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Slides de Aula - Unidade III

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Prévia do material em texto

Profa. Dra. Claudia Figueiredo
UNIDADE III
Saúde Ambiental e
Vigilância Sanitária
Saúde Ambiental e Vigilância Sanitária
Ações ambientais de promoção de saúde
Gerenciamento de resíduos sólidos
Resíduos de Serviço de Saúde
Indicadores de saúde
Fonte: https://gfycat.com/bitesizeduniqueethiopianwolf 
 A água doce, para o consumo humano, foi considerada por muito tempo um 
bem inesgotável.
 Tornou-se uma preocupação pelo fato de diversos países estarem enfrentando a falta de 
água em suas nascentes, mananciais, rios e lagos.
 Esbarramos neste ponto com o bem-estar da saúde humana. 
 A água é um fator essencial à vida, uma vez que o organismo humano possui 70% de água.
 As condições de nossos mananciais é cada vez pior, tanto pela poluição e pela eutrofização, 
como pela reposição, que depende do regime de chuvas, o qual vem sendo modificado pelas 
alterações climáticas.
No Brasil, estados como:
 Pernambuco, Paraíba, 
Distrito Federal, Sergipe, 
Rio Grande do Norte 
e Alagoas têm
consumo entre 1.000
e 1.700 m3/hab./ano.
Ações ambientais de promoção de saúde – água 
Alerta de escassez hídrica:
1700 m3/hab./ano
Seca crônica:
1000 m3/ hab./ano
Escassez hídrica absoluta: 
500 m3/hab./ano
 Considerando que toda água de consumo humano é 
proveniente de mananciais, o tratamento da água 
para torná-la potável é essencial para saúde e bem-
estar do ser humano.
 Mesmo em áreas rurais ou com abastecimento 
precário, sem rede de coleta, tratamento e 
distribuição, utilizar filtro de água se possível, coar a 
água com auxílio de um tecido limpo, ferver a água 
por 20 minutos ou adicionar 2 gotas de hipoclorito 
(2,5%) por litro de água.
 Utilizar fossa séptica.
Ações ambientais de promoção de saúde – água 
Fonte: adaptado de: livro-texto.
Estação de Tratamento de Água (ETA)
Manancial de
abastecimento Estação de Tratamento de Água (ETA)
Coagulação
(1)
Floculação
(2)
Decantação
(3)
Filtração
(4)
Desinfecção
(5)
Estação de Tratamento de Água (ETA)
Reservatórios (6)
Rede de distribuição
(cidade, indústria, campo) (7)
Estação de Tratamento de Esgoto (ETE)
Aeração
(2)
Decantador
primário
(3)
Decantador
secundário
(4)
ManancialRede de coleta
(cidade, indústria, campo)
Gradeamento
(1)
 São ações que diminuem as internações hospitalares e os gastos públicos 
com medicamentos.
 A educação ambiental direcionada ao contexto social e sanitário agrupa vários valores, 
como: prevenir doenças, aprimorar as noções de higiene pessoal e facilitar a limpeza pública.
 Diminuir inundações por controle do acondicionamento dos resíduos.
 Implementação do tratamento caseiro da água, quando adquirida de poços artesianos, 
açudes e cisternas.
 Lavar frutas e legumes em água potável, filtrada ou fervida; cozinhar bem carnes oriundas de 
locais de abate sem monitoramento da Vigilância Sanitária.
 Lavar as mãos após ir ao banheiro, após trocar fraldas de 
crianças e antes de manipular alimentos.
 Tratar os esgotos antes de disponibilizá-los ao solo.
 Evitar banhos em córregos. 
 Controlar a proliferação de vetores.
Ações ambientais de promoção de saúde – água 
 Um ser humano pode viver 5 ou mais semanas sem alimento, 5 dias sem água, MAS... não 
sobrevive mais de 5 minutos sem ar.
