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AFECÇÕES GINECOLÓGICAS: As doenças ginecológicas são aquelas que acometem o sistema reprodutor feminino e seus principais sintomas são sangramentos fora do período menstrual, corrimentos e dor pélvica e no abdômen. Quando a paciente não frequenta regularmente o especialista, pode se tornar suscetível a manifestar alguma enfermidade. Procurar por um atendimento pelo menos 1 vez ao ano é importante para manter o órgão genital feminino livre de bactérias, fungos e vírus. ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO:01 Útero: responsável pela menstruação, gravidez e parto. Tubas uterinas: também denominadas como trompas de Falópio, transportam os óvulos que romperam a superfície do ovário até a cavidade do útero. Ovários: têm como função a produção dos hormônios sexuais femininos e a produção e armazenamento dos óvulos. Vagina: parte do aparelho reprodutor, que se estende do colo do útero à vulva. ANATOMIA DO SISTEMA GENITAL FEMININO: Uretra: tem a função de conduzir a urina da bexiga para o exterior do corpo. Introito vaginal: localiza-se na parte inferior do vestíbulo e é parcialmente coberto pelo hímen. 02 Clítoris: zona erógena mais sensível do corpo feminino. Pequenos lábios: são duas extremidades finas, enervadas e vascularizadas, constituídas de mucosa, que se localizam no interior dos grandes lábios. Grandes lábios: dobras cobertas por pele e pelos que se estendem-se do púbis até o períneo As mulheres possuem uma secreção vaginal fisiológica que pode variar de intensidade de acordo com influências hormonais, orgânicas e psicológicas. Quando o equilíbrio entre estes fatores se rompe é que ocorrem os processos inflamatórios e infecciosos, os quais são chamados de “vulvovaginites” ou corrimento vaginal como preconiza o Ministério da Saúde. Esse corrimento vaginal geralmente se caracteriza por aumento do fluxo vaginal associado a prurido (coceira) vulvovaginal, dor ou ardor ao urinar e sensação de desconforto pélvico. As três principais causas de corrimento vaginal e que representam 95% dos casos são: vaginose bacteriana, candidíase vulvovaginal e a tricomoníase. AFECÇÕES GINECOLÓGICAS MAIS COMUNS: 01 Corrimento Vaginal: É uma infecção da vulva e vagina, causada por um fungo que habita a mucosa vaginal e digestiva, que cresce quando o meio torna-se favorável para o seu desenvolvimento. Representa a segunda causa mais comum de corrimento vaginal. Os sinais e sintomas mais comumente apresentados são: prurido vulvovaginal; ardor ou dor à micção; corrimento branco, grumoso, inodoro e com aspecto caseoso; dor durante a relação sexual. O tratamento pode ser feito com antifúngicos na forma de creme vaginal ou por via oral. Conjunto de sinais e sintomas resultante de um desequilíbrio da flora vaginal, que implica numa diminuição dos lactobacilos e um crescimento de bactérias, principalmente a Gardnerella vaginalis. Suas características clínicas incluem corrimento vaginal com odor fétido, mais acentuado após a relação sexual e durante o período menstrual; corrimento vaginal branco-acinzentado, de aspecto fluido ou cremoso e algumas vezes bolhoso. O tratamento recomendado se dá com uso de antibiótico. Vaginose Bacteriana:1. 2. Candidíase Vulvovaginal: Infecção causada por um protozoário chamado Trichomonas vaginalis que tem os seres humanos como únicos hospedeiros e nos homens costuma ser assintomáticos, enquanto nas mulheres quase sempre causam sintomas. Sua transmissão ocorre através da relação sexual desprotegida. O sintoma predominante é o corrimento abundante, amarelo ou amarelo-esverdiado (mais comum), mal cheiroso e bolhoso. O tratamento é feito com antifúngicos por via oral. A Candidíase e a Vaginose, por não serem doenças sexualmente transmissíveis, podem ser evitadas com medidas simples como: hábitos de higiene adequados, dormir sem calcinha, usar calcinha de algodão, dar preferência a roupas mais soltas e leves de modo a proporcionar uma boa ventilação. Já a Tricomoníase, como é uma DST, pode ser evitada com uso de camisinha. 3. Tricomoníase: Prevenção: Cistite e infecção urinária têm sintomas muito parecidos, mas não são a mesma doença. Enquanto a cistite é uma inflamação da bexiga que pode se tornar uma infecção, a infecção urinária abrange todo o trato urinário, dos rins à uretra. Em ambos os casos, porém, dor ao urinar e uma constante vontade de ir ao banheiro são os sinais mais comuns, podendo existir também presença de sangue na urina. As mulheres são as mais afetadas porque sua uretra é menor que a dos homens e em local de fácil acesso a bactérias, principalmente E. Choli. No caso de uma infecção, o exame apontará a presença de bactérias e deverá ser tratada com antibióticos e muito líquido. No caso de uma inflamação, beber líquidos também é aconselhado e o uso de anti- inflamatórios. 