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FII- S1 Febre Adenomegalia Mononucleose infecciosa Síndrome da mononucleose (Mono-like) Sistema regulador da temperatura ► Área pré-óptica informa Tº corporal ► Hipotálamo ant. regula Tº corporal Mecanismos usados ► Aumento da secreção de catecolaminas ► Estímulo a secreção de TSH (observado em outros mamíferos) ► Respostas reflexivas ativadas pelo frio são controladas a partir do hipotálamo posterior ► A estimulação da porção anterior causa vasodilatação cutânea e sudorese, lesões nessa região causam hipertermia Febre Mecanismos de regulação ➢ Agentes pirogênicos e pirógenos endógenos ➢ Podem desregular a temperatura por fazer o hipotálamo entender que deve elevar a temperatura ➢ Vancomicina por aumentar a temperatura desencadeando a febre ➢ Ganho ➢ Vasoconstrição de vasos ➢ Contração dos músculos pilomotores ➢ Adoção da posição encolhida ➢ Mais epinefrina ➢ Maior produção de hormônios da tireóide ➢ Perda ➢ Calor oriundo do sangue move-se para a pele e desta para o meio circundante - Derivações arteriovenosas (sist. nervoso simpático) - resposta a temperatura ambiental ➢ Formas: radiação, condução, convecção e evaporação ➢ Exalação de ar aquecido - umidificado ➢ Urina ➢ Fezes Febre Febre ➢ Pirógenos exógenos ➢ Moléculas constituintes dos micro-organismos (LPS) e toxinas ➢ Pirógenos endógenos ➢ IL1 (principalmente); IL6; TNF-a Introdução ➢ > 38º ➢ Resposta a injúria ➢ Hipertermia: incapacidade de dissipar calor (geralmente > 41º) Febre Anamnese ➢ Completa e direcionada ➢ Antecedentes pessoais (cirurgias e hábitos) ➢ Procedência (se viajou) ➢ Medicações em uso, alergias ➢ Patologias prévias Mnemônico ➢ Fundação: início ➢ Indolente ➢ Súbito ➢ Energia: intensidade ➢ Brevidade ➢ Rota: modo de evolução ➢ Encerramento: térmico Febre ➢ Tosse produtiva/dispneia: pneumonia ➢ Disúria: ITU ➢ Tosse > 3 semanas: tuberculose ➢ Queixa articular: AR/Lúpus ➢ Síndrome consumptiva: leucemia/linfoma ➢ Dor local: inflamação ➢ Sinais flogísticos: infecção Associação Exames ➢ Radiografia de tórax ➢ Ausculta pulmonar anormal ➢ Radiografia ou tomografia de abdome ➢ Suspeita de abdome agudo Febre ➢ Instabilidade hemodinâmica ➢ Saturação baixa ➢ Confusão mental ➢ Convulsão ➢ QSOFA (critérios para sepse) ➢ PAS < 10 mmHg ➢ Glasgow < 15 ➢ FR > 22 Internação Situações especiais ➢ Idosos: Não pode fazer febre: apresenta sintomas atípicos ➢ Crianças: < 3 anos podem apresentar convulsão febril ➢ Imunodeprimidos/imunossuprimidos: neutropenia febril ➢ Heat Stroke: “golpe de calor” normalmente com quem faz exercício, usa resfriamento corporal ➢ Disfunções neurológicas: associadas a temperaturas > 40º ➢ Tratamento: resfriamento corporal ➢ Febre refratária ➢ Repouso, hidratação vigorosa (termorregulação) ➢ Banho frio Febre Características ➢ Febre de Origem Indeterminada (FOI) ➢ Febre ≥ 38,3º, ≥ 2 semanas, ou 1 semana com investigação intensa ➢ A maioria é por doença comum com apresentação atípica ➢ Maioria fica sem diagnóstico ➢ Em HIV +/neutropênicos seguem com investigação diferente FOI Principais ➢ Neoplasias ➢ Infecciosas ➢ Reumatológicas ➢ Miscelânea (as outras) ➢ Desenvolvidos: causas não infecciosas ➢ Subdesenvolvidos: causas infecciosas Princípios gerais ➢ Certificar febre do paciente ➢ Exame clínico criterioso ➢ Excluir doenças potencialmente graves e tratáveis ➢ Excluir febre por medicamentos ➢ Excluir imunodepressão subjacente ➢ Procure trabalhar com exames complementares de qualidade ➢ Pense sempre em associação com doenças ➢ Critérios para indicação de terapêutica de prova e laparotomia exploratória ➢ Esteja presente quando outros colegas forem chamados para opinar FOI Exames ➢ Hemograma (HMG), hepatograma ➢ 3 pares de hemoculturas (sítios diferentes, horas separadas) ➢ Rx de tórax AP e perfil ➢ Sorologias (hepatites, HIV, CMV, outras) ➢ Urina I e culturas ➢ VHS e PCR ➢ Provas reumatológicas ➢ PPD ➢ TC de tórax e abdome FOI Epidemiologia ➢ Depende de uma série de fatores ➢ Faixa etária ➢ Localização geográfica ➢ Exposição ambiental ➢ Status imunológico Diagnósticos ➢ Infecções: tuberculose, abscessos abdominais, abcessos pélvicos, sinusites, prostatites, viral, fungos, malária e calazar ➢ Malignidades: linfoma, leucemia crônica, câncer metastático, carcinoma de células renais, câncer de cólon, hepatoma e sarcomas ➢ Condições autoimunes: polimialgia reumática, arterite temporal, SLE, RA, síndrome de Reiter, vasculites e doença do intestino irritado ➢ Miscelânia: febre induzida por droga, sarcoidose com febre fictícia, hepatites granulomatose, DVT e PTE FOI Exame físico e história ➢ EF (avaliação do peso e progressão)- câncer e tuberculose têm importante perda de peso ➢ Padrão da febre ➢ Histórico de viagens- vindo da África- alta chance de ter malária ➢ Ingestão alcoólica- hepatite ➢ Exposição ocupacionais ➢ Contato com animais ➢ Antecedentes familiares- câncer ou doença reumatológica FOIEtiologia ➢ Procedimentos invasivos prévios ➢ Extração dentária ou outros procedimentos ➢ Contato recente com tuberculoso ➢ Animais de estimação ou picadas de mosquito ➢ Viagens dentro e fora do país ➢ Padrão da febre ➢ Transfusões sanguíneas ➢ Exposição sexual ➢ EF: sopros, adenomegalias, hepatoesplenomegalias, lombalgia Neoplasias ➢ Perda ponderal não intencional ➢ Screening familiar de neoplasias ➢ Tabagismo e etilismo ➢ Esplenomegalia FOI Reumatológicas ➢ Dor muscular, artralgia/artrite ➢ Úlceras orais ➢ História familiar de doença autoimune ➢ Esplenomegalia Miscelânea ➢ Febre factícia (aumentam a própria febre) ➢ Tireoidites ➢ Febre medicamentosa ➢ Sarcoidose ➢ Doença de Crohn ➢ Febre mediterrânea familiar Exames ➢ PET, cintilografia com gálio e biópsias dirigidas Linfócitos B (atiradores porque combatem à distância): possui milhares de IgM e IgG, quando se liga a antígenos se torna célula B de memória e plasmócitos (células que produzem anticorpos contra o antígeno que desencadeou a ativação do linfócito B)- humoral Linfócitos T (soldados porque combatem diretamente e no local da infecção): também na medula óssea mas se tornam imunocompetentes no timo, possui macrófagos e células dendríticas, e atacam diretamente os micro-organismos estranhos- imunidade celular Em linfócitos B virgens o contato com antígenos torna os folículos primários em secundários e são circundados por uma zona do manto e nessa zona ficam os linfócitos virgens. Adenomegalia Mnemônico para causas de linfonodomegalia: C ânceres – Linfomas, Leucemias, Neoplasias não hematológicas H ipersensibilidade I nfecção C olagenoses e outras doenças reumatológicas A typlical lymphoproliferative disorders (doenças linfoproliferativas atípicas) G ranulomatosous lesions (lesões granulomatosas) O utras Adenomegalia Adenomegalia Cabeça Adenopatia occipital: infecção do couro cabeludo; Adenopatia pré-auricular: ceratite herpética, infecção da conjuntiva ou arranhadura do gato; Adenopatía retroauricular: rubéola Cervical e submandibular IVAS ou cavidade oral; Mononucleose; Adenite tuberculosa; Neoplasias Supraclavicular Risco de malignidade (idosos); Direita: neoplasias no mediastino, pulmão ou esôfago; Esquerda (linfonodo de Virchow): neoplasia abdominal Axilar Lesão em membro superior ipsilateral; Câncer de mama; Prótese de silicone (corpo estranho) Inguinal Infecção piogênica; DST; Malignidade Generalizada Leucemia Linfoide aguda e crônica (LLA e LLC); Linfomas em estágio avançado Normalmente