Buscar

Caso Clinico 35 4 Hordéolo (anatomia)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Caso Clinico 35.4 Hordéolo
Questões
a) As pálpebras são fundamentais na proteção ocular. Descreva a anatomia palpebral. Qual estrutura está comprometida no caso do hordéolo?
Conjuntiva palpebrar é uma membrana mucosa transparente e fina, que reveste a superfície interna das pálpebras, aderindo firmemente ao tarso até atingir os fundo-saco conjuntivais, onde se reflecte (superior e inferior), revestindo depois a superfície escleral anterior (conjuntiva bulbar).
Fornices conjuntivais superior e inferior são recessos profundos formados pelas linhas de reflexão da conjuntiva palpebral sobre o bulbo do olho.
Saco da conjuntiva é o espaço limitado pelas conjuntivas palpebral e bulbar; é uma forma especializada de “bolsa” mucosa que permite a livre movimentação das pálpebras sobre a superfície do bulbo do olho enquanto abrem e se fecham. 
Tarsos superior e inferior densas faixas do tecido conjuntivo que fortalecem as palpebras superior e inferior; formam o “esqueleto” das palpebras.
Glândulas tarsais inseridas nos tarsos, as glândulas secretam secreção lipídica lubrifica as marges das palpebras e impedem a sua adesão quando se fecham; essa secreção lipídica também forma uma barreira que o liquido lacrimal não cruza quando produzidas em quantidades anormais .
Cílios estão as margens das palpebras
Glândulas ciliares grandes glândulas sebáceas associadas aos cilios
Comissuras medial; lateral das palpebras: formadas pelas junções das pálpebras superior e inferior 
Ângulos medial;Lateral do olho: são definidas pelas comissuras medial e pela lateral das palpebras
Ligamento palpebral medial: localizada entre o nariz e o Ângulo medioal do olho: une os tarsos á margem medial da órbita; O músculo orbicular do olho se origina e se insere nesse ligamento.
Ligamento palpebral lateral: fixa o tarso á margem lateral da órbita, mas não garante fixação muscular direta.
Septo orbital: é uma membrana fibrosa que se estende dos tarsos até as margens da órbita, onde se torna continuo com o periósteo. Contem o corpo adiposo da órbita e , em razão de sua continuidade com a periórbita, pode limitar a disseminação de infecção para a órbita e da órbita. O septo constitui em grande parte a fáscia posterior do músculo orbicular do olho.
.
A estrutura que esta comprometida no caso do hordéolo é a obstrução dos ductos das glândulas ciliares
b) Descreva o aparelho lacrimal humano.
Glandula lacrimal: secreta líquido lacrimal , uma solução, salina fisiológica aquosa que contéma enzima bactericida lisozima. O liquido umifica e lubrifica as superfícies da conjuntiva e córnea e fornece á córnea alguns nutrientes e oxigênio dissolvido; quando produzido em excesso, forma lágrimas.
Dúctulos excretores da glândula lacrimal: conduzem líquido lacrimal das glândulas lacrimais para o saco da conjuntiva.
Canalículos (L. pequenos canais) lacrimal: começam em um ponto lacrimal (abertura) na papila lacrimal perto do ângulo medial do olho e drenam líquido lacrimal do lago lacrimal (um espaço triangular no ângulo medial do olho, onde se acumulam as lágrimas) para o sacão lacrimal (aparte superior dilatada do ducto lacrimonasal).
Ducto lacrimonasal: produz o líquido lacrimal para o meato nasal inferior (parte da cavidade nasal inferior á concha nasal inferior).
c) O bulbo do olho pode ser anatomicamente dividido em três camadas. Quais os componentes de cada camada? Qual a função de cada um destes?
Túnica fibrosa (camada externa),formada pela esclera e córnea.; é o esqueleto fibroso externo, que garante a forma e a resistência.
Esclera: é a parte opaca da túnica (camada) fibrosa do bulbo do olho que cobre os cincos sextos posteriores do bulbo do olho e éo local de fixação dos músculos extrínsecos (extraoculares) e intrínsecos do bulbo do olho. A parte anterior da esclera é visível através da conjuntiva bulbar transparente como “a parte branca do olho”.
Cornéa: é a parte transparente da túnica fibrosa que cobre a sexta parte anterior do bulbo do olho. A convexidade da córnea é maior do que a da esclera e, portanto, ela parece protrair-se do bulbo do olho quando vista lateralmente.
Túnica vascular (camada intermédia), formada pela coroide, corpo ciliar e íris.
Coroide: é uma camada marrom–avermelhada escura situada entre a esclera e a retina, forma a maior parte da túnica vascular do bulbo do olho e reveste a maior parte da esclera. Dentro desse leito vascular pigmentado e denso, os vasos maiores estão localizados externamente (perto da esclera). Os vasos mais finos (a lamina capilar da coroide, um leito capilar extenso) são mais intensos, adjacentes á camada fotossensível avascular da retina, que supre com oxigênio e nutrientes. Ingurgitada com sangue durante a vida (tem a maior taxa por grama de tecido de todos os leitos vasculares do corpo), essa camada é responsável pelo reflexo do “olho vermelho” que aparece em fotografias com flash. A corioide fixa-se firmemente ao estrato pigmentoso da retina, mas pode ser arrancada da esclera com facilidade.; é contínua anteriormente com o corpo ciliar
Corpo ciliar: é um espessamento anular da camada posterior ao limbo da córnea, que é mascular e vascular. Une a coroide a circunferência da íris.; é o local de fixação da lente. .; a contração e o relaxamento do músculo liso circular do corpo ciliar controlam a espessura e, portanto, o foco da lente.
