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Relatório Final

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Prévia do material em texto

CENTRO DE PSICOLOGIA APLICADA
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Campus Jundiaí
RELATÓRIO FINAL
Estágio da Disciplina Práticas Psicológicas 
 Psicologia Jurídica: Práticas e Referências Teóricas
1. Identificação
0. Estagiárias: Aline Peretti Lupato – RA: D15805-8 
 Angélica Merlo Zaparoli – RA: T2881D8
	Aryadine Thamara Tanjoni – RA: D37989-5
Cristiane Aparecida Ronconi Cunha – RA: B8304G5
0. Interessado: Centro de Psicologia Aplicada. Representado pela coordenadora Andréia Arruda Guidetti.
1.3 Assunto/finalidade: Registro documental – Relatório Final - Estágio na Associação Grupo de Apoio a Adoção – GAA Semente 
1.4 Cliente: 
-Nome: Associação Grupo de Apoio a Adoção – GAA Semente 
-Nome da responsável: A. C. Q. 
-Pasta documental nº: 3354 
1. Descrição da demanda: 
O estágio na Associação Grupo de Apoio a Adoção – GAA Semente, surgiu da parceria mantida entre a referida instituição e a UNIP – Universidade Paulista. Tendo as estagiárias participado do total de oito reuniões, com participação ativa em apenas uma delas, sendo que nas demais foram expectadoras.
1. Procedimento:
Devido a pandemia, todas as reuniões foram realizadas integralmente na modalidade remota, utilizando-se das plataformas Zoom, Google Meet e WhatsApp.
1. Descrição Institucional:
Prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente, mais especificamente no parágrafo 3º, do artigo 50, a obrigatoriedade da participação dos candidatos em curso preparatório ao processo de adoção, objetivando esclarecer dúvidas sobre a adoção, a expectativa que ela pode gerar, entre outros assuntos inerentes ao tema. 
De acordo com a referida legislação, o curso preparatório deve ser realizado sob a orientação, supervisão e avaliação de uma equipe técnica, ligada à Justiça, com apoio dos técnicos responsáveis pelo programa de acolhimento.
Visando atender ao referido dispositivo de lei, preparando psicossocial e juridicamente candidatos ao processo de adoção, surgiu no ano de 2000 o Grupo de Apoio a Adoção – GAA Semente, através da iniciativa de alguns servidores públicos, alocados junto ao Setor Psicossocial do Fórum da comarca de Jundiaí. 
Atualmente, o grupo é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, formado por voluntários, sendo estes profissionais atuantes em diversas áreas, principalmente do serviço social, psicológico e pedagógico; além de pais e filhos por adoção. Todo o trabalho é desenvolvido em parceria com a Vara da Infância e Juventude da comarca de Jundiaí; com o Movimento Nacional de Adoção; além dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e de Assistência Social. 
 Em relação aos usuários, encontram-se subdivididos em quatro grupos, sendo: um de reflexão (assistindo aos pais que pretendem adotar); um que assiste aos pais pós adoção (chamado de Germinar); um que assiste aos adolescentes (nomeado Sementeen); e um que ampara as crianças (Sementinhas). 
Especificamente em relação ao curso preparatório à adoção, atualmente encontra-se dividido em seis módulos, todos realizados na modalidade remota, devido a pandemia.
Dentre os principais eventos dos quais o grupo participa, merece destaque a Semana da Adoção, que ocorre anualmente no mês de maio. 
1. Descrição das Atividades: 
· Em 11 de março de 2021, as estagiárias participaram de uma reunião com a diretoria técnica do Grupo GAA Semente, lhes sendo apresentados brevemente o histórico e funcionamento da instituição, bem como o público atendido. Prestadas as informações, foram as estagiárias convidadas à participarem da reunião correspondente ao Módulo V, do curso preparatório obrigatório. 
· Em 12 de março de 2021, outras duas estagiárias entraram em contato com a psicóloga coordenadora de estágio da instituição, para fins de apresentação e esclarecer os próximos passos para dar sequência no estágio. As estagiárias foram convidadas à participarem do módulo V.
· Em 13 de março de 2021, participaram as estagiárias do Módulo V, do curso preparatório obrigatório, sob o tema “Adoção: Família, Escola e Sociedade”. As estagiárias apenas assistiram ao encontro, sem nenhuma intervenção. 
· Em 22 de março de 2021, as estagiárias que entraram depois tiveram uma reunião com a diretoria técnica do GAA-Semente, afim de conhecer a história da instituição, os trabalhos lá realizados e o público atendido.
· Em 26 de março de 2021, participaram as estagiárias de uma reunião entre a associação e a REDECA – Rede de Defesa das Crianças e Adolescentes de Jundiaí, encontro esse que trouxe como tema principal as dificuldades encontradas pelas crianças no ambiente escolar virtual, bem como as hipóteses de diminuição do número de crianças disponíveis à adoção. Nessa ocasião, as estagiárias apenas assistiram ao conteúdo compartilhado.
· Em 27 de março de 2021, foram as estagiárias convidadas a participarem da Assembleia Geral Ordinária, que teve como principais pautas a prestação de contas referente ao ano 2020, bem como a eleição da nova diretoria da associação, sem que as estagiárias procedessem qualquer participação. 