 Pode recusar água ou alimento suspeito, porém não consegue fazer o mesmo em relação ao 
ar poluído.
Como ações de melhoria da qualidade do ar atmosférico e diminuição das internações e gastos 
públicos com doenças respiratórias, podemos contar com:
 Utilização de fontes renováveis de energia para diminuição de poluentes.
 Utilização de equipamentos em indústrias e veículos para filtrar o ar emitido.
 Manutenção de áreas verdes, reflorestamento.
 Manutenção de máquinas, melhoria no processo de produção, 
matérias-primas menos poluentes.
 Monitoramento e fiscalização de fontes emissoras.
Ações ambientais de promoção de saúde – ar 
Equipamentos de controle de poluição:
 Automotivo: catalisador.
Industrial:
 Filtro de manga.
 Lavador de gás.
 Ciclone de poeira.
 Precipitador eletrostático.
 Biofiltros.
Ações ambientais de promoção de saúde – ar 
Fontes: https://www.apoioprojetos.com.br/filtros-de-manga/ 
https://www.engquimicasantossp.com.br/2012/07/ciclones-industriais.html 
https://makeagif.com/i/n-NNOT 
https://ambientes.ambientebrasil.com.br/residuos/artigos/biofiltros.html 
Catalisador
Ciclone de poeira
Saída de gases limpos
Tubo
central
Entrada de gases
e partículas
em suspensão
Saída de
partículas
Entrada
de ar
poluído
Saída de
ar limpo
Tambor para armazenagem
Filtro de mangas
PROCESSO UMIDIFICADOR
DO GÁS
FILTRO PARA
PARTICULADOS
Figura 1 – Desenho esquemático
do processo de biofiltro.
BIOFILTRO
 A ocupação humana desordenada e as atividades antrópicas (agropecuária, mineração, 
desmatamento, contaminação e resíduos sólidos) têm degradado o solo.
Para melhorar o meio ambiente e a saúde humana é necessário:
 Realizar planejamento e zoneamento urbanos  Desta forma evitam-se problemas como 
inundações, movimento de massa, apropriação clandestina, depósitos inadequados de 
resíduos sólidos.
 Fiscalização mais eficiente de órgãos ambientais para que não ocorram desmatamento, 
queimadas, depósitos ilegais de produtos químicos e radioativos.
 Adoção de medidas sustentáveis com o uso de ILPF, 
fertilizantes orgânicos e controle biológico de pragas e 
proteção de nascentes.
 Adotar medidas de recuperação de áreas degradadas com 
fitorremediação e biorremediação.
 Promover reciclagem, reutilização e reúso de materiais de 
difícil decomposição (inertes).
Ações ambientais de promoção de saúde – solo 
Uma das alternativas que o mundo procura para não morrer de 
sede é a dessalinização da água do mar?
Que dessalinização pode ser realizada por vários processos 
diferentes visando à retirada de sais e outros minerais da água?
 Entre os processos mais utilizados, temos: microfiltração, 
ultrafiltração, osmose reversa, destilação, congelamento e o 
método mais moderno são as membranas de alta 
performance, que removem até 99% dos sais.
 Após a dessalinização, a água precisa receber uma 
estabilização, em que são corrigidos o pH e os gases 
dissolvidos.
Você sabia?
Fontes: http://alergiaeimunologia.com.br/voce-sabia-7/ 
https://nuntiare.sites.uepg.br/2018/08/29/dessalinizacao-e-necessidade-
permanente-de-conseguir-agua-potavel-para-o-mundo/ 
Água salgada
Salinidade igual ou
superior a 30%
Representa 97,5% do total
Água salobra
Salinidade entre
0,5% e 30,5%
Encontrado em mangues
Água doce
Salinidade inferior
ou igual a 0,5%
Usado nas atividades
diárias
Muitas moléstias não são associadas à ingestão de água contaminada devido ao tempo de 
incubação de dias ou semanas. Em locais onde não há rede de coleta de esgoto, qual medida 
pode ser tomada?
