Buscar

complexo coroide e cortex cerebral resumo 01

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

COMPLEXO CORÓIDE E CÓRTEX CEREBRAL 
 TAYANE SANSCHRI 
 
 
 
O cérebro é o mais requintado órgão do 
nosso corpo considerado o centro da 
inteligência, memória, consciência e 
linguagem, capaz de controlar, em 
colaboração com outras partes do encéfalo, as 
sensações e os órgãos efetores. Assim, o 
cérebro é constituído pelo: telencéfalo, que é o 
córtex do encéfalo e pelo diencéfalo. 
Logo abaixo do dienccéfalo temos três 
porções que constitui o tronco encefálico: a 
primeira porção do tronco encefálico chamado 
de mesencéfalo, abaixo dele encontra-se uma 
porção mais dilatada que é a ponte e logo 
abaixo encontra-se o bulbo. Na porção 
posterior ao tronco encefálico temos uma 
estrutura chamada de cerebelo. 
Assim, o cérebro, tronco encefálico e o 
cerebelo constitui o que chamamos de 
encéfalo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A figura abaixo trata-se de um corte 
coronal do encéfalo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Percebe-se que na região periférica 
desse telencéfalo ele possui uma coloração 
mais amarronzada já na parte mais interna 
uma região mais esbranquiçada. Com isso 
nota-se uma organização das células 
nervosas, especificamente dou neurônios; 
sendo que na parte amarronzada há uma 
predominância maior de corpos celulares, 
denominado de substancia cinzenta, enquanto 
que na parte esbranquiçada tem-se uma 
quantidade maior de axônios mielinizados, que 
denominamos de substância branca. 
Já no centro da imagem tem-se 2 áreas 
vazadas mais próximas e outra área vazada 
logo abaixo, elas estão localizados os 
ventrículos. 
Os ventrículos, portanto, são espaços, 
cavidades do encéfalo que são responsáveis 
pelo armazenamento do líquor. 
O líquor é um liquido que é filtrado do 
sistema sanguíneo para devolver ao sistema 
venoso os metabólicos. 
Observe na imagem abaixo, com 
coloração azul, o sistema ventricular. 
 COMPLEXO CORÓIDE E CÓRTEX CEREBRAL 
 TAYANE SANSCHRI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cada hemisfério do cérebro possui um 
ventrículo lateral como pode-se perceber na 
imagem à direita. Eles se comunicam por um 
forame denominado de forame interventricular, 
onde dele surge o terceiro ventrículo, que por 
sua vez, se afunila para formar uma passagem 
denominado de aqueduto de mesencéfalo ou 
aqueduto de sylvius, para então abrir 
novamente, dando origem ao quarto 
ventrículo. 
Os ventrículos são uma das primeiras 
estruturas a se formar no processo 
embriológico, junto com a formação inicial do 
sistema nervoso; neles é armazenado um 
líquido: cérebro espinal ou cefalorraquidiano, 
que são produzidos por células que revestem 
esses ventrículos. 
Esse líquido circula entre os ventrículos 
e estrutura venosa por 24h, sendo produzido, 
filtrado e secretado continuamente para a 
corrente sanguínea, pois se não for secretada 
essa cavidade pode estender e ir para o tecido 
cerebral, que é limitado pelas meninges e 
crânio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assim, se essas estruturas ventriculares 
expandirem acaba comprimindo o tecido 
nervoso em direção as estruturas ócio 
conjuntivas, o que favorece a compressão do 
tecido nervoso, com lesão subsequente, por 
isso a importância da drenagem constante do 
líquor para o sistema venoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na imagem acima percebe-se onde há 
o líquor, especificamente, demonstrado com a 
coloração roxa, que se refere a localização do 
percurso do líquor, nota-se ele presente no 
entorno, entre as meninges, no centro que 
 
 
 COMPLEXO CORÓIDE E CÓRTEX CEREBRAL 
 TAYANE SANSCHRI 
 
 
capta o líquor que vem das laterais, que é 
onde se encontra o terceiro ventrículo, e no 
tronco encefálico, no aqueduto mesencéfalico, 
como também, pelo quarto ventrículo e um 
espaço, bem abaixo da imagem onde o líquor 
é jogado para o espaço subaracnoídeo, ou 
seja, em direção as meninges, até que esse 
líquor seja conduzido as redes venosas, 
através dos seios venosos cerebrais. 
É importante salientar que há presença 
de líquor, também, dentro da medula espinal, 
que se encontra logo abaixo do tronco 
encefálico. Na imagem abaixo nota-se o 
percurso do líquor. 
Quando o líquor encontra-se 
armazenado nos ventrículos laterais ele passa 
pelo forame de passagem, denominado de 
forame de Monro, que permite drenar o líquor 
do ventrículo lateral para o III ventrículo, então, 
esse líquor vai passar pelo aqueduto de 
sylvius, e em seguida vai descer em direção 
ao IV ventrículo, logo em seguida vai drenar 
pelo forame de luschka, e, então esse líquor 
cai num grande espaço denominado de 
espaço subaracnoídeo, em seguida acaba 
sendo drenado para a corrente venosa, via 
granulação aracnoides, como se fosse a porta 
de saída da aracnoide para o sistema venoso. 
O líquor é produzido em maior volume 
no ventrículo lateral, tendo em vista que possui 
mais plexo coroide, porém no terceiro e quarto 
ventrículo há produção desse líquor. 
 
