deve ser apertado até cessar o sangramento (pressão pode chegar até 
250mmHg em MMSS e 400mmHg nos MMII. 
O tempo de uso do torniquete deve ser anotado. Se a intervenção 
cirúrgica for demorar mais que 1h, deve-se considerar aliviar a pressão do 
torniquete desde que o paciente esteja estável.
IMPORTANTE → o risco de perda do membro aumenta com o tempo de uso 
do torniquete, entretanto entre salvar a vida x salvar o membro, faça a 
primeira escolha.
Cuidados com o membro amputado
O reimplante é usualmente indicado para os pacientes com lesões isoladas de 
extremidade, principalmente dos MMSS. Esses pacientes devem ser 
transportados com urgência para centros especializados.
Pacientes instáveis não são candidatos ao reimplante.
O membro amputado deve ser lavado com solução isotônica e empacotado 
inicialmente com gaze estéril, então um segundo pacote com compressas 
estéreis e então colocado em bolsa plástica. Essa bolsa plástica deve ser 
colocada em uma arca térmica (isopor) juntamente com gelo moído. Cuidado 
para não congelar a parte amputada. Transportar junto com o paciente.
É o mesmo empacotamento de transplantes.
Imobilização da fratura
Imobilização e talas 5
A meta principal é realinhar a extremidade de forma o mais anatômica 
possível e prevenir a mobilização excessiva do sítio de fratura. 
Deve ser acompanhada de uma tração linear e contínua com o objetivo de 
realinhar o membro.
Quando feita corretamente, auxilia na redução da dor, previne novas lesões 
neurovasculares e novos comprometimentos musculares.
Em casos de fratura exposta, empurre o osso de volta para dentro do 
ferimento, remova toda a contaminação grosseira e administre altas doses de 
antibióticos assim que possível.
EXEMPLO:
COXA → comprimir na região 
inguinal, nas aa. ilíacas
PERNA → comprimir na região 
poplítea
BRAÇO → comprimir a a. braquial 
MÃO → comprimir a. radial e a. ulnar
Caso não seja possível, imobilize o membro na posição que foi encontrado - 
evitar mais lesões.
Avaliação neurovascular do membro deve ser feita sempre antes e após 
manipulação e imobilização.
obs.: deve-se sempre imobilizar as articulações acima e abaixo da lesão.
Fratura do fêmur
Devem ser imobilizadas temporariamente com tala e tração. A tração deve 
ser aplicada distalmente no tornozelo.
Evitar tração caso haja lesão associada da haste na tíbia. 
Uma forma simples de tala é amarrar a perna quebrada com a perna íntegra.
Imobilização e talas 6
Fratura do joelho
Colocar uma tala posterior longa. 
Evitar imobilizar em extensão completa , deixar uma flexão de 
aproximadamente 10 graus para reduzir a tensão nas estruturas 
neurovasculares.
Fratura de tíbia
Deve-se imobilizar a parte inferior da coxa, joelho e tornozelo.
Imobilização e talas 7
Fratura do tornezelo
Utilizar uma tala acolchoada, mantendo o tornozelo em posição anatômica.
Fraturas do MS e da mão
Para imobilizar a mão deve-se colocar uma tala de forma a manter o pulso 
levemente dorso fletido e os dedos com uma flexão de 45 graus na junção 
metacarpo-falangeana. 
O antebraço e pulso devem ser alinhados em uma tala plana e 
acolchoada. 
O cotovelo deve ser imobilizado de forma fletida com auxílio de uma 
tipóia.
Imobilização e talas 8
O braço deve ser imobilizado junto ao corpo com uma bandagem torácica 
+ tipoia.
O ombro deve ser imobilizado com tipoia.
Antibióticos
CEFAZOLINA → para bactérias gram-positivas, em geral, na pele;
CLINDAMICINA → para alérgicos com penicilina;
GENTAMICINA → para bactérias gram-negativas, lesões severas; efeito 
adverso = surdez e lesão renal em idosos;
TAZOCIN PIPERACILINA + TAZOBACTAM → contaminações grosseiras e 
idosos
Imobilização e talas 9

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