Assinale a alternativa correta:
a) Esperar a instalação de uma estação de tratamento de 
esgoto.
b) Comprar água de caminhões-pipa.
c) Coletar água da chuva em cisternas.
d) Instalar uma fossa séptica.
e) Canalizar o esgoto para um córrego mais próximo.
Interatividade
Muitas moléstias não são associadas à ingestão de água contaminada devido ao tempo de 
incubação de dias ou semanas. Em locais onde não há rede de coleta de esgoto, qual medida 
pode ser tomada?
Assinale a alternativa correta:
a) Esperar a instalação de uma estação de tratamento de 
esgoto.
b) Comprar água de caminhões-pipa.
c) Coletar água da chuva em cisternas.
d) Instalar uma fossa séptica.
e) Canalizar o esgoto para um córrego mais próximo.
Resposta
 O desenvolvimento urbano e o consumismo vêm acompanhados de grande geração e 
acúmulo de resíduos.
 O lixo acaba se tornando fonte de alimento para diversos vetores.
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
LixoResíduo
qualquer material que 
sobra após uma ação ou 
processo produtivo.
 Redução
 Reutilização
 Reciclagem
somente depois de 
esgotarmostodas as 
possibilidades com esse 
resíduo é que podemos 
defini-lo como lixo.
 No Brasil, até 2010, eram utilizadas as normas técnicas (NBRs) que foram publicadas pela 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para definir resíduos sólidos.
 Em 2 de agosto de 2010, foi instituída a Lei n. 12.305/2010 – Lei da Política Nacional de 
Resíduos Sólidos (PNRS), e assim se iniciou a resolução de diversos problemas associados 
aos resíduos sólidos.
 A lei teve o intuito de gerenciar e administrar de forma adequada os resíduos sólidos, não 
incluindo os rejeitos radioativos.
 Os rejeitos radioativos são responsabilidade da Comissão Nacional de Energia 
Nuclear (CNEN).
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Desse modo, a PNRS define resíduos sólidos como: 
 Todo material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em 
sociedade, cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a 
proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e 
líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos 
ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnicas ou economicamente inviáveis 
em face da melhor tecnologia disponível (BRASIL, 2010).
Estão previstas algumas etapas para o gerenciamento 
adequado dos resíduos sólidos:
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Geração do
Resíduo
Identificação
e Classificação
Acondicionamento
e Armazenamento
Transporte
Destinação Final/
Reaproveitamento/
Reciclagem
Fonte: http://www.iso140012015.com.br/pgrs.aspx 
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
 Segundo à PNRS, os resíduos sólidos 
podem ser classificados de acordo com a 
sua origem e periculosidade.
Periculosidade 
dos resíduos 
sólidos
Não perigosos
Não inertes 
(classe II A)
biodegradáveis
Inertes 
(classe II B)
Entulho, sucata
Perigosos
(classe I)
Inflamáveis, 
reativos, tóxicos 
explosivos, 
corrosivos
Fonte: livro-texto
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
QUANTO À
PERICULOSIDADE
PERIGOSOS
NÃO PERIGOSOS
QUANTO À ORIGEM
Doméstica
Limpeza
urbana
Sólidos
urbanos
Serviços públicos
de saneamento
básico
Serviços
de Saúde
Agrossilvo-
pastoris
Mineração
Transporte
Construção
civil
Resíduos
industriais
Sólidos
comerciais e
de prestadores
de serviço
 Para padronização e segregação dos resíduos, temos cores 
padronizadas, segundo Resolução n. 275/01, do Conselho 
Nacional de Meio Ambiente (Conama).
Gerenciamento é sustentado por uma teoria, denominada teoria 
dos três Rs (3Rs). São esses:
 Redução da geração de fonte – visa à diminuição da produção 
desses resíduos.
 Reutilização dos resíduos – novo uso com forma original.
 Reciclagem – criação de materiais. 
