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Desenvolvimento do Sistema Genital

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Gabriela Vieira Queiroga – Medicina 
 
• As características masculinas e femininas só 
começam a se desenvolver na 7ª semana 
• 5ª a 7ª semana: estágio indiferenciado do 
desenvolvimento sexual 
• Na 12ª semana a genitália já está 
diferenciada 
Desenvolvimento das 
gônadas 
• Se inicia na 5ª semana 
• Derivam de 3 fontes: 
➔ Mesotélio (epitélio mesodérmico): 
reveste a parede abdominal posterior 
➔ Mesênquima subjacente 
➔ Células germinativas primordiais -> 
migram do saco vitelínico em direção às 
gônadas primitivas, e lá se diferenciam 
em espermatogônias ou ovogônias. 
Gônadas indiferenciadas 
• Epitélio mesodérmico e mesênquima 
subjacente sofrem proliferação, formando a 
crista gonadal 
 
• Cordões epiteliais digitiformes (cordões 
gonadais) penetram o mesênquima 
subjacente 
• As gônadas consistem em córtex e medula 
 
• XX: córtex de diferencia no ovário; medula 
regride. 
• XY: medula se diferencia nos testículos, por 
ação do FDT; córtex regride (alguns 
remanescentes vestigiais) 
 
Células germinativas 
primordiais 
• Originam-se da parede da vesícula umbilical 
e migram até as cristas gonadais; 
• Durante a 6ª semana são incorporadas pelos 
cordões gonadais; 
• Se diferenciam em oócitos ou 
espermatozoides. 
 
Mesonefro vai degenerar e deixar apenas o ducto e 
túbulos mesonéfricos, que vão desenvolver 
estruturas do sexo masculino. 
➔ Ducto mesonéfrico -> ducto do epidídimo 
➔ Túbulos mesonéfricos -> túbulos 
eferentes 
Desenvolvimento do sistema genital 
Gabriela Vieira Queiroga – Medicina 
 
No feminino, esses túbulos e ductos vão regredir e 
os ductos paramesonéfricos (ductos de Muller) que 
vão deixar derivados. -> tuba uterina e útero 
Determinação do sexo 
• O braço curto do cromossomo Y é 
fundamental para a determinação do sexo 
• Dois cromossomos X são necessários para o 
desenvolvimento do fenótipo feminino 
Desenvolvimento dos 
testículos 
• Gene SRY, que está no braço curto do 
cromossomo Y, induz a produção do FDT 
(fator determinante de testículo) 
• Induz cordões gonadais a se condensar e 
penetrar na região da medula, onde formam 
a rede testicular 
 
• Cordões seminíferos desenvolvem-se em 
túbulos seminíferos, retos e rede testicular 
• O mesênquima entre os túbulos seminíferos 
origina as células intersticiais de Leydig – 
secreção de hormônios androgênicos por 
volta da 8ª semana 
• A produção de testosterona é estimulada 
pela gonadotrofina coriônica humana 
• O testículo fetal (células de Sertoli) produz a 
substância inibidora Mulleriana ou hormônio 
antimulleriano, que continua até a 
puberdade 
• Suprime o desenvolvimento dos ductos 
paramesonéfricos, que formam o útero e as 
tubas uterinas 
• Na puberdade, a luz dos túbulos seminíferos 
começa a se formar 
• As células de Sertoli constituem a maior 
parte do epitélio seminífero no testículo fetal 
• Túbulos mesonéfricos tornam-se dúctulos 
eferentes 
• O ducto mesonéfrico torna-se o ducto do 
epidídimo 
 
 
 
Gabriela Vieira Queiroga – Medicina 
 
Desenvolvimento dos ovários 
• Os cordões gonadais penetram na medula e 
formam a rede ovariana rudimentar, que 
degenera e desaparece 
• No início do período fetal, os cordões 
corticais se estendem para dentro do 
mesênquima subjacente 
• À medida que os cordões crescem, 
incorporam células germinativas 
primordiais 
• Com cerca de 16 semanas, os cordões 
começam a se romper, formando grupos 
isolados de células (folículos primordiais) 
• Células foliculares: derivadas do epitélio de 
superfície 
 
• Não se formam ovogônias após o nascimento 
• As ovogônias formadas tornam-se ovócitos 
primários antes do nascimento 
 
Desenvolvimento dos ductos 
e glândulas genitais 
• Ductos mesonéfricos (Ductos de Wolff) 
• Ductos paramesonéfricos (Ductos de Muller) 
 
Ductos genitais masculinos 
• O testículo fetal produz testosterona e uma 
substancia inibidora de muller 
➔ Testosterona: estimulação dos ductos 
mesonéfricos 
➔ SIM: desaparecimento dos 
paramesonéfricos 
 
