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Relatório Final ESTÁGIO MAGISTÉRIO

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32
CENTRO UNIVERSITÁRIO OPET 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
ENSINO MÉDIO/MAGISTÉRIO
CURITIBA 
2019
ALINE GOMES MADEIRO CAMARGO 
LUCIMARA DE OLIVEIRA ALVES ELIAS
THALITA PESTANA GOMES
Polo Boqueirão
7º período
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
ENSINO MÉDIO/MAGISTÉIO
Trabalho apresentado à disciplina Estágio Supervisionado Ensino Médio/Magistério, do curso de Licenciatura em Pedagogia realizado pelo Centro Universitário Opet como requisito parcial de avaliação.
Profª. Coordenadora: Vanusa Emília Borges.
Profª. Orientadora: Maria Cecília M. N. Giovanella.
CURITIBA
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................03
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................05
3 RELATO DAS OBSERVAÇÕES ...........................................................................09
3.1OBSERVAÇÕES ALUNA ALINE GOMES MADEIRO CAMARGO .....................09
3.2 OBSERVAÇÕES ALUNA LUCIMARA DE OLIVEIRA ALVES ELIAS ................10
3.3 OBSERVAÇÕES ALUNA THALITA PESTANA GOMES ....................................15
4 OFICINA PEDAGÓGICA - PLANEJAMENTO.......................................................17
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................29
REFERÊNCIAS..........................................................................................................31
22
___________________________________________________________________________
INTRODUÇÃO
O presente relatório foi produzido como parte das atividades acadêmicas do curso de Licenciatura em Pedagogia. Refere-se ao Estágio Supervisionado – Magistério/Normal de Nível Médio. Cada momento teve um significado muito importante no que diz a respeito ao ensinar e aprender, vivenciar a transição entre a teoria e a prática e o funcionamento real de uma escola. Fazenda (2005, p. 64) considera que: " os estágios supervisionados são uma parte importante da relação trabalho-escola, teoria-prática, e eles podem representar, em certa medida, o elo de articulação orgânica com a própria realidade".
O estágio supervisionado no Ensino Médio-Modalidade Normal possibilita o entendimento sobre as ações pedagógicas que envolvem a docência nesse nível de ensino, as observações sobre a prática dos professores que atuam no curso possibilitam a análise do método de trabalho docente, além de fornecer a oportunidade de melhor compreensão sobre a profissão. 
Para Castro (2000 apud ARAÚJO e SOBRINHO, 2009, P. 03) o Estágio Supervisionado precisa oferecer: "condições para que os diferentes saberes aprendidos revertam-se em capacidades específicas no exercício docente ao aproximar o aluno-professor da realidade concreta, futuro campo profissional".
A importância atribuída ao estágio no Ensino Médio- Modalidade Normal, é confirmada na LDBEN (lei 9394/96), que indica a relação teoria e prática como suporte principal na formação do professor. Em seu seu Art 61 parágrafo único, estabelece que a formação de profissionais da educação, terá como fundamento: "II a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e capacitação em serviço".
Por meio da disciplina de Estágio Supervisionado, a maioria dos acadêmicos têm sua primeira experiência com a profissão escolhida adquirindo noções básicas sobre como é trabalhar na prática com a mesma. Neste sentido, Pimenta e Lima bem no falam:
O estágio supervisionado para os alunos que ainda não exercem o magistério pode ser um espaço de convergência das experiências pedagógicas vivenciadas no decorrer do curso e, principalmente, por ser uma contingência de aprendizagem da profissão docente, mediada pelas relações sociais historicamente situadas (LIMA E PIMENTA, 2012, p. 102).
O contato com as divergências presentes no ambiente escolar é a melhor forma pela qual o futuro profissional poderá aprender e associar de forma integrada teoria e prática escolar. Deste modo, compreende-se que o estágio é o primeiro passo para a formação do profissional, possibilitando ao licenciando conhecer e interagir com a diversidade do seu campo de atuação profissional.
O estágio é o eixo que articula a teoria e a prática docente assumindo grande relevância para a compreensão da dinâmica escolar. Ao participar das atividades e situações cotidianas das escolas, o estagiário tem a possibilidade de avaliar planos de ensino, refletir sobre metodologias, construindo e ampliando seus conhecimentos teórico-práticos.
Compreende-se então que estagiar no Ensino Médio permite que seja feita uma análise sobre as metodologias empregadas em sala para formar os futuros professores, além de estimular reflexões quanto ao aprendizado, bem como se está voltado apenas ao ensino ou se os professores tem uma preocupação realmente voltada a aprendizagem significativa dos alunos que estão sendo formados para atuar no universo educacional.
Realizar o estágio nesta Modalidade torna-se relevante para os graduandos a medida em que proporciona uma reflexão acerca de como é de fato a realidade dentro do ambiente escolar, atribuindo-lhe condições para que seja sujeito de sua prática.
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O interesse público em ampliar oferta da educação básica e a formação dos professores para atender a demanda social, tem sido tema de debate desde o Brasil Império, onde a formação de professores para escola primária acontecia por meio do recrutamento de pessoas que apresentavam características necessárias a docência, sendo identificadas através do ensino mútuo, regulamentado desde 1827. 
No Império, o curso Normal também deu origem a criação da Escola Normal de Niterói, no Rio de Janeiro em 1835, onde neste período a escola era destinada aos homens, formando a primeira mulher apenas em 1866, em Niterói. No Paraná, a fundação da Escola Normal de Curitiba, ocorreu em 12 de Abril em 1876.
Na legislação desse período pouco se mencionava a educação e a formação de professores. A Constituição Federal de 1891 aborda apenas a competência da União com relação à legislação do Ensino Superior e ao Ensino Secundário no Distrito Federal, ficando subentendida a orientação aos Estados da incumbência com os primeiros períodos da escolarização, sendo a plena maioria de educadores inexperientes. 