 A reciclagem contribui para a limpeza urbana.
 Prolonga a vida útil de aterros sanitários.
 Gera empregos para a população.
 Gera receita com a comercialização dos recicláveis.
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Fonte: adaptado de: livro-texto.
AMARELO AZUL BRANCO CINZA LARANJA
MARROM PRETO ROXO VERDE VERMELHO
ORGÂNICOS MADEIRA RADIOATIVOS VIDRO PLÁSTICO
METAL PAPEL SAÚDE GERAL
(não reciclável)
PERIGOSO
A disposição final ideal dos resíduos sólidos 
seria em aterros específicos para cada tipo de resíduo: 
 Aterro de resíduos da construção civil: e de 
resíduos inertes.
 Aterro sanitário industrial.
 Incineração: resíduos contaminados.
 Aterros sanitários: material orgânico, lixo. 
Limitação associada ao crescimento populacional.
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Aterro sanitário
Aterro sanitário
Fonte: adaptado de: 
https://muraldooeste.com/aterro-
sanitario-de-luis-eduardo-
magalhaes-esta-na-fase-do-
projeto-executivo-afirma-oziel
https://www.pensamentoverde.com
.br/meio-ambiente/como-
funcionam-os-aterros-sanitarios 
Setor em
implantação
Setor em
operação
Setor 
concluído Dreno de águas
de superfície
Dreno de gás
Células de lixo
Selo de proteção mecânica
Saída para estação de tratamento
Lençol freático
Geomembrana
impermeabilizante
Camada
impermeabilizante
Dreno de chorume
Que os materiais têm longo tempo de decomposição?
 E acondicionados de forma irregular poluindo 
o meio ambiente.
Você sabia?
Fonte: 
http://alergiaeimunologia.
com.br/voce-sabia-7/ >
Adaptado de: < 
https://gaiasustentavel.n
et/2015/09/07/a-politica-
nacional-de-residuos-
solidos/ 
Preserve
Nossos Mares!
Tempo para decomposição na Natureza
Papel
De 3 a 6 meses
Caixa de papelão
No mínimo, 6 meses
Embalagem de leite
Também uns 6 meses
Pano
De 6 meses a 1 ano
Filtro de cigarro
5 anos
Chiclete
5 anos
Madeira pintada
13 anos
Boia de isopor
Por volta de 80 anos
Copinho de plástico
Quase 100 anos
Garrafa plástica
Mais de 100 anos
Latinha de cerveja
Mais de 100 anos
Linha de pesca
Mais de 600 anos
Fralda descartável
Cerca de 450 anos
Lixo radioativo
Uns 250.000 anos
Vidro
Cerca de 1 milhão de anos
Pneu
Ninguém sabe ao certo
 Os resíduos que não são reutilizados ou reciclados e são destinados incorretamente vão 
parar nas ruas, nas valas e nos lixões; causando significativa poluição, principalmente a 
poluição do solo e da água, e aumentando o risco de enchentes. De acordo com o artigo 
apresentado e as deliberações do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama –
Resolução n. 275/01), orientou cores-padrão a fim de facilitar e padronizar a identificação e a 
segregação dos resíduos sólidos. Sendo assim, indique quais as cores dos recipientes para 
a coleta seletiva são destinadas aos materiais de metal e vidro.
Assinale a alternativa correta:
a) Amarelo e verde.
b) Branco e vermelho.
c) Marrom e roxo.
d) Vermelho e azul.
e) Laranja e cinza.
Interatividade
Segundo o Conama – Resolução n. 275/01, 
as cores dos recipientes para a coleta 
seletiva são destinadas aos materiais 
de metal e vidro são: 
a) Amarelo e verde.
b) Branco e vermelho.
c) Marrom e roxo.
d) Vermelho e azul.
e) Laranja e cinza.