Íris: localizada sobre a superfície anterior da lente, é um diafragma contrátil fino com uma abertura central, a pupila, para dar passagem á luz. Quando uma pessoa está acordada, o tamanho da pupila varia continuamente para controlar a quantidade de luz que entra no olho. Dois músculos involuntários controlam o estimulado pelo sistema parassimpático, diminui seu diâmetro, e o músculo dilatador da pupila, radial e estimulado pelo sistema simpático, aumenta seu diâmetro (dilata sua pupila). A natureza das respostas pupilares é paradoxal: as respostas simpáticas geralmente são imediatas, porém a dilatação da pupila em respostas á baixa iluminação, como emum cinema escuro, pode levar até 20 minutos. As respostas parassimpáticas costumam ser mais lentas do que as respostas simpáticas, porém a constrição pupilar estimulada pelo sistema parassimpático normalmente é imediata. A dilatação pupilar contínua anormal (midríase) ocorre em algumas doenças ou em consequência de trauma ou uso de alguns fármacos. 
Túnica interna (camada interna),formada pela retina, que macroscopicamente tem partes óptica e não visual.; é a camada neural sensitiva do bulbo do olho. 
A parte óptica da retina: é sensível aos raios luminosos visuais e tem dois estratos: um estrato nervoso e um estrato pigmentoso. O estrato nervoso é sensível a luz. O estrato pigmentoso é formado por uma única camada de células, que reforça a propriedade de absorção da luz pela coroide para reduzir a dispersão da luz no bulbo do olho. A parte cega da retina é uma continuação anterior do estrato pigmentoso e uma camada de células de sustentação.
d) Quais as estruturas responsáveis pelo ajuste do foco e acomodação do olho humano? Como atuam? Dê exemplos de afecções patológicas relacionadas à acomodação visual.
.
Córnea: é um tecido transparente que cobre a pupila, responsável por ajustar o foco da imagem junto com o cristalino. Uma curiosidade: a córnea não tem vasos sanguíneos.
Cristalino ou Lente – Estrutura responsável por ajustar o foco de luz e é formada por água, proteínas e minerais. A lente destaca-se por sua capacidade de acomodação, modificando seu formato e garantindo, assim, a focalização em objetos de diferentes distâncias.
Reflexo corneano; escoriações e lacerações na córnea; falsa miopia ou espasmos de acomodação
e) Como ocorre a circulação do humor aquoso desde a sua produção até a sua drenagem? Explique o que é “glaucoma”.
. 
Humor aquoso é um líquido incolor, transparente, de consistência aquosa, constituído por água e sais dissolvidos. Sua função é nutrir a córnea e o cristalino, além de, conforme citado, regular a pressão interna do olho. O líquido se localiza nas câmaras oculares, uma cavidadesituada entre a cavidade do olho, a córnea e o cristalino.
O fluido é produzido incessantemente durante o processo ciliar, e necessita ser drenado para manter a pressão hidrostática ocular. Mas o que faz a pressão ocular? Ela mantem a forma do globo ocular, o que é necessário para integrar a visão.
O humor aquoso é necessário para manter a função ótica e o metabolismo nutricional do olho. Por preencher todo o olho, qualquer perda da pressão ocular pode lesar a retina e até o nervo ótico, o que liga o olho ao cérebro, causando perda da visão. O glaucoma, doença normalmente relacionada ao aumento da pressão intraocular, e responsável por perda progressiva da visão como decorrência de dano a estruturas nervosas, como o nervo óptico, células ganglionares e camada de fibras nervosas, pode ser causada pela alteração da pressão intraocular pela drenagem incorreta do humor aquoso.
Para as pessoas que apresentam deficiência na drenagem do humor aquoso, é necessário um transplante, para reduzir a pressão intraocular através da drenagem do humor aquoso de dentro do olho para uma pequena bolha por trás da pálpebra. Lembrando que o controle da pressão do olho por meio do implante não restaura a visão já perdida, mas diminui o risco de progressão de qualquer doença causada pela deficiência da drenagem.
f) Quais são os músculos extrínsecos e intrínsecos do bulbo do olho?
Músculos extraoculares (extrínsecos), que movimentam os olhos no interior da órbita
Músculos intraoculares (intrínsecos), que encontram-se dentro do próprio globo ocular, e controlam a acomodação do olho
Seis músculos extrínsecos movimentam o olho: os músculos reto superior, reto inferior, reto medial, reto lateral, oblíquo superior e oblíquo inferior; e mais um, o levantador da pálpebra superior, que abre a pálpebra.
g) Qual a inervação dos músculos intrínsecos e extrínsecos do bulbo do olho?
Os nervos que inervam os músculos extraoculares são chamados bulbomotores, e eles são os nervos oculomotor (NC III), troclear (NC IV) e abducente (NC VI). O nervo oculomotor ainda inerva a musculatura ocular intrínseca, regulando assim a acomodação.

Outros materiais