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19 Exame clínico pele, mucosa e fâneros

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Exame clínico – pele, mucosa e fâneros: 
 Sistema tegumentar – exame clínico: 
 Pele: Formada por três camadas: 1) Epiderme 2) Derme 3) Tecido subcutâneo. Funções: 
revestimento, isolamento do corpo, contato com o meio externo, regulação da temperatura 
corporal, entre outras. Condições básicas para o exame da pele: Iluminação adequada (luz 
natural); Desnudamento das partes analisadas; Conhecimento da semiotécnica: anamnese, 
inspeção e palpação. 
- Elementos investigados: Coloração, Integridade, Umidade, Temperatura, Textura, 
Espessura, Sensibilidade, Elasticidade, Turgor, Mobilidade, Lesões elementares. 
- Análise da coloração: Varia conforme a cor da pele; Analisada pela avaliação clínica do fluxo 
sanguíneo ao nível da pele: 1) Pressiona-se o polegar contra o esterno por alguns segundos; 
2) Retira-se o dedo rapidamente e observa-se. Normalidade: cor volta em menos de 1 
segundo. Em casos de choque: cor volta mais lentamente. 
- Palidez: Atenuação ou ausência da cor rósea da pele; Generalizada: diminuição das hemácias 
circulantes nas microcirculações cutânea e subcutânea; Localizada: geralmente em 
decorrência de isquemia; SEMPRE comparam-se regiões homólogas para reconhecer 
diferenças de coloração. 
- Vermelhidão ou eritrose: Exagero da coloração rósea da pele que indica aumento da 
quantidade de sangue na rede vascular cutânea, por vasodilatação ou aumento de sangue; 
Pode ser um sinal cardinal do processo inflamatório; Localizada: fugaz (fenômeno vasomotor) 
ou duradoura; Generalizada. 
- Cianose: Cor azulada da pele e das mucosas; Manifesta-se quando a hemoglobina reduzida 
(desoxihemoglobina) alcança no sangue valores superiores a 5g/100ml; Deve ser pesquisada 
no rosto, ao redor dos lábios, na ponta do nariz, nos lobos das orelhas e nas extremidades das 
mãos e dos pés (leito ungueal e polpas digitais). Em cianose muito intensa, todo o tegumento 
cutâneo adquire tonalidade azulada ou mesmo arroxeada. 
 . Quanto à localização diferencia-se em: generalizada: observada em toda a pele, embora 
predomine em algumas regiões. Localizada ou segmentar: apenas segmentos corporais 
adquirem a coloração anormal, significando sempre obstrução de uma veia que drena uma 
região, enquanto a cianose generalizada ou universal pode ser causada por diversos fatores. 
 . Quanto à intensidade é classificada em três graus: Leve; Moderada; Intensa. Não há 
parâmetros para estabelecer uma orientação esquemática e caracterizar os vários graus de 
cianose. Somente a experiência capacitará o examinador para afirmar o grau em que uma 
cianose se Enquadra. 
 . Quanto ao tipo: A. Cianose Central: nesses casos, há insaturação arterial excessiva, 
permanecendo normal o consumo de oxigênio nos capilares. Ocorre principalmente nas 
seguintes situações: Diminuição da tensão de oxigênio no ar inspirado, cujo exemplo é 
cianose observado nas grandes altitudes; Hipoventilação pulmonar: onde não há ar 
atmosférico em quantidade suficiente para que se faça a hematose, por obstrução das vias 
respiratórias, diminuição da expansibilidade toracopulmonar, aumento exagerado da 
frequência respiratória ou por diminuição da superfície respiratória, como na atelectasia e no 
pneumotórax. Curto-circuito (shunt) venoarterial: como se observa em algumas cardiopatias 
congênitas (tetralogia de Fallot e algumas outras). B. Cianose Periférica: ocorre em 
consequência de perda exagerada de oxigênio na rede capilar, devido estase venosa ou 
diminuição funcional ou orgânica do calibre dos vasos da microcirculação C. Cianose Mista: 
quando se associam mecanismos responsáveis por cianose nossa central e periférica. 
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Exemplo típico: em consequência de insuficiência cardíaca congestiva grave, na qual se 
relatam congestão pulmonar, impedindo adequada oxigenação do sangue, e estase venosa 
periférica, com perda exagerada de oxigênio. D. Cianose por alteração da hemoglobina: 
alterações bioquímicas da hemoglobina podem impedir a fixação do oxigênio. O nível de 
insaturação eleva-se até alcançar valores capazes de ocasionar cianose. É o que ocorre nas 
metemoglobinemias e sulfonoglobinemias provocadas por ação medicamentosa ou por 
intoxicações exógenas. 
