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Prévia do material em texto

Laboratório de 
Química Analítica 
Aplicada à Farmácia
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Me. Luciana Nogueira
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin 
Laboratório de Química Analítica Aplicada à Farmácia
• Introdução;
• Segurança no Laboratório;
• Utilização de Balanças Analíticas e Semianalíticas;
• Técnicas Gerais Utilizadas em Laboratórios Analíticos;
• Titulação;
• Verificação, Calibração e Ajuste de Materiais de Laboratório;
• Anexo 1.
• Desenvolver as habilidades com o manuseio adequado das vidrarias
e equipamentos de Laboratório;
• Promover o raciocínio crítico e integrar o conhecimento básico de química analítica,
por meio da avaliação e da refl exão dos resultados de testes e análises químicas;
• Relacionar as diversas técnicas analíticas à importância de sua correta execução
para obtenção de resultados analíticos confi áveis;
• Desenvolver novas formas de estudo: trabalho em grupo e comunicação oral e escrita. 
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
Laboratório de Química Analítica 
Aplicada à Farmácia
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Laboratório de Química Analítica Aplicada à Farmácia
Introdução
Quando você compra um medicamento, utiliza um cosmético, come determina-
do alimento, imagina que estejam adequados para utilização. Já imaginou todo o 
caminho que esses produtos percorreram antes de estarem disponíveis nas prate-
leiras para venda?
A Química Analítica é um ramo da Química dedicado às análises de composição 
da matéria. Essas análises resultam em uma identificação, seja dos componentes 
ativos, dos componentes tóxicos, da composição geral, seja da presença de conta-
minantes, entre outros. 
É um conhecimento indispensável para a realização de controle de qualidade, ou 
simplesmente para conhecer o comportamento de determinado composto. 
A Química Analítica pode ser quantitativa, quando busca conhecer as quantida-
des dos componentes em um produto, ou qualitativa, quando tem como objetivo 
detectar a presença de estruturas, espécies ou grupos funcionais. 
Este material apresenta a sugestão de algumas atividades práticas, além de algu-
mas informações sobre Práticas Laboratoriais. 
Seja proativo e estude este material e o Material Teórico da Disciplina, inclusive 
as Leituras Complementares, e participe das práticas propostas, que serão funda-
mentais para sua formação, e bom estudo!
Segurança no Laboratório
Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) 
e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs)
Dentro de Laboratórios, diversos produtos são perigosos, podendo causar lesões 
físicas, químicas ou biológicas. Regras de conduta e vestuário adequado são obriga-
tórios, além da utilizar os equipamentos de proteção individual e coletivos durante 
as práticas. 
Consideramos equipamentos básicos o avental de manga longa, de preferência 
de algodão e com punho e os óculos de proteção, ambos de uso individual. 
As roupas e os calçados devem ser criteriosamente escolhidos antes de uma 
atividade laboratorial, não sendo permitido o uso de bermuda, saia, calças curtas 
ou sapatos abertos. 
Na dúvida, deve-se sempre observar se alguma parte do corpo está exposta, 
por exemplo, com sapatilhas, que deixam o peito do pé para fora e, portanto, não 
são adequadas.
8
9
Podem, ainda, ser necessários, em alguns casos, outros equipamentos de prote-
ção específicos, como luvas especiais ou máscaras com filtro. São casos muito espe-
cíficos, que não serão abordados em aula, mas é importante que você saiba que exis-
tem diversos tipos de equipamentos de proteção, adequados às diversas situações. 
Ao entrar em um Laboratório pela primeira vez, procure reconhecer a infraes-
trutura. Localize as capelas de exaustão de gases, as capelas de fluxo laminar ou 
outras capelas específicas, as pias, os extintores e as suas classes, a localização do 
chuveiro e lava-olhos de emergência. 
Estar prevenido pode evitar acidentes graves!
Compreendendo os Símbolos de Risco
Os produtos ou áreas como os Laboratórios de Química ou Biologia podem tra-
zer risco à saúde e ao meio ambiente. A incidência de acidente e a contenção, quan-
do ocorrem, são reduzidas quando os produtos estão corretamente identificados e, 
para isso, diversos sistemas podem ser adotados, como as fichas de segurança e os 
símbolos de risco. 
A Organização das Nações Unidas (ONU) classifica os produtos perigosos em 
nove classes:
Classe 5:
 Substâncias oxidantes 
e Peróxidos orgânicos
Classe 6:
Substâncias tóxicas 
e infectantes
Classe 4: 
Sólidos in�amáveis
Classe 8: 
Substâncias corrosivas
Classe 9: 
Substâncias e artigos 
perigosos diversos
Classe 7:
 Material radioativo
Classe 2: 
Gases
Classe 3: 
Líquidos in�amáveis
Classe 1: 
Explosivo
Figura 1
Os símbolos de segurança também auxiliam na identificação dos produtos peri-
gosos, como explosivos, corrosivos e tóxicos, entre outros. 
A simbologia correta é descrita em normas específicas e deve ser utilizada tanto 
para guiar o transporte quanto para o armazenamento. 
Os produtos químicos, quando adquiridos, também devem estar acompanhados 
da ficha de segurança, que contém informações sobre o produto e a conduta em 
caso de acidentes, como identificação, medidas de segurança, risco ao fogo, proprie-
dades físico-químicas, informações ambientais e toxicológicas, e outros relevantes. 
9
UNIDADE Laboratório de Química Analítica Aplicada à Farmácia
Atualmente, a Norma Técnica ABNT NBR 14725-1:2009 (Versão Corrigida, 
2010) contém as informações para a elaboração da ficha de segurança (consultar 
sempre a última versão).
Veja um exemplo de ficha de segurança de produto no link: http://bit.ly/32HojIg
Ex
pl
or
Figura 2 – Exemplos de símbolos de risco utilizados para identificar produtos
Fonte: Adaptado de Getty Images
A Universidade Aberta do SUS – UnaSUS – Disponibiliza apostila com informações sobre 
segurança, em sua apostila Acidentes com Produtos Químicos. 