A educação só começou a ganhar importância nacional na década de 1930, com a criação do Ministério da Educação e a aproximação dos intelectuais com Estado Brasileiro. Foram elaboradas políticas educacionais que influenciariam o marco legal em criação, uma delas já apresentada no Manifesto dos Pioneiros, da Educação Nova em 1932, neste sentido, Cavalcante (1994, p. 30) relata que: “as ideias em favor do ensino fundamental público, laico, gratuito e obrigatório, que foram consagradas num capítulo específico na Constituição de 1934”. A Constituição de 1934 se revelou um importante documento para a estruturação de uma educação de qualidade, a promulgação dessa constituição fez com que o Governo e a população tivesse como meta uma educação de qualidade.
Após a queda de Getulio Vargas, as Leis Orgânicas do Ensino Normal, estabeleceram a formação para os professores:
Art. 2º O ensino normal será ministrado em dois ciclos. O primeiro dará o curso de regentes de ensino primário, em quatro anos, e o segundo, o curso de formação de professores primários, em três anos. [...] 
Art. 6º O ensino normal manterá da seguinte forma ligação com as outras modalidades de ensino: 
1. O curso de regentes de ensino estará articulado com o curso primário.
2. O curso de formação geral de professores primários, com o curso ginasial.
 3. Aos alunos que concluírem o segundo ciclo de ensino normal será assegurado o direito de ingresso em cursos da faculdade de filosofia, ressalvadas, em cada caso, as exigências peculiares à matrícula. (BRASIL, 1946, p. 01 - 02)
 A Lei Orgânica do Ensino Normal, não estabeleceugrandes inovações, apenas legitimou um parâmetro de ensino normal que já vinha ocorrendo em vários Estados. O que aconteceu com o Ensino Normal foi a divisão em dois ciclos: o curso de formação de professores para o ensino primário, de quatros anos e aconteceria nas Escolas Normais Regionais, o curso do segundo ciclo que formava professores primários e que funcionaria nas Escolas Normais e nos Institutos de Educação.
Em relação aos currículos dos cursos, Romanelli analisa que:
Apresentava algumas falhas, sobretudo em relação ao ensino normal do 1º ciclo [...]. Como se vê, predominavam as matérias de cultura geral sobre as de formação profissional. Em se tratando de curso profissionalizante e, portanto, terminal, era de se esperar que houvesse mais cuidado com as disciplinas de formação especial. É certo que, em se tratando de curso médio de 1º ciclo, a especialização não poderia alcançar o mesmo grau que alcançava no segundo ciclo. Mas não se deve esquecer o caráter eminentemente profissional deste curso: o curso normal regional, como era chamado, foi, por muito tempo e em muitos locais, o único fornecedor de pessoal qualificado para operar no ensino primário. [...] Já o curso normal de 2º ciclo possuía um currículo um pouco mais diversificado e especializado (ROMANELLI,1987, p. 164- 165).
De acordo com a afirmativa de Romanelli, mesmo sendo durante anos o único a formar pessoas com qualificação para o ensino primário, existia algumas falhas em relação ao ensino normal do primeiro ciclo não havendo preocupação com o currículo de formação especial. Já no segundo ciclo as disciplinas eram diferenciadas e específicas. 
 Em relação as mudanças sucedidas na época de 1945 a 1960, houve um crescimento do ensino normal, ocasionando uma oferta maior de docentes capacitados para o então ensino primário mas, ainda assim, existiam professores leigos. A maior parte dos Estados demonstrava ampla escassez de professores habilitados, expondo a presença de erros e alterações no método designado á preparação do professor primário.
 Sobre a Lei 5692/71, Cavalcante aponta que esta:
Não se limitou a disciplinar a formação de professores. Ela também estabeleceu critérios de regulamentação profissional; e, nesse sentido, apresentou um dos pontos mais inovadores. Tais critérios referiam-se a admissão de professores e especialistas, mediante concurso público de títulos e provas (art. 34), e ao estabelecimento de remuneração de professores e especialistas, a ser fixado pelos sistemas de ensino, tendo em vista a maior qualificação em cursos e estágios de formação, aperfeiçoamento ou especialização, independente do grau de atuação (art. 39). Esses artigos, se respeitados, eliminaria a curto prazo a figura do professor leigo [...], ao mesmo tempo em que cumpririam um item importante ligado à valorização dos profissionais da educação e a consequente melhoria da qualidade de ensino. Infelizmente, todos os educadores sabem que isso não aconteceu (CAVALCANTE,1994, p. 48).
Com a implantação dessa lei houve uma maior valorização do professor, estimulando-os a se qualificar e buscar o aperfeiçoamento profissional, sendo assim o número de professores inexperientes cessaria por um tempo, mas isso não aconteceu e as melhorias na qualidade de ensino mudaram pouca coisa.
 Uma das questões mais polêmicas foi a determinação da profissionalização no 2º grau, que foi extinguida com a Lei 7044/82, fato este que não abalou a Habilitação ao Magistério, cuja organização continuou em vigor mesmo após as mudanças recomendadas pela LDB 9394, decretada em1996. 
Almeida ressalta que:
O Curso Normal de formação de professores que vinha sendo estruturado com base no entendimento possível de cada época, a partir das condições necessárias para a formação do profissional da educação que iria atuar no processo de aquisição de conhecimentos dos alunos que cada vez mais em maior quantidade e cada vez mais de diferentes classes sociais estabelecidas na sociedade sofre um processo de ruptura ao ser considerado mais uma habilitação profissional, como um ensino técnico e que enquanto formação desenvolvida no ensino de 2.º grau deveria seguir as determinações gerais deste grau de ensino (ALMEIDA, 2004, p. 30).
O Curso Normal passou a perder a sua verdadeira essência, tendo suas especificidades abstraídas passando a ser considerado como um ensino de 2º grau que deveria acompanhar as diretrizes gerais do respectivo grau de ensino, sem nenhuma atenção devida, pois futuramente estariam ensinando crianças da educação infantil e do ensino primário.
Entre os anos 1980 e 1990 a formação docente exerceu papel de destaque, sendo assim, era primordial a reestruturação do curso, observando que vários Estados já vinham realizando discussões a respeito do currículo e do projeto de formação. A partir desses estudos originou-se uma proposta homologada pela Deliberação CEE/PR 001/90 e no mesmo ano a implementação foi estabelecida em algumas escolas. Desde então o 2º Grau com Habilitação em Magistério passava a ter durabilidade de 4 anos. 