Resposta
AMARELO AZUL BRANCO CINZA LARANJA
MARROM PRETO ROXO VERDEVERMELHO
ORGÂNICOS MADEIRA RADIOATIVOS VIDRO PLÁSTICO
METAL PAPEL SAÚDE GERAL
(não reciclável)
PERIGOSO
Fonte: adaptado de: livro-texto.
 Os RSS são classificados como perigosos (Classe I), pois possuem riscos à saúde humana 
no que diz respeito à sua patogenicidade.
Os resíduos de serviço de saúde são classificados em 5 grupos: 
 Grupo A – Infectante ou Biológico
 Grupo B – Tóxico ou Químico
 Grupo C – Radioativo
 Grupo D – Comum
 Grupo E – Perfurocortante
Resíduos de Serviço de Saúde (RSS)
De acordo com a NBR – Norma Brasileira 12.807, Jan/1993, da ABNT – Associação Brasileira de 
Normas Técnicas:
Resíduo de Serviço de Saúde é o produto residual, não utilizável, resultante de atividades 
exercidas por estabelecimento prestador de serviço de saúde
(hospitais, clínicas, postos de saúde; clínicas odontológicas, veterinárias, médicas etc.). 
 Grupo A – Infectante ou Biológico  risco potencial de presença de agentes biológicos:
 A - 1 – sangue e hemoderivados, resíduos de laboratórios, descarte de vacinas.
 A - 2 – animais de experimentação e materiais que tenham entrado em contato com eles. 
 A - 3 – peças anatômicas, tecidos, órgãos, fetos (menores que 25 cm, 500 g ou 20 semanas 
de gestação).
 A - 4 – filtros de gases aspirados de áreas contaminadas, membranas de equipamentos, 
resíduos de laboratórios de análises clínicas, resíduos de unidades de 
atendimento ambulatorial.
 A - 5 – resíduos advindos de áreas de isolamento.
Resíduos de Serviço de Saúde (RSS) 
Fontes: https://medicinasa.com.br/cp-plasma-mercosul/ 
https://kasvi.com.br/biopsia-o-que-e-para-que-serve/ 
 Grupo B – Tóxico ou Químico
 Drogas quimioterápicas e produtos por elas contaminados;
 Resíduos farmacêuticos – medicamentos vencidos, contaminados;
 Saneantes, reagentes para laboratórios; 
 Produtos tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos;
 Metais pesados (pilhas, baterias, lâmpadas,reagentes).
 Grupo C – Rejeitos radioativos  materiais radioativos ou contaminados com materiais que 
emitem radiação provenientes de laboratórios de análises clínicas (exames de cintilografia), 
serviço de Medicina Nuclear, radioterapia.
 Qualquer material desse grupo deve ser manipulado por 
profissional cadastrado no CNEN – Comissão Nacional de 
Energia Nuclear.
Resíduos de Serviço de Saúde (RSS)
Fonte: Rotulagem e classificação de produtos químicos: qual a importância?
Disponível em: consultoriamult.com.br 
Grupo D – Resíduos comuns  todos os demais resíduos que não se enquadram nos grupos 
descritos anteriormente – equivalentes aos resíduos domiciliares:
 Papel de uso sanitário, fralda, absorvente higiênico, peças descartáveis de vestuário;
 Resto alimentar de refeitório/paciente, sobras de alimentos e do seu preparo;
 Resíduos das áreas administrativas, resíduos de varrição, flores, podas e jardins;
 Embalagens.
 Grupo E – Perfurocortantes  agulhas, escalpes, lancetas, lâmina de bisturi, lâmina de 
barbear; ampolas de vidro, lâminas e lamínulas, tubos capilares, vidro quebrado;
 Outros materiais escarificantes (objetos e instrumentos 
contendo cantos, bordas, pontas ou protuberâncias rígidas e 
agudas, capazes de cortar ou furar).
Resíduos de Serviço de Saúde (RSS)
Fonte: O que são materiais perfurocortantes? SOL-
Millennium AS. Disponível em: sol-m.com. 