· Em 10 de abril de 2021, participaram as estagiárias do Módulo VI, do curso preparatório obrigatório, o qual teve como tema “O desafio de educar com carinho”. Para esse encontro, houve a solicitação da participação ativa das estagiárias, que pesquisaram e prepararam material sobre os princípios básicos para uma educação positiva, sendo ainda compartilhado um depoimento por parte de uma das estagiárias, sobre sua experiência pessoal relacionada ao tema em questão. Para a preparação de todo o conteúdo que foi compartilhado, a psicóloga responsável pelo cliente marcou um encontro virtual prévio com as estagiárias, havendo ainda troca de mensagens via aplicativo WhatsApp durante a semana que antecedeu ao evento. 
· No dia 17 de abril de 2021, participaram as estagiárias de uma reunião com a Diretoria Técnica da instituição, a qual teve por objetivo organizar o evento “Semana da Adoção”, a se realizar entre os dias 24 à 29 de maio de 2021. Após o encontro, foi solicitado que as estagiárias redigissem a ata respectiva, o que foi prontamente atendido. 
· No dia 27 de abril de 2021, participaram as estagiárias de uma reunião com a Diretoria Técnica, tendo como principal pauta a apresentação do novo grupo gestor, recentemente eleito. 
· No dia 08 de maio de 2021, assistiram as estagiárias ao Módulo I, do curso preparatório obrigatório, o qual teve como tema “Acolhimento e Expectativas”. Durante o encontro, não houve a atuação das estagiárias, que foram meras expectadoras. 
1. Análise 
		Em decorrência da pandemia, o estágio foi realizado na modalidade remota, através da troca de mensagens entre estagiárias e psicóloga do Semente via aplicativo WhatsApp, ou participação das estagiárias em reuniões, através da plataforma zoom. Quanto as reuniões, todas elas contavam, em média, com cerca de cinquenta participantes, fossem eles os próprios voluntários do GAA Semente, além dos candidatos à adoção. Assim, eram encontros com número elevado de participantes, com um vasto conteúdo a ser explorado em limitado espaço de tempo. Além disso, os seis módulos se repetem continuamente, razão pela qual já existe um roteiro e material a ser explorado. 
Esses roteiros tem o objetivo de mostrar aos pretendentes a importância da preparação para a adoção. Abordam assuntos e propõem reflexos sobre temas primordiais a manutenção do processo de adoção, buscando a compreensão das reais motivações para adotar; desmistificar o que existe no seu imaginário; entender que a real preparação exige tempo e companhia; entender que os filhos não são iguais; saber que toda criança e adolescente apto para adoção tem uma história que precisa ser respeitada; conhecer a realidade da criança e do adolescente aptos para a adoção e aprender a lidar com os preconceitos.
Como diz Finamori e Silva (2019), os GAAs fornecem aos pretendentes a adoção, momentos de reflexivos sobre o tema e o processo, buscam trazer informações importantes referente a adoção e a parte burocrática. Além proporcionar um espaçopara compartilhamento de vivência e experiências, e um suporte tanto para pretendentes como para os pais adotivos.
Durante as reuniões, casais que já adotaram prestam depoimentos, os quais servem igualmente como pontos de reflexão a aqueles que pretendem adotar, uma vez que traz a importância de a criança ser ouvida, e ter sua história de vida respeitada. Os módulos buscam levar a reflexão sobre a necessidade de se efetivar uma preparação para os candidatos à adoção, evitando assim dificuldades vinculares com a criança a ser adotada, geralmente relacionadas a conteúdos mal elaborados referentes às motivações para adoção. 
Para Yamaoka (2009), a adoção envolve o encontro de duas partes que viveram ou ainda vivem situações de sofrimento intenso (geralmente perdas e dor pela infertilidade, de um lado; e negligência, abandono, abusos ou maus-tratos, de outro). Por isso, é fundamental cuidar do encontro dessas pessoas, geralmente fragilizadas pelos sofrimentos anteriores a esse encontro.
Com as experiências compartilhadas no grupo, os pretendentes podem ressignificar conflitos e afetos, trabalhar sentimentos e emoções despertados pelo processo de adoção, além de trocar vivências com outras pessoas que passam pela mesma situação, desmistificando alguns conteúdos, revendo preconceitos, o que contribui para aproximar o perfil de crianças que os candidatos buscam, com o perfil de crianças a serem adotadas.
Como mencionado no site do Conselho Nacional de Justiça, os GAAS são associações sem fins lucrativos, formados em sua maioria por voluntários, que atuam na promoção do direito à convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional e familiar. Os grupos trabalham como parceiros colaboradores das Varas da Infância, auxiliando para que tenhamos cada vez mais adoções de sucesso e que possamos conseguir famílias para aquelas crianças com perfis mais difíceis com a grande missão de trabalhar pela garantia do Direito à Família, tão mencionado nas leis, mas que na prática ainda encontra resistência.