No ano de 1996, antes da publicação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, o Paraná começou a implantação do PROEM – Programa de Melhora e Expansão do Ensino Médio, que só não impôs o fechamento do curso, por ser instrumento de legislação específica mediante a Deliberação do Conselho Estadual de Educação do Estado do Paraná nº002/90. No entanto, a política de encerramento do curso de Magistério no Paraná precede as orientações jurídicas atuais a partir da LDB 9694/96, que nos títulos VI e IX, dispõe sobre os profissionais da educação e das políticas de formação de professores:
Art. 62º A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal. 
Art. 87 §4o. Até o fim da Década da Educação somente serão admitidos professores habilitados em nível superior ou formados por treinamento em serviço (BRASIL, 1996).
Mesmo havendo divergências entre os artigos supracitados, é necessário que se tenha uma percepção diferenciada visualizando o professor como um profissional da educação como um todo, desde de seu caráter até o seu trabalho em sala, valorizando-o como peça principal na educação.
 Já em 2004 com a mudança na gestão do Estado, algumas coisas mudaram dentre as quais pode-se destacar a oferta do Curso de Formação de Docentes, modalidade Normal. Para atender as finalidades propostas, o currículo delineado para esta formação deve procurar interação entre os conhecimentos básicos do Ensino Médio com as particularidades da formação de docentes no esforço de acabar com o fazer por fazer. Sendo assim para definir suas concepções pedagógicas, determina o trabalho como princípio educativo e a prática como princípio curricular, fundamentando ainda o direito da criança ao atendimento escolar.
Desde 2015, começou a valer as Orientações Curriculares para o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, na Modalidade Normal, divulgado pela SEEP.
3 RELATO DAS OBSERVAÇÕES
3.1 OBSERVAÇÕES ALUNA ALINE GOMES MADEIRO CAMARGO
O Estagio foi realizado no Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto que fica no endereço Emiliano Perneta, nº92. A escola atende aos anos inicias do Ensino Fundamental, Anos Finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio regular e seriado, Curso de Formação de Docentes, em nível médio, na Modalidade Normal e Modalidade em Educação Especial, comportando de 30 a 45 alunos por sala.
 A proposta pedagógica é pautada numa perspectiva histórico-critica, ondeo professor não é o detentor de todo o conhecimento mas sim o mediador do conhecimento, que beneficie a articulação entre as diferentes áreas de conhecimento e as disciplinas, etoma por referencia as categorias da dialética, garantindo frequentes encontros e reuniões da equipe pedagógica e professores de todas as disciplinas, onde o objetivo é o continuo sobrepujamento das maneiras de pensar, agir, planejar e reconstruir.
A escola apresenta um ótimo espaço físico, com salas amplas, quadras cobertas e descobertas, refeitório e biblioteca. As salas possuem tv, armários onde os alunos guardam seus cadernos e livros.
 Realizei minhas observações com aLucimara no quarto ano magistério, no período do dia 12/03 a 09/04, tive a oportunidade de assistir as varias aulas de diferentes professores, podendo observar as diferentes metodologias usadas, centrada principalmente no conhecimento que o aluno traz consigo. Os discentes apresentam um bom relacionamento com os professores, são tratados com muito carinho e atenção, as professoras procuram sempre estar estimulando os alunos a perguntar e esclarecer suas duvidas. Uma das professoras frequentemente incentivava os alunos a lerem livros, a estudarem as leis e até prestarem concurso. A turma apresenta uma ótima interação porém em alguns momentos é preciso que a professora chame a atenção das aulas para que cessem a conversa e foquem na explicação dos conteúdos.
 Foi desenvolvidos algumas atividades que achei bem interessantes como a realização de um plano de aula trabalhando a Pascoa em cada religião e tendência: como por exemplo religião cristã/ tendência tradicional, religião espirita/tendência progressista, religião católica/tendência critica , após montarem o plano cada grupo apresentou o seu e quais metodologias utilizariam em cada religião foi uma pratica muito enriquecedora. E no ultimo dia de estagio para fechar o trabalho da Pascoa a professora finalizou com uma atividade bem lúdica que poderia ser feito com a educação infantil, o preparo de uma receita de bombom utilizando poucos ingredientes e que não precisava levar ao forno, ao trabalhar essa receita com os alunos a professora poderia trabalhar diversos conteúdos com medidas, quantidades e a receita como um diferente tipo de texto.
3.2 OBSERVAÇÕES DA ALUNA LUCIMARA DE OLIVEIRA ALVES ELIAS
As observações foram realizadas no Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto, situado a Rua Emiliano perneta, 92. Bairro Centro- Curitiba/ Paraná. Telefone (041) 3323-2511. Os níveis e modalidades que a instituição atende são: Anos iniciais do Ensino Fundamental- Ciclo Básico de Alfabetização, Anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Cursos de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na modalidade Normal, Modalidade em Educação Especial: Classes Especiais, para alunos com Deficiência Mental; Centro de Atendimento Especializado – Iniciação ao Trabalho; Centro de Atendimento Especializado – para Deficiência Auditiva; Sala de Recursos para alunos com Distúrbios de Aprendizagem e Sala de Recursos para alunos com Altas Habilidades/ Superdotação. 
A proposta pedagógica é concebida numa perspectiva histórico-crítica de educação, exigindo procedimentos pedagógicos que favoreçam a articulação entre as diferentes áreas do conhecimento, para tanto, considera o professor como mediador entre o conhecimento e os sujeitos.
A instituição apresenta um excelente espaço físico, o prédio foi tombado como Patrimônio Histórico do Estado pelo valor de sua obra arquitetônica em 09 de novembro de 2004, a partir de então, o mesmo encontra-se protegido pela Lei 1.211/53, que dispõe sobre a proteção do Patrimônio Histórico, Artístico e Natural do Estado do Paraná. Dispõe de 39 salas de aula, 05 salas para o ensino especial, 02 salas de recursos para deficientes auditivos, 01 sala de construção de material pedagógico, 01 almoxarifado, 01 sala de música, 02 laboratórios de química e biologia, 1 laboratório de matemática e física, 01 biblioteca com acervo de 70.000 exemplares, 01 salão nobre, 01 sala de múltiplo uso com 150 lugares, 01 laboratório de aprendizagem, 01 sala destinada ao grêmio estudantil, 03 salas laboratórios de
informática (equipadas), 01 sala de professores e demais dependências pedagógicas e administrativas. Sua infra-estrutura é muito boa e auxilia os alunos a sentirem-se mais acolhidos.