Acondicionamento:
 Acondicionar em saco branco leitoso, resistente, impermeável, utilizando-se saco duplo para 
resíduos úmidos e pesados – devem ser:
 sustentados por recipiente de plástico, acrílico, metal ou outro material resistente, com tampa 
movida a pedal, com cantos e arestas arredondados;
 Identificar com rótulos diferenciados pela cor, símbolo e expressão correspondente ao grupo 
de resíduos a que se destina.
Resíduos de Serviço de Saúde (RSS)
Fontes: https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-
Identificacao-dos-residuos_fig1_269931227 
https://www.pncq.org.br/Qualinews/BR/Index/7180 
Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D
RISCO
BIOLÓGICO
RISCO
QUÍMICO
REJEITO
RADIOATIVO
INFECTANTE
 Armazenamento, transporte e transporte externo: deve ser construído em local afastado do 
corpo de edificações da instituição, possuir no mínimo três boxes para acondicionar resíduos 
A, B e D separadamente. 
 A área deve ser de fácil acesso aos veículos de coleta e transporte externo.
Tratamento final: 
 Grupo A e Grupo E – no processo de desativação eletrotérmica, o resíduo será depositado 
em máquinas processadoras e sofrerá os processos de: trituração, desinfecção a vapor em 
alta temperatura, desinfecção por processo de micro-ondas, compactação.
 Grupo B – tratamento por meio de incineração.
 Grupo C – tratamento específico conforme CNEN.
 Grupo D – recicláveis – reaproveitamento – orgânicos, 
compostagem e os demais irão para o aterro sanitário.
 Os RSS são recolhidos em caminhões próprios, da empresa 
que fará o processamento do resíduo infectante. 
 Após tratamento, serão encaminhados ao aterro sanitário.
Resíduos de Serviço de Saúde (RSS)
Que os materiais utilizados em serviços de saúde especializados possuem um local adequado 
para sua limpeza e esterilização?
 A Central de Material de Esterilização (CME) pode ser interna ou externa e realiza 
o processamento de artigos para saúde. 
 Artigos críticos  destinados à penetração através da pele e das mucosas, nos tecidos 
e no sistema vascular. Ex.: instrumentação cirúrgica.
 Artigos semicríticos  destinados ao contato com a pele não íntegra ou com mucosas. 
Ex.: inaladores.
 Artigos não críticos  destinados ao contato com a pele íntegra do paciente. Ex.: comadres.
Você sabia?
Fontes: 
http://alergiaeimunologia.com
.br/voce-sabia-7/ 
Acervo pessoal
Área 
suja
Área limpa Área de 
esterilização
Fluxo dos materiais
Área física do CME
 Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) são todos os rejeitos produzidos por 
estabelecimentos prestadores de assistência médica, de enfermagem, odontológica, 
laboratorial, farmacêutica, veterinária e instituições de ensino e pesquisa médica que 
possuem potencial de risco à saúde humana ou ao meio ambiente. 
 Assinale a alternativa que identifica o grupo de resíduos que contém substâncias químicas 
que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas 
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Ex.: medicamentos 
apreendidos, reagentes de laboratório, resíduos contendo metais pesados, dentre outros.
a) Grupo A.
b) Grupo B.
c) Grupo C.
d) Grupo D.
e) Grupo E.
Interatividade
 Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) são todos os rejeitos produzidos por 
estabelecimentos prestadores de assistência médica, de enfermagem, odontológica, 
laboratorial, farmacêutica, veterinária e instituições de ensino e pesquisa médica que 
possuem potencial de risco à saúde humana ou ao meio ambiente. 
 Assinale a alternativa que identifica o grupo de resíduos que contém substâncias químicas 
que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas 
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Ex.: medicamentos 
apreendidos, reagentes de laboratório, resíduos contendo metais pesados, dentre outros.
a) Grupo A.
b) Grupo B.
c) Grupo C.
d) Grupo D.
e) Grupo E.
