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PULGAS - genero Xenopsylla

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DOENÇAS PARASITÁRIAS
 
**Gênero Xenopsylla (pronúncia: Chenôpissila)
Espécies Xenopsylla cheopis e X. brasiliensis
Essas pulgas são vetores do parasito Trypanossoma lewisi e hospedeiras intermediárias de Hymenolepis. São muito importantes na transmissão da peste bubônica. No caso, os ratos disseminam pulgas contaminadas com bacilos Yersinia pestis, causador da doença. As bactérias ficam no proventriculo do estomago da pulga, impedindo-a de ingerir a quantidade de sangue de que necessita. Ao tentar insistentemente se alimentar, ela regurgita o sangue para dentro do hospedeiro com a bactéria.
Hospedeiros: Roedores.
Importância em Medicina Veterinária e Saúde Pública
A morte de ratos dissemina para o ambiente as pulgas contaminadas com a bactéria Yersinia pestis, agente da peste bubônica. Quando os roedores adoecem da peste e morrem, as pulgas abandonam o cadáver e vão alimentar-se em outro animal ou no ser humano. A bactéria fica no proventrículo do estômago da pulga, onde se reproduz, ocasionando obstrução parcial ou total do tubo digestivo. As pulgas nessa condição não conseguem se alimentar direito e ficam permanentemente com fome, atacando vorazmente os animais. O proventrículo parcialmente bloqueado (pulga semibloqueada) faz com que haja refluxo de sangue contido no estômago; então, quando se alimenta, a pulga regurgita, para o interior do corpo do animal, sangue infectado com bacilos. A pulga semibloqueada é importante na dispersão da doença porque consegue ingerir algum nutriente e, por isso, sobrevive mais tempo, mas está sempre com fome, picando vários hospedeiros e transmitindo a bactéria. Com o passar do tempo, fica com o proventrículo bloqueado e morre.
Controle
Além das medidas higiênicas utilizadas no controle de Ctenocephalides sp., deve-se:
*Remover o lixo diariamente e manter os ambientes limpos para evitar a presença de ratos
*Combater os roedores.
 
Dermatite alérgica à picada de pulga – Diagnóstico clínico (PDF mandado pela professora)
Em dermatologia, a semiologia tem características peculiares, devido à objetividade do exame. O exame físico dermatológico ganha singular importância no processo de formulação da hipótese diagnóstica diferencial.
A pele funciona como barreira anatômica e fisiológica entre o corpo do animal e o ambiente, fornecendo proteção contra as agressões físicas, químicas e microbiológicas, além de conter componentes sensoriais que permitem ao animal a percepção do calor, frio, dor, tato e pressão.
A Dermatite Alérgica à picada de pulga (DAPP), é uma reação cutânea de hipersensibilidade. Trata-se de uma enfermidade comum em regiões de clima tropical, sendo sua ocorrência sazonal em outras áreas. Devido ao clima no Brasil ser favorável o ano todo, a DAPP pode ocorrer em qualquer época do ano.
A DAPP ocorre porque as pulgas, durante o seu repasto sanguíneo (alimentação) no animal, injetam saliva na pele do hospedeiro, a qual possui propriedades anticoagulantes. A proteína presente na saliva, estimula o sistema imunológico do animal. Os pacientes alérgicos reagem contra essa proteína, desencadeando uma reação de hipersensibilidade.
O sinal clínico mais observado nos animais acometidos é o prurido (coceira) com intensidade de moderada à intensa. Ao se coçar o animal acarreta o desenvolvimento de lesões secundárias tais como escoriações, feridas com secreção sanguinolenta e crostas. Nos locais de prurido o ato de coçar pode causar hipotricose que evolui para alopecia (falta de pelo). Os locais mais acometidos por esta dermatite são cauda, anus, região dorsal, coxas, abdomem e pescoço. Também pode ocorrer infecções secundárias, tais como seborréia e piodermite.
O diagnóstico é baseado na história clínica do animal associado aos achados clínicos característicos, bem como a presença de pulgas e sujidades das mesmas. É importante o diagnóstico diferencial de doenças com sinais clínicos semelhantes tais como dermatites por Malassezia e hipersensibilidade alimentar, medicamentosa e a parasitas internos.
O tratamento deve ser acompanhado do controle da população das pulgas no animal e no ambiente em que vive. Nos casos de infecções secundárias, deve-se efetuar o tratamento das mesmas.
 