são causas benignas Adenomegalia EBV Adenopatia cervical Infecção pelo HIV Adenopatia não supurativa Cervical, occipital e axilar Persistente Sífilis secundária Adenopatia generalizada Lúpus eritematoso sistêmico Generalizada Alergia medicamentosa “doença do soro” Não associada à alergia causada pela fenitoína Adenomegalia Em respostas imunes vemos que o linfócito T é encaminhado para o linfonodo por causa da liberação de S1P, e o linfócito T possui receptoresde S1P que o faz saber para onde caminhar. Onde há linfonodo infectado há mais S1P. Pacientes com COVID- 19 e EBV Rubéola Etiologia: Togavírus Transmissão: gotículas Quadro clínico: - Incubação 2-3 semanas - Pródromo - Febre baixa - Dor de garganta - Linfadenopatia (mais importante) - Manchas de Forchheimer (não é patognomônico) - Exantema - Maculopapular - Face - Róseo - Disseminação crânio caudal - Duração de 3 dias - Sem descamação Rubéola Diagnóstico: Clínico-epidemiológico Sorologia IgM- aparece em 1 ou 2 dias após o exantema e dura até um mês IgG Leucopenia Neutropenia Trombocitopenia Notificação compulsória à suspeita clínica Tratamento: Suporte com antitérmico e analgésicos Em trombocitopenia grave usamos corticoide e imunoglobulinas Artrite de pequenas articulações Encefalite pós-infecciosa Panencefalite da rubéola Toxoplasmose Etiologia: Toxoplasma gondii Transmissão: mamíferos e aves Quadro clínico: - 60% já tiveram contato - 80% assintomáticos - Febre - Mialgia - Adenopatia Reativação: imunossupressão - Neurotoxoplasmose em AIDS - Coriorretinite (até sem supressão) Diagnóstico: - Fase aguda: IgM +, aumento de IgG com o passar das semanas - Fase crônica: IgG Toxoplasmose Tratamento: sintomáticos Sulfadiazina/pirimetaminas- 21 dias Em imunodepressão- 42 dias Grávidas- espiromicina - Citomegalovírus Etiologia: HPV 6 Transmissão: secreções Transplante Quadro clínico: - Febre (prolongada 1-8 semanas) - Linfadenopatia (rara em adultos) - Amigdalite (incomum) - Esplenomegalia menos comum - Sintomas gerais mais intensos que no Epstein Barr Diagnóstico: clínico - Sorologia - Antifenemia/PCR - Biópsia - Complicações - Hepatite - Pneumonite - Miocardite - Meningoencefalite - Anemia hemolítica/púrpura - Coriorretinite (infiltrado algodonoso com área de hemorratia “queijo com catchup” Citomegalovírus Tratamento: Suporte (saudáveis) Imunodeprimidos - Ganciclovir (primeira escolha) - Foscarnet - Cidofovir A discussão é sobre a ocorrência de citomegalovírus pós transplante cardíaco, usaram o CMV por ser uma importante infecção oportunista. O gráfico a seguir representa os aspectos baseado na contagem de linfócitos (ALC) naqueles que tiveram a infecção precoce e naqueles que não tiveram. Mononucleose infecciosa Etiologia: HPV 4 (doença do beijo) Transmissão: gotículas Quadro clínico: - Pródromo por 7-14 dias - Fadiga, mialgia… - Achados clássicos - 90%: - Febre - Linfadenopatia - Faringoamigdalite - < 50%: - Esplenomegalia - Hepatomegalia - Exantema Exsudato esbranquiçado/ acinzentado (não passar antibiótico= Penicilina causa rash) Laboratório - Linfocitose (linfócitos atípicos) - Neutropenia - Plaquetopenia - Transaminases (elevação discreta) - Sorologia (IgM demora a elevar) Pistas diagnósticas: - Febre - Adenomegalia - Exsudato branco/cinza - Linfócitos com atipia Prognóstico: benigno (2-4 sem.) Complicações: - Doenças autoimunes - Plaquetopenia persistente - Neoplasias Tratamento: sintomáticos Mononucleose infecciosa Apresentação Situação-problema Comentário Febre Clínica da febre FOI Adenomegalia Inovação- S1P Inovação- COVID Diagnóstico diferencial Rubéola Toxoplasmose Citomegalovírus Inovação- transplante Mononucleose
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