Disponível em: http://bit.ly/2Ro2rP0
Ex
pl
or
Normas Gerais de Segurança
Normas
• Trabalhar com atenção, metodologia e calma. Lembre-se: as aulas são uma 
simulação de um local de trabalho;
• Não é permitido permanecer nos Laboratórios sem os Equipamentos de Pro-
teçãoIndividual (EPIs);
10
11
• Utilizar sapatos fechados, calças compridas e manter o cabelo preso;
• Não é permitido comer nem beber dentro dos Laboratórios (inclusive doces). 
Não cheirar ou experimentar os produtos do Laboratório;
• É obrigatório ler e estudar os conceitos antes da realização do experimento;
• Não é permitido levar embora os resultados dos experimentos ou equipamen-
tos e vidrarias;
• Respeitar as precauções e as orientações recomendadas, inclusive quanto à 
postura ou à utilização de Equipamentos de Proteção Coletiva;
• Ao notar situações anormais ou o surgimento de imprevistos, comunicar ime-
diatamente o professor ou o responsável pelo Laboratório, incluindo acidentes, 
derramamento de substâncias ou quebra de materiais ou equipamentos;
• Aguardar sempre as instruções da aula e realizar apenas as experiências indi-
cadas pelo professor;
• Experiências não autorizadas são proibidas!
• Cuidado ao manusear vidrarias e equipamentos do Laboratório. Em caso de 
dúvidas, consulte antes de utilizar;
• Conservar sua área de trabalho sempre limpa (antes e após o experimento); 
• Não colocar bolsas, agasalhos ou outros materiais estranhos ao trabalho 
na bancada;
• Realizar sempre a dupla verificação do rótulo antes de utilizar um reagente;
• Não utilizar a mesma espátula ou colher em diferentes produtos, para não 
ocorrer contaminação cruzada; 
• Não devolver ao frasco um reagente retirado em excesso; 
• Ao terminar a atividade prática, seguir a orientação para descarte correto dos 
reagentes, não descartar no ralo ou lixo comum. Limpar sua área de trabalho 
e higienizar o material utilizado;
• Antes de sair do Laboratório, verificar se as torneiras estão fechadas (água ou 
gás), desligar os equipamentos e lavar bem as mãos.
Recomendações para as Atividades Laboratoriais 
• Siga as recomendações de segurança;
• Traga uma Tabela Periódica;
• Evite o uso de celular: além de reduzir sua atenção, os produtos químicos po-
dem danificar o aparelho.
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UNIDADE Laboratório de Química Analítica Aplicada à Farmácia
Utilização de Balanças 
Analíticas e Semianalíticas
As balanças são equipamentos utilizados para verificar a massa dos componentes. 
Existem diversos tipos de balança, adequados à necessidade de precisão necessária, 
tipo de pesagem, carga máxima e mínima, e outras características. 
Em Laboratórios analíticos, geralmente, utilizam-se as balanças analíticas e as 
semianalíticas. As balanças analíticas são instrumentos de precisão e permitem a 
determinação de massas com grande precisão. Podem ser eletrônicas ou mecâni-
cas, sendo as eletrônicas as mais utilizadas. 
A carga da balança é um requisito importante e deve ser observado antes da 
realização das pesagens. Pesagens menores que a carga mínima podem não ter 
a precisão necessária e colocar quantidades maiores que a carga máxima pode 
danificar o equipamento. 
As balanças podem ser classificadas ainda em:
• Macrobalanças analíticas: Precisão de cerca de 0,1mg; 
• Semimicroanalíticas: Precisão de cerca de 0,01mg;
• Microanalíticas: Precisão de cerca de 0,001mg.
As balanças têm uma etiqueta de identificação que contém informações funda-
mentais para utilização, conforme imagens a seguir:
Figura 3
Fonte: Adaptado de toledobrasil.com.br | Inmetro
12
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Cuidados gerais para a utilização da balança:
• Instalar a balança em local plano, longe de circulação de ar e com instalação 
elétrica adequada. Se necessário, utilizar estabilizador de energia;
• Verificar se a balança está nivelada;
• Ligar a balança e aguardar 30 minutos para utilização;
• Limpar e secar bem as mãos antes de iniciar as atividades;
• Evitar tocar diretamente com as mãos o que será pesado, pois você poderá 
transferir resíduos que poderão influenciar no valor (utilizar pinça, luvas sem 
resíduo, papeis impermeáveis);
• Pesar somente em temperatura ambiente. Aguardar os objetos que foram reti-
rados do calor ou do frio atingirem a temperatura ambiente antes da pesagem;
• Não colocar produtos químicos diretamente sobre o prato da balança para 
evitar corrosão;
• Não apoiar o corpo na bancada durante a pesagem;
• A carga deverá estar centralizada no prato da balança;
• Avaliar o que será pesado, comparando com a capacidade da balança. Adicio-
nar ao prato da balança pesos maiores que a carga máxima pode danificar o 
equipamento. Atenção, ao tarar (zerar) a balança, mesmo que o visor mostre 
zero, o peso que está na balança ainda é considerado dentro do limite da 
carga máxima;
• As portas laterais da balança devem ficar abertas somente para adição da car-
ga ao prato e devem ser fechadas na sequência;
• Utilizar a mesma balança para pesagens sucessivas de uma mesma análise. 
As repetições podem ser feitas em um equipamento diferente para garantir 
a reprodutibilidade;
• Higienizar a balança após o uso (pode-se utilizar um pincel macio para remo-
ver o pó do gabinete e se deve retirar o prato da balança para limpeza – não 
fazer pressão em cima do prato para limpeza);
• Evite movimentar a balança. Se for necessário, retirar o prato da balança du-
rante o transporte.
Técnicas Gerais Utilizadas
em Laboratórios Analíticos
Fora os cuidados já citados para a pesagem, alguns requisitos devem ser obser-
vados, como os expostos a seguir.
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UNIDADE Laboratório de Química Analítica Aplicada à Farmácia
Escolha da vidraria
A escolha correta da vidraria deve ser feita de acordo com a precisão necessária.
“A importância da precisão e exatidão de vidrarias para procedimentos laboratoriais”. Dispo-
nível em: http://bit.ly/2vj0aMnEx
pl
or
Menisco
Ajuste do menisco na verificação das medidas, sempre na altura dos olhos.