Beta-glucanos como imunomodulador no tratamento da dermatite alérgica à saliva de pulga em cães ( PDF mandado pela professora)
Causada pela saliva da pulga em cães, e atualmente, a mesma possui diferentes formas de tratamento.
Eficiência do beta-glucanos como imunomodulador no tratamento da DASP.
Este trabalho investiga uma enfermidade dermatológica veterinária ligada a cães e gatos que tem como agente causador a pulga Ctenocephalides spp. Dentre as dermatites, a Dermatite Alérgica à Saliva da Pulga (DASP) é um exemplo corriqueiro de dermatite que acomete cães e gatos, uma velha conhecida dos profissionais da área e sua forma de tratamento também.
A DASP é uma reação cutânea de hipersensibilidade sendo uma enfermidade comum em regiões de clima tropical. Devido ao clima no Brasil ser favorável o ano todo. Esta enfermidade é causada pela popularmente conhecida pulga (Ctenocephalides spp).
A DASP ocorre porque as pulgas, durante seu repasto sanguíneo (alimentação), injetam saliva na pele do hospedeiro, a qual possui propriedades anticoagulantes. A proteína presente na saliva estimula o sistema imunológico do cão. Os pacientes alérgicos reagem contra essa proteína, desencadeando uma reação de hipersensibilidade.
Diagnóstico à baseado na história clínica do animal associado aos achados clínicos característicos, bem como a presença de pulgas e sujidades das mesmas.
Seus sinais clínicos e localizacão, envolve a área lombossacral caudodorsal, a ponta dorsal da cauda, as áreas caudomediais das coxas, o abdome e os flancos. As lesões incluem erupções pruriginosas, papulares e crostosas, com eritema secundário, seborreia, alopecia, escoriações, piodermite, hiperpigmentação e liquenificação.
Quando se pensa em tratamento para a DASP, existe uma variedade de protocolos, bem como diferentes princípios ativos. Cada princípio ativo é escolhido de acordo com a evolução da doença, buscando opções para tornar a cura cada vez mais rápida e eficaz. O tratamento da DASP deve ser acompanhado do controle da população de pulgas no animal e no ambiente em que vive. Nos casos de infecções secundárias, deve-se efetuar o tratamento das mesmas.
Para Fernandes (2014), o tratamento mais eficaz para a DASP é a erradicação total das pulgas, sendo na sua forma adulta, ovos, larvas e casulos. O autor ainda salienta que esta erradicação é um tanto difícil, já que as pulgas possuem ampla colonização do ambiente (FERNANDES, 2014), ficando o seu total extermínio muitas vezes impossível.
Existem diferentes formas de realizar o tratamento, de medicamentos para o prurido, até a prevenção com coleiras anti-pulgas. Os beta-glucanos são polissacarídeos amiláceos, que se originam dentre outras da parede de leveduras Saccharomyces cerevisiae e são fibras solúveis que podem agir sobre padrões metabólicos, além de ter ação imunomoduladoras (ARAUJO, 2014). Entre os grandes destaques deste polissacarídeo, são mencionados a sua ação imunomoduladoras, antiviral e antialérgica (AKRAMIENÉ et al, 2007). Vários estudos estão sendo realizados com o beta- glucanos em seres humanos e em animais, acredita-se que os mesmos, tem uma grande bioatividade e estimula o sistema imunológico a combater inflamações.
Magnani e Gomez (2008) ainda declaram, que o β-glucana, modifica a reposta imunológica pois tem potencial imunomodulador, sendo assim realça a resposta imuni além de ter propriedades benéficas como hipoglicêmico, hipocolesterolêmico, antimutagênico e anticarcinogênico.
Observando as pesquisas já citadas sobre a ação imunoestimulante do beta-glucanos frente a diferentes enfermidades, levantou-se a hipótese de que este nutracêutico pudesse ser eficiente como tratamento adjuvante de cães acometidos pela DASP.
→ OBSERVAÇÕES GERAIS IMPORTANTES SOBRE PULGAS:
· A alergia à picada de pulga é uma reação de hipersensibilidade à saliva de pulga, liberadana pele durante a alimentação. Na saliva há um hapteno (um antígeno incompleto) que se combina com o colágeno da pele do hospedeiro, formando um alérgeno completo. A alergia resultante é mais comumente uma combinação de reações do tipo imediato e tardio. 
·  Em aproximadamente 5 a 14 dias as pulgas adultas emergem ou permanecem em repouso dentro do casulo até a detecção de alguma vibração, que pode ser ocasionada pelo movimento de um animal ou homem e quando um animal deita-se sobre ela. A emergência pode ser ocasionada também pelo calor, barulho ou pela presença de dióxido de carbono que significa que uma fonte potencial de alimento está presente.
· Em relação ao tempo de associação da pulga com seu hospedeiro se distingue três modalidades de parasitismo: 1- as que penetram na pele dos hospedeiros, aí se alojam e se alimentam (Tunga); 2 – as que vivem sobre o hospedeiro e se alimentam intermitentemente (Ctenocephalides); 3 - as que vivem fora do hospedeiro, só o procuram para se alimentar (Pulex).
·  As fêmeas adultas de Pulex fazem postura no ambiente e as Ctenocephalides realizam no hospedeiro.
· As pupas adultas permanecem no casulo até sentirem a presença do hospedeiro através da liberação de CO2.
· genero TUNGA → deixa apenas a região do abdomem expostas para o meio externo pois é onde está a região ovopositora. Após a fêmea sugar o sangue no hospedeiro inicia o desenvolvimento dos ovos que permanece no abdomem até a pulga atingir o tamanho suficiente.
· A reação do animal, depende do seu grau de reação sendo a mais comum a hipersensibilidade do tipo 1, animais não sensibilizados apresentam leve prurido, já animais com alta sensibilidade apresentam alto prurido, dermatite e infecções secundárias. Gatos podem apresentar dermatite miliar e cães dermatite alérgica por picada de pulga (DAPP)
· Causado pela TUNGA → O bicho-do-pé ou bicho-do-porco é uma pulga, que, quando fecundadas tornam-se parasitos fixos, dentro da pele do hospedeiro ocasionando a tungíase, caracterizada por inchaços dolorosos localizados principalmente ao redor de onde o inseto penetrou sob as unhas do pé nas partes mais moles ou entre os dedos do pé.
· Ctenocephalides → São hospedeiros intermediários do cestóide Dipylidium caninum e dos filarídeos Acanthocheilonema (syn. Dipetalonema) reconditum e Dirofilaria immitis. Além disso, sua saliva causa uma doença denominada dermatite alérgica a picada de pulga (DAPP), com conseqüente prurido, alopécia e lesões de pele.
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