02 Infecção urinária e Cistite: Prevenção: Utilizar o papel higiênico sempre de frente para trás, tomar bastante água, não segurar urina por muito tempo, ter hábitos regulares de higiene e evitar roupas muito apertadas. Mais conhecida como cândida, a candidíase pode causar coceira intensa, corrimento esbranquiçado ou amarelado espesso, ardor ao urinar e nas relações sexuais. Acontece geralmente em fases de baixa imunidade do organismo, em períodos em uso de antibióticos, anticoncepcionais, corticóides, em mulheres diabéticas e nas portadoras de HPV. 03 Candidíase: Prevenção: Evitar que os fungos que vivem no organismo cresçam, manter a saúde em boas condições, glicose controlada, evitar roupas apertadas e uso de absorventes internos constantemente. A endometriose é uma doença ginecológica que se caracteriza pela presença do tecido do endométrio, fora de seu lugar habitual. É um transtorno ginecológico que causa diversos desconfortos – cólicas menstruais fortes, diarreia, dor pélvica crônica, dor nas relações sexuais – e pode levar à infertilidade. O diagnóstico leva em consideração os sintomas e também são realizados exames como o ultrassom, ressonância magnética, exame de sangue (marcadores tumorais) e biópsia. O tratamento é feito com o uso de anticoncepcionais e cirurgias para a retirada das lesões. 04 Endometriose: Prevenção: Não existem formas de prevenção para a endometriose, no entanto, algumas medidas de proteção são recomendadas, como: ter hábitos saudáveis; fazer uma dieta nutritiva e equilibrada; praticar atividades físicas; ter um sono regular; diminuir os momentos de estresse; engravidar e amamentar o seu filho; evitar o consumo de álcool e cafeína. É um tumor benigno composto por tecido uterino e pode permanecer estável por anos e sem causa aparente começar a crescer excessivamente e de forma rápida em pouco tempo. Acometem mais as mulheres negras e com obesidade. Os sintomas mais comuns são: fluxo menstrual intenso, cólicas menstruais, anemia, sangramento fora do período menstrual, urgência de urinar, dor abaixo do umbigo ou sensação de pressão na região, dor durante a relação sexual. O diagnóstico se dá exatamente pelos sintomas da paciente e pela ultrassonografia. 05 Mioma uterino: Prevenção: Reduza os alimentos ricos em carboidratos; Beba leite; A ingestão de mais de uma porção diária de hortaliças verdes reduz em 50% o risco de mioma; Evite a cerveja; Mantenha uma alimentação equilibrada e evite o sobrepeso. Um distúrbio que geralmente se inicia na puberdade ou adolescência, quando os ovários apresentam grandes quantidades de folículos iniciais. Além da anovulação, a mulher com ovários policísticos ovula menos e tem ciclos menstruais irregulares, tem mais liberação de hormônios androgênios e resistência à insulina (diabetes tipo 2). Os principais sintomas são: dificuldade para engravidar, diabetes, pelos nos seios, buço e queixo. Pele oleosa e acneica, queda de cabelos, obesidade e manchas escuras no pescoço e axilas. Não tem cura, somente é controlada através dos seguintes tratamentos: com o uso de medicamentos; utilização de anticoncepcionais hormonais; manter hábitos de vida saudáveis, fazer exercícios e evitar a obesidade.06 Síndromes do Ovário Policísticos: Prevenção: É recomendada uma dieta leve e completa, acompanhada de exercícios físicos. É um vírus que infecta a pele e as mucosas, podendo causar verrugas ou lesões percursoras de câncer, como o câncer de colo de útero, garganta ou ânus. É transmitido, em geral, pelo contato de pele com a pele, e o modo mais comum de transmissão é por meio do ato sexual. Por isso pode ser considerado uma infecção sexualmente transmissível. Mais raramente, pode também ser transmitido por objetos. O principal sinal de infecção pelo HPV é o surgimento de verrugas ou lesões na pele, normalmente uma manchinha branca ou acastanhada que coça. Pode ocorrer também coceira ou irritação. O tratamento pode ser feito através de uso de cremes, retirada da lesão, medicamentos, tratamento do parceiro. 06 Papiloma Vírus Humano (HPV): Prevenção: Imunização; Consultas de rotina ao ginecologista; Uso da camisinha. CUIDE-SE!
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