A sala de aula observada é ampla e bem arejada, contendo televisor, ventilador, dispondo de mobiliário em ótimo estado de conservação e espaço para expor trabalhos feitos pelos alunos, os alunos contam ainda com um armário com chave onde podem guardar materiais e livros de uso diário.
As observações ocorreram sempre ás terças feiras, no período noturno, acompanhamos duas aulas seguidas de Metodologia do Ensino de História com a professora Alessandra atuando a 20 anos no magistério, uma de Metodologia do Ensino de Educação Física com o professor Carlos e finalizamos com mais duas aulas com a professora Alessandra, mas agora lecionando aulas de Metodologia do Ensino de Ciências. As observações se deram no período de 12 de março a 09 de abril do ano de 2019, na sala 23, em uma turma de 4º ano integrado, ou seja alunos que cursam o Ensino Médio e fazem ao mesmo tempo Magistério. A turma teve início com 40 alunos, porém alguns alunos desistiram e atualmente este número gira em torno de 30 a 32 estudantes com idades entre 17 a 40 anos que frequentam as aulas.
O primeiro dia de observação ocorreu no dia 12 de março, a aula iniciou-se com apenas 10 alunos, aos poucos foram chegando mais alunos atrasados chegando a um total de 17 estudantes presentes neste dia. Nas duas primeiras aulas de Metodologia do Ensino de História, a professora explicou conteúdo sobre tendências pedagógicas, individualmente os alunos deveriam escolher uma das tendências pedagógicas estudadas e elaborar um plano de aula. Em sua metodologia empregou textos e utilizou livros que ela mesma levou para sala para facilitar o acesso dos alunos ao material. A professora explicou o conteúdo ao mesmo tempo em que estimulou os alunos a interagir. A terceira aula foi de Metodologia do Ensino de Educação Física com o professor Carlos, um fato curioso observado nesta aula foi o modo como a chamada foi feita, por meio de um aplicativo no celular. Neste dia os alunos teriam prova teórica, porém o professor permitiu que os alunos escolhessem se queriam fazer a prova ou deixar para a próxima aula, os alunos optaram em fazer a prova na próxima aula (quinta-feira), mesmo sabendo que o tempo para execução seria menor. A turma então foi para a quadra onde jogaram caçador. A quarta e quinta aula foram de Metodologia do Ensino de Ciências, novamente com a professora Alessandra. Foi trabalhado um texto de Rubem Alves e os alunos foram divididos em grupos para a realização de um trabalho semelhante ao que estava sendo desenvolvido na aula de Metodologia do Ensino de História, os alunos deveriam selecionar agora uma tendência pedagógica diferente da escolhida na disciplina de História e desenvolver um plano de aula dentro do conteúdo de Ciências. Os alunos ficaram confusos e reclamaram devido ao fato da tarefa ser parecida com a outra disciplina, alguns começaram a fazer a atividade de História no caderno de Ciências e de Ciências no caderno de História, o que leva a reflexão sobre a importância do professor ser claro e objetivo ao explicar os trabalhos principalmente se estes são de caráter avaliativo.
O segundo dia de observações foi em 19 de março de 2019, estavam presentes neste dia 22 alunos. A professora começou a aula de Metodologia do Ensino de História passando na lousa uma receita de bombom que seria feita em sala pelos próprios alunos, a professora se comprometeu a trazer ingredientes para a realização de uma recita e orientou os alunos a trazer os ingredientes para fazer mais receitas. Em seguida explicou sobre o planejamento que os alunos estão desenvolvendo dentro da disciplina com base nas tendências pedagógicas. Com a proximidade da Páscoa os alunos deveriam escolher uma religião (muçulmana, espírita, católica etc.) e elaborar uma metodologia para explicar para asséries iniciais do Ensino Fundamental como a religião selecionada comemora esta festividade. Na aula de Metodologia do Ensino de Educação Física o professor Carlos permaneceu em sala com os alunos, entregou as provas realizadas na semana anterior e retomou os conteúdos a fim de aplicar a recuperação. Na quarta e quinta aula foi debatido com os alunos sobre um texto referente a sustentabilidade intitulado "Educar para uma vida sustentável".
O terceiro dia de observação ocorreu na data de 26 de março, a professora Alessandra não compareceu devido a problemas de saúde, então a coordenação pediu que a professora Elaine que leciona aulas de Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e de Metodologia do Ensino de Geografia para a turma nas quintas-feiras adiantasse as aulas. Avalia-se de forma positiva este fato, pois desta forma foi possível observar a metodologia de outra professora e conteúdos de mais duas disciplinas diferentes das que sempre estavam sendo observadas até o momento. As duas primeiras aulas foram então de Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa, a professora passou uma atividade sobre o texto "O ensino da linguagem escrita: ninguém da o que não tem", a ser realizada pelos alunos em duplas, onde após ler e refletir sobre o texto a dupla deveria registrar seu parecer com base em cinco questões explicitadas na lousa. Na aula de Metodologia do Ensino de Educação Física, o professor passou conteúdo teórico sobre handebol, ditando um texto sobre o assunto, observou-se que não fez uso de textos ou outro material de apoio, ditava apenas de memória o que os alunos deveriam anotar em seus cadernos, falava baixo e quando os alunos pediam que repetisse falava de outra forma o que havia ditado anteriormente, deixando os alunos confusos. Tal metodologia utilizada pelo professor suscita reflexões pertinentes sobre a importância de se preparar os materiais necessários para aplicação dos conteúdos previamente. As duas últimas aulas foram novamente com a professora Elaine que agora ministrou aula de Metodologia do Ensino de Geografia. Foi explicado o espaço geográfico, a professora apresentou linguagem clara e condizente com as necessidades dos alunos. Em sua metodologia explica o conteúdo relacionando-o ao cotidiano dos alunos, por meio de exemplos práticos de coisas vivenciadas por eles no dia-a-dia.
