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CPC 01

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Prof. Arthur Lima 
 Aula 00 
 
1 de 75| www.direcaoconcursos.com.br 
Nome do curso 
Aula 10 – CPC 01 – Redução ao 
Valor Recuperável de Ativos 
Contabilidade Geral para Agente e Escrivão 
da Polícia Federal – 2020 
Prof. Igor Cintra 
 
Prof. Igor Cintra 
 Aula 10 
 
1 de 73 | www.direcaoconcursos.com.br 
Contabilidade Geral para Agente e Escrivão da Polícia Federal – 2020 
Sumário 
AULA 10 ....................................................................................................................................................2 
CPC 01 – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS ......................................................................... 3 
DEFINIÇÕES ....................................................................................................................................................... 5 
IDENTIFICAÇÃO DE ATIVO QUE PODE ESTAR DESVALORIZADO ................................................................... 21 
MENSURAÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL...................................................................................................... 26 
BASE PARA ESTIMATIVAS DE FLUXOS DE CAIXA FUTUROS ........................................................................... 28 
COMPOSIÇÃO DAS ESTIMATIVAS DE FLUXOS DE CAIXA FUTUROS ............................................................... 30 
RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO DE PERDA POR DESVALORIZAÇÃO .................................................... 33 
IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADADE GERADORA DE CAIXA À QUAL UM ATIVO PERTENCE................................ 34 
REVERSÃO DE PERDA POR DESVALORIZAÇÃO .............................................................................................. 35 
Reversão de Perda por Desvalorização para Ativo Individual ........................................................................... 38 
Reversão de Perda por Desvalorização do Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura (Goodwill) .................. 42 
QUESTÕES DE PROVA COMENTADAS ..................................................................................................... 47 
LISTA DE QUESTÕES............................................................................................................................... 63 
GABARITO .............................................................................................................................................. 70 
RESUMO DIRECIONADO ......................................................................................................................... 71 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Igor Cintra 
 Aula 10 
 
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Contabilidade Geral para Agente e Escrivão da Polícia Federal – 2020 
Aula 10 
E aí pessoal, tudo bem? 
Antes de iniciar a aula de hoje eu gostaria de falar contigo a respeito do custo-benefício em estudar as aulas 
que ainda restam para finalizamos este curso. 
O item 11 do conteúdo programático do edital do último concurso da Polícia Federal previa a cobrança do 
seguinte conteúdo: 
11 Lei nº 6.404/1976 e suas alterações, legislação complementar e pronunciamentos do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis (CPC). 
Perceba, portanto, que o CESPE poderia cobrar qualquer conteúdo de qualquer Pronunciamento Técnico 
emitido pelo CPC. No entanto, seria loucura estudar todos os aspectos de todos os pronunciamentos 
técnicos, não é? Totalmente desnecessário e pouco efetivo... 
É fundamental mencionar que o CESPE é uma banca que explora muito as disposições de vários 
Pronunciamentos Técnicos em suas provas. No entanto, isso ainda não ocorreu em provas da Polícia Federal 
(me refiro aos cargos de Escrivão e Agente0, obviamente). 
Sendo assim, eu sugiro que você estude esta aula (e as aulas futuras) apenas se você tem muito tempo 
disponível (ou, por exemplo, se está estudando com foco de longo prazo). 
Veja bem, eu não estou falando que os tópicos discutidos nesta e nas próximas aulas não são importantes! 
Não é isso! É uma questão de organizar seu estudo de acordo com os temas que mais são cobrados por sua 
banca para o cargo que você está se preparando. 
O CESPE pode mudar de abordagem no próximo certame? Pode, afinal está no edital! Ela vai mudar e cobrar 
as disposições dos principais Pronunciamentos Técnicos, assim como faz em provas de outros cargos? Não 
faço a mínima ideia! 
Sendo assim, novamente reforço: apenas estude esta e as próximas aulas de você tem tempo disponível para 
tal. Caso contrário, foque nos conteúdos que analisamos até a aula 10. 
Vamos, então, à aula desta semana! 
Qualquer dúvida estou à disposição no fórum do site. 
 
 
 
Prof. Igor Cintra 
 Aula 10 
 
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Contabilidade Geral para Agente e Escrivão da Polícia Federal – 2020 
CPC 01 – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE 
ATIVOS 
O objetivo do CPC 01 é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos 
estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação. 
Veremos logo mais que Valor Recuperável, ou Valor de Recuperação, é o montante a ser recuperado pelo uso 
ou pela venda do ativo em análise. 
Ou seja, quando um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação pode 
ser que este item esteja sujeito ao reconhecimento de perdas por ajuste ao valor recuperável deste ativo. 
Zé Curioso: “Professor, por que você mencionou, e negritou, “pode ser”? Não são todos os ativos que estão 
sujeitos ao CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos?” 
Zé, interessantíssima sua observação! Veja o que o alcance do CPC 01. 
02. Este Pronunciamento Técnico deve ser aplicado na contabilização de ajuste para perdas por 
desvalorização de todos os ativos, exceto: 
(a) estoques (ver Pronunciamento Técnico CPC 16(R1) – Estoques); 
(b) ativos de contrato e ativos resultantes de custos para obter ou cumprir contratos que devem ser 
reconhecidos de acordo com o CPC 47 – Receita de Contrato com Cliente; 
(c) ativos fiscais diferidos (ver Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro); 
(d) ativos advindos de planos de benefícios a empregados (ver Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios 
a Empregados); 
(e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance do CPC 48 – Instrumentos Financeiros; 
(f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo (ver Pronunciamento Técnico CPC 28 – 
Propriedade para Investimento); 
(g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola que sejam mensurados ao valor justo líquido de 
despesas de venda (ver Pronunciamento Técnico CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola); 
(h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de companhia de seguros 
contidos em contrato de seguro dentro do alcance do Pronunciamento Técnico CPC 11 – Contratos de Seguro; 
e 
(i) ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como mantidos para 
venda em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e 
Operação Descontinuada. 
Perceba, portanto, que a regra geral é que todos os Ativos passam pelas disposições do CPC 01. No entanto, 
há exceções! O item 2 menciona as exceções e ainda fala qual é o Pronunciamento Técnico que o leitor deve 
se direcionar para aquele caso! 
Vamos ver como isso pode cair em prova? 
Prof. Igor Cintra 
 Aula 10 
 
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Contabilidade Geral para Agente e Escrivão da Polícia Federal – 2020 
(CESGRANRIO – Profissional Júnior – LIQUIGÁS – 2018) O Pronunciamento CPC 01 aborda questões 
relacionadas à contabilização de ajuste para perdas por desvalorização de ativos. 
Um dos ativos, cuja desvalorização pode ser reconhecida no âmbito das disposições do CPC 01, é: 
a) estoques 
b) ativos intangíveis 
c) ativos biológicos relacionados à atividade agrícolad) ativos relativos a planos de benefícios a empregados 
e) propriedade para investimento mensurada ao valor justo 
RESOLUÇÂO: 
O CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos deve ser aplicado na contabilização de ajuste para perdas 
por desvalorização de todos os ativos, exceto: 
(a) estoques; 
(b) ativos advindos de contratos de construção; 
(c) ativos fiscais diferidos; 
(d) ativos advindos de planos de benefícios a empregados; 
(e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance dos Pronunciamentos Técnicos do CPC que disciplinam 
instrumentos financeiros; 
(f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo; 
(g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola que sejam mensurados ao valor justo líquido de 
despesas de venda; 
(h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de companhia de 
seguros contidos em contrato de seguro dentro do alcance do Pronunciamento Técnico CPC 11 – Contratos 
de Seguro; e 
(i) ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como mantidos para venda 
em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e 
Operação Descontinuada. 
Assim, conclui-se pela correção da alternativa B. 
GABARITO: B 
 
(FUMARC – Analista – CEMIG – 2018) A Redução ao Valor Recuperável de Ativos se aplica a todos os 
ativos a seguir, EXCETO: 
a) Ativo Intangível. 
b) Estoque. 
c) Imobilizado. 
d) Investimento em Controlada. 
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RESOLUÇÃO: 
O CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos deve ser aplicado na contabilização de ajuste para perdas 
por desvalorização de todos os ativos, exceto: 
(a) estoques; 
(b) ativos advindos de contratos de construção; 
(c) ativos fiscais diferidos; 
(d) ativos advindos de planos de benefícios a empregados; 
(e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance dos Pronunciamentos Técnicos do CPC que disciplinam 
instrumentos financeiros; 
(f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo; 
(g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola que sejam mensurados ao valor justo líquido de 
despesas de venda; 
(h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de companhia de 
seguros contidos em contrato de seguro dentro do alcance do Pronunciamento Técnico CPC 11 – Contratos 
de Seguro; e 
(i) ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como mantidos para venda 
em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e 
Operação Descontinuada. 
Assim, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
Pessoal, a partir de adora vamos analisar as definições constantes do CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável 
de Ativos. 
DEFINIÇÕES 
O item 6 do CPC 01 traz definições de vários termos que são utilizados neste Pronunciamento. Vejamos 
alguns deles! 
Valor Contábil 
É o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva 
depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas. 
Em outras palavras, o Valor Contábil de um Ativo é dado por: 
 
( – ) Custo
( – ) Depreciação Acumulada
( – ) Perda por Desvalorização Acumulada
( = ) Valor Contábil
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(CESPE – Contador – Polícia Federal – 2014) O valor contábil de um ativo imobilizado é o valor pelo qual 
ele é reconhecido na contabilidade, sendo deduzido da depreciação acumulada e da perda, também 
acumulada, por redução ao valor recuperável. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Vimos que o valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da 
perda por redução ao valor recuperável acumuladas. 
 Custo 
( – ) Depreciação Acumulada 
( – ) Perda por Redução ao Valor Recuperável Acumulada 
( = ) Valor Contábil 
Com isso, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
 
Valor Recuperável 
Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o MAIOR montante entre o seu valor justo 
líquido de despesa de venda e o seu valor em uso. 
 