- Icterícia: Coloração amarelo-clara até amarelo-esverdeada da pele, das mucosas visíveis e 
da esclerótica, resultante de acúmulo de bilirrubina no sangue. Deve ser diferenciada de 
outras condições em que a pele, mas não as mucosas, pode adquirir coloração amarelada, ex: 
uso de determinadas substâncias que impregnam a pele: quinacrina; uso excessivo de 
alimentos ricos em caroteno (cenoura, mamão, tomate). Principais causas: Hepatite 
infecciosa; Hepatopatia alcoólica e por medicamentos; Leptospirose; Malária; Septicemia; 
Lesões obstrutivas das vias biliares extra-hepáticas (litíase biliar, câncer da cabeça do 
pâncreas) e algumas doenças nas quais ocorra hemólise (as icterícias hemolíticas). 
- Albinismo: Coloração branco-leite da pele em decorrência de uma síntese defeituosa da 
melanina. Pode afetar os olhos, a pele e os pelos (albinismo oculocutâneo) ou apenas os olhos 
(albinismo ocular). 
- Bronzeamento da pele: Observado em pessoas de cor branca. Na maior parte das vezes é 
artificial, por ação dos raios solares em substâncias químicas bronzeadoras. Pele bronzeada 
naturalmente pode ser vista na doença de Addison e na hemocromatose por transtornos 
endócrinos que alteram o metabolismo da melanina. 
- Dermatografismo: Também chamado urticaria factícia. Quando a pele é levemente atritada 
com a unha ou com um objeto (lápis, estilete, abaixador de língua), aparece uma linha 
vermelha ligeiramente elevada que permanece por 4 a 5minutos. Trata-se de uma reação 
vasomotora. 
- Fenômeno de Raynaud: É uma alteração cutânea que depende das pequenas artérias e 
arteríolas das extremidades e que resulta em modificações da coloração. Inicialmente 
observa-se palidez; em seguida, a extremidade torna-se cianótica, e o episódio costuma 
culminar com vermelhidão da área. Trata-se de fenômeno vasomotor que pode ser 
deflagrado por muitas causas (costela cervical, tromboangeíte obliterante, lúpus eritematoso 
sistêmico, esclerodermia, policitemia, intoxicação medicamentosa, em particular derivados 
de ergot). 
- Continuidade ou integridade: A perda da continuidade ou integridade da pele ocorre na 
erosão ou exulceração, na ulceração, a fissura ou rágade. 
- Umidade: A verificação da umidade começa pela inspeção, porém o método adequado é a 
palpação, por meio das polpas digitais e da palma da mão. Por meio da palpação observa-se 
as seguintes possibilidades: 
 . Umidade normal: Normalmente a pele possui certo grau de umidade que pode ser 
percebido em indivíduos hígidos. Equilibrada e hidratada; Oleosidade natural; Poros quase 
imperceptíveis. 
 . Pele seca: É observada em pessoas idosas, em algumas dermatopatias crônicas (íctiose, 
esclerodermia), na insuficiência renal crônica e na desidratação. A pele seca confere uma 
sensação especial. Pouca oleosidade e umidade na epiderme; Tendência a escamação e a 
vermelhidão; Sensação de pele esticada; Poros quase imperceptíveis. 
 . Umidade aumentada ou pele sudorenta: Pode ser observada em alguns indivíduos normais 
ou pode estar associada a febre, ansiedade, hipertireoidismo e doenças neoplásicas. Em 
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mulheres, a umidade excessiva da pele provém das ondas de calor. Excesso de oleosidade na 
epiderme; Brilho intenso; Tendência a poros obstruídos e dilatados. 