• Os túbulos mesonéfricos são transformados 
em dúctulos eferentes 
• Estes se abrem no ducto mesonéfrico, que se 
transforma no ducto do epidídimo 
• Distalmente ao epidídimo, o ducto 
mesonéfrico adquire um espesso 
revestimento de tecido muscular liso e se 
torna o ducto deferente 
• Entre a vesícula seminal e a uretra, os ductos 
mesonéfricos tornam-se o ducto ejaculatório 
 
Gabriela Vieira Queiroga – Medicina 
 
Glândulas masculinas 
Glândula seminal 
• Origina-se de uma evaginação lateral da 
extremidade caudal de cada ducto 
mesonéfrico 
Próstata 
 
• Múltiplas evaginações endodérmicas 
surgem da parte prostática da uretra e 
penetra no mesênquima circundante 
• O epitélio glandular diferencia-se destas 
células endodérmicas 
• O mesênquima diferencia-se em um estroma 
e no músculo liso da próstata 
 Glândulas bulbouretrais 
• Desenvolvem-se de evaginações da parte 
esponjosa da uretra 
• Fibras musculares lisas e estroma 
diferenciam-se do mesênquima adjacente 
Ductos genitais femininos 
• Ductos mesonéfricos regridem pela ausência 
de testosterona e ductos paramesonéfricos 
desenvolvem-se por causa da ausência da 
substancia inibidora de Muller 
• Não depende da presença de ovários e 
hormônios 
• O estroma endometrial e o miométrio são 
derivados do mesênquima esplâncnico 
 
 
Glândulas femininas 
• Brotos crescem da uretra formando as 
glândulas uretrais e parauretrais 
• Evaginações do seio urogenital formam as 
glândulas vestibulares maiores (de 
Bartholin) nos grandes lábios 
 
Gabriela Vieira Queiroga – Medicina 
 
Vagina 
• Endoderma do seio urogenital -> epitélio 
vaginal 
• Mesênquima circundante -> parede 
fibromuscular 
 
• O contato do primórdio uterovaginal com o 
seio urogenital forma o tubérculo do seio: 
formação dos bulbos sinovaginais 
 
• Os bulbos sinovaginais fundem-se para 
formar a placa vaginal, cujas células 
centrais se desintegram para formar a luz da 
vagina 
• Até o final da vida fetal, a luz da vagina é 
separada da cavidade do seio urogenital por 
uma membrana (hímem) 
Desenvolvimento da 
genitália externa 
• As genitálias só se diferenciam bem na 12ª 
semana 
• Da 4ª à 7ª semana: são semelhantes em 
ambos os sexos 
• Formação de um tubérculo genital -> 
desenvolvimento das saliências 
labioescrotiais e pregas urogenitais -> a 
membrana cloacal é dividida em uma 
membrana anal e uma membrana 
urogenital, que formam o ânus e o orifício 
urogenital 
 
Genitália externa masculina 
• A masculinização da genitália externa é 
induzida pela di-hidrotestosterona 
1. O falo cresce e se alonga para formar o 
pênis 
2. As pregas urogenitais fundem-se para 
formar a uretra esponjosa 
 
Gabriela Vieira Queiroga – Medicina 
 
 
Azul: ectoderma 
Amarelo: endoderma 
Genitália externa feminina 
1. O crescimento do falo cessa e torna-se o 
clitóris 
2. As pregas urogenitais se unem na região 
posterior, formando o frênulo dos pequenos 
lábios. As partes não fundidas formam os 
pequenos lábios 
 
Desenvolvimento dos canais 
inguinais 
• Forma-se o gubernáculo em cada lado do 
abdome 
 
Descida dos testículos 
• Com o aumento da pelve fetal, os testículos 
descem retroperitonealmente para os anéis 
inguinais profundos 
• A descida dos testículos é controlada por 
androgênios produzidos pelos tecidos 
• O gubernáculo parece orientar a descida dos 
testículos 
• A descida geralmente começa em torno da 
26ª semana e leva 2 ou 3 dias 
Descida dos ovários 
• O gubernáculo prende-se ao útero 
• O gubernáculo vai se tornar o ligamento 
ovariano 
 
Gabriela Vieira Queiroga – Medicina 
 
Desenvolvimento das 
glândulas mamárias 
• São glândulas sudoríparas modificadas e 
altamente especializadas 
• Os brotos mamários começam a se 
desenvolver durante a sexta semana 
• Os brotos desenvolvem-se das cristas 
mamáriasReferências: 
Aula ministrada pela professora Vanessa Abrantes 
no segundo período do curso de Medicina da FSM. 
MOORE, K.L. & PERSAUD, T.V.N. Embriologia Clínica. 
8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

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