Valor Justo 
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um 
passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. 
Valor em Uso 
Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de 
unidade geradora de caixa. 
Segundo o CPC 01 os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do valor em uso do ativo: 
(a) estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com esse ativo; 
Valor 
Recuperável MAIOR
VJ – Despesas
Valor em Uso
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(b) expectativas acerca de possíveis variações no montante ou no período de ocorrência desses fluxos de 
caixa futuros; 
(c) valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de risco; 
(d) preço pela assunção da incerteza inerente ao ativo (prêmio); e 
(e) outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do mercado iriam considerar ao precificar 
os fluxos de caixa futuros esperados da entidade, advindos do ativo. 
A estimativa do valor em uso de um ativo envolve os seguintes passos: 
(a) estimar futuras entradas e saídas de caixa derivadas do uso contínuo do ativo e de sua baixa final; e 
(b) aplicar a taxa de desconto apropriada a esses fluxos de caixa futuros. 
Vamos prosseguir com a análise de mais definições do CPC 01. 
Unidade Geradora de Caixa 
Unidade geradora de caixa é definida pelo CPC 01 como o menor grupo identificável de ativos que gera 
entradas de caixa, entradas essas que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros 
ativos ou outros grupos de ativos. 
 
Vamos ver como tais conceitos foram cobrados em questão recente! 
(CESPE – TTRE – SEFAZ/RS – 2018) Sabe-se que o valor recuperável de uma unidade geradora de caixa é 
o maior valor entre valor justo líquido de despesas de venda e valor em uso. Nesse sentido, assinale a 
opção que apresenta uma possível unidade geradora de caixa, no caso de se determinar o montante 
recuperável. 
A) empréstimo 
B) financiamento 
C) capital social 
D) receita de vendas 
E) veículo 
RESOLUÇÃO: 
Unidade geradora de caixa, segundo o CPC 01, é o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de 
caixa, entradas essas que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou 
outros grupos de ativos. 
Sendo assim, uma unidade geradora de caixa pode ser uma máquina, um veículo, um intangível etc. 
Assim, correta a alternativa E. 
GABARITO: E 
UNIDADE GERADORA DE 
CAIXA
MENOR GRUPO 
IDENTIFICÁVEL DE 
ATIVOS 
QUE GERA 
ENTRADAS DE CAIXA
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Ativos Corporativos 
Ativos corporativos são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que 
contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros tanto da unidade geradora de caixa 
sob revisão quanto de outras unidades geradoras de caixa. 
 
Despesas de Venda ou de Baixa 
Despesas de venda ou de baixa são despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda ou à baixa de um 
ativo ou de uma unidade geradora de caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o resultado 
gerado. 
 
Valor Depreciável, Amortizável e Exaurível 
Valor depreciável, amortizável e exaurível é o custo de um ativo, ou outra base quesubstitua o custo nas 
demonstrações contábeis, menos seu valor residual. 
(CESPE – Contador – Telebras – 2015) O valor depreciável de um ativo será obtido após a dedução do seu 
valor residual, que representa uma estimativa do valor a ser obtido com a venda desse ativo ao fim de 
sua vida útil, deduzidas as despesas estimadas de venda. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Valor depreciável é definido como o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor 
residual. 
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊á𝒗𝒆𝒍 = 𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐 − 𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑹𝒆𝒔𝒊𝒅𝒖𝒂𝒍 
Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as 
despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida 
útil. 
Assim, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
Depreciação, Amortização e Exaustão 
Depreciação, amortização e exaustão é a alocação sistemática do valor depreciável, amortizável e exaurível 
de ativos durante sua vida útil. 
Perda por Desvalorização 
Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora de 
caixa excede seu valor recuperável. 
 
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Vida Útil 
Vida útil é o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar um ativo; ou o número de unidades 
de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter do ativo. 
Veja como estas definições foram cobradas em prova! 
(CESPE – Contador – MPOG – 2015) O teste de recuperabilidade, também chamado de impairment, 
define que o valor recuperável de um ativo é o menor número absoluto entre o valor justo, líquido de 
despesas de venda, e o seu valor de uso. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o MAIOR montante entre o seu valor justo 
líquido de despesa de venda e o seu valor em uso. 
Com isso, incorreta a afirmativa. 
GABARITO: E 
 
(CESPE – ACE – TCE/PR – 2016) Obedecendo à normatização contábil vigente, uma empresa privada 
contabilizará um ajuste relativo à perda de valor de ativo imobilizado que estava registrado por valor 
contábil líquido superior a seu valor de realização em uso ou por alienação. Nesse caso, o lançamento a 
débito desse ajuste deverá ser realizado em conta 
a) de compensação. 
b) do ativo. 
c) da receita. 
d) do passivo. 
e) da despesa. 
RESOLUÇÃO: 
Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora de 
caixa excede seu valor recuperável. 
Assim, se determinado item tiver valor contábil de R$ 100.000 e valor recuperável de R$ 90.000, a entidade 
deverá realizar o reconhecimento de uma perda por desvalorização, através do seguinte lançamento: 
D – Perda por Desvalorização R$ 10.000 (Resultado) 
C – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 10.000 (Ativo) 
Assim, correta a alternativa A. 
GABARITO: E 
 
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(CESPE – Contador – SUFRAMA – 2014) Uma empresa aufere benefícios de um ativo com o seu uso ou 
sua venda, normalmente avaliado pelo seu valor de troca. Assim, para determinar o valor recuperável de 
um item considerado como unidade geradora de caixa, deve-se obter o maior valor entre o valor justo 
líquido de despesas de venda e o valor em uso. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo 
líquido de despesa de venda e o seu valor em uso. 
Com isso, correta a alternativa. 
GABARITO: C 
 
(CESPE – Contador – Polícia Federal – 2014) Para a realização do teste de recuperabilidade de um ativo 
intangível, deve-se considerar que o seu valor recuperável advém da comparação entre o valor justo e o 
valor em uso, sendo, dos dois, o maior. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Quando o valor contábil for superior ao valor recuperável, ocorrerá uma perda por redução ao valor 
recuperável do ativo, que reflete, portanto, um declínio na utilidade de um ativo para a entidade que o 
controla. Valor recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos de alienação de um ativo e o 
seu valor em uso. 
Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo 
líquido de despesa de venda e o seu valor em uso. 
GABARITO: C 
Vamos analisar algumas questões práticas que despencam em concursos! 
(CESPE – Analista – EMAP – 2018) Situação hipotética: Um ativo produtivo, adquirido por R$ 250.000 
havia três anos completos, recebeu depreciação acelerada de 60% desse valor. Ao final do terceiro ano, a 
empresa avaliou a recuperabilidade desse ativo e constatou que ele ainda poderia ser utilizado, 
produtivamente, por mais dois anos, caso em que geraria um valor de R$ 95.000, ou poderia ser levado a 
mercado e vendido como equipamento usado, hipótese em que geraria um caixa líquido de R$ 105.000. 
Assertiva: Nessa situação, a empresa deve constituir uma provisão por perda de recuperabilidade do 
valor desse ativo. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Sabe-se que valor recuperável é o maior entre o valor justo líquido de despesas de venda (R$ 105 mil) e o valor 
em uso (R$ 95 mil). Assim, conclui-se que o Valor Recuperável do item é de R$ 105 mil. 
Prof. Igor Cintra 
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Vamos calcular o valor contábil do item na data da aplicação do teste de recuperabilidade (após três anos), a 
fim de comparar com seu valor recuperável. 
 Custo R$ 250.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 150.000) → 60% x R$ 250.000 
( = ) Valor Contábil R$ 100.000 
Como o valor contábil (R$ 100.000) é inferior ao valor recuperável (R$ 105.000), não há indícios de perda e a 
entidade não tem razão para reconhecimento de perdas. 
Assim, incorreta a afirmativa. 
GABARITO: E 
 