- Textura: Textura significa trama ou disposição dos elementos que constituem um tecido. A 
textura da pele é avaliada deslizando-se as polpas digitais sobre a superfície cutânea. Por meio 
da avaliação observa-se as seguintes possibilidades: 
 . Textura normal: É encontrada em condições normais; 
 . Pele lisa ou fina: Observada em pessoas idosas e em áreas recentemente endemaciadas; 
 . Pele áspera: Observadas em indivíduos que trabalham em atividades rudes (lavradores, 
foguistas), observadas ainda em algumas dermatopatias crônicas;
. Pele enrugada: Observada nas pessoas idosas, após emagrecimento rápido ou quando se 
elimina o edema 
- Espessura: Para se avaliar a espessura da pele, faz-se o pinçamento de uma dobra cutânea, 
usando o polegar e o indicador. Essa manobra deve ser realizada em várias e diferentes 
regiões, tais como antebraço, tórax e abdome. Podem-se encontrar: Pele de espessura 
normal; Pele atrófica; Pele hipertrófica ou espessa 
- Temperatura: Para avaliação da temperatura da pele, usa-se a palpação com a face dorsal 
das mãos ou dos dedos, comparando-se com o lado homólogo cada segmento examinado. É 
muito influenciada pela temperatura do meio ambiente, emoção, ingestão de alimentos, 
sono e outros fatores. Podem ser relatadas: Temperatura normal; Temperatura aumentada; 
Temperatura diminuída. A causa principal do aumento da temperatura segmentar são os 
processos inflamatórios. A hipotermia localizada ou segmentar revela quase sempre redução 
do fluxo sanguíneo em determinada área. 
- Elasticidade e mobilidade: 
 . Elasticidade: propriedade de o tegumento cutâneo se estender quando tracionado. Pode-
se ter: Elasticidade Normal: pele indivíduo hígido; Aumento da elasticidade da pele ou 
hiperelasticidade; Diminuição da elasticidade da pele ou hipoelasticidade. 
 . Mobilidade: capacidade da pele movimentar-se sobre os planos profundos adjacentes. 
Pode-se verificar Mobilidade normal; Mobilidade diminuída ou ausente; Mobilidade 
aumentada 
- Turgor: Diferencia-se em: Normal e Diminuído. 
- Sensibilidade: Tipos de Sensibilidade: Dolorosa, tátil, térmica. 
- Lesões elementares: Modificações do tegumento cutâneo (exame clínico para inspeção e 
palpação). Causas: Processos inflamatórios, Circulatórios, Neoplásicos, Degenerativos, 
Transtornos do metabolismo, Defeito de formação. 
 . Classificação: 
 1) Alterações de cor - Mancha ou Mácula: Área circunscrita de coloração diferente da 
pele normal; Mesmo plano do tegumento e sem alterações na superfície. Dividem-se em: 1.1) 
Pigmentares 1.2) Vasculares 1.3) Hemorrágicas 1.4) Deposição Pigmentar. 
 1.1 Pigmentares: Alterações do pigmento melanina. Três tipos: 
 
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 1.2 Manchas vasculares: Distúrbios da microcirculação da pele. Desaparecem após 
digitopressão, vitropressão ou puntipressão. Subdividem-se em: telangiectasias e manchas 
eritematosas ou hiperêmicas. A. Telangiectasias: - Dilatações dos vasos terminais, 
classificadas em: Telangiectasias venocapilares: varículas ou microvarizes comuns em pernas 
e coxas das pessoas do sexo feminino. Aranhas vasculares: vasos pequenos e numerosos que 
irradiam de uma arteríola central. B. Mancha eritematosa (hiperêmica): - Ocasionada por 
vasodilatação - Cor rósea ou vermelho-vivo; Surge nas doenças exantemáticas, escarlatina, 
sífilis, moléstia reumática, septicemias, nas alergias cutâneas e outras afecções. Desaparece 
à digitopressão ou à vitropressão 
 1.3 Manchas hemorrágicas: Também denominadas sufusões hemorrágicas. Causadas 
por traumatismos, alterações capilares e discrasias. Não desaparecem pela compressão. 
Subdividem-se em três tipos: - Petéquias: puntiformes e com até 1 cm de diâmetro - Víbices: 
formam uma linha - Equimoses: apresentam-se em placa, maiores que 1 cm de diâmetro e 
mudam de coloração. 
 1.4 Deposição Pigmentar: Formação normal ou patológica de pigmentos em locais do 
corpo. Pode ser por deposição de hemossiderina, bilirrubina, pigmentos metálicos, pigmento 
carotênico, tatuagem, entre outros. 
 2) Elevações Edematosas: Elevações causadas por lesões na derme ou hipoderme; 
Constituída por formações sólidas de formato arredondado variável; São eritematosas e 
pruriginosas; O tipo mais comum é a lesão urticada (urticária). 
 3) Formações sólidas: São constituídas por diferentes tipos: ▪ Pápulas; ▪ Tubérculos; ▪ 
Nódulos, nodosidades e goma; ▪ Vegetações. 