“Técnicas de Trabalho com Material Volumétrico”. Disponível em: http://bit.ly/2RJ8nRl
Ex
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or
Limpeza
A limpeza do material deve ser criteriosamente observada. Os resíduos podem 
interferir no resultado das análises, gerando, inclusive, falsos positivos. 
Escoamento e transferência de líquidos
Transferir lentamente, sempre que possível, com o auxílio de um funil, bastão ou 
pipeta, que devem estar encostados na parede do frasco, para direcionar o líquido. 
Transferência de sólidos
Utilizar um funil ou um papel vegetal dobrado adequadamente. Quando o sólido 
for para o preparo de uma solução, é possível, ainda, dissolver esse sólido para pos-
terior transferência (lavando o béquer com várias porções do solvente para garantir 
a total transferência do soluto). 
Pipeta
Escolher a pipeta com a graduação mais próxima da medida desejada. Não so-
prar a pipeta e não pipetar com a boca. 
Titulação
A titulação, técnica de titulometria ou titulométrica é utilizada para determinar a 
concentração de amostra em solução, reagindo esta amostra com uma solução de 
concentração conhecida (solução padronizada). 
Em Química Analítica, é muito comum, por ser barata e de fácil execução, 
porém, é necessário seguir algumas técnicas, para que o resultado seja confiável.
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Padronização de Soluções
Quanto utilizamos uma solução como referência em Análises Laboratoriais, é im-
portante que a concentração dessa solução seja exatamente conhecida. Isso porque 
ela será, grande parte das vezes, referência para determinação de outros compostos. 
Como o preparo das soluções sofre diversas influências, como variações nas 
vidrarias e equipamentos, variações ambientais e influência do manipulador, rea-
gentes de baixa qualidade, entre outros, é necessário realizar determinados proce-
dimentos para conhecer exatamente a concentração dessas soluções e o quanto ela 
se aproxima da concentração desejada, que chamamos de padronização.
É possível utilizar padrões primários (substâncias cuja concentração e caracte-
rísticas são bem definidas e possuem elevado grau de pureza) para correção da 
concentração de soluções. Esses padrões também são utilizados como forma de 
comparação com a solução que queremos determinar a concentração.
Já os padrões secundários são soluções de concentração exatamente conhecida, 
já passaramuma vez por padronização, pela titulação, com um padrão primário e 
são utilizados para determinar as concentrações de outras soluções.
Substâncias Indicadoras
A adição de indicadores é muito utilizada nas titulações, pois permite visualizar 
o final da reação pela mudança de cor que promove. 
Quando é uma titulação ácido-base, por exemplo, o indicador é uma substância 
que apresenta diferentes colorações de acordo com o pH do meio. 
Existem outras técnicas para visualizar o fim da reação como, por exemplo, utilizar 
um pHmetro de bancada, ou por reações de precipitação. Vamos nos aprofundar um 
pouco nos indicadores por sua ampla utilização. 
Os diferentes indicares possuem mudança de coloração, nas diversas faixas de 
pH. A Tabela a seguir apresenta os indicadores mais utilizados e a faixa de transi-
ção de cor respectiva. 
Tabela 1 – Indicadores de uso mais frequente
Indicador Faixa de Transição Mudança de Cor
Verde de Malaquita 0,0 a 2,0 Amarelo a verde
Vermelho de Cresol 0,2 a 1,8 Vermelho a amarelo
Púrpura de Metacresol 0,5 a 2,5 Vermelho a amarelo
Tropeolina OO 1,0 a 2,8 Vermelho a amarelo
Azul de Timol 1,2 a 2,8 Vermelho a amarelo
Amarelo Naftol 2,0 a 3,2 Incolor a amarelo
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UNIDADE Laboratório de Química Analítica Aplicada à Farmácia
Indicador Faixa de Transição Mudança de Cor
Amarelo de Dimetila 2,8 a 4,6 Vermelho a amarelo
Azul de Bromofenol 2,8 a 4,6 Amarelo a azul-violeta
Alaranjado de Metila 2,9 a 4,0 Vermelho a amarelo
Vermelho de Metila 3,0 a 4,4 Vermelho a amarelo
Vermelho de Congo 3,0 a 5,0 Azul a vermelho
Verde de Bromocresol 3,6 a 5,2 Amarelo a azul
Resazurina 5,0 a 7,0 Rósea a violeta
Tornassol 5,0 a 8,0 Vermelho a azul
Púrpura de 
Bromocresol 5,2 a 6,8 Amarelo a azul-violeta
Azul de Bromotimol 6,0 a 7,6 Amarelo a azul
Vermelho de Fenol 6,8 a 8,4 Amarelo a vermelho
Vermelho de Cresol 7,2 a 8,8 Amarelo a vermelho
Púrpura de Metacresol 7,5 a 9,2 Amarelo a violeta
Azul de Timol 8,0 a 9,6 Amarelo a azul
Fenolftaleína 8,3 a 10,0 Incolor a violeta intenso
Azul do Nilo A 9,0 a 13,0 Azul a vermelha
Timolftaleína 9,3 a 10,5 Incolor a azul
Amarelo Alizarina GG 10,0 a 12,0 Amarelo pálido a marrom
Treopeolina O 11,0 a 12,7 Amarelo a laranja
Amarelo Titan 12,0 a 13,0 Amarelo a vermelho
Fonte: Adaptado de INMETRO, p. 413
Técnica de Titulação
Iniciamos preparando a bureta, antes de adicionar a solução titulante:
• Lubrificar e verificar se não há vazamento da torneira, lembrando-se de que as 
torneiras de teflon não precisam ser lubrificadas;
• Adicionar pequena quantidade do líquido titulante no interior da bureta (titulante), 
passando pelas paredes, e descartar;
• Adicionar o titulante, eliminar todas as bolhas de ar e ajustar adequadamente 
o menisco na marca zero da bureta.
Para o processo de titulação:
• Abrindo bem pouco a torneira, de modo que a solução titulante caia gota a 
gota sobre a amostra. A adição gota a gota permite a visualização correta do 
ponto de viragem ou ponto de equivalência;
• Manter agitação constante do Erlenmyer, para garantir a homogeneização do 
titulante com a amostra;
• Caso a solução fique aderida às paredes internas do Erlenmeyer durante a titu-
lação, utilizar a pisseta com água destilada para lavar as paredes;
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• Ao final da titulação, se o menisco do titulante ficar entre duas casas, estimar 
o volume obtido. 