Resposta
 Indicadores de saúde são parâmetros utilizados para quantificar e permitir comparações na 
saúde da população.
 Apesar desses indicadores serem chamados “indicadores de saúde”, muitos deles medem 
doenças, mortes e gravidade de doenças.
 A medida de mortalidade é a mais antiga e tradicional maneira de medir doenças por meio 
das estatísticas sobre as causas das mortes.
 Indicadores de saúde são parâmetros que devem revelar a situação de saúde de um 
indivíduo ou de uma população por meio de uma observação direta.
 Pela dificuldade de medir o padrão de vida entre diferentes 
países, a Organização Mundial da Saúde (OMS) sugeriu que 
fossem considerados separadamente 12 componentes 
passíveis de quantificação.
 No Brasil, a Rede Interagencial de Informações para a saúde 
criou a matriz RIPSA.
Indicadores de saúde
Indicadores de saúde
Fonte: autoria própria
Indicadores 
de Saúde 
(OMS)
Indicadores de Saúde da OMS
1. Saúde e condições demográficas
2. Alimentos e nutrição
3. Educação (alfabetização/ensino técnico)
4. Condições de trabalho
5. Situação de emprego
6. Consumo e economia gerais
7. Transporte
8. Moradia, saneamento e instalações
9. Vestuário
10. Recreação
11. Segurança social
12. Liberdade humana
Indicadores de saúde
Indicadores Matriz RIPSA:
a) indicadores demográficos; 
b) indicadores socioeconômicos; 
c) indicadores de mortalidade; 
d) indicadores de morbidade e fatores de risco; 
e) indicadores de recursos (serviços de saúde por habitante);
f) indicadores de cobertura (atendimento médico).
Indicadores 
de Saúde 
(RIPSA)
Fonte: autoria própria
 Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): é uma medida resumida do progresso a longo 
prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda, educação e saúde.
 Uma vida longa e saudável (saúde)  é medida pela expectativa de vida;
 O acesso ao conhecimento (educação)  é medido pela média de anos de educação de 
adultos, que é o número médio de anos de educação recebidos durante a vida por pessoas a 
partir de 25 anos;
 E o padrão de vida (renda)  é medido pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita 
expressa em poder de paridade de compra com o dólar, tendo 2005 como ano de referência.
 O IDH é um índice que varia entre 0 (zero – menor 
índice/baixo desenvolvimento) e 1 (maior índice/
alto desenvolvimento).
 Quando o IDH entre 0 e 0,499 é considerado baixo.
 Entre 0,500 e 0,799 é considerado médio.
 Entre 0,800 e 1 é considerado alto.
Indicadores de saúde
 Em 2007/2008, ONU – mostrou que o Brasil 
entrou pela primeira vez nogrupo dos países de 
Alto Desenvolvimento Humano, ocupando a 
posição de 70º lugar com IDH de 0,800.
 IDH – Brasil (2017), o país na posição 78 com um 
IDH de 0,754 – nível considerado alto pela ONU. 
 Entre os principais motivos da ascensão do Brasil 
está o aumento da expectativa de vida ao nascer.
 Em 2019, empatado com a Colômbia, o Brasil 
ocupa – posição 79 com IDH = 0,761.
Indicadores de saúde
Fonte: adaptado de: 
http://www.bwcontabilidade.com.br/
site/tempo-de-estudo-no-brasil-e-
inferior-ao-de-paises-de-mercosul-
e-brics-aponta-idh/ 
IDH – 2017 
Ranking de desenvolvimento humano
Os primeiros têm maior desenvolvimento; os últimos, menor.