 3.1 Pápulas: Elevações sólidas de pequeno tamanho (até 1cm de diâmetro), superficiais 
e bem delimitadas; São puntiformes de cor rósea, roxa ou castanha; Causadas por 
leishmaniose, acne ou picada de inseto 
 3.2 Tubérculos: Elevações sólidas de diâmetro maior que 1cm situadas na derme; 
Podem ter consistência mole ou firme; Coloração pode ser normal, avermelhada ou castanha; 
Causados por sífilis, tuberculose e sarcoidose 
 3.3 Nódulos, nodosidade e goma: Formações sólidas localizadas na hipoderme 
perceptíveis pelo toque; De pequeno tamanho são os nódulos e as maiores as nodosidades. 
Já as gomas são moles e sofrem ulceração; Podem ser dolorosas ou não, com aspecto normal 
ou eritematoso; Causados por furúnculos, sífilis e tuberculose (gomas). 
 3.4 Vegetações: Lesões sólidas, salientes, de consistência mole, agrupadas; Filiformes 
ou em couve-flor; Em consistência endurecida recebe o nome de verrucosidade (verrugas); 
Causadas por sífilis, neoplasias ou granulomas. 
 4) Coleções Líquidas: Vesícula; Bolha; Pústula; Abscessos; Hematomas 
 4.1 Vesícula: Elevação circunscrita da pele que contém líquido em seu interior; Diâmetro 
limitado a 1 cm; Dúvida entre Papúla e Vesícula – puncionar a lesão; Ocorre em herpes-zóster, 
queimaduras, eczema e no pênfigo foliáceo 
 4.2 Bolha: Elevação da pele contendo substância líquida em seu interior; Diferencia-se 
da Vesícula pelo tamanho: diâmetro superior a 1 cm; Podem ter conteúdo claro, turvo 
amarelado (bolha purulenta) ou vermelho escuro (bolha hemorrágica) 
 4.3 Pústula: Vesícula de conteúdo purulento; Surge na varicela, herpes-zóster, 
queimaduras, piodermites, e acne pustulosa 
 4.4 Abscessos: Coleções purulentas, mais ou menos proeminentes e circunscritas. 
Localização: dermo-hipodérmica ou subcutânea. Ocorre na furunculose, hidradenite, 
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blastomicose, abscesso tuberculoso. Abscessos quentes: presença de sinais inflamatórios. 
Abscessos frios: ausência de sinais inflamatórios 
 4.5 Hematomas: Formações circunscritas, de tamanhos variados; Derrame de sangue na 
pele ou nos tecidos subjacentes 
 5) Alterações da espessura: Queratose; Espessamento ou infiltração; Liquenificação; 
Esclerose; Edema; Atrofias. 
 5.1 Queratose: Modificação circunscrita e difusa da espessura da pele, em 
consequência do espessamento da camada córnea. Pele: consistente, dura e inelástica; 
Exemplo: calo. Afecções: queratose senil, queratodermia palmoplantar, ictiose. 
 5.2 Espessamento ou infiltração: Aumento da consistência e da espessura da pele que 
se mantém depressível; Menos evidência dos sulcos da pele, limites imprecisos. 
 5.3 Liquenificação: Espessamento da pele com acentuação das estrias; Pele 
circundante torna-se de cor castanho-escura. Encontrados em: - Eczema liquenificados; - 
qualquer área sujeita a coçaduras constantes 
 5.4 Esclerose: Aumento da consistência da pele, que se torna mais firme, aderente aos 
plano profundos e difícil de ser pregueada entre os dedos. Exemplo: Esclerodermia. 
 5.5 Edema: Acúmulo de líquido na camada intersticial; Pele: lisa e brilhante. 
 5.6 Atrofias: Adelgaçamentos da pele; Pele: fina, lisa, translúcida e pregueada; 
Fisiológicas: atrofia senil; Agentes mecânicos ou físicos: estrias atróficas, radiodermite. 
 6) Perda e reparações teciduais: Eliminação, Destruição patológica e Reparações. 
ABRANGEM: Escamas, Erosão ou exulceração, Úlcera ou ulceração, Fissura ou rágade, Crosta, 
Escara, Cicatriz. 
 6.1 Escamas: Lâminas epidérmicas que se desprendem do tecido cutâneo. Furfuráceas e 
Lâminares. Ex. caspa, queimadura solar, psoríase. 
 6.2 Erosão: Perda tecidual da epiderme. Escoriação e Não traumática. 
 6.3 Úlcera: Perda delimitada das estruturas da pele. Ex. leishmaniose tegumentar, 
neoplasia ulcerada. 