Titulação Parte 1: https://youtu.be/yQAWCxvrEak
Ex
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Verificação, Calibração e Ajuste
de Materiais De Laboratório 
Quando você chega em uma Farmácia para saber seu peso, você espera que a 
balança forneça a informação correta, que seja o mesmo peso que você obtém ao 
subir na balança de sua casa e o mesmo da balança que tem no consultório do seu 
médico (que, por ironia, geralmente, apresenta um peso maior), mas sabemos que 
não é bem assim: de um lugar para outro, podemos ter muitos quilinhos a mais. 
Mas por que isso acontece?
Tudo que pode ser medido é uma grandeza física. Tamanho, peso, tempo, pres-
são, temperatura ou outras medições são realizadas por equipamentos que auxiliam 
na obtenção dessas informações e esses equipamentos possuem algumas variações. 
Para detectar se um equipamento apresenta variação adequada ou aceitável, 
procedimentos como verificação, calibração e ajustes são realizados, para garantir 
que as diferenças entre as medições realizadas por diferentes equipamentos não 
gerem impacto nas conclusões que são obtidas com a medição. 
Esses termos são frequentemente confundidos, porém cada um se refere a uma 
etapa do manuseio de equipamentos de medição. 
Você deve estar se perguntando: o que isso tem a ver com a Química Analítica? 
Os equipamentos de medição são ferramentas fundamentais para a realização 
de análises, especialmente, as quantitativas, pois erros no equipamento impactam 
diretamente o resultado obtido. 
É uma área tão importante que existe um ramo da metrologia dedicado à avalia-
ção dessas variações de resultados, chamada de “incerteza de medição”.
Incerteza de Medição : O termo ou conceito de incerteza de medição é utilizado interna-
cionalmente e descreve a qualidade de um determinado valor resultante de uma medição 
feita por um instrumento. Ao se calibrar um equipamento, os cálculos de incerteza são 
fundamentais para determinar o resultado da calibração e a adequação do equipamento 
para utilização.
Ex
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or
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UNIDADE Laboratório de Química Analítica Aplicada à Farmácia
A “verificação” do equipamento é uma atividade realizada de forma rotineira, 
e tem como objetivo constatar se o equipamento está “medindo” corretamente. É 
executada por comparação, utilizando padrões rastreáveis. Por exemplo, antes de 
utilizar uma balança de precisão, colocamos pesos-padrões (pesos conhecidos e ras-
treáveis) e comparamos o peso apresentado ao peso do padrão utilizado. A variação 
aceita e o intervalo de verificação deve ser definido de acordo com o processo. 
Já a calibração é um procedimento mais detalhado, que também utiliza um 
padrão rastreável e considera todos os fatores que podem interferir na medição, 
como umidade do ar e temperatura. Nesse processo, sabe-se exatamente o erro 
que um equipamento apresenta e, a partir dessa informação, é possível definir se 
um equipamento é adequado ao uso ou não. 
É importante, sempre, definir a faixa ou o intervalo de calibração. Por exemplo, 
posso ter um termômetro de escala -10°C até 360°C, mas só utilizo nas tempera-
turas 10°C até 110°C. É possível, nesse exemplo, calibrar somente na faixa de uso.
Vidrarias utilizadas para análises quantitativas também precisam ser calibradas. 
Materiais de vidro requerem cuidado especial, pois sofrem influência do calor. En-
tão lavar com água quente ou colocar em estufa para secar pode danificar uma 
vidraria calibrada. 
As calibrações são onerosas. Portanto, é importante ter cuidado no manuseio 
e na conservação desses equipamentos, para que continuem confiáveis até a pró-
xima calibração.
Quando erros são constatados em uma verificação ou calibração, é necessário 
realizar uma análise das possíveis causas e executar uma manutenção para fazer o 
ajuste desse valor. 
O ajuste é um procedimento realizado para reduzir o desvio apresentado por 
um equipamento para um nível considerado aceitável, porém, muitos equipamentos 
não podem ser ajustados, como os termômetros de vidro e as vidrarias. 
Geralmente, os ajustes são realizados por Empresas especializadas, que fazem 
conjuntamente a manutenção preventiva. Para alguns equipamentos, o ajuste é 
feito antes do uso, como no caso do pHmetro, utilizando soluções tampão de pH 
conhecido, geralmente pHs 4, 7 e 10. 
Importante!
Grande parte das soluções-tampão disponíveis no Mercado não são calibradas. São uteis 
quando não é necessário alta precisão do equipamento de medida, mas fique atento a 
essa diferença, pois somente padrões rastreáveis garantem a confiabilidade do resul-
tado, e as soluções padronizadas costumam ser mais caras e mais difíceis de encontrar.
Importante!
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Verificação deBalanças
Quando desejamos verificar se uma balança está pesando corretamente, coloca-
mos um peso-padrão no centro do prato (para balanças maiores, é comum fazer a 
medição em diversos pontos, não somente no centro). 
Observa-se, visualmente, o valor apresentado no visor do equipamento e se com-
para ao peso-padrão. A variação apresentada irá determinar se o equipamento está 
adequado ao uso (é necessário estabelecer o limite de variação que será aceitável; 
senão, serão apenas números registrados em um formulário, sem função alguma). 
É importante seguir as regras de pesagem antes de iniciar a verificação (deixar a 
balança ligada, ver o nível e certificar que está limpa).
Geralmente, as balanças possuem uma função chamada “autocalibração”. Ape-
sar de o nome não ser adequado, pois já dissemos que a calibração é feita por uma 
empresa especializada, esse “autoajuste” (termo mais adequado), geralmente, resol-
ve pequenas variações do dia a dia causadas pelas variáveis da utilização. 
Caso o autoajuste não resolva o problema de oscilação, o equipamento deverá 
ser segregado e enviado para manutenção. 
O termo “aferição” era utilizado há algum tempo, mas foi abolido e não é mais adotado pelo 
VIM – Vocabulário Internacional de Metrologia. Deve-se utilizar verificação ou calibração, de 
acordo com o que está sendo executado.