(CESPE – Contador – FUB – 2015) Considere que uma máquina industrial tenha sido adquirida por R$ 120 
mil e, posteriormente, tenha sofrido depreciação de R$ 20 mil. O valor em uso dessa máquina foi 
calculado em R$ 95 mil e seu valor líquido de venda foi apurado em R$ 97,5 mil. Nessa situação, caso a 
empresa deseje manter o bem em operação, deveria constituir provisão para redução ao valor 
recuperável de R$ 5 mil. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Percebe-se que o Valor Recuperável na máquina é de R$ 97.500,00. Como o seu valor contábil é de R$ 
100.000,00 (custo – depreciação acumulada), há que se reconhecer uma perda por desvalorização de R$ 
2.500,00. 
Com isso, incorreta a afirmativa. 
GABARITO: E 
 
(CESPE – Analista Judiciário – STM – 2018) Situação hipotética: Um equipamento industrial em uso foi 
adquirido, pela indústria Alfa, por R$ 300 mil e, no final do exercício de 20XX, o equipamento já tinha 
sofrido depreciação de 60% de seu valor depreciável. A indústria considera um valor residual de 10% para 
esse equipamento. No final do exercício de 20XX, o valor em uso do equipamento foi estimado em R$ 
136 mil, e seu valor para venda estimado em R$ 120 mil. Assertiva: Nessa situação, a indústria Alfa 
deveria contabilizar, para esse equipamento, no encerramento do exercício de 20XX, uma provisão para 
perda de valor recuperável superior a R$ 5 mil. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo 
líquido de despesa de venda (R$ 120 mil) e o seu valor em uso (R$ 136 mil). Com isso, temos que comprar o 
valor recuperável (R$ 136 mil) com o valor contábil do equipamento. 
Vamos, portanto, calcular o valor contábil. 
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 Custo R$ 300.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 162.000) → 60% x R$ 270 mil 
( = ) Valor Contábil R$ 138.000 
Como o valor recuperável é inferior ao valor contábil, a entidade deverá proceder ao reconhecimento de 
perda por desvalorização de R$ 2.000, conforme lançamento abaixo. 
D – Despesa com Redução ao Valor Recuperável R$ 2.000 (Despesa) 
C – Redução ao Valor Recuperável Acumulada R$ 2.000 (Retificadora do ANC) 
Assim, incorreta a afirmativa. 
GABARITO: E 
 
(CESPE – ACE – TCE/MG – 2018) Determinada sociedade adquiriu, por R$ 180.000, um equipamento, que 
ficou disponível para uso em condições operacionais em 2/1/2008. Sabe-se que: 
- a vida útil do bem foi estimada em 10 anos; 
- a empresa costuma constituir um valor residual de 10% para todos os seus equipamentos e utilizar o 
método linear para a aplicação da depreciação; 
- ao final do oitavo ano de utilização do equipamento, a empresa constatou que a venda do bem geraria 
um caixa líquido de R$ 50.000; 
- a empresa constatou também, ao final do oitavo ano de utilização do bem, que o equipamento, se 
continuar em operação, gerará retornos líquidos de caixa de R$ 38.000. 
Nessa situação hipotética, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 (R3) — redução ao valor 
recuperável de ativos —, ao final do oitavo ano de utilização do bem, a empresa deverá constituir uma 
provisão para perda de valor recuperável 
A) inferior a R$ 1.000. 
B) superior a R$ 1.000 e inferior a R$ 5.000. 
C) superior a R$ 5.000 e inferior a R$ 10.000. 
D) superior a R$ 10.000 e inferior a R$ 20.000. 
E) superior a R$ 20.000. 
RESOLUÇÃO: 
Valor recuperável é o maior entre o valor justo líquido de despesas de venda (R$ 50 mil) e o valor em uso (R$ 
38 mil). Assim, conclui-se que o Valor Recuperável do item é de R$ 50 mil. 
Vamos calcular o valor contábil do item na data da aplicação do teste de recuperabilidade, a fim de comparar 
com seu valor recuperável. Para isso precisamos calcular a depreciação anual do item. 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
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𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
180.000 − 18.000
10 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟏𝟔. 𝟐𝟎𝟎 
Assim, após 8 anos temos o seguinte valor contábil: 
 Custo R$ 180.000 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 129.600) → 8 anos x R$ 16.200 
( = ) Valor Contábil R$ 50.400 
Como o valor contábil (R$ 50.400) excede o valor recuperável (R$ 50.000), a entidade deverá reconhecer uma 
perda por desvalorização, no valor de R$ 400l. 
 D – Perda por Desvalorização R$ 400 (Resultado) 
 C – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 400 (Retificadora do Ativo) 
Assim, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
 
(IDIB – Contador – Farroupilha/RS – 2018) Uma determinada empresa de economia mista, adquiriu uma 
máquina por R$ 100.000,00, com vida útil de 10 anos e valor residual zero. Em 30/12/2017, procedendo-se 
ao de recuperabilidade dos bens tangíveis, constatou-se as seguintes situações nessa máquina adquirida: 
- Valor em uso da máquina de R$ 75.500,00; 
- Valor Justo de R$ 76.000,00 
Supondo que a vida útil remanescente da máquina seja de 75% e valor residual zero, qual o valor que a 
empresa deverá registrar o ajuste da perda desse ativo? 
a) Zero. 
b) R$ 1.000,00. 
c) R$ 500,00. 
d) R$ 13.500,00. 
e) R$ 14.000,00. 
RESOLUÇÃO: 
Supondo que a vida útil remanescente da máquina seja de 75% conclui-se que o item já depreciou 25% de seu 
valor depreciável (que no caso é o custo de aquisição, visto que o valor residual é igual a zero). Assim, o valor 
contábil do item é de R$ 75 mil. 
O valor recuperável, por sua vez, é de R$ 76 mil, que é o maior entre o valor justo líquido de despesas de 
venda (R$ 76.000l) e o valor em uso (R$ 75.500). 
Como o valor recuperável é superior ao valor contábil, conclui-se que não há perda por desvalorização a ser 
reconhecida para o item, o que torna correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
 
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(FGV – Auditor – MPE/AL – 2018) Em 03/01/2015, um restaurante adquiriu uma moto para entregas, por 
R$ 20.000, com a intenção de utilizá-la por quatro anos e doá-la. 
Em 31/12/2016, o contador do restaurante fez o teste de recuperabilidade na moto. Na avaliação, 
constatou que o valor presente dos fluxos de caixa futuros esperados pelo uso da moto era de R$ 9.000. 
Já o valor líquido de venda na data era de R$ 11.000, sendo que para vender a moto, era necessário pintá-
la, o que custaria R$ 1.500. 
Assinale a opção que indica o valor contábil da moto, em 01/01/2017. 
a) R$ 9.000,00. 
b) R$ 9.500,00. 
c) R$ 10.000,00. 
d) R$ 11.000,00. 
e) R$ 15.000,00. 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o enunciado a entidade adquiriu uma moto para entregas, por R$ 20.000, com a intenção de utilizá-
la por quatro anos e doá-la (ou seja, valor residual igual a zero). Assim, após dois anos de uso seu valor 
contábil será de R$ 10.000 (custo de R$ 20 mil – depreciação acumulada de R$ 10 mil). 
Considerando que o valor recuperável do item é de R$ 9.500, representado pelo maior entre o valor justo 
líquido de despesas de venda (R$ 11.000 – R$ 1.500) e o valor em uso (R$ 9.000), conclui-se que há 
desvalorização no valor de R$ 500. Tal desvalorização deve ser reconhecida de acordo com o seguinte 
lançamento. 
 D – Perda por Desvalorização R$ 500 (Resultado) 
 C – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 500 (Retificadora do Ativo) 
Com isso, o valor contábil do item após o reconhecimento da perda por desvalorização será o seguinte: 
 Custo de Aquisição R$ 20.000 (Ativo) 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 10.000) (Retificadora do Ativo) 
( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (R$ 500) (Retificadora do Ativo) 
( = ) Valor Contábil R$ 9.500 
Assim, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
 