As estagiárias, como ouvintes nas participações das reuniões, puderam observar como funciona o grupo de apoio a adoção; quais são as estratégias para que esse curso preparatório funcione, a fim de captar as emoções desses pretendentes. Puderam notar que por detrás de um grupo de apoio a adoção, se faz necessário não só a vontade de exercer o voluntariado, mas principalmente impor sua responsabilidade, disponibilidade e organização.
Porém, as estagiárias não encontraram campo para intervirem, com exceção das duas oportunidades em que foram convocadas, sendo uma delas para elaborarem um novo material sobre educação positiva, e outro em relação a redação de uma ata. Segundo SOUZA (2019), o estágio visa aproximar o estagiário de seu campo de trabalho e proporcionar reflexões sobre suas ações ainda em formação, bem como sobre as organizações e sobre os grupos que se estabelecem no seu campo profissional, possibilitando experiências profissionais e a aplicação de conhecimentos teóricos a partir das vivencias práticas.
 No caso em tela, pelo estágio ter sido realizado integralmente na modalidade remota, com um número elevado de participantes nas reuniões virtuais, as estagiárias, embora em contato com o conteúdo, e aptas a refletirem sobre o trabalho desenvolvido pelo grupo de apoio a adoção GAA Semente, tiveram reduzidas as chances de atuarem ativamente nos encontros, o que poderia ter sido diferente caso fossem na modalidade presencial. 
Além disso, de relevo ressaltar que no meio do período destinado ao estágio, houve troca da diretoria e gestão da instituição, sendo que, consequentemente, a mesma passava por período de organização e adaptação, o que também acabou por prejudicar o estágio. 
Consequentemente, as estagiárias não chegaram a desempenhar nenhuma tarefa significativa, sendo certo, contudo, que no decorrer das dinâmicas e discursos das reuniões ora relatadas, foram compartilhadas experiências, prestados depoimentos, propostas reflexões, que fizeram com que pudessem ter contato com variados temas relacionados à adoção, demonstrando a imprescindibilidade dos grupos de apoio como o Semente, que atua como um espaço que oferece suporte emocional e também de orientação aos casais pretendentes à adoção.
		Observa-se que por traz de um grupo de apoio adoção, se faz necessário não só a vontade de exercer o voluntariado, mas sim impor sua responsabilidade, disponibilidade e organização. Assim como mencionado no site Conselho Nacional de Justiça, os GAAs são associações sem fins lucrativos, formados em sua maioria por voluntários, que atuam na promoção do direito à convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional e familiar, os grupos trabalham como parceiros colaboradores das Varas da Infância, auxiliando para que tenhamos cada vez mais adoções de sucesso e que possamos conseguir famílias para aquelas crianças com perfis mais difíceis com a grande missão de trabalhar pela garantia do Direito à Família, tão mencionado nas leis, mas que na prática ainda há muita defasagem
1. CONCLUSÃO 
Embora o estágio, na modalidade remota, tenha tornado breve e superficial a atuação das estagiárias com o trabalho desenvolvido pelo Grupo de Apoio a Adoção – GAA Semente, é possível concluir, de acordo com o que foi presenciado nas reuniões em que participaram, que a instituição atende as exigências previstas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, e demais legislação aplicável a adoção, de modo que prepara psicossocial e juridicamente os candidatos ao processo de adoção, sendo um campo de atuação atraente à Psicologia.
O estágio ofertou as estagiárias uma melhor compreensão do trabalho realizado pelo grupo de apoio à adoção, e como a existência deste trabalho é significativo e importante para o processo de adoção. Em contrapartida, houve frustrações referentes a prática, devido à pouca demanda de atividades a ser executada pelas estagiárias.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BRASIL. Lei Federal n. 8069, de 13 de julho de 1990. ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente. 
FINAMORI, S.; SILVA, A. B. M. Identidade e pertencimento: Grupos de apoio à adoção e direito às origens. Sex., Salud Soc. (Rio J.), Rio de Janeiro, n. 33, p. 295-317, 2019. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-64872019000300295>. Acessado em: 26 abr. 2021.
Grupos de Apoio à Adoção são importantes aliados na formação de novas famílias. Agência CNJ de Notícias. 2020. Disponível em: <https://www.cnj.jus.br/grupos-de-apoio-a-adocao-sao-importantes-aliados-na-formacao-de-novas-familias>. Acesso em: 25 maio 2021.
SOUZA, G.A.P. O estágio docência na pós-graduação: relatos de uma professora do magistério superior. Scientia Naturalis, Scinat. v. 1, n. 5, p. 140-147, dezembro de 2019. Disponível em:<https://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/2666>. Acesso em: 24 maio 2021.
YAMAOKA, M. W. Grupo de estudos e apoio à adoção de São Bernardo do Campo. Periódico sobre adoção do GEAA-SBC, (8-9), 15-18. 2009
Jundiaí, 27 de maio de 2021.
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Aline Peretti Lupato – RA: D15805-8
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Angélica Merlo Zaparoli – RA: T2881D8
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	Aryadine Thamara Tanjoni – RA: D37989-5
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Cristiane Aparecida Ronconi Cunha – RA: B8304G5 
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 Professora Érica das Graças de Mello Cornacchione - CRP

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