 6.4 Fissura: Perda de substância linear, superficial ou profunda. Ex. queratodermia 
(psoríase), fissura anal, língua fissurada, fissura labial. 
 6.5 Crosta: Formação proveniente do ressecamento
de secreção serosa, sanguínea, 
purulenta ou mista que recobre a área cutânea lesada. 
 6.6 Escara: Porção de tecido cutâneo necrosado, resultante de pressão isolada ou 
combinada com fricção ou cisalhamento. Área escura, separada do tecido sadio por sulco, 
tamanho variável. 
 6.7 Cicatriz: Reposição de tecido destruído por proliferação de tecido fibroso 
circunjacente. Os tamanhos podem ser variados. Resultam de traumatismo ou qualquer lesão 
que evolui pra cura. Tipos: atróficas, hipertrófica, queloides, normotrófica. 
- Mucosas: Mucosa facilmente examináveis a olho nu: Conjuntiva oculares, Mucosas 
labiobucal, lingual e gengival Método de exame: Inspeção, coadjuvada por manobras que 
exponham as mucosas à visão do examinador. No caso das mucosas bucais solicita-se ao 
paciente que ponha a língua para fora. É muito importante uma boa iluminação, de 
preferência com luz natural complementada por uma lanterna. Devem ser observados os 
seguintes elementos: Coloração e Umidade. 
 . Coloração: Mucosas normocoradas: róseo-avermelhadas. Mucosas descoradas:diminuição 
ou perda da cor róseo-avermelhada; são um indicativo de anemia. Mucosas hipercoradas: 
acentuação da coloração normal, podem adquirir uma cor vermelho-arroxeada; indica 
aumento de hemácias naquela região como ocorre nas inflamações e poliglobulias. Cianose: 
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coloração azul-arroxeada das mucosas. Icterícia:coloração amarelo-esverdeada, devido a 
impregnação do pigmento bilirrubínico aumentado no sangue. Leocoplasia: áreas 
esbranquiçadas, às vezes salientes, nas mucosas, por espessamento do epitélio, diminuição 
da vascularização e/ou fibroesclerose da lâmina própria. 
 . Umidade: Umidade normal: as mucosas apresentam discreto brilho indicativo de tecidos 
hidratados. Mucosas secas: perdem o brilho, lábio e língua ficam pardacentos e ressecados. 
Na maioria das vezes indica desidratação. 
 Fâneros: Compreendem cabelo, pelos e unhas. 
- Cabelo: Tipo de implantação: Varia de acordo com o sexo: Mulher: implantação mais baixa; 
linha de implantação característica. Homens: é mais alta e existem as entradas laterais. 
 . Transtornos endócrinos: - hipogonadismo no homem; - mulher com hiperprodução de 
substâncias androgênicas. 
 . Distribuição: uniforme; quando há áreas sem pelos, são denominadas alopecia, cujas 
causas são múltiplas Alteração comum: calvície (parcial ou total) 
 . Quantidade: varia de um indivíduo para outro; com a idade, os cabelos tornam -se mais 
escassos. 
 . Coloração: Varia com a etnia e em função de características geneticamente transmitidas. - 
cores básicas: cabelos pretos, castanhos, louros e ruivos. - modificações: artificiais ou 
consequentes a enfermidades. - Alteração: meninos com desnutrição proteica grave, cabelos 
se tornam ruivos. 
 . Outras características (brilho, espessura, consistência): Os cabelos podem perder o brilho 
e tornar-se quebradiços e secos. Essas alterações ocorrem no mixedema, nos estados 
carenciais e em várias outras afecções. 
- Pelos: Invaginações da epiderme (folículos pilosos); Apresentam maturação sexual na 
puberdade e diferenciação entre homens e mulheres; Exame clínico: espessura, consistência, 
brilho, comprimento, distribuição e quantidade. Principais patologias: hipertricose, 
hirsutismo e queda de cabelo. 
- Unhas: Formações queratinizadas de epiderme; Ângulo: normal (menor que 160°) e anormal 
(hipocratismo digital, maior que 180°). Coloração: pálidas ou cianóticas; Superfície, espessura, 
brilho e consistência: podem sofrer alterações sem anormalidade; Manchas brancas: 
leuconíquias; Fixação: fixadas ou parcialmente descoladas (unhas de Plummer). Unha 
distrófica: espessa, rugosa e em formato irregular; Coiloníquia: unha em formato de colher; 
Onicofagia: hábito de roer as unhas.

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