 (FCC – Analista – SABESP – 2018) Em 31/12/2015 uma empresa adquiriu uma patente por R$ 
10.000.000,00 e poderá explorá-la pelo prazo de 20 anos. No final do prazo de exploração a patente passa 
a ser de domínio público e, portanto, não terá valor residual para a empresa. No final do ano de 2016 a 
empresa realizou o teste de redução ao valor recuperável (teste de /“impairment”) e obteve as seguintes 
informações sobre a patente: 
− Valor em uso da patente R$ 8.750.000,00. 
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− Valor justo líquido das despesas de venda da patente R$ 8.000.000,00. 
Na demonstração do resultado do ano de 2016, a empresa deveria 
(A) reconhecer uma despesa de amortização no valor de R$ 500.000,00, apenas. 
(B) reconhecer uma perda por desvalorização no valor de R$ 1.250.000,00, apenas. 
(C) reconhecer uma despesa de amortização no valor de R$ 500.000,00 e uma perda por desvalorização no 
valor de R$ 750.000,00. 
(D) reconhecer uma despesa de amortização no valor de R$ 500.000,00 e uma perda por desvalorização no 
valor de R$ 1.500.000,00. 
(E) não reconhecer nenhuma despesa por se tratar de ativo intangível que não deve ser amortizado. 
RESOLUÇÃO: 
Inicialmente vamos calcular o valor contábil da patente na data do teste de recuperabilidade, ou seja, em 
31/12/2016. 
𝐴𝑚𝑜𝑟𝑡𝑖𝑧𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑨𝒎𝒐𝒓𝒕𝒊𝒛𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝑅$ 10.000.000 − 0
20 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟓𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 
Assim, o valor contábil em 31/12/2016 será o seguinte: 
 Custo R$ 10.000.000 
( – ) Amortização Acumulada (R$ 500.000) 
( = ) Valor Contábil R$ 9.500.000 
Sabemos que o valor recuperável é o maior entredos valores: 
- Valor em Uso: R$ 8.750.000,00 
- Valor Justo menos despesas de venda: R$ 8.000.000,00 
Com isso, conclui-se que o valor recuperável é de R$ 8.750.000,00. Como tal valor é inferior ao valor contábil 
do ativo (R$ 9.500.000,00), há que se constituir uma perda por redução ao valor recuperável no valor de R$ 
750.000,00, que afetará o resultado do período. 
 D – Despesa com Perda por Redução ao VR R$ 750.000,00 (Resultado) 
 C – Perda por Redução ao VR R$ 750.000,00 (Retif. do Ativo) 
Assim, correta a alternativa C. 
GABARITO: C 
Zé Curioso: “OK. Até acertei a questão e aceitei a definição do valor em uso, mas ainda não entendi exatamente 
o que isso significa. De qualquer forma percebi que a entidade deverá reconhecer uma perda por desvalorização 
quando o valor contábil estiver registrado por um valor superior ao valor recuperável...” 
Zé, prometo que em breve, ao resolver alguns exercícios, tudo isso ficará MUITO claro em sua cabeça! Na 
verdade o conceito de valor em uso na prática é bem mais fácil que na teoria! 
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Com apenas estes conceitos conseguimos acertar um monte que questões de concursos! 
(FCC – ICMS/SC – 2018) Uma empresa adquiriu uma marca que poderá ser explorada pelo prazo de 10 
anos, não podendo ser revendida no final deste prazo. O preço pago foi R$ 5.000.000,00 e a aquisição 
ocorreu em 31/12/2016. Em 31/12/2017, antes do fechamento das Demonstrações Contábeis, a empresa 
realizou o teste de redução ao valor recuperável (teste de “impairment”) e obteve as seguintes 
informações sobre a marca adquirida: 
− Valor em uso da marca: R$ 4.200.000,00. 
− Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 4.000.000,00. 
Com base nessas informações, no resultado de 2017 a empresa deveria ter reconhecido uma 
a) perda por desvalorização no valor de R$ 800.000,00, apenas. 
b) despesa de amortização no valor de R$ 500.000,00, apenas. 
c) perda por desvalorização no valor de R$ 1.000.000,00, apenas. 
d) despesa de amortização no valor de R$ 500.000,00 e uma perda por desvalorização no valor de R$ 
500.000,00. 
e) despesa de amortização no valor de R$ 500.000,00 e uma perda por desvalorização no valor de R$ 
300.000,00. 
RESOLUÇÃO: 
Valor recuperável é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda (R$ 4.200.000) e o 
seu valor em uso (4.000.000). Assim, conclui-se que o valor recuperável é de R$ 4.200.000. 
Vamos calcular o valor contábil do item na data do teste de recuperabilidade, ou seja, em 31/12/2016. 
𝐴𝑚𝑜𝑟𝑡𝑖𝑧𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑨𝒎𝒐𝒓𝒕𝒊𝒛𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝑅$ 5.000.000 − 0
10 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟓𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 
Assim, o valor contábil em 31/12/2015 será o seguinte: 
 Custo R$ 5.000.000 
( – ) Amortização Acumulada (R$ 500.000) 
( = ) Valor Contábil R$ 4.500.000 
Como o valor recuperável inferior ao valor contábil, há que se constituir uma perda por desvalorização no 
valor de R$ 300.000, de acordo com o seguinte lançamento. 
 D – Perda por Desvalorização R$ 300.000,00 (Resultado) 
 C – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 300.000 (Retificadora do Ativo) 
Com isso, correta a alternativa E. 
GABARITO: E 
 
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(CESPE – Analista – TCE/PR – 2016) Em 31/12/2015, o ativo imobilizado da Cia. Beta mostrava um valor 
contábil líquido de R$ 3.000.000. Naquela data, apurou-se que o valor em uso desse ativo era de R$ 
4.000.000 e estimou-se que o valor justo menos os custos para vender era de R$ 2.500.000. 
Em janeiro de 2016, após forte temporal, esses ativos foram severamente danificados, o que provocou a 
perda de 50% do imobilizado. 
Nesse caso hipotético, sabendo-se que a autorização para publicação dos relatórios contábeis-
financeiros da Cia. Beta foi feita em fevereiro de 2016, o valor correto do imobilizado evidenciado no 
balanço patrimonial de 2015 deveria ter sido de 
A) R$ 1.500.000, visto que o dano sofrido no imobilizado foi material. 
B) R$ 2.000.000, visto que os danos ocorreram antes da publicação do balanço. 
C) R$ 2.500.000, que corresponde ao valor recuperável em 31/12/2015. 
D) R$ 3.000.000, visto que o valor contábil líquido era inferior ao valor recuperável. 
E) R$ 1.000.000, que corresponde à diferença entre o valor recuperável e o valor contábil em 31/12/2015. 
RESOLUÇÃO: 
Conclui-se, pelas informações contidas no enunciado, que o valor recuperável do imobilizado era de R$ 
4.000.000 (maior valor entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda). 
Como em 31/12/2015 o item possuía valor contábil líquido de R$ 3 milhões, valor inferior ao valor recuperável, 
não há necessidade de reconhecimento de perdas por desvalorização. 
Assim, correta a alternativa D. 
Zé Curioso: “Professor, e as perdas ocorridas em 50% do imobilizado em virtude do temporal?” 
Zé, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 24 – Evento Subsequente, que estudaremos em aula futura, a 
entidade não deve ajustar os valores reconhecidos em suas demonstrações contábeis por eventos 
subsequentes que são indicadores de condições que surgiram após o período contábil a que se referem as 
demonstrações. 
Assim, perceba que o temporal ocorreu em 2016 e é uma condição que surgiu subsequentemente ao período 
contábil a que se referem as demonstrações contábeis (2015). Assim, não há que se falar em ajuste, nas 
Demonstrações Contábeis referente ao período de 2015, em relação ao imobilizado. 
GABARITO: D 
Zé Curioso: “Professor, você me enrolou, acertei várias questões, mas até agora não entendi muito bem o que 
representa o valor em uso!” 
Zé, tudo bem! Vimos que Valor em Uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem 
advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa. Vou resolver uma questão que vai ficar fácil de entender 
esse tal de “valor presente de fluxos de caixa futuros esperados”. Não se preocupe com o fato da questão ser 
antiga, o que vale aqui é o efeito didático que ela provocará! 
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(FGV – Auditor – TCM-RJ – 2008) Segundo a Resolução CFC 1.110/07, assinale o valor da variação que 
deverá sofrer o patrimônio da Empresa Industrial X ao efetuar, adequadamente, o lançamento contábil 
relativo ao teste de recuperabilidade do equipamento Y, sabendo-se que: 
1. o valor de registro original do equipamento Y é $100.000,00; 
2. a depreciação acumulada do equipamento Y, até a data do teste, é $40.000,00; 
3. o valor de mercado do equipamento Y, na data do teste, é $62.000,00; 
4. caso a Empresa X vendesse o equipamento Y, na data do teste, incorreria em gastos associados a tal 
transação no montante de $13.000,00; 
5. caso a Empresa X não vendesse o equipamento Y e o continuasse utilizando no processo produtivo, 
seria capaz de produzir 10.000 unidades do produto Z por ano pelos próximos 3 anos; 
6. o preço de venda do produto Z é $10,00 por unidade; 
7. os gastos médios incorridos na produção e venda de uma unidade de produto Z é $8,00; 
8. o custo de capital da Empresa X é 10% ao ano; 
9. a Empresa X é sediada num paraíso fiscal; portanto, ignore qualquer tributo. 
(A) entre $ –15.000,00 e $ –10.801,00 
(B) entre $ –10.800,00 e $ –5.001,00 
(C) entre $ –5.000,00 e $ –1,00 
(D) zero 
(E) entre $1,00 e $2.000,00 
RESOLUÇÃO: 
Pelas informações dos dois primeiros itens chegamos ao valor contábil do equipamento. 
 Custo de Aquisição R$ 100.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 40.000,00) 
 = Valor Contábil R$ 60.000,00 
Agora temos que comparar o valor contábil com seu valor recuperável! Lembrando que o valor recuperávelcorresponde ao maior valor entre seu valor líquido de venda e seu valor em uso. 
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐽𝑢𝑠𝑡𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑀𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑𝑜 – 𝐷𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑱𝒖𝒔𝒕𝒐 𝑳í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐 𝒅𝒆 𝑽𝒆𝒏𝒅𝒂 = 𝑅$ 62.000 – 𝑅$ 13.000 = 𝑹$ 𝟒𝟗. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
E o valor em uso? Temos que calculá-lo! Para isso usaremos as informações dos itens 5 a 9. 
O equipamento é capaz de produzir 10.000 unidades por ano, pelos próximos três anos. Diz ainda que o preço 
unitário de venda é de R$ 10,00 e seu custo de R$ 8,00. Sabe-se, ainda, que o custo de capital da empresa é de 
10% ao ano. Assim, o lucro das vendas será de R$ 2,00 por unidade vendida. 
O valor em uso será o valor presente das receitas futuras deduzidas dos custos. Sabemos que o lucro será de: 
Ano 1: R$ 2,00 x 10.000 unidades = R$ 20.000,00 
Ano 2: R$ 2,00 x 10.000 unidades = R$ 20.000,00 
Ano 3: R$ 2,00 x 10.000 unidades = R$ 20.000,00 
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Vamos visualizar o fluxo de caixa dos próximos três anos. 
 