Ex
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or
Verificação de Vidrarias
Para verificação de vidrarias, é necessário água purificada e uma balança analítica 
calibrada e: 
• Garantir que a vidraria esteja limpa e seca, inclusive com as respectivas tampas; 
• Realizar a verificação da vidraria em ambiente com controle de temperatura 
(pode não ser possível na sala de aula, mas, profissionalmente, é fácil conse-
guir a temperatura adequada ajustando o termostato do ar condicionado. Se o 
Laboratório não possuir ar condicionado, escolher um horário do dia em que 
a temperatura esteja adequada, para realizar o experimento);
• Pesar a vidraria em uma balança analítica calibrada, sem tocar o vidro com as 
mãos (utilizar uma pinça limpa ou papel) e registrar o valor: 
» Completar o volume da vidraria com água destilada, sempre observando o 
menisco, pesar novamente e registrar o valor;
Observação: a água deve estar em temperatura ambiente. É ideal verificar a 
temperatura da água antes e após o procedimento; 
19
UNIDADE Laboratório de Química Analítica Aplicada à Farmácia
 » Para o cálculo exato, verificar em Tabelas apropriadas (farmacopeias, por 
exemplo) a densidade absoluta da água na temperatura exata apresentada 
pela água ao final da pesagem;
 » Calcular o volume real por meio da divisão da massa de água pela densidade 
absoluta da água;
 » Comparar o resultado obtido no cálculo ao volume da vidraria. Com essa 
informação, é possível calcular o erro apresentado;
 » É possível fazer essa análise com vidrarias volumétricas (uma única medida) e 
para vidrarias graduadas, fazendo a medicação para as graduações de interesse;
Observação 1: se for utilizar vidrarias com tampa, como balão volumétrico, 
realizar as medições e as pesagens sempre com a tampa;
Observação 2: para verificar vidrarias como buretas e pipetas, utilizar a 
água, mas transferir o líquido para uma outra vidraria tarada, que pode ser 
um béquer ou Erlenmeyer. Secar ao redor das vidrarias antes de transferir o 
líquido. É possível retirar o volume para cada medida da escala da graduação 
(mais trabalhoso), ou trabalhar com intervalos, como metade da capacidade 
da bureta. Lembre-se de que quanto mais pontos você verificar, mais confian-
ça você terá no seu equipamento. 
Para bureta, antes de iniciar o processo, é necessário deixar escoar um pouco da 
água, fechar a torneira da bureta e depois acertar o menisco. É importante secar a 
parte de fora da bureta antes de iniciar o escoamento da medida.
“A Importância da Utilização de Pipetas Normalizadas”: http://bit.ly/2TNSJqF
Ex
pl
or
Importante!
Os roteiros descritos a seguir são sugestões para atividades práticas e podem ser adapta-
dos ou alterados pelo professor, de acordo com a necessidade da turma e disponibilidade 
de materiais e reagentes.
Importante!
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21
Anexo 1
Roteiros para Aulas Laboratoriais 
Prática 1
Verificação de Vidraria
Objetivo
Verificar a variação das vidrarias graduadas e volumétricas. 
Materiais necessários:
• Pipeta graduada de 5ml;
• Pipeta volumétrica de 5ml;
• Proveta graduada de 50ml;
• Béquer 50ml; 
• Água purificada;
• Termômetro;
• Balança analítica.
Procedimento:
• Identificar as vidrarias antes do início do procedimento;
• Pesar cada vidraria vazia e registrar o valor;
• Adicionar a água nos volumes indicados na Tabela a seguir;
• Pesar novamente e registrar o valor;
• Verificar a densidade da água na temperatura indicada;
• Realizar os cálculos para obter o valor do volume real;
• Calcular o erro da vidraria;
• Concluir.
Resultados
Temperatura da água no momento da análise: _____________________
Densidade da água na temperatura indicada: ______________________
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UNIDADE Laboratório de Química Analítica Aplicada à Farmácia
Tabela 1
Vidraria
Volume a ser 
medido
Peso Vidraria 
vazia (P1)
Peso Vidraria 
com água (P2)
Peso Final da 
água (P2–P1)
Volume Real 
(calculado)
Erro (%)
Pipeta Graduada 10 ml
Pipeta Graduada 10 ml
Proveta Graduada 10 ml
Béquer 10ml
Para os cálculos, utilizar:
d m
V
=
Onde: 
• d = densidade;
• m = massa em gramas (g);
• V = volume em mililitros (ml).
Imprimir e levar para o encontro presencial: “Tabela de densidade da água com a tempera-
tura”, disponível em: http://bit.ly/36kdDQR Ex
pl
or
Conclusão
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_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
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Prática 2
Padronização de Solução
Objetivo
Determinar a concentração verdadeira de solução aquosa de ácido sulfúrico 
H2SO4, a partir da titulação. 
Materiais e reagentes:
• Bureta (1 unidade);
• Suporte Universal (1 unidade);
22
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• Erlenmeyer 250ml (3 unidades);
• Carbonato de sódio anidro;
• Água purificada;
• Ácido sulfúrico 0,1mol/litro;
• Alaranjado de metila SI;
• Papel vegetal ou vidro de relógio.
Procedimento
• Preparar uma solução de H2SO4 a 0,1mol/litro;
• Secar em estufa a 110°C por 1 hora, carbonato de sódio P.A (com laudo e 
doseamento conhecido) – Este será nosso padrão primário;
• Desenhar a reação que ocorre na titulação (H2SO4 + Na2CO3).
Dica
• Como a massa molar do carbonato de sódio é igual a 105,99 g/mol, essa mas-
sa do padrão reage completamente com um mol de H2SO4;
• Pesar exatamente cerca de 0,1g de carbonato de sódio (com precisão de ± 
0,1mg) – Fazer em triplicata;
• Transferir para um Erlenmeyer e dissolver em água destilada (colocar a mesma 
quantidade de água para que seja possível estabelecer um padrão de intensida-
de de cor de viragem);
• Adicionar no Erlenmeyer algumas gotas de alaranjado de metila SI;
• Titular até o ponto de equivalência, utilizando como titulante a solução de áci-
do sulfúrico que deseja padronizar;
• Lavar o interior da bureta com pequenas parcelas da solução de ácido sulfú-
rico (titulante); 
• Encher a bureta (carregar) com a solução titulante até a marca do zero, 
lembrando-se de eliminar as bolhas de ar (A bureta deve ser recarregada a 
cada amostra);
• Titular, conforme orientação fornecida pelo professor. Registrar o volume de 
titulante gasto;
• Calcular a concentração da solução de H2SO4, de acordo com o volume gasto 
na titulação.
