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AVA PETIÇÃO 2

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA 
CÍVEL DA COMARCA DA CIDADE DE FORTALEZA/CE 
 
 
Autos nº............ 
 
 
Ápice Engenharia Ltda, , incoporadora, pessoa jurídica inscrito no CNPJ 
sob o nº......../...-.., com sede na..., Fortaleza, CEP: ....-..., Ceará, já qualificada 
nos autos nº________ de Ação de Indenização por Descumprimento de 
Obrigação de fazer cumulada, com pedido de cumprimento de Obrigação de não 
fazer pelo procedimento comum, que, perante esse nobre e respeitável Juízo, 
lhes promove Junia, já qualificada nos aludidos autos, a fim de apresentar com 
fulcro nos artigos 335 e seguintes, bem como no artigo 343, todos do Código de 
Processo Civil, oferecer: 
 
Contestação com pedido de reconvenção 
O Direito tem como uma de suas bases constitucionais para ambas as 
partes a chance de defender de seus interesses, podendo este contrapor as 
alegações apresentadas, sendo este direito previsto no art. 5º, inciso LV da 
Constituição Federal. 
 
Da Tempestividade 
Prazo para manifestar a presente contestação, bem como pedido de 
reconvenção se dá partir de 15 dias após a data do mandado cumprido juntado 
aos autos, sendo então 17/09/2018 a contar o prazo, sendo notório alegar estar 
dentro do prazo legal estabelecido no art.335, inciso III que faz remissão para o 
art. 231 Código de Processo Civil.Desta maneira podendo se compreender 
melhor a forma na qual o prazo é contado, aludido no art. 219 do Código de 
Processo Civil . 
 
Das alegações 
As partes assinaram um contrato em 20 de dezembro de 2013, uma 
escritura pública de compra e venda cujo objeto é um apartamento descrito a 
seguir: apartamento 201 e uma vaga de garagem no Edifício Belo Lar situado na 
capital cearense. 
O imóvel objeto do contrato tinha como previsão de entrega o mês de 
maio de 2014. A entrega do bem para a autora ocorreu em 10 de julho de 2014 
data ajustada no documento citado acima assinado pelas partes. 
Afirma a autora que ao receber o imóvel o acabamento não estava 
conforme o panfleto de propaganda divulgado pela ré, assim pleiteando 
indenização no valor de R$50.000,00. 
Reivindica a responsabilização da ré pela venda de uma vaga de garagem 
a um terceiro que não é condômino para o desfazimento do negócio sob pena de 
perdas e danos. 
 
Da realidade dos fatos. 
A fim de elucidar, sobre a propaganda apresentada pela ré, trata se de um 
panfleto publicitário do empreendimento no qual continha a seguinte informação: 
Este panfleto é meramente ilustrativo, sendo o acabamento do imóvel 
definido no contrato celebrado com a construtora. 
Desta maneira não podendo se considerar o acabamento interno 
apresentado pela propaganda publicitária, sendo previsto no item 7.1 do contrato 
celebrado com a autora, de que o acabamento interno do apartamento 201 seria 
pontualmente o que foi entregue. 
A Convenção do condomínio do Edifício Belo Lar sofreu uma modificação 
pelos condôminos, posteriormente constando a permissão para venda e locação 
de vagas a terceiros. 
 
Das exceções 
Sendo Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz desta vara companheiro da 
Sra. Fátima Andrade, cujo há alguns anos realizou compras na joalheira da 
autora e não pagou dentro do prazo estipulado, assim sendo ajuizada uma ação 
de cobrança em face devedora, tais informações podendo ser confirmadas por 
Rosalva Viana, que já foi colaboradora na loja da Sra. Junia, informando ao réu 
este fato. Deste modo requer a suspeição com base no art.145 do Código de 
Processo Civil. 
 
 DO DIREITO 
 Não havendo o que se falar em indenização, tendo em vista que foi 
entregue o contratado, assim previsto no art.30 do Código de Defesa do 
Consumidor. 
Desta maneira inexistindo responsabilização da ré pela venda e muito 
menos desfazimento do negócio sob pena de perdas e danos, sendo a 
Convenção predominante, conforme mencionado a seguir no art. 1331 parágrafo 
1º do código civil. 
Podendo ser confirmado pelo síndico do prédio Ademar Silveira, estando 
o mesmo disposto a se manifestar no processo para esclarecer a situação, já 
que também vendeu uma de suas vagas a um terceiro que não possui unidade 
no condomínio. Sendo juridicamente terceiro interessado conforme prevê o 
art.119 do Código de Processo Civil. 
 
Da reconvenção 
Conforme artigo 343 do Código de Processo Civil. 
Considerando se que o contrato de compra e venda firmado pelas partes 
previa que a autora além de adquirir o imóvel objeto desta lide também estaria 
comprando uma loja do edifício no prazo de 10 anos, tempo o qual a ré se 
comprometeu aluga-la á Sra. Junia e a não aliená-lo a terceiro. 
Ocorre que a mesma não efetuou o devido pagamento dos alugueis nos 
últimos quatro anos, desta maneira o reconvinte possui cristalino direito de 
receber os valores em atraso acrescidos de correção e multa de 2% ajustada no 
item 8.3 do mencionado contrato que alcança a quantia de R$30.000,00. 
Adiante do que foi apresentado, com base na Lei nº 8.245/91 que dispõe 
sobre as locações de imóveis urbanos, em especial dos artigos a seguir 
previstos : Art. 23 inciso I, art. 59 § 1º inciso IX. 
 
Diante exposto requer: 
A - O reconhecimento do impedimento/supeição, sendo que o presente 
Excelentíssimo é companheiro de devedor da autora, assim gerando duvida em 
acerca de sua imparcialidade. 
B – Que a presente Reconvenção seja julgada totalmente procedente, 
assim condenando o reconvido no pagamento da quantia de R$30.000,00 
referente ao período que não efetuou o pagamento dos alugueis descrito 
anteriormente com riquezas de detalhes. 
C - Seja a presente reconvenção julgada totalmente PROCEDENTE para 
determinar o pagamento pelo autor ao réu do débito de alugueis, acrescido de 
correção e multa de 2% e dar a causa o valor de R$ 80.000,00 
D - Requer a assistência de Ademar Silveira (qualificação), terceiro 
interessado, nos termos já expostos. 
Prova o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, 
especialmente pelos documentos apresentados (contrato de promessa de 
compra e venda e panfleto de propaganda publicitária), pelo testemunho de 
Rosalva Viana, nacionalidade....., ....., ...., carteira de identidade RG Nº ........., 
inscrita no CPF/MF Sob o Nº .........., residente e domiciliada..., ......, Estado 
.......... – CEP:..........., além de outras que se fizerem necessárias. 
 
Dá-se a causa o valor de R$ 80.000,00 
 
 
Nesses termos, pede deferimento. 
 
Fortaleza e data../../.... 
_____________________________ 
Advogado OAB/UF

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