O quarto dia de observações foi em 02 de abril, a professora Alessandra estava de volta e os alunos realizaram a apresentação dos planejamentos que elaboraram para a disciplina de Metodologia do Ensino de História sobre as tendências pedagógicas e como as religiões selecionadas comemoram a Páscoa. Os alunos escolheram religiões diversificadas como: Católica, Espírita, Judaica, Umbanda e Candomblé entre outras, a maior parte dos grupos escolheu como referência para o planejamento a tendência Libertária. Um dos grupos faria uma apresentação utilizando o datashow, porém surgiram alguns problemas e por pouco a equipe quase não consegue fazer uso do equipamento. Tal dificuldade nos leva a refletir que devemos sempre ter uma "carta na manga" quando formos utilizar equipamentos que envolvem tecnologia, caso por alguma razão eles não funcionem. Na aula de Metodologia do Ensino de Educação Física, os alunos foram para a quadra ter aula prática de handebol. Nas duas últimas aulas de metodologia do Ensino de Ciências, a professora entregou aos alunos um "esqueleto" do planejamento Gasparin para que os alunos tentassem preenchê-lo, orientou que ao elaborar o planejamento os alunos devem sempre pensar em três palavras: O quê, como e por que, pois com estas três palavras em mente segundo ela, pode-se elaborar qualquer planejamento. A professora após passar as orientações gerais foi para sua mesa e lá permaneceu esclarecendo as dúvidas que surgiam.
O quinto e último dia de observações foi em 09 de abril, os alunos estavam inquietos neste dia por terem descoberto qual turma realizarão o estágio no Ensino Fundamental, alguns apresentaram-se ansiosos e inseguros por ter pego o 5º ano e isso tumultuou o andamento das aulas. A professora aplicou uma aula prática onde os alunos produziram bombons, ela explicou que aulas lúdicas são importantes para as crianças e esta em especial, auxilia o desenvolvimento da coordenação das crianças. Os alunos participaram da aula com entusiasmo e a partir da receita trazida pela professora, criaram seus próprios bombons, incrementando com ingredientes extra como frutas por exemplo. Na aula de Metodologia do Ensino de Educação Física os alunos tiveram mais uma aula prática de handebol na quadra de esportes. Nas duas últimas aulas de Metodologia do Ensino de Ciências os alunos continuaram a elaboração do planejamento seguindo o modelo Gasparin.
Os professores apresentam excelente relacionamento com os alunos, tratando-os com carinho e afeto, colocando-se na posição de mediadores do conhecimento, valorizando os saberes trazidos pelos alunos e relacionando os conteúdos aplicados com as vivências dos alunos. Os alunos relacionam-se muito bem uns com os outros, realizam os trabalhos propostos em grupo sem dificuldade e estão sempre ajudando uns aos outros. 
Os processos de ensino- aprendizagem apresentam conteúdos centrados na aprendizagem dos alunos, os professores não se preocupam apenas com a transmissão dos conteúdos, mas sim com a aprendizagem significativa, para tanto estimulam constantemente os alunos a refletir sobre os ensinamentos propostos.
3.3 OBSERVAÇÕES ALUNA THALITA PESTANA GOMES 
As observações foram feitas acompanhando a metodologia e a didática da Professora Pulsina que da aula para 2º ANO, 3º ANO e 4º ANO. No 2º ano a aula dela é de TPE – Trabalho Pedagógico da Educação Infantil, onde ela ensina como fazer projetos para serem trabalhados com as crianças de forma lúdica e concreta. Para estas aulas é utilizado xerox com explicações do conteúdo e propostas de trabalhos, onde eles terão que fazer um Cantinho Pedagógico. A partir deste ponto a professora faz uma pesquisa de campo com os alunos na escola, para ajudar eles a pensar como este cantinho pode ser feito com os materiais e o espaço que possuem na escola. O trabalho tem que ser escrito e apresentado com uma maquete onde irá reproduzir o Cantinho Pedagógico de cada grupo. Nesta aula a Profª Pulsina usa formas didáticas onde estimula a criatividade, a ludicidade, teoria e mobilização de todos os alunos da sala. Já no 3º ano ela da aula de Fundamentos Metodológicos Sociológicos da Educação, onde os alunos leram textos xerocados e responderam perguntas valendo nota, ate então uma aula bem teórica e cansativa, mas não para esta professora que se reinventa a cada aula e faz com que uma simples teoria se torne uma aula pratica e divertida. Os alunos depois de lerem os texto e responderem os questionários, fazem uma brincadeira proposta pela professora no pátio da escola e na sala de aula eles tem que inventar uma brincadeira que interprete as crônicas estudas, toda estas praticas ajudam eles a identificar: mobilização, senso comum e senso critico, estas brincadeiras puderam colocar em pratica o que estudaram nos textos, além de se divertirem, conseguiram entender de forma lúdica a aula proposta da aula.
E para fechar com chave de ouro uma aula leve, divertida e muito produtiva, Metodologia Artes: Projetos: Música, Teatro e artes visuais., esta aula é o estopim da criatividade e reinvenção profissional da Professora Pulsina. Os alunos estão trabalhando autores e compositores brasileiros, a princípio eles fizeram uma pesquisa sobre estes autores e compositores, escolheram uma música onde irão apresentar ela com coreografia e símbolos que represente a musica e o compositor para os alunos do 1º, 2º e 3º ano, e para ajudar os alunos, além de levar letras de musicas, e uma caixinha de som com musicas brasileiras, ela leva seu filho para tocar violão e cantar junto com os alunos musicas antigas de compositores maravilhosos com um conteúdo de letra bem diferente do que os alunos costumam ouvir. Os que conhecem as musicascantam junto, os que não apreendem na hora com a ajuda da letra impressa. A aula se torna uma grande diversão de conhecimento cultural, com um lindo coral de alunos. Isso faz com que eles entendam a proposta e apreendam se divertimento.