Resultados e conclusão
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UNIDADE Laboratório de Química Analítica Aplicada à Farmácia
Prática 3
Identificação dos Cátions dos Grupos II e III (via úmida)
Objetivo
Análise qualitativa para identificar os cátions dos grupos II e III.
Materiais e reagentes:
• 5 Tubos de ensaio de 20ml;
• 1 estante para tubos de ensaio;
• 9 conta-gotas ou pipetas;
• 10ml de solução de sulfato de cobre 0,25M (CuSO4.5H2O);
• 10ml de solução de sulfato ferroso 0,5M (FeSO4 . 7H2O);
• 10ml de solução de cloreto de alumínio 0,33M (AlCl3);
• 10ml de solução de sulfato de cádmio 0,25M (CdSO4);
• 10ml de solução de hidróxido de sódio 6M (NaOH);
• 10ml de solução de cloreto de cromo 0,33M (CrCl3 . 6H2O);
• 10ml de solução de ferrocianeto de potássio 46% (K4[Fe(CN)6]);
• 10ml de solução de fosfato dissódico 1M (Na2HPO4);
• 10ml de solução de tiocianato de potássio 6M (KSCN);
Procedimento:
• Identificar os tubos com os cátions que serão analisados; 
• Preparar dois tubos de cada das soluções a seguir: 
 » 2 tubos A: 5ml de sulfato de cobre (CuSO4.5H2O) 0,25M;
 » 1 tubos B: 5ml de sulfato de cádmio (CdSO4) 0,25M;
 » 2 tubos C: 5ml de sulfato de ferro (FeSO4 . 7H2O) 0,5M;
 » 1 tubo D: 5ml de cloreto de alumínio (AlCl3) 0,33M;
 » 1 tubo E: 5ml de cloreto de cromo (CrCl3 . 6H2O) 0,33M.
• Adicionar algumas gotas das seguintes soluções aos tubos:
 » Tubo a: solução de ferrocianeto de potássio;
 » Tubo a: solução de hidróxido de sódio;
 » Tubo b: solução de hidróxido de sódio;
 » Tubo c: solução de ferrocianeto de potássio;
 » Tubo c: solução de tiocianato de potássio
 » Tubo d: solução de fosfato dissódico;
 » Tubo e: solução de hidróxido de sódio.
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Resultados e conclusão
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Prática 4
Identificação de Compostos da Classe 3A
Objetivo
Estudar a acidez dos compostos de boro e a reatividade dos compostos de alumínio. 
Materiais e Reagentes:
• 9 tubos de ensaio; 
• 1 estante; 
• 10 fitas de pH – universal 0 – 14; 
• Água destilada;
• Alumínio raspas, tiras, pó;
• Ácido bórico;
• Solução de hidróxido de sódio 0,1N;
• Solução de cloreto de alumínio 6N;
• Solução de ácido clorídrico 6N; 
• Solução de sulfato de cobre 1N;
• Ácido clorídrico concentrado;
• Ácido sulfúrico concentrado;
• Água purificada.
Procedimento
Parte 1
Compostos de boro
• Separar 4 tubos de ensaio e identificar com números de 1 a 4;
• Adicionar nos tubos:
» Tubo 1: 2ml de água destilada;
» Tubo 2: 2ml de água destilada + 1ml; de glicerina;
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UNIDADE Laboratório de Química Analítica Aplicada à Farmácia
 » Tubo 3: 2ml de água destilada + pequena quantidade de ácido bórico;
 » Tubo 4: 2ml de água destilada + 1ml; de glicerina; 
 » + pequena quantidade de ácido bórico;
 » Agitar bem os tubos e verificar o pH;
 » Aguardar 1 hora e verificar novamente o pH.
Parte 2
Compostos de alumínio
• Separar 3 tubos de ensaio e numerar de 5 a 7;
• Adicionar nos tubos:
 » Tubo 5: pequena quantidade de alumínio + solução de HCl concentrado; 
 » Tubo 6: pequena quantidade de alumínio + solução de H2SO4 concentrado; 
 » Tubo 7: pequena quantidade de alumínio + solução de CUSO4 1N; 
• Separar dois tubos de ensaio e identificar como A e B;
• Adicionar aos dois tubos 2ml; de solução de AlCl3 0,1N + 2 gotas de solução 
de NaOH 0,1N (ou até formar precipitado);
• Em seguida, adicionar:
 » Tubo A: 2ml; de solução de HCl 6N;
 » Tubo B: ml; de solução de NaOH 6N.
Resultados e Conclusão
Atenção: descrever as reações que ocorreram em cada tubo 
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Prática 5
Determinação de acidez em vinagre
Objetivo
Determinar a acidez em uma amostra comercial de vinagre e comparar às infor-
mações do rótulo. 
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Materiais e Reagentes:
• Bureta;
• Suporte universal e garra para bureta;
• Béquer;
• Erlenmeyer;
• Pipeta volumétrica;
• Balão volumétrico; 
• Proveta;
• Pisseta;
• Balança analítica.
Procedimento
Pré-titulação
Atenção, está etapa é opcional, sendo realizada a critério do professor.
• Adicionar 1,0ml de amostra em um Erlenmeyer;
• Acrescentar cerca de 25ml de água purificada;
• Adicionar 2 gotas de solução de fenolftaleína SI; 
• Realizar uma titulação prévia para determinar o consumo de titulante, utilizan-
do solução padrão de hidróxido de sódio;
• Se for necessário, diluir a amostra.
Os resultados obtidos nesta fase são utilizados para preparar a solução diluída, 
em balão volumétrico, em quantidade adequada para realizar todas as titulações. 
Titulação
• Adicionar ácido acético em um Erlenmeyer, lembrando-se de anotar a quanti-
dade exata adicionada; 
» Acrescentar cerca de 25ml de água purificada;
» Adicionar 2 gotas de solução indicadora de fenolftaleína SI;
» Utilizar solução padrão de hidróxido de sódio como titulante;
» Titular até coloração levemente rósea permanente;
» Registrar o volume de titulante gasto;
» Calcular a porcentagem de ácido acético na amostra.