No entanto não podemos afirmar que o Valor em Uso é de R$ 60.000,00, pois o enunciado forneceu a o custo 
de capital (também chamada de taxa de desconto, taxa de atratividade ou custo de oportunidade) de 10%. 
Agora virou exercício de matemática financeira. Vamos calcular o valor presente dos lucros dos três anos 
posteriores. 
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒 =
𝑅$ 20.000,00
(1 + 𝑖)
=
𝑅$ 20.000,00
(1 + 𝑖)2
=
𝑅$ 20.000,00
(1 + 𝑖)3
 
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒 =
𝑅$ 20.000,00
(1,10)
=
𝑅$ 20.000,00
(1,10)2
=
𝑅$ 20.000,00
(1,10)3
 
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑅$ 18.181,81 + 𝑅$ 16.528,92 + 𝑅$ 15.026,30 
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑷𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆 = 𝑹$ 𝟒𝟗. 𝟕𝟑𝟕, 𝟎𝟒 = 𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒆𝒎 𝑼𝒔𝒐 
Como o valor recuperável corresponde ao maior valor entre seu valor líquido de venda (R$ 49.000,00) e seu 
valor em uso (R$ 49.737,04), temos que: 
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑹𝒆𝒄𝒖𝒑𝒆𝒓á𝒗𝒆𝒍 = 𝑹$ 𝟒𝟗. 𝟕𝟑𝟕, 𝟎𝟒 
Assim, a empresa deverá registrar uma perda por redução ao valor recuperável de R$ 10.262,96 (valor contábil 
– valor recuperável). 
GABARITO: B 
 
(FGV – ICMS/RJ – 2008 – ADAPTADA) Em consonância à Resolução CFC 1.110/07, determine o valor do 
Ativo Imobilizado da Cia. Churrasqueira a ser apurado logo após o reconhecimento contábil do teste de 
recuperabilidade do valor contábil do imobilizado. 
Sabe-se que: 
• o valor de mercado desse imobilizado, na data do teste, é $23.000,00. Caso a Cia. Churrasqueira 
vendesse o equipamento, na data do teste (t), incorreria em gastos associados a tal transação no 
montante de $5.000,00; 
• caso a Cia. Churrasqueira não vendesse o imobilizado e continuasse utilizando-o no processo produtivo, 
seria capaz de produzir mais 4.000 unidades do produto Espeto no próximo ano (t+1); 3.000 unidades do 
produto Espeto em t+2; 2.000 unidades do produto Espeto em t+3; 1.000 unidades do produto Espeto em 
t+4 e 500 unidades do produto Espeto em t+5. (Assuma que a produção anual ocorra no final de cada 
ano.) Ao final desse período (no final de t+5), o imobilizado poderia ser comercializado por $2.000,00, e a 
Cia. Churrasqueira incorreria em gastos associados a tal transação no montante de $400,00. O preço de 
 R$ 10,00 R$ 10,00 R$ 10,00R$ 20.000,00 R$ 20.000,00 R$ 20.000,00
 Valor em Uso Ano 1 Ano 2 Ano 3
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venda do produto Espeto é $12,00 por unidade. Os gastos médios incorridos na produção e venda de uma 
unidade de produto Espeto é $9,50; 
• a Cia. Churrasqueira é sediada num paraíso fiscal; portanto, ignore qualquer tributo; 
• o custo de capital da Cia. Churrasqueira é 20% ao ano; 
• o Balanço Patrimonial da Cia. Churrasqueira apurado em 31/12/2008 imediatamente antes de o teste de 
recuperabilidade em tela ter sido reconhecido contabilmente é o seguinte: 
 
(A) Maior que $19.200,00. 
(B) Entre $18.800,01 e 19.200,00. 
(C) Entre $18.400,01 e 18.800,00. 
(D) Entre $18.000,01 e 18.400,00. 
(E) Menor ou igual a $18.000,00. 
RESOLUÇÃO: 
Primeiramente é importante verificar o valor contábil do imobilizado. 
 Custo de Aquisição $ 75.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada ($ 55.000,00) 
 = Valor Contábil $ 20.000,00 
Temos, agora, que comparar o valor contábil com o valor recuperável, que será o maior valor entre seu valor 
líquido de venda e seu valor em uso. 
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐽𝑢𝑠𝑡𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑀𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑𝑜 – 𝐷𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑱𝒖𝒔𝒕𝒐 𝑳í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐 𝒅𝒆 𝑽𝒆𝒏𝒅𝒂 = $ 23.000 – 𝑅$ 5.000 = $ 𝟏𝟖. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
Como na questão anterior, será necessário calcular o valor em uso através do valor presente. Vamos organizar 
a segunda informação do enunciado em uma tabela: 
 
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 Além das vendas dos cinco períodos, o enunciado informa que ao final de (t+5) o imobilizado poderá ser 
comercializado por $ 2.000,00 com despesas de venda de $ 400,00 (lucro, portanto de $ 1.600,00). Assim, para 
facilitar e para melhor visualização, vou desenhar este fluxo de caixa! 
 
Vamos ao cálculo do Valor Presente, considerando o Custo de Capital de 20% ao ano! 
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒 = 
$ 10.000
(1 + 𝑖)
=
$ 7.500,00
(1 + 𝑖)²
=
$ 5.000
(1 + 𝑖)³
=
$ 2.500
(1 + 𝑖)4
=
$ 1.250
(1 + 𝑖)5
=
$ 1.600
(1 + 𝑖)5
 
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒 = 
$ 10.000
(1,20)
=
$ 7.500,00
(1,20)²
=
$ 5.000
(1,20³
=
$ 2.500
(1,20)4
=
$ 1.250
(1,20𝑖)5
=
$ 1.600
(1,20)5
 
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒 = $ 8.333,33 + $ 5.208,33 + $ 2.893,52 + $ 502,35 + $ 643 
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑷𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆 = $ 𝟏𝟖. 𝟕𝟖𝟔, 𝟏𝟕 
Como o valor recuperável corresponde ao maior valor entre seu valor líquido de venda ($ 18.000,00) e seu 
valor em uso ($ 18.786,17), temos que: 
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑹𝒆𝒄𝒖𝒑𝒆𝒓á𝒗𝒆𝒍 = $ 𝟏𝟖. 𝟕𝟖𝟔, 𝟏𝟕 
Assim, a empresa deverá registrar uma perda por redução ao valor recuperável de $ 1.213,83 (valor contábil – 
valor recuperável). O seguinte lançamento será realizado: 
 D – Perda por Impairment $ 1.213,83 (Resultado) 
 C – Perdas por Redução ao Valor Recuperável $ 1.213,83 (Retif. do ANC) 
Assim, o Imobilizado terá o seguinte valor: 
 Imobilizado – Custo de Aquisição $ 75.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada ($ 55.000,00) 
( – ) Perda por Redução ao Valor Recuperável ($ 1.213,83) 
 = Valor Contábil $ 18.786,17 
GABARITO: C 
Questão impossível de fazer na hora da prova, sem calculadora, não é? Coisas da FGV! O importante é que 
agora não há mais dúvidas sobre o que representa o Valor em Uso! 
Vamos prosseguir com o estudo do CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos. 
IDENTIFICAÇÃO DE ATIVO QUE PODE ESTAR DESVALORIZADO 
Vimos que um ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável. Mas quando a 
entidade deve aplicar o teste de recuperabilidade em seus ativos? 
 R$ 10,00 R$ 10,00 R$ 10,00
 Valor em Uso (t+1) Ano 2 Ano 3
Venda do Imobilizado→ R$ 1.600,00
R$ 10.000,00 R$ 7.500,00 R$ 5.000,00
(t + 1) (t + 2) (t + 3) (t + 4) (t + 5)
R$ 2.500,00 R$ 1.250,00
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Segundo o CPC 01,a entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que 
um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor 
recuperável do ativo. 
Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, a entidade deve: 
(a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil 
indefinida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com 
seu valor recuperável. Esse teste de redução ao valor recuperável pode ser executado a qualquer momento no 
período de um ano, desde que seja executado, todo ano, no mesmo período. Ativos intangíveis diferentes 
podem ter o valor recuperável testado em períodos diferentes. Entretanto, se tais ativos intangíveis foram 
inicialmente reconhecidos durante o ano corrente, devem ter a redução ao valor recuperável testada antes do 
fim do ano corrente; e 
(b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de 
negócios. 
A capacidade de um ativo intangível gerar benefícios econômicos futuros suficientes para recuperar seu valor 
contábil é usualmente sujeita a maior incerteza na fase em que o ativo ainda não está disponível para uso do 
que na fase em que ele já se encontra disponível para uso. Isso posto, este Pronunciamento Técnico requer 
que a entidade proceda ao teste por desvalorização, no mínimo anualmente, de ativo intangível que ainda 
não esteja disponível para uso. 
 