4 OFICINA PEDAGÓGICA
MINHA CIDADE TEM HISTÓRIA
Eixo: Práticas para Ensino Médio - Formação de Professores
GIOVANELLA, Maria Cecília Martins do Nascimento[footnoteRef:2] [2: Mestre em Educação (PucPr), Pós Graduação em Psicopedagogia (UP-em curso), Graduação em Ciências Religiosas (PucPr) e Pedagogia (PucPr), Professora da Universidade Opet (UniOpet) e da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), Escritora e Consultora Pedagógica.] 
CAMARGO, Aline Gomes Madeiro[footnoteRef:3] [3: Acadêmica do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Opet.] 
ELIAS,Lucimara de Oliveira Alves[footnoteRef:4] [4: Acadêmica do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Opet.] 
GOMES,Thalita Pestana[footnoteRef:5] [5: Acadêmica do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Opet.] 
A presente proposta almeja sugerir Práticas para Ensino Médio – formação de Professores, para que a partir da temática explicitada torne-se possível desenvolver, com crianças da educação infantil, um trabalho de valorização sobre a cultura histórica da cidade de Curitiba, por meio da visita orientada a prefeitura da cidade onde podem ser encontrados elementos que fazem parte do cenário histórico da cidade.
As atividades pedagógicas, ao estimularem o diálogo induzirão a reflexão e conscientização sobre a importância de se formar cidadãos críticos, cientes de seus direitos e deveres, estimulando-os a ser cada vez mais atuantes na realidade onde encontram-se inseridos, valorizando a cidade onde moram e sua história cultural. 
Nesse sentido, a LDB (1996, pág.17) em seu Artigo 22, estabelece que: "A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornece-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores". 
Considerando que a Educação Infantil é parte integrante da Educação Básica, é fundamental que sejam trabalhados já nesta fase conceitos e valores voltados a cidadania com as crianças, pois os saberes desenvolvidos nesta etapa serão levados com elas para os outros níveis de ensino sendo sempre aprimorados.
Desta forma, anseia-se com o presente planejamento, abordar questões históricas acerca da cidade de Curitiba,a fim de fundamentar a visita orientada a 
Prefeitura da cidade, onde os estudantes poderão por meio de imagens no notbook conhecer o prédio e seu entorno onde são encontrados alguns elementos pertencentes a história cultural de Curitiba. Por meio dos procedimentos metodológicos, será proporcionado uma aprendizagem efetivamente significativa.
1 Justificativa
O presente trabalho justifica sua relevância por compreender a valorização da cultura histórica como um direito fundamental na atualidade principalmente a ser trabalhado com o Ensino Médio/Magistério, modalidade de ensino que prepara para a formação docente e atuação na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
A escola deve auxiliar no resgate da cultura e na construção da identidade das crianças, pois cultura é um meio que possibilita a construção da personalidade, contribui com a harmonia e com o sentimento de pertencimento: ético, territorial e de valores. Nas palavras de Carvalho:
A cultura é fundamental na criação de uma linguagem e categorias conceptuais comuns, que permitam aos membros comunicar eficazmente, como também na definição de critérios de inclusão ou de exclusão do grupo e no estabelecimento de relações de intimidade e amizade (CARVALHO, 2006, p. 2).
A importância do resgate cultural na formação dos futuros cidadãos é preciso pois permite que a criança conheça melhor sua história e ao conhecê-la se aproprie da sua cultura e valorize seu território.
Por apresentar metodologias lúdicas, dinâmicas e interessantes, a oficina proporcionará o exercício reflexivo aos participantes acerca das questões envolvidas, contribuindo assim para um aprendizado significativo para sua prática pedagógica cotidiana.
2 OBJETIVO GERAL
Incentivar a reflexão em estudantes do Ensino Médio/Magistério acerca da importância do trabalho realizado com a história cultural, por meio da relação teoria-prática, a fim de enriquecer as ações pedagógicas promovidas com crianças da educação infantil tornando o aprendizado significativo.
3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Reconhecer os símbolos que fazem parte da história de Curitiba;
· Conhecer a história da Prefeitura de Curitiba;
· Valorizar a cultura da cidade onde vive;
· Identificar especificidades da sua cidade por meio do resgate histórico cultural.
4 Procedimentos metodológicos
Para iniciar a atividade, os acadêmicos de pedagogia, recepcionarão os estudantes, organizando-os em um semicírculo, para realizar a apresentação pessoal.
Em seguida será explanando sobre a temática, além da importância do trabalho pedagógico voltado as questões histórico culturais para a formação dos alunos. Explicaremos aos estudantes que o planejamento foi elaborado para se desenvolver em duas etapas: um primeiro trabalho a ser realizado em sala com as crianças e um segundo momento onde poderia ser feita uma visita orientada a Prefeitura da cidade de Curitiba.
Prosseguindo será proposta uma roda de conversa (será salientado que para a realização do momento da roda da conversa com a Educação Infantil é importante que o professor sente-se no chão junto com as crianças em círculo a fim de ficar mais próximo delas), para instigar a curiosidade quanto ao tema, será usado como disparador uma caixa surpresa contendo dentro uma pinha, os estudantes serão orientados a interagir colocando a mão dentro da caixa tentando adivinhar o que tem lá dentro por meio do tato, quem souber de imediato, deverá guardar o segredo e revelar apenas quando o professor solicitar. Neste momento será evidenciado aos estudantes sobre a necessidade de se instigar a curiosidade nas crianças da Educação Infantil, tendo em vista que apreciam situações de mistério e adivinhações, neste sentido caixas surpresa fazem sucesso. 
Após incentivar a reflexão sobre o que tem dentro da caixa e os estudantes explorarem o objeto no interior da caixa, questionaremos se alguém descobriu o segredo, oportunizando que os estudantes revelem as hipóteses que levantaram. Comentaremos em seguida que trata-se de uma pinha, um dos símbolos do Estado do Paraná. Apresentaremos então, o livro "CURITIBA- Luz dos Pinhais" de Rafael Greca de Macedo (ANEXO 01) e mostraremos algumas imagens nele contidas que são de mais alguns símbolos pertencentes a história paranaense e de nossa cidade como: pinhões, a araucária e o desenho do calçamento em Petit-Pavé (técnica resultante da influência de outros países como Portugal em nossa cidade onde mosaicos de pedras formam nas calçadas imagens de símbolos Paranaenses como a pinha e o pinhão). 