Resultados e Conclusão
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UNIDADE Laboratório de Química Analítica Aplicada à Farmácia
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Prática 6
Determinação da Acidez em Vinho Branco
Objetivo
Determinar a acidez em amostras de vinho branco e comparar ao determinado 
pela Legislação vigente.
Materiais
• Bureta;
• Béquer;
• Erlenmeyer;
• Pipetas volumétricas;
• Balão volumétrico;
• Proveta;
• Suporte universal com garra para bureta;
• Pisseta;
• Balança analítica;
• Solução padronizada de hidróxido de sódio; 
• Solução indicadora de fenolftaleína (0,1% em etanol);
• Amostra de vinho branco.
Procedimento
Pré-titulação (opcional)
• Pipetar 1,0 ml da amostra e adicionar ao Ernlemeyer;
• Acrescentar cerca de 25ml de água destilada e 3 gotas de indicador fenolftaleína;
• Titular com solução de NaOH padronizada até a coloração rosa claro permanente;
• Calcular o volume de alíquota de vinho que deve ser pipetado para que consu-
ma um volume de solução de NaOH de aproximadamente 3/5 da capacidade 
da bureta.
Titulação da Amostra
• Pipetar o volume de vinho calculado no item anterior ou a quantidade indicada 
pelo professor;
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• Transferir para um Erlenmeyer e adicionar cara de 25ml água destilada e 3 
gotas de fenolftaleína;
• Titular com solução de NaOH padronizada até a coloração rosa claro permanente;
• Anotar o volume gasto do titulante.
Resultados e Conclusão
Calcular a porcentagem (%, m/v) da acidez da amostra de vinho e expressar o 
resultado em porcentagem de ácido tartárico.
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Prática 7
Titulometria por precipitação – Método de Mohr
Objetivo
Determinação da concentração de cloreto de potássio na solução fisiológica. 
Materiais:
• Solução fisiológica (solução cloreto de sódio 0,9%);
• Erlenmeyer 125ml;
• Pipeta volumétrica de 2ml;
• Água purificada;
• 0,05g de carbonato de sódio (até pH 6,5 – 10);
• 2 gotas de cromato de potássio SI;
• Nitrato de prata solução padrão.
Procedimento
• Com auxílio da pipeta volumétrica, adicionar 2ml de solução de cloreto de 
sódio no Erlenmyer;
• Adicionar 50ml de água destilada;
• Adicionar cerca de 0,05g de Carbonato de cálcio à solução, até conseguir pH 
6,5 – 10,0;
• Adicionar 2 gotas de cromato de potássio SI;
• Titular com solução padrão de nitrato de prata, sob agitação constante, até 
mudança da coloração de amarelo para vermelho;
• Registrar o volume utilizado de titulante.
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UNIDADE Laboratório de Química Analítica Aplicada à Farmácia
Resultados e Conclusão
1. Determinar a concentração em mol/l e em % da solução de cloreto de 
potássio.
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2. Analise se a presença do indicador cromato de potássio interferiu na deter-
minação por precipitação pelo método de Morh.
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Prática 8
Determinação do Teor de Peróxido de Hidrogênio em Água Oxigenada
Objetivo
Determinar a concentração de peróxido de hidrogênio na água oxigenada co-
mercial. 
Podemos encontrar comercialmente a água oxigenada (peróxido de hidrogênio 
em diversas concentrações como 3%, 6%, 12% ou 30% (m/V), descritas, respec-
tivamente, como “10 Volumes”, “20 Volumes”, “40 Volumes” e “100 Volumes”. 
A terminologia “volume” baseia-se no volume de dióxigênio que é liberado com a 
solução é aquecida. 
2 H2O2(l) → 2 H2O(l) + O2(g)
Um ml de água oxigenada a 100 volumes, quando aquecida, produz 100ml de 
dioxigênio (O2(g)), nas condições normais de temperatura e pressão. 
A técnica para determinar a concentração de peróxido de hidrogênio em uma 
solução aquosa denomina-se permanganimetria. 
Nessa técnica, utiliza-se o permanganato, que oxida o peróxido de hidrogênio, 
de acordo com a seguinte equação:
30
31
2MnO4 (aq) + 5 H2O2(aq) + 6H
+
(aq) → 2 Mn
2+
(aq) + 5 O2(g) + 8 H2O(l)
Importante!
Na titulação do peróxido de hidrogênio com a solução de permanganato, as primeiras 
gotas da solução-padrão são descoradas lentamente. A reação torna-se mais rápida 
à medida que o produto vai sendo formado. Apesar disso, a velocidade de adição da 
solução-padrão deve ser baixa e a concentração de ácido na mistura de reação deve ser 
relativamente alta, para reduzir a possibilidade de formação do dióxido de manganês, 
que é um catalisador da decomposição do peróxido de hidrogênio (somente na versão 
do professor). 
Importante!
Materiais:
• Água oxigenada 10 volumes;
• Erlenmeyer 250ml;
• Pipeta volumétrica de 3ml;
• Água purificada;
• Solução de ácido sulfúrico 3,0mol/l;
• Permanganato de potássio 0,020 mol/l solução padrão.
Procedimento
• Transferir exatamente 3,00ml de “água oxigenada a 10 volumes” para um 
Erlenmeyer de 250 ml;
• Adicionar cerca de 50ml de água destilada no Erlenmeyer;
• Adicionar 20ml de ácido sulfúrico 3,0 mol/l ao Erlenmeyer;
• Titular a mistura com solução-padrão de permanganato de potássio 0,020 
mol/l até obter uma coloração rosa pálida permanente;
• Fazer em triplicata. 
Resultados e Conclusão
1. Calcular a concentração (em quantidade de matéria) de peróxido de hidro-
gênio na solução. Expressar essa concentração também em percentagem 
(m/V) e comparar os resultados obtidos experimentalmente às especifi ca-
ções do produto (dados do rótulo). 
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UNIDADE Laboratório de Química Analítica Aplicada à Farmácia
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Prática 9
Titulação por Complexação
Objetivo
Padronizar uma solução de EDTA (ácido etilenodiaminotetracético).