Tenha muita atenção ao quadro acima! Vamos ver como isso pode cair em sua prova? 
(CESPE – Analista – EMAP – 2018) O impairment test dos ativos intangíveis com vida útil indefinida deve 
ser realizado anualmente, mesmo que não haja indícios de que possa ter havido perda da 
recuperabilidade de seu valor. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
A
 E
N
T
ID
A
D
E
 D
E
V
E
 T
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S
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A
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O
 A
N
U
A
L
M
E
N
T
E
REDUÇÃO AO VALOR 
RECUPERÁVEL DE 
INTANGÍVEL
COM VIDA ÚTIL 
INDEFINIDA
NÃO DISPONÍVEL 
PARA USO
GOODWILL EM 
COMBINAÇÃO DE 
NEGÓCIOS
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RESOLUÇÃO: 
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos 
Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, a entidade 
deve: 
(a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil 
indefinida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu 
valor recuperável. Esse teste de redução ao valor recuperável pode ser executado a qualquer momento no 
período de um ano, desde que seja executado, todo ano, no mesmo período. Ativos intangíveis diferentes 
podem ter o valor recuperável testado em períodos diferentes. Entretanto, se tais ativos intangíveis foram 
inicialmente reconhecidos durante o ano corrente, devem ter a redução ao valor recuperável testada antes do 
fim do ano corrente; e 
(b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de 
negócios, de acordo com os itens 80 a 99 
Assim, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
 
(CESPE – TTRE – SEFAZ/RS – 2018) Um ativo torna-se desvalorizado quando o valor contábil excede o 
valor recuperável. Nesse caso, o Pronunciamento Técnico n.º 01 (CPC-01) estabelece que o ágio pago por 
expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios deve ser testado a cada 
A) três anos. 
B) cinco anos. 
C) semestre. 
D) ano. 
E) dois anos. 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 01: 
10. Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, a entidade deve: 
(a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida 
ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu valor 
recuperável. Esse teste de redução ao valor recuperável pode ser executado a qualquer momento no período de 
um ano, desde que seja executado, todo ano, no mesmo período. Ativos intangíveis diferentes podem ter o valor 
recuperável testado em períodos diferentes. Entretanto, se tais ativos intangíveis foram inicialmente 
reconhecidos durante o ano corrente, devem ter a redução ao valor recuperável testada antes do fim do ano 
corrente; e 
(b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de 
negócios, de acordo com os itens 80 a 99. 
Assim, correta a alternativa D. 
GABARITO: D 
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O CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos dispõe que ao avaliar se há alguma indicação de que um 
ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações: 
• Fontes externas de informação 
(a) há indicações observáveis de que o valor do ativo diminuiu significativamente durante o período, mais do 
que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal; 
(b) mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou ocorrerão 
em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no 
mercado para o qual o ativo é utilizado; 
(c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram 
durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor 
em uso de um ativo e diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo; 
(d) o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no mercado; 
 
• Fontes internas de informação 
(e) evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo; 
(f) mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o período, ou devem 
ocorrer em futuro próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou será utilizado. Essas 
mudanças incluem o ativo que se torna inativo ou ocioso, planos para descontinuidade ou reestruturação da 
operação à qual um ativo pertence, planos para baixa de ativo antes da data anteriormente esperada e 
reavaliação da vida útil de ativo como finita ao invés de indefinida; 
(g) evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho econômico de um 
ativo é ou será pior que o esperado; 
Esta relação não é exaustiva. A entidade pode identificar outras indicações ou fontes de informação de que 
um ativo pode ter se desvalorizado, exigindo que a entidade determine o seu valor recuperável. 
Evidência proveniente de relatório interno que indique que um ativo pode ter se desvalorizado inclui a 
existência de: 
(a) fluxos de caixa para adquirir o ativo ou necessidades de caixa subsequentes para operar ou mantê-lo, que 
sejam significativamente mais elevadas do que originalmente orçadas; 
(b) fluxos de caixa líquidos realizados ou lucros ou prejuízos operacionais gerados pelo ativo, que são 
significativamente piores do que aqueles orçados; 
(c) queda significativa nos fluxos de caixa líquidos orçados ou no lucro operacional, ou aumento significativo no 
prejuízo orçado, gerados pelo ativo; ou 
(d) prejuízos operacionais ou saídas de caixa líquidas advindos do ativo, quando os números do período atual 
são agregados com números orçados para o futuro. 
O CPC 01 diz que se houver indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, isso pode indicar que 
a vida útil remanescente, o método de depreciação, amortização e exaustão ou o valor residual para o ativo 
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necessitem ser revisados e ajustados em consonância com os Pronunciamentos Técnicos aplicáveis ao ativo, 
mesmo que nenhuma perda por desvalorização seja reconhecida para o ativo. 
Vamos ver como isso pode cair em sua prova? 
(CESPE – Analista – EBSERH – 2018) A constatação de que o valor de mercado das ações de uma empresa 
é inferior ao seu valor patrimonial é um indicativo externo de que seus ativos podem estar 
sobreavaliados, sinalizando a necessidade de realização de testes de recuperabilidade do valor 
patrimonial desses ativos. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
O CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos dispõe que ao avaliar se há alguma indicação de que um 
ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações: 
Fontes externas de informação 
(a) há indicações observáveis de que o valor do ativo diminuiu significativamente durante o período, mais do que 
seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal; 
(b) mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou ocorrerão em 
futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no 
mercado para o qual o ativo é utilizado; 
(c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram 
durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em 
uso de um ativo e diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo; 
(d) o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no mercado; 
 
Fontes internas de informação 
(e) evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo; 
(f) mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o período, ou devem ocorrer 
em futuro próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou será utilizado. Essas mudanças 
incluem o ativo que se torna inativo ou ocioso, planos para descontinuidade ou reestruturação da operação à qual 
um ativo pertence, planos para baixa de ativo antes da data anteriormente esperada e reavaliação da vida útil de 
ativo como finita ao invés de indefinida; 
(g) evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho econômico de um ativo é 
ou será pior que o esperado; 
Esta relação não é exaustiva. A entidade pode identificar outras indicações ou fontes de informação de que 
um ativo pode ter se desvalorizado, exigindo que a entidade determine o seu valor recuperável. 
Assim, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
 
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(CESPE – Contador – Telebras – 2015) O aumento da taxa de juros de mercado pode ser indicativo de que 
determinado ativo imobilizado esteja sofrendo desvalorização. Isso ocorre pela redução que o aumento 
da taxa de juros de mercado é capaz de provocar no valor em uso do ativo imobilizado, quando este é 
submetido ao teste de redução ao valor recuperável. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Vimos que um dos elementos que devem ser refletidos no cálculo do valor em uso do ativo é o valor do 
dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de risco. Assim, o aumento da taxa de juros do 
mercado refletira numa diminuição do valor em uso. 
Consequentemente, tal situação pode levar a uma diminuição do valor recuperável e, por conseguinte, indicar 
que o ativo esteja desvalorizado. 
Assim, correta a alternativa C. 
GABARITO: C 
 
(CESPE – Contador – TELEBRAS – 2013) Os objetivos da análise de recuperabilidade dos valores 
registrados nas contas do ativo imobilizado e do ativo intangível incluem a revisão e o ajuste dos critérios 
contábeis adotados para determinar a vida útil econômica estimada dos referidos ativos e para calcular 
os valores de depreciação, exaustão e amortização a que eles estariam sujeitos. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o item 17 do CPC 01, se houver indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, isso pode 
indicar que a vida útil remanescente, o método de depreciação, amortização e exaustão ou o valor residual 
para o ativo necessitem ser revisados e ajustados em consonância com os Pronunciamentos Técnicos 
aplicáveis ao ativo, mesmo que nenhuma perda por desvalorização seja reconhecida para o ativo. 
Com isso, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
 