Em seguida, será explicado que alguns destes elementos apresentados no livro podem ser encontrados no entorno de um lugar especial para a nossa cidade e este lugar se chama "Prefeitura da cidade de Curitiba" e que o próximo passo seria o momento de realizarmos a visita orientada para conhecer o local. A fim de demonstrar como seria a visita, apresentaremos alguns dos pontos que seriam observados durante a visita orientada por meio de três imagens com o auxílio do notbook. Explicaremos que a prefeitura é um local especial para a cidade pois é lá que podemos encontrar o prefeito trabalhando,que é o responsável por cuidar da nossa cidade.
A primeira imagem apresentada no notbook seria do prédio da prefeitura de Curitiba (ANEXO 02) explicaremos que o prédio é um palácio e que se chama 29 de Março em homenagem ao aniversário de Curitiba, a explicação seria focada para os estudantes no sentido de que apesar de ser um palácio lá não vivem princesas, mas sim trabalham pessoas em prol da nossa cidade e que ali dentrotem diversos serviços que as pessoas executam a fim de ajudar e contribuir para o crescimento de Curitiba. A segunda imagem a ser visualizada será o Petit-Pavé (ANEXO 03) (calçamento de origem portuguesa), onde no mosaico é possível identificar o desenho de uma pinha cortada e os pinhões (tal como mostrado em sala no livro "CURITIBA- Luz dos Pinhais"). A terceira imagem mostrada será o painel da artista Marília kranz retratando a araucária (ANEXO 04).
Para finalizar a construção do conhecimento, e as explicações sobre a temática, será reconstruído pelos estudantes um mosaico tendo como base a imagem apresentada do Petit-Pavé presente no calçamento do entorno da prefeitura, rolos de papel higiênico serão recortados em forma de pinhões confeccionando carimbos (APÊNDICE 01) que serão molhados em tinta guache preta e impressos em cartolina branca reproduzindo o modelo semelhante ao calçamento observado do entorno da prefeitura (APÊNDICE 02). (Salientaremos aqui para os estudantes sobre a importância de na Educação Infantil se pensar em como aplicar as atividades com as crianças em sala, preparando-se com antecedência os materiais necessários, neste caso do carimbo podem ser usadas esponjas para embeber os carimbos com a tinta preta ou um prato para colocar a tinta dentro (ANEXO 05), mas se for esta a opção selecionada é imprescindível o cuidado por parte do professor em fornecer às crianças um prato cujo diâmetro acomode toda a superfície do carimbo a fim de não deixar nem uma parte sem tinta.Comentaremos ainda sobre a relevância de deixar que as crianças explorem os materiais ofertados à vontade com total autonomia e liberdade).
Com base nas atividades aqui elencadas, espera-se que os estudantes do ensino médio, possam compreender sobre o tema e sua relevância. Pretende-se ainda orientá-los a fim de que percebam que na Educação Infantil é indispensável a adoção de metodologias diferenciadas que valorizem práticas lúdicas e dinâmicas a serem incorporadas nas ações pedagógicas, para que desde a primeira etapa da Educação Básica seja propiciado às crianças a possibilidade de relacionar a teoria aprendida em sala com a prática cotidiana, adquirindo um conhecimento significativo que os acompanhará ao longo de toda sua trajetória estudantil.
5 RECURSOS UTILIZADOS
Caixa surpresa, livro do prefeito Rafael Greca: "CURITIBA-Luz dos Pinhais", tinta guache na cor preta, prato, esponjas, rolos de papel higiênico, tesoura, cartolina branca, pinha ou pinhões, notbook, imagens do prédio da prefeitura de Curitiba, do calçamento em Petit-Pavê e do painel da araucária da artista Marília Kranz.
6 AVALIAÇÃO
A avaliação se dará em caráter dialógico no decorrer de toda a atividade, a partir da observação individual e coletiva, com base nos questionamentos, sugestões ou críticas construtivas ou não que possam vir a ser levantadas.
7 REFERÊNCIAS
BRASIL, Lei nº 9.394/96 – Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Ministério da Educação, 20 dez. 1996, Artigo 22.
CARVALHO, R. G. (2006c,). Da cultura global a cultura da escola. Actas do VII Colóquio Internacional " Educação e Cultura" da sociedade Europeia de Etnografia da Educação, 6 e 7 de Dezembro, Funchal, Madeira.
MACEDO, Rafael Greca de. Curitiba Luz dos Pinhais.Curitiba:Solar do Rosário, 2016.
Imagem da calçada do entorno da prefeitura de Curitiba em Petit-Pavê. Disponível em: <https://www.twgram.me/tag/roteirocuritiba/>. Acesso em: 08 maio 2019.
Imagens da prefeitura de Curitiba. Disponível em: <https://www.bandab.com.br/seguranca/sede-da-prefeitura-de-curitiba-no-centro-civico-e-alvo-de-tiro/>. Acesso em: 08 maio 2019
9
ANEXO 01
ANEXO 02
ANEXO 03
ANEXO 04
APÊNDICE 01
APÊNDICE 02
ANEXO 05
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Estágio realizado possibilitou uma experiência gratificante e que também enriqueceu nossos conhecimentos. Neste tempo que acompanhamos as salas de Ensino Médio Modalidade Normal, podemos observar professores com ótimas metodologias, que procuravam mediar o conhecimento entre os alunos, estimulando-os constantemente a interação e participação nas aulas, sempre se preocupando em saber se os alunos compreenderam ou não os conteúdos, dispostos a esclarecer as dúvidas. Além disso, podemos observar que o ensinar não é somente transmitir informações, vai muito além criando oportunidades para que o aluno busque sua responsabilidade objetivando a construção do conhecimento.
O estágio realizado na modalidade Ensino Médio/ Normal, acrescentou várias reflexões positivas, e uma delas foi a forma de como cativar os alunos, como ensiná-los de maneira que entendam as propostas pedagógicas sem desanimar e tornar um sacrifício apreender algo, afinal estes alunos vão ser os professores de amanhã, assim é importante que saibam e sejam estimulados a elaborar estratégias para trabalhar uma sala de aula. Conclui-se que um professor não precisa apenas de materiais didáticos, mas também força de vontade e confiança no seu trabalho, para que possa se reinventar a cada aula, cada turma e cada matéria ministrada, considerando que uma simples aula teórica pode se tornar uma grande aula prática, repleta de conhecimento, ludicidade e diversão, tudo depende apenas do enfoque dado pelo professor.