De 188 países, Brasil é o 79º
Desenvolvimento humano ‘muito alto’
1
2
3
4
5
5
Noruega
Austrália
Suíça
Alemanha
Dinamarca
Cingapura
Países próximos da faixa do Brasil
74
75
76
77
78
79
79
81
82
83
84
São Cristóvão e Nevis
Albânia
Líbano
México
Azerbaijão
Brasil
Granada
Bósnia e Herzegovina
Macedônia
Argélia
Armênia
Desenvolvimento humano ‘baixo’
184
185
186
187
188
Burundi
Burjina Faso
Chad
Níger
República
Centro Africana
0,949
0,939
0,939
0,926
0,925
0,925
0,765
0,764
0,763
0,762
0,759
0,754
0,754
0,750
0,748
0,744
0,743
0,404
0,402
0,396
0,353
0,352
Que no Brasil a COVID-19 possui 2 classificações diferentes de CID-10 aceitas?
 A OMS classificou a COVID-19 no CID-10 dentro do Capítulo XXII – Códigos para 
propósitos especiais – sendo a COVID-19 classificada com o código U-07.
 Com subcategorias U-07.1 – para vírus identificado e U-07.2 – para vírus não 
identificado (suspeita de caso).
 No entanto, no Brasil, o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) não chega 
até a letra U, então, no Brasil, nas declarações de óbito, teremos 2 códigos. 
 O código B34.2 (infecção por coronavírus de localização não especificada) + o 
marcador U-07.1 (COVID-19, vírus identificado) na mesma linha do atestado.
Você sabia?
Fontes: http://alergiaeimunologia.com.br/voce-sabia-7/ 
Adaptado de: https://www.cosemsba.org.br/wp-content/uploads/2020/06/COD_16.05.2020_corrigido.pdf 
Preenchimento das condições e causas do óbito (Campo V) da Declaração de Óbito
Tempo aproximado 
entre o início da 
doença e a morte
CID
Devido ou como consequência de:
 As ações ambientais de promoção da saúde giram em torno do saneamento básico e 
esgotamento sanitário, controle da disposição correta de resíduos sólidos, controle da 
poluição do ar e análise da degradação do solo.
 A poluição do ar pode ser diminuída com a instalação de equipamentos nas chaminés das 
indústrias e nos veículos automotores.
 O solo contaminado, degradado deve ser recuperado com medidas de zoneamento urbano, 
insumos agrícolas orgânicos e reflorestamento com preservação de nascentes.
 Os resíduos sólidos podem ser classificados quanto à sua origem ou grau de periculosidade.
Os Resíduos de Serviço de Saúde (RSS) são divididos em 5 grupos: 
a) Infectante ou Biológico; b) Químico ou Tóxico; c) Radioativo; 
d) Comum e e) Perfurorcortante.
 Indicadores de saúde são parâmetros utilizados para 
quantificar e permitir comparações na saúde da população.
 Pelo IDH, o Brasil está entre os países 
altamente desenvolvidos.
Resumo da Unidade
O conceito de desenvolvimento humano nasceu definido como um processo de ampliação 
das escolhas das pessoas para que elas tenham capacidades e oportunidades para serem 
aquilo que desejam ser. As dimensões abrangidas pelo Índice de Desenvolvimento Humano 
(IDH) são:
Assinale a alternativa correta:
a) Saneamento, escolaridade e saúde.
b) Viagens, educação e classe social.
c) Cor, raça e escolaridade.
d) Nível social e moradia.
e) Renda, educação e saúde.
Interatividade
O conceito de desenvolvimento humano nasceu definido como um processo de ampliação 
das escolhas das pessoas para que elas tenham capacidades e oportunidades para serem 
aquilo que desejam ser. As dimensões abrangidas pelo Índice de Desenvolvimento Humano 
(IDH) são:
Assinale a alternativa correta:
a) Saneamento, escolaridade e saúde.
b) Viagens, educação e classe social.
c) Cor, raça e escolaridade.
d) Nível social e moradia.
e) Renda, educação e saúde.
Resposta
 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à 
Saúde. Política nacional de promoção da saúde (PNPS). 3. ed., v. 7. Brasília: Ministério da 
Saúde, 2010b.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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