 
 
 
Vale ressaltar que essa circulação do 
líquor tem como objetivo manter a pressão e a 
manutenção de elementos hidroeletrolíticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Há uma circulação arterial que chega ao 
plexo coroide e uma circulação venosa que sai 
do plexo. 
Esses plexos coroides são dobras da 
pia-máter ricos em capilares fenestrados e 
dilatados; constituído de tecido frouxo da pia-
máter, sendo revestidos por epitélio cubico ou 
cilíndrico. A principal função é secretar o LCR 
(líquido cefalorraquidiano). 
Os plexos coróides são formados no 
período embrionário, durante o processo de 
formação das meninges, dos ventrículos 
(ventrículos laterais, o 3º e 4º ventrículos) a 
pia-mater e a aracnóide fusionaram, dobraram 
e passaram a ser chamada de leptomeninge; e 
se direcionaram aos ventrículos. Nesses 
dobramentos e localização definitiva, as 
maters (pia e aracnoide) trouxeram o tecido 
conjuntivo, os vasos, ocorrendo, então, uma 
 
 COMPLEXO CORÓIDE E CÓRTEX CEREBRAL 
 TAYANE SANSCHRI 
 
 
organização de epitélio revestindo todo esse 
tecido. Estas estruturas celulares mantidas 
pelo tecido conjuntivo e com íntima relação 
com os capilares coroides provocam a 
formação de uma barreira. Assim, simples 
elementos como proteínas do nosso sistema 
complemento, anticorpos, não passam para 
dentro desse tecido, mantendo o tecido 
cerebral inócuo, estéril. Desta forma, quando 
passa um patógeno a agressividade é maior, e 
o líquor é utilizado para a investigação de 
patógenos. 
 
 
 
 
 
 
 
A parte branca, na imagem, é a 
cavidade, o ventrículo e a porção que lembra 
uma árvore, que são as dobras são 
denominadas de plexo coroides, levando 
consigo grande vasos coroides, localizado 
dentro do ventrículo, que se ramificam até 
chegar nos capilares, nas extremidades junto 
com ao epitélio que se apresenta aí, é onde 
ocorre a filtração, o que deve passar cai no 
ventrículo e por outro processo, vai em direção 
ao tecido nervoso, o inverso é verdadeiro, ou 
seja, o que está no ventrículo, que for 
metabólito cai no capilar venoso e segue pela 
rede venosa, ou é conduzido, no caso do 
 
 
 
ventrículo lateral, vai para o 3º ventrículo, 
depois para o 4º ventrículo, espaço 
subaracnoídeo e, então para a rede venosa. 
Vale salientar que o conjunto de células 
que revestem o ventrículo por dentro é 
chamado de células ependimárias ou 
ependema, que secretam o líquor, além disso,são células cúbicas tendo a membrana 
propriedade seletiva (ajudando no que vai 
entra e sair desse ventrículo), além disso 
possui acessórios, os cílios, que vão 
continuamente movimentar para fazer o líquor 
circular, impulsionando-o a seguir para o 
espaço seguinte (do ventrículo para o forame, 
para outro ventrículo). Nessas cavidades dos 
ventrículos, encontram-se o plexo coroide. 
Além disso, 80% desse líquor é 
produzido no plexo coróide dos ventrículos 
laterais, o restante pelo tecido cerebral e pelo 
epitélio ependimário. Tem volume aproximado 
de 150 ml no neuroeixo, sendo produzido a 
uma velocidade de 0,3 ml/min ou 14 a 36 
ml/hora. 
Portanto o líquor é drenado para as 
áreas venosas de grande calibre como: seio o 
sagital inferior; seio sagital superior que 
recolhe o líquor. 
 
 
 
 
 
 
 
 COMPLEXO CORÓIDE E CÓRTEX CEREBRAL 
 TAYANE SANSCHRI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assim o seio sagital inferior e o seio 
sagital superior são áreas venosas de grande 
calibre que recolhem o líquor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A característica da aracnoide é essa 
rede de teias demonstrada na imagem acima 
com seu espaço subaracnoídeo e a presença 
das granulações. Nessa teia há presença de 
células com suas membranas que irão 
determinar o que é que vai ser drenado para 
essa grande bacia denominada de seio venoso 
superior. 
Nesse contexto, encontra-se a barreira 
hematoencefálica, já mencionada 
anteriormente, que permite passar glicose, 
 
 
 
 
 
íons, oxigênio e algumas poucas vitaminas, 
pois trata-se de uma estrutura que impede que 
substâncias do sangue chegue no sistema 
nervoso central. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nessa imagem pode-se observar em 
tom mais roxo as células ependimárias, e uma 
parte do plexo revestido de células por ambos 
os lados. Além disso, pode-se notar um capilar 
sanguíneo que se trata de um vaso de menor 
calibre, oriundo de vasos coroides, traz 
elementos para serem filtrados por essa 
célula, e também jogados no ventrículo. Assim, 
dentro de ventrículo tem maior quantidade de 
água, que precisam ser drenados para a rede 
venosa. No entanto, pode haver uma troca 
menor pelas células ependimárias, uma troca 
que não é significativa quanto ao volume. 
Portanto, essas células são 
denominadas de hematoencefálica, que irão 
 
Células 
ependimária
s Parte do 
plexo 
revestido 
por 
células 
Capilares 
sanguíneos 
 COMPLEXO CORÓIDE E CÓRTEX CEREBRAL 
 TAYANE SANSCHRI 
 
 
 
permitir que elementos que estão dentro do 
sangue possam passar para dentro do 
ventrículo que, consequentemente, entrará em 
contato com o tecido nervoso. 
Deve-se considerar, ainda, que os 
vasos do plexo ora são classificados como 
arterial, a depender da quantidade de oxigênio, 
ora é considerado como venoso, pois se trata 
de um vaso de trocas gasosas, além de micro 
circulação, que são os capilares. Ou seja, 
quando os vasos recebem quantidade maior 
de metabólitos eles acabam ocorrendo uma 
anastomose para formar vasos maiores, e 
sangue passa a ser venoso. 
 
.

Outros materiais