A cada estágio percebe-se de diferentes formas a importância do professor, neste em especial, constatou-se como ele é imprescindível na vida daquele que um dia será um professor também. O estágio permite que se enxergue o verdadeiro sentido da profissão e, auxilia a pensar se realmente é a profissão almejada, pois as lutas em sala de aula são grandes e os verdadeiros heróis são aqueles que se reinventam todos os dias para passar um mínimo de conhecimento significativo a seus alunos.
Segundo Pimenta e Lima:
O curso, o estágio, as aprendizagens das demais disciplinas e experiências e vivências dentro e fora da universidade ajudam a construir a identidade do docente. O estágio, ao promover a presença do aluno estagiário no cotidiano da escola, abre espaço para a realidade e para a vida e o trabalho do professor na sociedade (PIMENTA e LIMA, 2012, P. 67).
O estágio permite a concretização da própria identidade profissional e, sobretudo na formação de uma postura não só crítica, mas reflexiva das práticas educativas, utilizando-se de meios que busquem o desenvolvimento de um ensino de qualidade, significativo, transformador e, por fim, atuante formando cidadãos pensantes.
 A vivência da adquirida por meio do estágio serve de suporte, possibilitando subsídios mediante a prática docente. Andrade bem nos fala:
O estágio é uma importante parte integradora do currículo, a parte em que o licenciado vai assumir pela primeira vez a sua identidade profissional e sentir na pele o compromisso com o aluno, com sua família, com sua comunidade com a instituição escolar que representa sua inclusão civilizatória, com a produção conjunta de significados em sala de aula, com a democracia, com o sentido de profissionalismo que implique competência- fazer bem o que lhe compete. (ANDRADE, 2005, p. 2)
 O aprimoramento pela prática e a formação continuada são aspectos fundamentais para a efetivação profissional no cotidiano do universo escolar.
 Com relação a aplicação da oficina, pode-se afirmar que foi uma experiência interessante, pois as alunas puderam participar do planejamento elaborado, enriquecendo o trabalho, propiciando um conhecimento significativo tanto para nós acadêmicos, quanto para elas que vivenciaram na prática os conteúdos propostos, suscitando-lhes reflexões pertinentes sobre aspectos que devem atentar-se quando desenvolver um trabalho voltado a Educação Infantil.
Elaborar o planejamento com a casinha da Cidade Mirim (Prefeitura) que nos foi sorteada foi um grande desafio, consideramos um tema complexo a ser trabalhado, no entantoo resultado superou as expectativas e deixou-nos com muito orgulho.
Participar da oficina agregou muito conhecimento, não apenas com as pesquisas realizadas para o planejamento, mas no desenvolvimento pessoal de como transmitir um pouco do conhecimento adquirido para futuros professores que ali estavam dispostos a aprender. A experiência foi marcante e divertida, um grande aprendizado pessoal e profissional, os estudantes apreciaram e participaram com entusiasmo da oficina. 
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Arnon Mascarenhas de. O Estágio Supervisionado e a Práxis Docente. In: SILVA, Maria Lucia Santos Ferreira da. (Org). Estágio Curricular: Contribuições para o redimensionamento de sua Prática Natal: EdFRN, 2005. Disponível em: <www.educ.ufrn.br/arnon/estágio.pdf>. Acesso em: 28 maio 2019.
ARAÚJO, Raimundo Dutra de; SOBRINHO, José Augusto de Carvalho Mendes. Estágio Supervisionado: espaço de formação e fomentação da prática pedagógica do professor. In: V ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO: A ESCRITURA DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO E SUAS DIVERSAS LINGUAGENS, 2009, Teresina. Anais... Piauí, 2009. Disponível em: <http:// www.ufpi.br/subsiteFiles/ppged/arquivos/files/eventos/evento2009/GT.2/20 Raimundo20%20Dutra%20de%20Ara%C3%BAjo.pdf>. Acesso em: 25 maio 2019.
BRASIL, 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação: Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN. Brasília (DF), 1996.
BRASIL. Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
BRASIL, Decreto-lei n. 8.530, de 02 de janeiro de 1946. Lei orgânica do ensino normal. Rio de Janeiro, 1946.
CAVALCANTE, Margarida Jardim. CEFAM: uma alternativa pedagógica para a formação do professor. São Paulo: Cortez, 1994.
FAZENDA eat al. A prática de ensino e o estágio supervisionado. 11º Ed. CAmpinas, São Paulo: Papirus. 2005
GOMES, Candido A. O Ensino Médio no Brasil ou a história do Patinho Feio recontada. Brasília: Universa, 2000.
LOBO,Ligia.(2015). O Curso de formação de docentes, modalidade normal, em nível médio - questões atuais em perspectiva histórica. Disponível em: <https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/16309_11134.pdf>. Acesso em: 25 maio 2019.
LIMA, Maria Socorro Lucena; PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e construção da identidade profissional docente. In: ___________. Estágio e docência. 7º ed. São Paulo: Cortez, 2012. cap. 2- parte I, p. 59-76. ( Coleção docência em formação - Série Saberes Pedagógicos.
LIMA, Maria Socorro Lucena; PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e construção da identidade profissional docente. In: ___________. Estágio e docência. 7º ed. São Paulo: Cortez, 2012. cap. 2- parte II, p. 97-117. ( Coleção docência em formação - Série Saberes Pedagógicos.
PARANÁ. Deliberação 001/1990. Diretrizes Curriculares Habilitação Magistério. Conselho Estadual de Educação do Paraná, 1990.
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ROMANELLI, Otaíza de O. História da Educação no Brasil (1930/1970). Petrópolis: Vozes, 1987.
SOARES, Leny Cristina,PEIXOTO,Maria Cristina.(2011).Jovens no ensino médio normal: apontamentos de trajetórias em formação. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v31n84/a08v31n84.pdf>. Acesso em: 28 maio 2019.
 
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