MENSURAÇÃO DO VALOR RECUPERÁVEL 
Sabemos que valor recuperável é o maior entre o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo ou de 
unidade geradora de caixa e o seu valor em uso. No entanto, nem sempre é necessário determinar o valor 
justo líquido de despesas de venda de um ativo e seu valor em uso. Se qualquer um desses montantes 
exceder o valor contábil do ativo, este não tem desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o 
outro valor. 
Zé Curioso: “Professor, isso é óbvio! Se um dos valores analisados já é superior ao valor contábil, certamente o 
valor recuperável também será superior ao valor contábil. Com isso, não há que se falar em reconhecimento de 
perda para este item.” 
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Zé, é exatamente isso! Se um dos valores (valor justo líquido de despesas de venda de um ativo ou seu valor 
em uso) já é superior ao valor contábil não precisamos calcular o outro, pois em nenhuma hipótese o valor 
recuperável será inferior ao valor contábil! 
Além disso, o CPC 01 diz que é possível mensurar o valor justo líquido de despesas de alienação, mesmo que 
não haja preço cotado em mercado ativo para ativo idêntico. Entretanto, algumas vezes não é possível 
mensurar o valor justo líquido de despesas de alienação porque não há base para se fazer estimativa confiável 
do preço pelo qual uma transação ordenada para a venda do ativo ocorreria entre participantes do mercado 
na data de mensuração sob condições atuais de mercado. Nesse caso, o valor em uso pode ser utilizado 
como seu valor recuperável. 
Se não há razão para acreditar que o valor em uso de um ativo exceda materialmente seu valor justo líquido 
de despesas de venda, o valor justo líquido de despesas de venda do ativo pode ser considerado como seu 
valor recuperável. Esse será frequentemente o caso para um ativo que é mantido para alienação. Isso ocorre 
porque o valor em uso de ativo mantido para alienação corresponderá principalmente às receitas líquidas da 
baixa, uma vez que os futuros fluxos de caixa do uso contínuo do ativo, até sua baixa, provavelmente serão 
irrisórios. 
Perceba, portanto, que há hipóteses em que a entidade não necessita calcular os dois valores para se chegar 
ao valor recuperável! 
(CESPE – Analista – TJ-SE – 2014) Em algumas situações, para mensurar o valor recuperável de um ativo 
intangível, não é necessário determinar o valor justo líquido de despesas de venda e o valor em uso desse 
ativo. Isso acontece quando um desses valores excede o valor contábil do intangível, de acordo com o 
CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Essa é uma questão de raciocínio lógico, não é? Sabemos que a entidade deve comparar o valor contábil de 
um item com seu valor recuperável. Também sabemos que o valor recuperável é definido com o maior 
montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso. 
Consequentemente, se qualquer desses valores (valor justo ou valor em uso) for superior ao valor contábil, 
conclui-se que é totalmente desnecessário calcular o valor do outro, afinal, em nenhuma hipótese a entidadedeverá reconhecer uma perda por redução ao valor recuperável. 
Vamos fazer um exemplo para que fique mais claro. Imagine que o valor contábil de determinado item do 
ativo intangível seja de R$ 100.000,00. Supondo que seu valor em uso seja R$ 120.000,00, conclui-se que a 
entidade não precisa nem avaliar o valor justo líquido das despesas de venda, pois em nenhuma hipótese (ou 
seja, seja lá qual for este valor) a entidade procederá ao ajuste por redução ao valor recuperável. Isso ocorre 
porque o valor recuperável será de, no mínimo, R$ 120.000,00. 
Com isso, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
 
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(CESPE – Auditor – TCU – 2013) Ao realizar o teste de recuperabilidade do ativo, é necessário determinar 
tanto o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo quanto seu valor em uso. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
Olha que pegadinha da banca! De acordo com o item 19 do CPC 01 pode haver situações onde não é 
necessário calcular os dois valores. Isso ocorre quando um deles já é superior ao valor contábil do ativo. 
19. Nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo e seu valor em 
uso. Se qualquer um desses montantes exceder o valor contábil do ativo, este não tem desvalorização e, portanto, 
não é necessário estimar o outro valor. 
Com isso, incorreta a afirmativa. 
GABARITO: E 
 
BASE PARA ESTIMATIVAS DE FLUXOS DE CAIXA FUTUROS 
Segundo o CPC 01, ao mensurar o valor em uso a entidade deve: 
(a) basear as projeções de fluxo de caixa em premissas razoáveis e fundamentadas que representem a 
melhor estimativa, por parte da administração, do conjunto (range) de condições econômicas que 
existirão ao longo da vida útil remanescente do ativo. Peso maior deve ser dado às evidências externas; 
(b) basear as projeções de fluxo de caixa nas previsões ou nos orçamentos financeiros mais recentes 
aprovados pela administração que, porém, devem excluir qualquer estimativa de fluxo de caixa que se 
espera surgir das reestruturações futuras ou da melhoria ou aprimoramento do desempenho do ativo. As 
projeções baseadas nessas previsões ou orçamentos devem abranger, como regra geral, o período 
máximo de cinco anos, a menos que se justifique, fundamentadamente, um período mais longo; 
(c) estimar as projeções de fluxo de caixa para além do período abrangido pelas previsões ou orçamentos 
mais recentes pela extrapolação das projeções baseadas em orçamentos ou previsões usando uma taxa de 
crescimento estável ou decrescente para anos subsequentes, a menos que uma taxa crescente possa ser 
devidamente justificada. Essa taxa de crescimento não deve exceder a taxa média de crescimento, de 
longo prazo, para os produtos, setores de indústria ou país ou países nos quais a entidade opera ou para o 
mercado no qual o ativo é utilizado, a menos que se justifique, fundamentadamente, uma taxa mais 
elevada. 
A administração deve avaliar a razoabilidade das premissas sobre as quais as atuais projeções de fluxos de 
caixa se baseiam, examinando as causas das diferenças entre as projeções passadas de fluxos de caixa e os 
fluxos de caixa atuais observados. A administração deve certificar-se de que as premissas sobre as quais suas 
projeções atuais de fluxos de caixa estão baseadas são consistentes com os resultados observados no 
passado, garantindo que os efeitos de eventos ou circunstâncias subsequentes, que não foram previstos 
quando os fluxos de caixa atuais observados foram estimados, tornem isso adequado. 
Geralmente, orçamentos e previsões financeiras de fluxos de caixa futuros para períodos superiores a cinco 
anos, detalhados, explícitos e confiáveis, não estão disponíveis. Por essa razão, as estimativas da 
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administração de fluxos de caixa futuros devem ser baseadas nos mais recentes orçamentos e previsões 
para um período máximo de cinco anos. A administração pode utilizar projeções de fluxo de caixa baseadas 
em orçamentos e previsões financeiras para um período superior a cinco anos se estiver convicta de que essas 
projeções são confiáveis e se puder demonstrar sua capacidade, baseada na experiência passada, de fazer 
previsão acurada de fluxo de caixa para esse período mais longo. 
(IBGP – Analista – PBH – 2018) Sobre Redução ao Valor Recuperável de Ativos, assinale V para as 
afirmativas verdadeiras e F para as falsas, tomando como base a NBC TG 01 (R3). 
( ) A estimativa do valor em uso de um ativo envolve estimar futuras entradas e saídas de caixa derivadas 
do uso contínuo desse ativo e de sua baixa final, bem como aplicar a taxa de desconto apropriada a esses 
fluxos de caixa futuros. 
( ) O valor em uso de um ativo deve refletir premissas consistentes sobre aumentos de preço devido ao 
aumento generalizado de preços e a taxa de desconto deve ser estimada em termos reais, independente 
do índice de inflação previsto. 
( ) Fluxos de caixa futuros estimados refletem premissas que são dependentes da maneira como a taxa de 
desconto é estimada e o efeito dessa relação implica algumas premissas de serem contadas duas vezes 
ou até mesmo ignoradas. 
( ) As projeções de fluxo de caixa até o fim da vida útil de um ativo devem ser estimadas pela 
extrapolação das projeções de fluxo de caixa, baseadas em orçamentos e previsões financeiras, usando-
se uma taxa de crescimento para anos subsequentes. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: 
a) V F V F. 
b) F V F V. 
c) V F F V. 
d) F V V F. 
RESOLUÇÃO: 
Vamos analisar as afirmativas apresentadas apenas para você perceber onde é que uma banca pode chegar 
em suas questões! Questão muito literal que pouco contribui com o aprendizado. 
I. Verdadeira. Segundo o CPC 01 a estimativa do valor em uso de um ativo envolve os seguintes passos: (a) 
estimar futuras entradas e saídas de caixa derivadas do uso contínuo do ativo e de sua baixa final; e (b) aplicar 
a taxa de desconto apropriada a esses fluxos de caixa futuros. 
II. Falsa. As estimativas de fluxos de caixa futuros e a taxa de desconto devem refletir premissas consistentes 
sobre aumentos de preço devido à inflação (aumento generalizado de preços). Portanto, se a taxa de 
desconto incluir o efeito dos aumentos de preço devido à inflação, os fluxos de caixa futuros devem ser 
estimados em termos nominais. Se a taxa de desconto excluir o efeito de aumentos de preço devido à 
inflação, os fluxos de caixa futuros devem ser estimados em termos reais (porém, devem incluir aumentos ou 
futuras reduções específicas de preços). 
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III. Falsa. Fluxos de caixa futuros estimados refletem premissas que são consistentes com a maneira pela qual 
a taxa de desconto é determinada. De outro modo, o efeito de algumas premissas será contado duas vezes ou 
ignorado. Em decorrência de o valor do dinheiro no tempo ser considerado no desconto de fluxos de caixa 
futuros estimados, esses fluxos de caixa excluem as entradas ou saídas de caixa provenientes das atividades 
de financiamento. Similarmente, uma vez que a taxa de desconto é determinada antes dos impostos, os 
fluxos de caixa futuros são também estimados antes de impostos. 
IV. Verdadeira. Segundo o CPC 01 as projeções de fluxo de caixa até o fim da vida útil de um ativo devem ser 
estimadas pela extrapolação das projeções de fluxo de caixa baseadas em orçamentos e previsões financeiras, 
usando uma taxa de crescimento para anos subsequentes. Essa taxa deve ser estável ou decrescente, a menos 
que um aumento na taxa seja condizente com informações objetivas acerca dos padrõesde ciclo de vida do 
produto ou setor econômico. Se apropriada, a taxa de crescimento deve ser zero ou negativa. 
GABARITO: C 
 