Materiais:
• Solução padrão de Carbonato de Cálcio (CaCO3);
• Erlenmyer 125ml;
• Pipeta volumétrica 2ml; 
• Água destilada;
• 4 ml de solução tampão hidróxido de amônio/cloreto de amônio;
• Solução indicadora de negro de eriocromo;
• Solução padrão de EDTA.
Procedimento
• Adicionar no Erlenmyer 2ml da solução padrão de CaCO3;
• Adicionar 50ml de água destilada;
• Ajusta o pH para 10, com cerca de 4ml de solução tampão de hidróxido de 
amônio/cloreto de amônio;
• Adicionar 1 gota de solução indicadora de preto de eriocromo;
• Titular, utilizando como solução titulante, solução padrão de EDTA; 
• Registrar o volume consumido.
Resultados e Conclusão
1. Por que essa titulação se chama “titulação por complexação”? Demonstre.
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2. Calcular a concentração real da solução de EDTA em mol/l.
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Prática 10
Iodimetria
Objetivo
Determinar a concentração iodo molecular. 
Materiais:
• Solução amostra de iodo/iodeto (pode ser lugol ou tintura de iodo);
• Erlenmyer 125ml;
• Pipeta volumétrica 10ml; 
• Água destilada;
• Solução padrão de tiossulfato de sódio;
• Solução de amido de milho 1% (m/v);
• Solução padrão de EDTA.
Procedimento
• Transferir para o Erlenmeyer 10ml de solução de iodo/iodeto;
• Adicionar 40ml de água destilada ao Erlenmeyer;
• Titular a amostra com a solução-padrão de tiossulfato de sódio até ponto pró-
ximo ao de equivalência;
• Adicionar 1 ml de solução de amido a 1% (m/V) à amostra (Erlenmeyer) e 
prosseguir a titulação até que a cor azul (complexo amido/triiodeto) desapareça;
• Registrar o volume gasto de solução-padrãogasto.
Resultados e Conclusão
Calcular a concentração de I2 na solução de iodo/iodeto e a concentração da 
solução-amostra também em gramas de iodo molecular por litro de solução.
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UNIDADE Laboratório de Química Analítica Aplicada à Farmácia
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Prática 11
Reações entre íons 
Objetivo
Identificar as amostras em solução recebidas utilizando as regras gerais de solu-
bilidade e de força de eletrólitos.
Materiais:
• Tubos de ensaios;
• Erlenmyer 125ml;
• Pipeta volumétrica 10ml; 
• Água destilada;
• Solução padrão de tiossulfato de sódio;
• Solução de amido de milho 1% (m/v);
• Solução padrão de EDTA.
Experimento 1
• Solução aquosa de cloreto de hidrogênio (ácido clorídrico);
• Solução aquosa de cloreto de sódio;
• Solução aquosa de nitrato de mercúrio (I);
• Solução aquosa de cloreto de cálcio;
• Solução aquosa de carbonato de sódio;
• Solução aquosa de acetato de sódio.
Experimento 2
• Solução aquosa de hidróxido de sódio; 
• Solução aquosa de carbonato de sódio; 
• Solução aquosa de ácido sulfúrico; 
• Solução aquosa de sulfato de cobre (II); 
• Solução aquosa de sulfeto de sódio; 
• Solução aquosa de acetato de zinco.
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35
Observação
Cada Equipe receberá as seis soluções aquosas somente numeradas, sem conhe-
cer a ordem de distribuição dessas soluções nos tubos. O professor selecionará qual 
dos experimentos (1 ou 2) será realizado pela Turma. 
Procedimento
• Misturar alíquotas de aproximadamente 1ml das soluções, duas a duas;
• Verificar se houve reação após a mistura;
• Montar uma Tabela para registrar os resultados (formação de precipitado, cor 
do precipitado, produção de gás, liberação de odor etc.);
• Escrever as reações ocorridas em cada transformação e associar ao tubo de 
ensaio correspondente.
Resultados e Conclusão
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UNIDADE Laboratório de Química Analítica Aplicada à Farmácia
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Leitura
Química Analítica Básica: Os instrumentos Básicos de Laboratório
http://bit.ly/2RlcGn7
Química Analítica Básica: Procedimentos Básicos em Laboratórios de Análise
http://bit.ly/2Gev7U2
Estatística Aplicada à Química Analítica
Material da Universidade Federal de Juiz de Fora, do grupo Baccan de Química analítica.
http://bit.ly/2Gkm8k9
Amostragem
Material da Universidade Federal de Juiz de Fora, do grupo Baccan de Química analítica. 
http://bit.ly/37oV2Vc
Química Analítica Básica: Os conceitos acido-base e a escala de Ph
http://bit.ly/2GfmqJa
Voltametria: Conceitos e Técnicas
http://bit.ly/37k9kq4
36
37
Referências
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopeia Brasileira. 6.ed. 
Brasília: Anvisa, 2019. v.1. 
FARIAS, R. F. Práticas de Química Inorgânica. 4.ed. São Paulo: Átomo, 2013.
INMETRO. O sistema Internacional de Unidades: Suplemento 2014. Rio de 
Janeiro: Inmetro, 2014. Disponível em: <http://www.inmetro.gov.br/inovacao/pu-
blicacoes/sistema_internacional_de_unidades_suplemento_2014-2016-Jan.pdf>. 
Acesso em: abr. 2019. 
POSTMA, J. M.; ROBERTS JR. J. L.; HOLLENBERG, J. L. Química no Laboratório. 
5.ed. Barueri: Manole, 2009. 
Sites visitados
<http://paginapessoal.utfpr.edu.br/ctmiranda/quimica-inorganica-i-2013-2/aulas-pra-
ticas/AULA%20PRATICA%201%20QM83A.pdf/at_download/file>. Acesso em: 30 
jul. 2019.
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/827045/mod_resource/content/1/Aposti-
la%20QGExp%202016_S1.pdf>. Acesso em: 30 jul. 2019.
<https://www.ibb.unesp.br/Home/ensino/departamentos/quimicaebioquimica/rotei-
ro-2---quimica-analitica-quantitativa.pdf>. Acesso em: 30 jul. 2019.
37

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