COMPOSIÇÃO DAS ESTIMATIVAS DE FLUXOS DE CAIXA FUTUROS 
Segundo o CPC 01, as estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir: 
(a) projeções de entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo; 
(b) projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para gerar as entradas de caixa 
advindas do uso contínuo do ativo (incluindo as saídas de caixa para preparar o ativo para uso) e que 
podem ser diretamente atribuídas ou alocadas, em base consistente e razoável, ao ativo; e 
(c) se houver, fluxos de caixa líquidos a serem recebidos (ou pagos) quando da baixa do ativo ao término de 
sua vida útil. 
Segundo o item 43 do CPC 01, para evitar dupla contagem, as estimativas de fluxos de caixa futuros não 
devem incluir: 
(a) entradas de caixa advindas de ativos que geram outras entradas de caixa que são, em grande parte, 
independentes das entradas de caixa do ativo sob revisão (por exemplo, ativos financeiros como contas 
a receber); e 
(b) saídas de caixa que se referem a obrigações que já foram reconhecidas como passivos (por exemplo, 
contas a pagar, passivos de planos de pensão e provisões). 
Fluxos de caixa futuros devem ser estimados para o ativo em sua condição atual. As estimativas de fluxos de 
caixa futuros não devem incluir futuras entradas ou saídas de caixa previstas para as quais se tenha 
expectativa de advir de: 
(a) futura reestruturação com a qual a entidade ainda não está compromissada; ou 
(b) melhoria ou aprimoramento do desempenho do ativo. 
Estimativas de fluxos de caixa futuros também não devem incluir: 
(a) entradas ou saídas de caixa provenientes de atividades de financiamento; ou 
(b) recebimentos ou pagamentos de tributos sobre a renda. 
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Tais conceitos já foram cobrados recentemente, atenção! 
(FUNDEP – Contador – INB – 2018) Analise as seguintes afirmativas sobre composição das estimativas de 
fluxos de caixa futuros, no âmbito da mensuração do valor recuperável de ativo, e assinale com V as 
verdadeiras e com F as falsas. 
( ) As estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir projeções de entradas de caixa advindas do uso 
contínuo do ativo e, se houver, fluxos de caixa líquidos a serem recebidos (ou pagos) quando da baixa do 
ativo ao término de sua vida útil. 
( ) As estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir as projeções de saídas de caixa que podem ser 
incorridas para gerar as entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo e que podem ser alocadas 
indiretamente, em base consistente e razoável, ao ativo. 
( ) As estimativas de fluxos de caixa futuros e a taxa de desconto devem refletir premissas consistentes 
sobre aumentos de preço devido à inflação. Se essa taxa incluir a inflação, então os fluxos de caixa 
futuros devem ser estimados em termos nominais. 
( ) As estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir futuras entradas ou saídas de caixa previstas 
para as quais se tenha expectativa de advir de futura reestruturação com a qual a entidade ainda não 
está compromissada. 
Assinale a sequência CORRETA. 
a) V F V F 
b) F V F V 
c) V F F V 
d) F V V F 
RESOLUÇÃO: 
Vamos analisar as afirmativas apresentadas. 
I. Verdadeira. Segundo o CPC 01, as estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir: 
(a) projeções de entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo; 
(...) 
(c) se houver, fluxos de caixa líquidos a serem recebidos (ou pagos) quando da baixa do ativo ao término de 
sua vida útil. 
II. Falsa. Segundo o CPC 01, as estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir: (...) 
(b) projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para gerar as entradas de caixa advindas 
do uso contínuo do ativo (incluindo as saídas de caixa para preparar o ativo para uso) e que podem ser 
diretamente atribuídas ou alocadas, em base consistente e razoável, ao ativo; e (...) 
III. Verdadeira. Segundo o CPC 01 as estimativas de fluxos de caixa futuros e a taxa de desconto devem refletir 
premissas consistentes sobre aumentos de preço devido à inflação (aumento generalizado de preços). 
Portanto, se a taxa de desconto incluir o efeito dos aumentos de preço devido à inflação, os fluxos de caixa 
futuros devem ser estimados em termos nominais. Se a taxa de desconto excluir o efeito de aumentos de 
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preço devido à inflação, os fluxos de caixa futuros devem ser estimados em termos reais (porém, devem 
incluir aumentos ou futuras reduções específicas de preços). 
IV. Falsa. Segundo o item 44 do CPC 01 fluxos de caixa futuros devem ser estimados para o ativo em sua 
condição atual. As estimativas de fluxos de caixa futuros não devem incluir futuras entradas ou saídas de 
caixa previstas para as quais se tenha expectativa de advir de: 
(a) futura reestruturação com a qual a entidade ainda não está compromissada; ou 
(b) melhoria ou aprimoramento do desempenho do ativo. 
GABARITO: A 
 
(FGV – Contador – DPE-MT – 2015) Para mensurar o valor em uso no teste de impairment, uma entidade 
deve fazer estimativas de fluxos de caixa futuros. 
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, as 
estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir 
(A) os recebimentos ou pagamentos de tributos sobre a renda. 
(B) as entradas ou saídas de caixa provenientes de atividades de financiamento 
(C) as saídas de caixa que se referem a obrigações que já foram reconhecidas como passivos, como contas a 
pagar. 
(D) as entradas de caixa advindas de ativos que geram outras entradas de caixa que são, em grande parte, 
independentes das entradas de caixa do ativo sob revisão. 
(E) as projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para gerar as entradas de caixa 
advindas do uso contínuo do ativo e que podem ser diretamente alocadas, em base consistente e razoável, ao 
ativo. 
RESOLUÇÃO: 
Questão literal sobre o CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos. Segundo o item 39 deste 
Pronunciamento, as estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir: 
 (a) projeções de entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo; 
 (b) projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para gerar as entradas de caixa 
advindas do uso contínuo do ativo (incluindo as saídas de caixa para preparar o ativo para uso) e que podem 
ser diretamente atribuídas ou alocadas, em base consistente e razoável, ao ativo; e 
 (c) se houver, fluxos de caixa líquidos a serem recebidos (ou pagos) quando da baixa do ativo ao término 
de sua vida útil. 
Diz ainda que para evitar dupla contagem, as estimativas de fluxos de caixa futuros não devem incluir: 
 (a) entradas de caixa advindas de ativos que geram outras entradas de caixa que são, em grande parte, 
independentes das entradas de caixa do ativo sob revisão (por exemplo, ativos financeiros como contas a 
receber); e 
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 (b) saídas de caixa que se referem a obrigações que já foram reconhecidas como passivos (por exemplo, 
contas a pagar, passivos de planos de pensão e provisões). 
Estimativas de fluxos de caixa futuros também não devem incluir: 
 (a) entradas ou saídas de caixa provenientes de atividades de financiamento; ou 
 (b) recebimentos ou pagamentos de tributos sobre a renda. 
Assim, correta a alternativa E. 
GABARITO: E 
RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO DE PERDA POR DESVALORIZAÇÃO 
Vejamos as exigências para reconhecer e mensurar perdas por desvalorização para um

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